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Arquitetos: Barman Architects
- Área : 100 m²
- Ano : 2021
A 59ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia abriu oficialmente suas portas ao público em 23 de abril de 2022. Intitulada "The Milk of Dreams", a exibição está recebendo mais de 210 artistas de 58 países com mais de mil obras de arte e instalações que promovem arte, ciência, pesquisa e transição ecológica das ciências humanas ambientais.
A Prefeitura de Veneza anunciou a substituição do vidro usado no piso da Ponte della Costituzione, projetada por Santiago Calatrava, por pedra – a superfície transparente é muito lisa para um equipamento público e já causou diversos acidentes. A decisão foi tomada após várias tentativas de evitar escorregamentos usando resina e adesivos antiderrapantes e, até mesmo, barreiras físicas que impediam o tráfego. Inaugurada em 2008, a ponte foi tema de polêmica e protestos desde cedo, com os custos de construção e o prazo extrapolando as estimativas iniciais.
O governo italiano anunciou a proibição permanente de grandes navios de cruzeiro na lagoa veneziana, após vários anos de protestos, petições e ameaças de serem colocados na lista sítios ameaçados da UNESCO. A lei entrará em vigor a partir de 1º de agosto de 2021 e proibirá navios com mais de 180 metros de comprimento ou com mais de 25.000 toneladas de entrar na lagoa, na esperança de sustentar os canais históricos, hidrovias e praças públicas de Veneza.
Neste mês, a Unesco anunciou uma série de decisões sobre importantes patrimônios históricos, gerando discussões em torno da preservação e do desenvolvimento urbano. Na semana passada, o Comitê do Patrimônio Mundial decidiu retirar Liverpool de seu status de patrimônio mundial, já que os novos empreendimentos são considerados prejudiciais à integridade da orla da cidade. Esses projetos colocaram a cidade na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo em 2012, uma designação que Veneza conseguiu evitar no início desta semana, devido em grande parte à recente proibição de navios de cruzeiro.
A Casa da Arquitectura inaugura no dia 8 de maio a exposição Radar Veneza – Arquitetos Portugueses na Bienal 1975-2021, que propõe uma análise crítica das muitas formas como o Portugal democrático expôs e se expôs na mais prestigiada Bienal de Arquitetura do mundo.
Com curadoria de Joaquim Moreno e Alexandra Areia, Radar Veneza revela os objetos que fizeram parte de cada participação portuguesa e discute o próprio conceito de “representação” nacional e/ou oficial. A documentação relativa a cada edição é complementada por informações de carácter político-social, ao mesmo tempo que se valoriza a memória oral associada à construção da participação portuguesa.
Utopias da vida comum é o título da participação brasileira na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Com curadoria do escritório mineiro Arquitetos Associados, em conjunto com o designer visual Henrique Penha, a mostra que ocupa o pavilhão do Brasil no Giardini busca mapear a presença das utopias em solo brasileiro, da cosmovisão Guarani da Terra sem Males até a contemporaneidade, destacando alguns momentos singulares na história.
A exposição, concebida antes da pandemia de Covid-19, ganha novos significados com o atual contexto de distanciamento físico entre as pessoas, especialmente se pensada a partir do tema central da Bienal, proposto pelo curador geral Hashim Sarkis: How will we live together? [Como viveremos juntos?]
A La Biennale di Venezia acaba de anunciar em entrevista coletiva, transmitida ao vivo no dia 12 de abril, que a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura sob o tema “Como viveremos juntos?” com curadoria de Hashim Sarkis, estará aberta ao público de sábado, 22 de maio, a domingo, 21 de novembro de 2021 no Giardini, no Arsenale e no Forte Marghera. Além disso, a inauguração será realizada nos dias 20 e 21 de maio.
A Factum Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao uso de tecnologia digital para a conservação do patrimônio cultural, em colaboração com a Fondazione Giorgio Cini, Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) e a Iconem, escaneou a Ilha de San Giorgio Maggiore, em Veneza, em sua totalidade. Ao longo de 10 dias, a equipe digitalizou a ilha de 10 hectares usando fotogrametria e tecnologias LiDAR. Intitulado ARCHiVe, o projeto visa “auxiliar de forma eficiente e eficaz a preservação do frágil patrimônio cultural de Veneza”.
Na segunda parte de sua entrevista com o ArchDaily, Hashim Sarkis reflete sobre o futuro da arquitetura ao abordar a questão atemporal da Bienal de Veneza de 2021. O curador da Bienal, que propõe o tema “Como viveremos juntos?”, discute o papel da profissão em meio a todos esses novos paradigmas, afirmando que “os arquitetos mudam o mundo [...] criando [... ] imagens de desejos do que o mundo poderia ser."
Neste artigo, o curador da esperada bienal e reitor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT apresenta suas visões sobre a evolução da arquitetura e os novos rumos que o mundo acadêmico deve tomar para refletir "a complexidade dos problemas urbanos de hoje". Sarkis também menciona Beirute, discutindo abordagens de reconstrução, sociedade civil e a noção exasperante de resiliência.
Prevista originalmente para ocorrer entre agosto e novembro de 2020, a 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza foi adiada, como todos os outros eventos deste ano, e será realizada de 22 de maio a 21 de novembro de 2021. Questionando "como viveremos juntos?", a inquietação do curador Hashim Sarkis convida os arquitetos “a imaginar espaços em que podemos viver juntos generosamente”. De tremenda relevância, o tema da Bienal é, de fato, foco de interesse do cenário global.
Após conversar com Sarkis há mais de um ano, o ArchDaily teve a chance de abrir o debate mais uma vez e reexaminar a questão da Bienal de Arquitetura. Em uma entrevista dividida em duas partes, o arquiteto aborda o tema, a Bienal, a situação atual e o futuro.
Na semana passada, a Bienal de Arquitetura de Veneza anunciou que adiará a data de abertura da Biennale para o dia 29 de agosto, mas que entretanto, manterá a data encerramento do evento no dia 29 de novembro, reduzindo a duração do mais importante evento internacional do mundo da arquitetura de seis para apenas três meses. A mudança de planejamento da Biennale é mais uma resposta à crise mundial causada pela pandemia de coronavírus ou COVID-19, a qual tem se agravado ao longo das últimas semanas provocando uma onda de cancelamentos e adiamentos de importantes eventos ao redor do mundo.
A propagação do coronavírus está afetando todo o mundo e a previsão é que enfrentemos momentos difíceis. Mas, com a diminuição da circulação de pessoas, muitas cidades estão experimentando uma diminuição significativa em seus problemas ambientais.
O Pavilhão Húngaro na Biennale di Venezia de 2020 fará um apanhado sobre as principais obras modernistas construídas na cidade de Budapeste. Doze escritórios de arquitetura foram convidados para participar da exposição que pretende apresentar uma visão alternativa de algusn ícones da arquitetura moderna do país, apresentando uma reflexão sobre o valor e o legado do modernismo húngaro e o seu impacto no desenvolvimento da arquitetura contemporânea. Nesta 17ª edição da Exposição Internacional de Arquitetura da Biennale, o pavilhão húngaro terá curadoria de Dániel Kovács, um jovem historiador de arquitetura.
"Quando você lê Amor em tempos de Cólera você começa a perceber o realismo mágico da América do Sul." Yvonne Farrell, Shelley McNamara e eu estávamos aninhados num canto do átrio raso do Centro Barbican falando sobre o assunto de suas mais recentes honrarias, o prêmio inaugural do Royal Institute of British Architects, concedido na noite anterior. Naquela mesma noite, as duas arquitetas irlandesas, que fundaram sua prática em Dublin nos anos 1970, também deram uma palestra sobre a Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC) -seu "Machu Picchu moderno" em Lima- para um público repleto em London Portland Place.
Embora este projeto tenha colocado um foco em seu trabalho, elas foram reveladas hoje como diretoras da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 - o mais importante evento arquitetônico do calendário cultural.
Seja do ponto de vista do turista francês, da narrativa do filósofo Jean Paul Sartre, ou como ponto de partida das investidas desbravadoras de Marco Polo em suas Viagens, a cidade de Veneza faz parte de um imensurável repertório literário global, ocupando o lugar de objeto misterioso e belo que instiga qualquer um que se disponha a experienciá-la. Ela figura em livros de artes e história, quando o foco está nas grandes obras de arquitetura e artes visuais que a cidade carrega, ou quando há interesse nas divergentes e lendárias narrativas que dizem respeito à sua origem. Nos livros de ficção, a áurea calma de seus canais, as pequenas vielas, as cores e texturas de sua paisagem são plano de fundo para uma miríade de histórias imaginadas.