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Bienal de Veneza 2018: O mais recente de arquitetura e notícia

Mega projeto de regeneração industrial na China traz lições para o mundo

Em todo o mundo, as cidades estão se rebelando contra a indústria pesada. Embora algumas razões variem dependendo das circunstâncias locais, um impulso global comum em direção à energia limpa, a mudança das economias desenvolvidas para os serviços financeiros, a automação e a economia GIG, estão deixando um rastro comum nos centros urbanos. De Pequim a Detroit, vastas estruturas de aço e concreto permanecerão como relíquias vazias da era do metal e do carvão.

A questão sobre o que fazer com esses terrenos baldios, com fornos defuntos, ferrovias, chaminés e lagos, pode ser uma das principais questões urbanas que as próximas gerações de arquitetos enfrentarão. O que pode ser feito quando a impraticabilidade dos complexos industriais, e a preciosa terra que ocupam desnecessariamente, colide com a energia incorporada, as memórias e as histórias que poucos gostariam de perder?

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Conheça o interior das Capelas do Vaticano na Bienal de Veneza com este vídeo do Spirit of Space

Conheça o interior das Capelas do Vaticano na Bienal de Veneza com este vídeo do Spirit of Space - Image 1 of 4
Norman Foster. Imagem Cortesia de Foster + Partners

A Cidade do Vaticano participou da Bienal de Arquitetura de Veneza pela primeira vez este ano, convidando o público a explorar uma sequência de capelas exclusivas projetadas por renomados arquitetos, incluindo Norman Foster, Eduardo Souto de Moura e Carla Juaçaba. Localizadas nos bosques que cobrem a ilha de San Giorgio Maggiore, as obras oferecem interpretações da capela de 1920 de Gunnar Asplund, no Woodland Cemetery, em Estocolmo, um exemplo inspirador de arquitetura memorialista modernista, ambientado em um contexto similarmente arborizado.

Um novo vídeo produzido pela Spirit of Space oferece um breve tour virtual pelas estruturas que compõem o pavilhão da Santa Sé, permanecendo em cada uma delas apenas o tempo suficiente para mostrar diferentes ângulos e vistas. À medida que o público circula pelas capelas é possível perceber uma ideia do percurso em cada ambiente.

GrupoSP participa da exposição FREESPACE na Bienal de Veneza com a instalação "unnamed spaces"

Como parte de nossa cobertura da Bienal de Veneza 2018, apresentamos a seguir a participação do escritório paulistano GrupoSP: uma instalação intitulada "unnamed spaces" que faz parte da exposição FREESPACE. Abaixo, os arquitetos descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.

Espaços sem nome [unnamed spaces] era uma forma pela qual o professor e artista Flávio Motta [1] costumava designar os espaços livres, gentis e abertos de arquiteturas radicais que abrigavam a imprevisibilidade da vida. Podem também se referir aos espaços abertos ou as clareiras existentes em nossa urbe.

Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2018: Muros de Ar - Cartografias

O conceito e título Muros de ar foi pensado para responder à proposta Freespace, das curadoras Yvonne Farrell e Shelley McNamara, como uma provocação capaz de questionar: 1. as diferentes formas de muros que constroem, em diversas escalas, o território brasileiro; 2. as fronteiras da própria arquitetura em relação a outras disciplinas.

Assim, partimos para uma reflexão sobre o quanto a arquitetura no Brasil e seus desdobramentos urbanos são de fato, livres. Sem a pretensão de chegar a uma resposta, mas com a ambição de abrir a conversa para um público grande e diverso, optamos por tentar tornar visíveis processos que muitas vezes não são percebidos, em função de sua natureza ou escala. As barreiras imateriais que são erguidas entre pessoas ou bairros, e os processos de urbanização do Brasil em uma escala continental são exemplos de questões sobre as quais nos debruçamos. 

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oxymoron / Sauerbruch Hutton

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  • Arquitetos: Sauerbruch Hutton; Sauerbruch Hutton
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  20
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Axis, Axis Lighting, Kvadrat Soft Cells, Pollmeier, iGuzzini

Exposição "Freestanding" revela a poética da arquitetura de Sigurd Lewerentz

Como parte de nossa cobertura para Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, apresentamos Freestanding, uma exposição no Pavilhão Central da Bienal. Abaixo, a equipe descreve sua contribuição com suas próprias palavras.

"O lugar que permanece": Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018

Como parte de nossa cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza 2018, apresentamos o Pavilhão Libanês. Para conhecer a proposta inicial, consulte o nosso post publicado anteriormente "Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 Para Refletir Sobre o Ambiente Construído Através de uma Análise Sobre o Território Não Construído".

Intitulado “O Lugar Que Permanece”, o Pavilhão Libanês, na primeira participação do país na Bienal de Veneza, mostrou as características e perspectivas dos territórios libaneses não construídos e como essas terras podem melhorar o ambiente construído e suas condições de vida. A curadora Hala Younis escolheu se concentrar em Nahr Beirute (rio de Beirute) e sua bacia hidrográfica, avaliando sua base e os desafios que a acompanham, como a “natureza frágil do território, a escassez de recursos e a mercantilização”.

"O lugar que permanece": Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 - Image 1 of 4"O lugar que permanece": Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 - Image 2 of 4"O lugar que permanece": Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 - Image 3 of 4"O lugar que permanece": Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 - Image 4 of 4O lugar que permanece: Pavilhão do Líbano na Bienal de Veneza 2018 - Mais Imagens+ 5

Espacio Rebelde: Pavilhão da Venezuela na Bienal de Veneza 2018

O futuro de uma cidade está intimamente ligado a seus espaços livres e públicos com uma função social marcante. Espaços livres em Caracas são espaços rebeldes para usos emergentes e insurgentes: reocupados, reavaliados e re-habitados para o desfrute das comunidades.

Em CCS - Espacio Rebelde, a cidade não é um problema de planejadores urbanos especializados, designers ou arquitetos, nem é um problema das elites: é um processo de consenso inclusivo, construção coletiva e acordos comunitários.

11 Exposições imperdíveis da Bienal de Veneza 2018

Como de costume, após meses de pesquisa e trabalho, a edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta um grande número de exposições e instalações, e não é fácil visitá-las de uma única vez. Ao chegar ao Arsenale ou Giardini, o número esmagador de amostras é meticulosamente contido nos pavilhões nacionais ou, no caso do Arsenale, muitas delas podem passar despercebidas nas laterais do seu extenso corredor.

No caso de você ter pouco tempo para aproveitar tudo o que FREESPACE tem a oferecer, fizemos uma seleção de nossos pavilhões e exposições favoritos. Veja a seguir:

Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2018: Muros de Ar - Os limites dos objetos

O capítulo Os limites dos objetos aborda o tema Muros de ar na escala das intervenções arquitetônicas e urbanas, numa tentativa de medir a capacidade da produção brasileira recente para mediar relações conflituosas entre os domínios público e privado.

Em oposição à abordagem cartográfica, que mapeia os múltiplos tipos de barreiras que constituem o território brasileiro, esta seção apresenta objetos arquitetônicos que estimulam a transposição dos muros que estão presentes em nossas cidades. As propostas selecionadas compartilham a motivação de investigar novos modos de lidar com os limites, as divisões e as rupturas dos tecidos urbanos. Ao mesmo tempo, trazem à tona a necessidade premente de usar o projeto como uma forma de transformar condições de exclusão em possibilidades de aproximar as pessoas.

Cruising Pavilion: Questionando a Bienal de Veneza a partir de espaços ilegítimos para práticas sexuais

Por ocasião da Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza de 2018, Pierre-Alexandre Mateos, Charles Teyssou, Rasmus Myrup e Octave Perrault, convocaram um grupo de arquitetos e artistas para refletir sobre o manifesto publicado por Yvonne Farrell e Shelley McNamara, apresentando uma série de trabalhos relacionados à prática sexual do cruising, submergindo-nos na atmosfera dos lugares onde esta prática acontece normalmente, como vielas, balneários e sex clubs.

O conceito Freespace, definido para esta edição da Bienal de Arquitetura de Veneza, é questionado no Cruising Pavillion e seus representantes declaram que o mesmo falhou ao não questionar "a produção heteronormativa do próprio espaço", o que nos leva a pensar: como podemos falar de um espaço livre se não considerarmos todos aqueles espaços invisíveis e ilegítimos de nossas cidades?

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Cloud Pergola: Pavilhão da Croácia na Bienal de Veneza 2018

Cloud Pergola: Pavilhão da Croácia na Bienal de Veneza 2018 - Image 5 of 4
© Luke Hayes

Como parte de nossa cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza 2018, apresentamos o Pavilhão da Croácia. Abaixo, a equipe curatorial descreve a exposição.

Como parte da 16ª Exposição Internacional de Arquitetura La Biennale di Venezia, o Ministério da Cultura da República da Croácia introduziu uma das maiores estruturas impressas em 3D do mundo. Cloud Pergola é uma instalação que atravessa os limites da arquitetura, arte, engenharia de precisão, design computacional e fabricação digital.

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Experimentar o espaço com a luz: Flores & Prats na Bienal de Arquitetura de Veneza 2018

'Luz Liquida' é o nome da proposta apresentada por Flores & Prats para a Exposição Internacional da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018. Reconstruindo em meio ao Arsenale di Venezia um fragmento em escala 1:1 da abóbada da Sala Beckett, originalmente construída na cidade de Barcelona, Eva Prats e Ricardo Flores buscam proporcionar aos visitantes a experiência física de um espaço distante, que descansa agora sob o céu de Veneza.

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Carla Juaçaba fala sobre sua capela para o Pavilhão do Vaticano na Bienal de Veneza 2018

Carla Juaçaba foi uma das dez arquitetas selecionadas pelo Vaticano em sua primeira participação na Bienal de Arquitetura de Veneza. Juntando-se a nomes como Norman Foster, Eduardo Souto de Moura e Smiljan Radic, a arquiteta brasileira contribuiu com uma capela que apresenta "a síntese dos elementos da igreja católica", articulando a cruz e o banco para criar um espaço de contemplação em uma clareira na ilha veneziana de San Giorgio Maggiore.

Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018

Becoming, pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 procura responder ao tema geral do evento por meio das propostas e pesquisas que estão sendo desenvolvidas nos diferentes entornos de aprendizagem dentro do país, enfatizando especialmente o novo perfil multidisciplinar do arquiteto/a.

A exposição, organizada pela arquitetura Atxu Amann, ocupou a maior parte do orçamento ao restaurar o edifício em que está situada, "tatuando" suas paredes interiores para carregá-las de 143 propostas que se unificam através de 52 conceitos relevantes para nossa disciplina na atualidade.

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Muros de Ar: curadores apresentam o pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2018

Muros de Ar é o tema que norteia a participação brasileira na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura em Veneza. Com curadoria conjunta de Laura González Fierro, Sol Camacho, Gabriel Kozlowski e Marcelo Maia Rosa, o Pavilhão do Brasil reúne 17 projetos de diferentes regiões do país, selecionados a partir de uma chamada aberta, além de uma série de grandes desenhos cartográficos que abordam diferentes aspectos da urbanização do país através das lentes da arquitetura.

Vencedores da Bienal de Veneza 2018: Eduardo Souto de Moura, Suíça, Grã-Bretanha, Jan der Vylde, Rahul Mehrotra e Andra Matin

As curadoras da Bienal de Veneza de 2018, Yvonne Farrell, e Shelley McNamara, da Grafton Architects, anunciaram as contribuições vencedoras para a 16ª Exposição Internacional de Arquitetura. Selecionados com a ajuda dos membros do júri Frank Barkow, Sofia Von Ellrichshausen, Kate Goodwin, Patricia Patkau e Pier Paolo Tamburelli, os vencedores do Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional foi para a Suíça. Enquanto isso, na exposição Freespace, com curadoria de Farrell e McNamara no Arsenale de Veneza, o português Eduardo Souto de Moura levará para casa o Leão de Ouro como Melhor Participante da Exposição Internacional.

Instalação de Atelier Marko Brajovic transforma grades em mobiliário urbano no Pavilhão do Brasil em Veneza

Como parte da participação brasileira na Bienal de Veneza 2018, intitulada Muros de Ar, o Atelier Marko Brajovic levou a instalação NSDC, que propõe o redesenho de grades da cidade em mobiliários urbanos, considerando o processo de design como uma ferramenta de transformação, usada para moldar a paisagem urbana e seu uso.