Como parte de nossa cobertura da Bienal de Veneza 2018, apresentamos a seguir a participação do escritório paulistano GrupoSP: uma instalação intitulada "unnamed spaces" que faz parte da exposição FREESPACE. Abaixo, os arquitetos descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.
Espaços sem nome [unnamed spaces] era uma forma pela qual o professor e artista Flávio Motta [1] costumava designar os espaços livres, gentis e abertos de arquiteturas radicais que abrigavam a imprevisibilidade da vida. Podem também se referir aos espaços abertos ou as clareiras existentes em nossa urbe.
Yvonne Farrell y Shelley McNamara, directoras de la Bienal de Venecia de 2018. Image Cortesía de La Biennale di Venezia
No dia 26 de maio, o mundo da arquitetura voltará seus olhos para Veneza e para a inauguração da 16ª edição da Bienal de Arquitetura. Desde que as irlandesas Yvonne Farrell e Shelley McNamara foram anunciadas como curadoras do evento, o ArchDaily tem coberto todos os detalhes da Bienal e sabemos que, dias antes da abertura, surgem muitas dúvidas sobre o evento entre nossos leitores.
A seguir, respondemos as 10 perguntas mais frequentes:
Na conferência de imprensa de hoje, as curadoras da Bienal de Veneza 2018, Yvonne Farrell e Shelley McNamara do Grafton Architects, revelaram mais informações sobre o próximo evento deste ano, que acontecerá de 26 de maio a 25 de novembro. Com base no conceito temático, a dupla apresentada em junho passado - "Freespace" - o evento contará com uma exposição principal no Pavilhão Central dos Giardini e Arsenale com trabalho de 71 participantes, enquanto duas Seções especiais contarão com um total de 29 participantes adicionais . Em outros locais, 65 pavilhões nacionais apresentarão contribuições de todo o mundo, incluindo 7 participantes pela primeira vez: Antígua e Barbuda, Arábia Saudita, Guatemala, Líbano, Mongólia, Paquistão e Santa Sé.
Com curadoria geral da dupla irlandesa Yvonne Farrell e Shelley McNamara, sócias do escritório Grafton Architects, o tema deste ano busca revelar a "diversidade, a especificidade e a continuidade na arquitetura". Segundo Paolo Baratta, presidente de La Biennale di Venezia, FREESPACE busca promover o "desejo" na arquitetura.
Em uma conferência de imprensa convocada hoje na sede da Biennale em Ca 'Giustinian, em Veneza, na Itália, Yvonne Farrell e Shelley McNamara — do escritório Grafton Architects — revelaram o tema da Bienal de Arquitetura de Veneza 2018: Freespace. De acordo com as curadoras, a próxima edição celebrará "generosidade e reflexão", e "um desejo de se engajar".
Acreditamos que todos têm o direito de se beneficiar da arquitetura. O papel da arquitetura é dar abrigo aos nossos corpos, mas também elevar nossos espíritos. Uma bela parede que forma a borda da rua agrada o passante, mesmo que ele nunca a adentre.
Freespace "revelará a diversidade, a especificidade e a continuidade na arquitetura." As arquitetas propõem: "Juntos, podemos revelar a capacidade da arquitetura de conectar-se com a história, o tempo, o lugar e as pessoas. Essas qualidades sustentam a habilidade fundamental da arquitetura de nutrir e apoiar um impacto significativo entre pessoas e lugares". Em sua declaração de encerramento, Farrell e McNamara citaram um antigo provérbio grego: "Uma sociedade cresce bem quando homens velhos plantam árvores das quais nunca aproveitarão as sombras."
https://www.archdaily.com.br/br/873131/freespace-bienal-de-veneza-2018-celebrara-a-generosidade-reflexao-e-engajamentoAD Editorial Team