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Iwan Baan homenageia o Pritzker B.V. Doshi com série de fotografias publicadas em seu Instagram

The great #BVDoshi at #sangath. @pritzkerarchitectureprize 2018 laureate.

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O fotógrafo de arquitetura Iwan Baan recentemente homenageou o mais recente laureado do Prêmio Pritzker, Balkrishna (B.V.) Doshi. Faz pouco mais de um mês que o júri do prêmio selecionou o arquiteto indiano como laureado e desde então seu trabalho tem se difundido com rapidez na internet. A genuína materialidade e a complexa experiência espacial associada ao trabalho de Doshi são registradas por Baan em vários de seus projetos na Índia. O Instagram de Baan (@iwanbaan), que tem quase 120 mil seguidores, é uma espécie de "diário de viagens com um iPhone".

Veja, a seguir, algumas das fotografias publicadas por Baan (algumas postagens têm várias imagens, portanto, use as setas para ver a série completa de fotos).

A casa como renúncia

A arquiteta Carmen Espegel, do Coletivo ARKRIT, nos traz um artigo que exemplifica como a habitação pode ser um refúgio simples para a essência da vida, a austeridade do sobrevivente, a renúncia voluntária e a rejeição do modelo de vida burguês.

13 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo

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Cortesía de Ema Peter

13 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo - Image 1 of 413 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo - Image 2 of 413 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo - Image 4 of 413 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo - Image 3 of 413 Belos celeiros de madeira ao redor do mundo - Mais Imagens+ 8

Esta semana, apresentamos uma seleção das melhores fotografias de celeiros, tanto em uso ou convertidos em residências, publicados em nosso site. Estes 13 projetos mostram como a condição rural se reflete no desenho da arquitetura e seu programa. Veja, a seguir, fotografias de belíssimos celeiros de madeira feitas por Erich Spahn, David Aebi, Matthieu Gafsou, entre outros.

Aprenda princípios do Feng Shui através destes sete projetos

O Feng Shui é uma corrente de pensamento chinesa que representa o conhecimento das forças necessárias para conservar as influências positivas de um ambiente e redirecionar as negativas, ou seja, é o modo como realçamos a energia que se move por nossas casas.

Para celebrar nosso aniversário de 10 anos: 10 projetos que lembram nosso logo

Este ano, o ArchDaily completa 10 anos de existência enquanto plataforma global. Dez anos ajudando a democratizar o acesso à arquitetura, trazendo informações, conhecimento e inspiração a estudantes e profissionais que enfrentam o desafio permanente de construir o espaço vivido onde habitam mais da metade da população global.

Como forma de celebrar de modo despretensioso esse importante marco de nossa existência, reunimos a seguir uma série de projetos que fazem lembrar nosso icônico logotipo: a casinha azul de três pavimentos e forma prismática.

Arquitetura e estresse devem ser sinônimos?

Tornar-se arquiteto e trabalhar na área não parece ser das tarefas mais saudáveis. Longas jornadas, cobrança intensa e a necessidade de tomar decisões rapidamente, aliado com perspectivas de salários baixos e frequentes relatos de precarização das relações trabalhistas, tornam a arquitetura uma das profissões mais estressantes.

Uma pesquisa realizada pelo Architect’s Journal em 2016, constatou que 25% dos estudantes de arquitetura do Reino Unido buscam tratamentos relacionados a saúde mental. Em um artigo publicado em maio de 2014 sobre a saúde mental de estudantes de arquitetura, Jennifer Whelan debate resultados de uma pesquisa desenvolvida pela União do Estudante de Pós Graduação de Arquitetura, Paisagem e Design (GALDSU) da Universidade de Toronto, onde muitos alunos admitiram que regularmente viravam noites, pulando refeições, abandonando atividades sociais extracurriculares e raramente se exercitando para conseguir terminar os projetos no prazo.

20 Exemplos de plantas de projetos de habitação coletiva

Em março deste ano, apresentamos o novo conjunto de cartas elaborado pela editora espanhola a+t architecture publishers sobre plantas de habitação coletiva, que faz parte da série de baralhos sobre densidade urbana - Density - inaugurada em 2002. Como cortesia para o ArchDaily, a editora compartilhou algumas dessas cartas ampliadas, tanto das plantas de pavimento como das unidades, onde se pode consultar os desenhos e também parâmetros de privacidade e aberturas para o exterior de cada projeto.

Por que "Uma casa para morrer" de Snøhetta é um dos projetos mais controversos da Noruega

Este artigo foi originalmente publicado pela Revista Metropolis como "Inside the Design of Norway’s Most Controversial Building."

O sol está se pondo rapidamente sobre uma colina quase congelada a cerca de cinco milhas (oito quilômetros) a oeste de Oslo. Nomeado Kikkut por conta de uma vila agora demolida, o vizinho Ekely, a antiga propriedade de Edvard Munch (agora degradada), e salvo por alguns detritos cobertos de grafite junto a algumas flores silvestres de primavera, o pico é totalmente árido. Olhando ao norte, para o Atelier de inverno de Munch, a cerca de 500 pés (150 metros de distância), é difícil acreditar que este seja o local proposto a Uma casa para morrer: uma das propostas de construção mais controversas da história recente da Noruega.

A ideia do artista norueguês Bjarne Melgaard, a proposta de “Uma Casa para Morrer” é uma escultura viva, parecida com um OVNI, luminescente que funciona como residência e estúdio para Melgaard e seus pais. Com o apoio financeiro de dois dos mais poderosos empreendedores imobiliários do país, Selvaags e Sealbay A/S - amigos de longa data do artista que também forneceram o terreno na periferia da cidade, Melgaard aproximou-se do escritório norueguês Snøhetta em 2011, com sua ideia para uma obra de arte combinada, estúdio e local do descanso final.

Guia de arquitetura moderna de Lima: 16 obras imperdíveis

Assim como a maioria das capitais latino americanas, o centro histórico de Lima — conhecido como o Cercado de Lima— enfrenta simultaneamente processos de deterioração, conservação e transformação. Ao transitar por suas ruas e avenidas, podemos ver as massivas arquiteturas neocoloniais e republicanas sendo permeadas por algumas das principais obras do movimento modernista do Perú, uma "época de ouro" da arquitetura pública de meados do século XX.

Em 1947, a irrupção do grupo Agrupación Espacio, a reforma da Praça de Armas de Lima e o alargamento de algumas das principais vias da cidade como a Avenida Tacna e a Avenida Wilson, marcaram a expansão do movimento modernista no Peru. As obras de Enrique Seoane Ros e Walter Weberhofer em pleno centro histórico de Lima lançaram uma nova linguagem formal e estrutural para a arquitetura do país. Estrutura aparente, planta livre, janelas em fita, lajes planas e placas comerciais ilustravam uma visão otimista para com o futuro do país. A pesar da desconfiança inicial, este novo movimento acabou sendo amplamente respaldado, durante mais de duas décadas, por um Estado entusiasmado com o desenvolvimento urbano de suas cidades e a construção de grandes complexos habitacionais como o PREVI e o Residencial San Felipe.

Ainda que o seu legado seja indiscutível, o modernismo no Perú ainda não é protegido por lei, como bem colocam as arquitetas Alejandra Acevedo e Michelle Llona em seu último livro intitulado Catalogo Arquitectura Movimiento Moderno Peru, um volume imperdível e a principal fonte de pesquisa deste artigo. Nesta nova publicação do guia da arquitetura moderna na América Latina, apresentamos 15 obras modernas do centro histórico de Lima, juntamente com um mapa para que você possa fazer um tour guiado de arquitetura pelo centro da capital peruana.

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Mergulhe nos mundos imaginários criados pelos desenhos meticulosos de Benjamin Sack

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I Am That I Hand. Imagem © Benjamin Sack

Talvez como uma forma de "urbanismo abstrato", o artista Benjamin Sack usa caneta e papel para construir cidades e mundos que ganham vida com seus traços. Torres e pequenas construções se fundem para compor paisagens urbanas familiares, porém inimaginavelmente complexas, com intrincados arranjos espaciais. Essa atmosfera de "urbanismo abstrato" introduz uma perspectiva provocativa sobre o contexto urbano e sua relação com aqueles que o habitam.

Inspire-se nesses projetos que incorporam estantes de livros de modo impressionante

Muito antigamente, os livros eram mantidos em baús e, posteriormente, em armários. Com o passar do tempo, livramo-nos das portas e as estantes de livros começaram a evoluir. Hoje, as estantes são usadas como elementos arquitetônicos que ajudam a definir o espaço e, em alguns casos, até a luz. Em comemoração ao Dia Internacional do Livro, em 23 de abril, o ArchDaily compilou este conjunto de estantes impressionantes e, por vezes, inovadoras.

Veja, a seguir, projetos de Alberto Kalach, ARCHSTUDIO, Toyo Ito, entre outros, que incorporam de maneira inventiva as estantes de livros.

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Paris, a primeira metrópole mundial com transporte gratuito?

Paris é conhecida por sua rede de transporte público eficiente, conectando diferentes modos, como trem, metrô, ônibus e até bicicletas públicas, de maneira a facilitar a mobilidade urbana. A maioria da população utiliza o transporte público como principal forma de locomoção: quase 60% dos deslocamentos na cidade são realizados via trem, metrô e ônibus. No entanto, apesar da oferta diversa de meios de transporte, ainda persiste o problema do transporte individual, predominante nas ruas da capital francesa.

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4 Visões sobre por que a acústica é essencial para a boa arquitetura

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RESONATE aconteceu no Museu MAAT em Lisbon, Portugal. Imagem © Joel Felipe

Qual é o papel da acústica no trabalho dos principais escritórios de arquitetura? Em fevereiro deste ano, reSITE e MAAT, em colaboração com a Meyer Sound, realizaram o RESONATE: Thinking Sound and Space, uma conferência focada exclusivamente na relação entre arquitetura e som.

Elizabeth Diller do Diller Scofidio + Renfro, Kjetil Trædal Thorsen do Snøhetta, Michael Jones de Foster + Partners, fundadores do Meyer Sound, e o pioneiro da arte sonora, Bernhard Leitner, conversaram com o reSITE e o Canal 180 no Museu MAAT em Lisboa, Portugal. Abaixo estão os 4 episódios da série, onde eles discutem o papel do som na criação de espaços culturais e salas de concerto e a mudança do papel do arquiteto em uma era de especializações:

Uma cidade coletiva é uma cidade feminista

A Fundación Arquia, junto à arquiteta Ana Asensio, nos convida a pensar em como foram desenhadas -até agora- as cidades; espaços de fricção que foram concebidos sem igualdade de participação na tomada de decisões e que, portanto, nos levam a falar de feminismo.

Os universalistas, 50 anos de arquitectura portuguesa (Parte 2)

Um ponto de vista

Este texto foi escrito para a edição francesa do catálogo da exposição Os universalistas, 50 anos de arquitectura portuguesa, evento que a Delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris organizou nessa cidade, no âmbito do seu 50º aniversário, em co-produção com a Cité de l’architecture et du patrimoine. O evento é agora apresentado, em 2018, em Portugal, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos.

Para facilitar a leitura, dividimos o texto em duas partes. A primeira parte foi publicada ontem.

Impedida de viajar devido à ansiedade, fotógrafa registra paisagens impressionantes através do Google Street View

O perfil no Instagram @streetview.portraits apresenta imagens impressionantes de pessoas e arquiteturas de lugares tão diversos quanto os EUA ou o Quirguistão. À primeira vista, parece ser o trabalho de um fotógrafo profissional que viaja o mundo todo, mas a criadora da conta é na verdade Jacqui Kenny, uma mulher que sofre de agorafobia e ansiedade e registra essas belas imagens através do Google Street View.

Através de seu método alternativo de viagem, Kenny descobriu cenas incríveis que mostravam a magia do comum: "Encontrei um refúgio surpreendente e único nas possibilidades criativas do Google Street View. Comecei a clicar no Google Maps para navegar em países distantes como a Mongólia, Senegal e Chile. Encontrei cidades remotas e paisagens empoeiradas, joias arquitetônicas impressionantes e pessoas anônimas, todas congeladas no tempo. Fiquei intrigada com o estranho e expansivo universo paralelo do Street View, e tirei screenshots para capturar e preservar esse reino mágicos e oculto."

Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo

Para que servem desenhos de arquitetura? Transmitir informações visuais sobre o projeto de edifícios. Isso é certo. Mas eles fazem muito mais do que isso. Podem ser idiomáticos e ideológicos, podem expressar a personalidade de quem os cria, e podem ser feitos através de qualquer meio - carvão, lápis, caneta ou programa de computador. Podem inspirar, provocar e radicalizar. Podem ser realistas ou fantasiosos. Ou, claro, podem instruir sobre como construir uma representação tridimensional daquilo que se vê no papel ou nas telas. Inteligência visível, eles também podem ser arte.

Dessa forma, lidar com uma competição aberta de desenhos arquitetônicos de todo o mundo, como o The Architectural Drawing Prize, só pode ser um exercício de julgamento aberto, mesmo quando estes foram classificados em três categorias técnicas: Desenho à mão livre, Digital e Híbrido. Como podemos comparar a intrigante análise digital de Chris Raven de Espaços Publicamente Acessíveis na Catedral de St. Paul com o quase perfeito corte transversal de Xinyuan Cao através da Renovação da Vila de Denggao, dois competidores elogiados na categoria de Desenhos Digitais?

Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo - Image 1 of 4Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo - Image 2 of 4Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo - Image 3 of 4Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo - Image 4 of 4Como o desenho de arquitetura - em todas as suas formas - pode ajudar a ver o mundo de um novo modo - Mais Imagens+ 4

Os universalistas, 50 anos de arquitectura portuguesa (Parte 1)

O universal é o local sem paredes
Miguel Torga - Poeta, dramaturgo e ensaísta português (1907-1995)

Um ponto de vista

Este texto foi escrito para a edição francesa do catálogo da exposição Os universalistas, 50 anos de arquitectura portuguesa, evento que a Delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris organizou nessa cidade, no âmbito do seu 50º aniversário, em co-produção com a Cité de l’architecture et du patrimoine. O evento é agora apresentado, em 2018, em Portugal, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos.

Ilustrações de Tishk Barzanji criam universos complexos inspirados no surrealismo e na arquitetura moderna

É raro encontrar artistas que, em seus trabalhos, condensem de modo tão instigante referências diversas como a Muralha Vermelha de Ricardo Boffil, as complexas ilustrações de Giovanni Battista Piranesi e ícones da cultura pop. Tishk Barzanji, artista de Londres, é um desses que consegue.

Através de suas ilustrações digitais, explora elementos da arquitetura moderna a partir de um olhar filtrado por referências que se aproximam de um universo onírico e surreal, criando composições que exprimem uma atmosfera austera e, de algum modo, inquietante.

Contribuições de Fernando Távora para a arquitetura portuguesa: uma entrevista com Jorge Figueira

Arquiteto português com origem em família tradicional aristocrata, Fernando Távora teve sua formação marcada por uma grande transformação discursiva ao entrar em contato com a produção moderna. Ele mesmo dizia que “entrou na faculdade apaixonado pela Vênus de Milo e saiu apaixonado por Picasso”, o que reflete a grande genialidade de seu intelecto ao reconhecer nas iniciativas modernas um dado com o qual deveria ser estabelecido diálogo. Em 1945 escreve pela primeira vez sobre a “terceira via” para a arquitetura portuguesa, contribuição que teve seus reflexos tanto no âmbito didático, dentro de sua experiência muito atrelada à Escola do Porto, quanto prática, ao ser desdobrada em alguns de seus projetos de forma direta e marcante.

Capela de Santo Ovídio, de Álvaro Siza, pelas lentes de Fernando Guerra

Um volume puro, alvo, levemente iluminado, em meio a um jardim. Trata-se de uma capela privada na Quinta de Santo Ovídio, em Lousada, construída entre os anos de 1989 e 2001, projetada por Álvaro Siza Vieira. A proposta parte de um percurso, em que se avista o volume branco prismático desde longe, passa-se por baixo do volume em balanço e chega-se, através de alguns degraus, à praça de entrada, em que todos os planos são construídos em pedra. Siza diferencia a fachada principal, em pedra, das outras três, em concreto pintado em branco, conferindo-lhe importância e uma poética construção de planos.

11 Obras asiáticas em época de floração

Esta semana, apresentamos uma seleção de imagens de arquiteturas asiáticas em época de floração. São onze projetos no Japão e Coreia do Sul que incorporam a beleza das cerejeiras e amendoeiras na primavera. A seguir, veja nossa seleção de fotografias feitas por nomes como Miho Museum, Shigetomo Mizuno e Kai Nakamura.

Sérgio Bernardes e sua contribuição à arquitetura brasileira

Com uma vida profissional marcada pela densa produção e pesquisa, não apenas arquitetônica, mas em uma série de outros campos inter-relacionados, Sérgio Bernardes começou a trabalhar muito jovem e aos treze anos fundou sua primeira oficina de maquetes. Aos quinze anos – antes mesmo de ingressar na faculdade de Arquitetura – concebeu seu primeiro projeto, a residência Eduardo Baouth, em Itaipava, no Rio de Janeiro, para amigos de seus pais. Além da arquitetura, também percorreu por outros campos, como o da marcenaria, por exemplo.

Em 1948 graduou-se na Faculdade de Arquitetura pela Universidade do Rio de Janeiro, período em que a arquitetura moderna encontrava-se em destaque no cenário internacional, pois o país já havia participado da Exposição Mundial de 1939 em Nova Iorque e trabalhos modernos brasileiros já haviam sido expostos no MoMA em 1943. Antes mesmo de completar a graduação, Sérgio obteve sua primeira publicação em arquitetura, com o projeto do Country Club em Petrópolis, pela revista L’Architecture d’Aujourd’hui.

Nabil Bonduki: Sobre a ausência de projetos de habitação social de qualidade

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, destinado aos profissionais com até 45 anos, mostra que não atravessamos um bom momento na produção brasileira. A responsabilidade, com certeza, não é dos nossos arquitetos e urbanistas, mas da falta de importância que os gestores públicos, em geral, têm dado a intervenções urbanas e projetos de qualidade.

Poder-se-ia alegar, frente às poucas propostas que se destacam, que isso resulta do atual momento de crise econômica e de paralisação do setor imobiliário e das políticas públicas vinculadas ao ambiente construído, como desenho urbano, habitação, mobilidade, equipamentos sociais e meio ambiente.

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