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Arquitetos: Sasaki Associates
- Área: 8547 m²
- Ano: 2023
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Fabricantes: Hunter Douglas, Fundermax, Crestron, Current, Exlabesa, +5
Em 11 de Julho foi celebrado o Dia Mundial da População, um evento anual criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 1990 que busca conscientizar o público sobre as questões demográficas globais. Um tema não menos importante nos dias de hoje, já que espera-se que sejamos quase 10 bilhões de pessoas até 2050 e os últimos relatórios da ONU-Habitat estimam que, até lá, dois terços da população viverão em cidades. Ao mesmo tempo, este ano é especialmente interessante porque a Índia se tornou o país mais populoso do mundo, com 1,4286 bilhão de habitantes, o que naturalmente levanta a questão de como será construir para bilhões de pessoas.
O World Population Review avalia anualmente o crescimento das cidades e a quantidade de habitantes que vivem em áreas metropolitanas para entender as tendências de evolução global. Embora a lista das 20 cidades mais populosas do mundo contenha figuras repetidas da Ásia, como Tóquio, no Japão, Délhi, na Índia, e Xangai, na China, ao mesmo tempo há várias cidades latino-americanas, como São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires, que tiveram um crescimento de 0,85%, 0,89% e 0,78%, respectivamente, em relação ao ano passado.
Na arquitetura, um dos desafios enfrentados pelos profissionais são os projetos em terrenos inclinados. As encostas íngremes tornam possível pensar em uma arquitetura em que o visual predomina, como mirantes naturais. Uma oportunidade de trabalhar o contato com o território, a espacialidade e as diferentes alturas. Diversas soluções são possíveis, resultando em uma arquitetura única e sempre contextual.
Selecionamos 10 projetos residenciais no Peru que revelam diversas abordagens arquitetônicas em terrenos inclinados a partir de seus cortes.
Hoje, 11 de julho, é celebrado o Dia Mundial da População, um evento anual iniciado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990 que visa aumentar a conscientização sobre questões demográficas globais. Uma questão ainda mais urgente hoje: não só seremos dez bilhões de pessoas em 2050, como também dois terços de nós viverão em cidades, segundo relatórios recentes da ONU-Habitat.
Anualmente, o World Population Review avalia o crescimento das cidades e o número de residentes que vivem em áreas metropolitanas para entender as tendências globais em transformação. Embora na lista das 20 cidades mais populosas do mundo encontremos muitas da Ásia, como Tóquio, Delhi e Xangai, ao mesmo tempo, diversas cidades latino-americanas, como São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires, também marcam presença. Decidimos, portanto, listar as dez cidades mais populosas da América Latina e, assim, entender seu crescimento e participação no contexto global.
A fim de aplacar as consequências do crescimento urbano informal nas regiões de Lima e Callao, a Conselho de Arquitetos do Peru Lima (CAP RL) apresentou em 19 de abril o programa "Valora Nuestro Barrio" (Valoriza Nosso Bairro). Através de 21 projetos selecionados, o programa busca melhorar a qualidade de vida dos habitantes, reconhecendo e tornando visíveis as boas práticas de melhoria urbana nos bairros propostos.
Em 22 de março de 2022, ocorreu a vigésima nona comemoração do Dia Mundial da Água - enfatizando a crise hídrica que continua deixando as populações vulneráveis. E esta é uma questão extremamente multifacetada. Os governos infelizmente determinam o acesso à água, com pessoas marginalizadas desproporcionalmente afetadas. Além disso, as tipologias urbanas são outro fator. O bombeamento excessivo de fontes de água subterrânea para atender às demandas de água de Hanói, por exemplo, resultou na contaminação com arsênico nos poços das vilas do Vietnã.
Lucía Nogales é a coordenadora geral da "Ocupa tu Calle" - uma iniciativa promovida por Lima Cómo Vamos e apoiada pela Fundação Avina e pela ONU Habitat - que se concentra no "urbanismo cidadão" na América Latina para cidades mais justas, inclusivas e resilientes.
Esta semana, a rede C40—que reúne as principais grandes cidades do mundo—em parceira com a empresa de engenharia e sustentabilidade Arup, inaugurou uma exposição virtual apresentando uma série de iniciativas que procuram promover a resiliência urbana frente aos desafios provocados pelas mudanças climáticas, as quais foram desenvolvidas em 11 cidades comprometidas com a causa. Considerando que as cidades são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de carbono, a Exposição Global Cities Climate Action tem como objetivo destacar a importância do engajamento das maiores cidades do planeta para alcançarmos as metas climáticas estabelecidas, o que será possível apenas através de uma atuação conjunta, integrada e sustentável.
"Quando você lê Amor em tempos de Cólera você começa a perceber o realismo mágico da América do Sul." Yvonne Farrell, Shelley McNamara e eu estávamos aninhados num canto do átrio raso do Centro Barbican falando sobre o assunto de suas mais recentes honrarias, o prêmio inaugural do Royal Institute of British Architects, concedido na noite anterior. Naquela mesma noite, as duas arquitetas irlandesas, que fundaram sua prática em Dublin nos anos 1970, também deram uma palestra sobre a Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC) -seu "Machu Picchu moderno" em Lima- para um público repleto em London Portland Place.
Embora este projeto tenha colocado um foco em seu trabalho, elas foram reveladas hoje como diretoras da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 - o mais importante evento arquitetônico do calendário cultural.
A Universidade de Lima, a instituição mais influente do Peru, está expandindo seu campus, no coração da capital Lima, para oferecer uma nova experiência de aprendizado.
O objetivo principal do projeto é trazer toda a cidade universitária para o campus central em Lima. Essa abordagem vem da compreensão da importância das “cidades universitárias” como um valioso fator econômico. O masterplan busca tornar o campus o mais inclusivo possível, reestruturando todos os equipamentos para a permanência dos estudantes.
... não é apenas um convite ao projeto arquitetônico, mas também para refletir e questionar nosso compromisso profissional com o desenvolvimento dos locais mais vulneráveis e a criação de cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Uma forma de tornar as cidades visíveis é intervindo nos setores esquecidos ou periféricos da cidade, bem como respondendo às necessidades mais básicas, tornando-as visíveis e fazendo um chamado de urgência. Há alguns meses anunciamos a chamada para este concurso e hoje estamos surpresos com a variedade de respostas. Também é interessante ver como participantes de outros países vêem o Peru de fora e o que eles propõem à realidade. Uma grande contribuição, pois dessa forma ampliamos as possibilidades de intervir com múltiplas perspectivas na construção de projetos com/para a sociedade.
CIUDADES [en] VISIBLE é um concurso que convidou arquitetos, engenheiros, estudantes ou profissionais, a projetar de comum acordo com as famílias beneficiadas: a família Salazar, a família Acarraz, a família Teccse, a família Huamán, a família López. Cinco famílias, cinco casas. Habitação é em si uma necessidade básica, no qual este concurso é ao mesmo tempo um laboratório para a cidade em busca de outras soluções para a construção planejada de habitação em um país como o Peru, onde cerca de 70% das casas são auto-construídas. O lugar de intervenção é a Comunidade 3 de dezembro, localizada ao sul da cidade de Lima, no distrito de Lurin.
Assim como a maioria das capitais latino americanas, o centro histórico de Lima — conhecido como o Cercado de Lima— enfrenta simultaneamente processos de deterioração, conservação e transformação. Ao transitar por suas ruas e avenidas, podemos ver as massivas arquiteturas neocoloniais e republicanas sendo permeadas por algumas das principais obras do movimento modernista do Perú, uma "época de ouro" da arquitetura pública de meados do século XX.
Em 1947, a irrupção do grupo Agrupación Espacio, a reforma da Praça de Armas de Lima e o alargamento de algumas das principais vias da cidade como a Avenida Tacna e a Avenida Wilson, marcaram a expansão do movimento modernista no Peru. As obras de Enrique Seoane Ros e Walter Weberhofer em pleno centro histórico de Lima lançaram uma nova linguagem formal e estrutural para a arquitetura do país. Estrutura aparente, planta livre, janelas em fita, lajes planas e placas comerciais ilustravam uma visão otimista para com o futuro do país. A pesar da desconfiança inicial, este novo movimento acabou sendo amplamente respaldado, durante mais de duas décadas, por um Estado entusiasmado com o desenvolvimento urbano de suas cidades e a construção de grandes complexos habitacionais como o PREVI e o Residencial San Felipe.
Ainda que o seu legado seja indiscutível, o modernismo no Perú ainda não é protegido por lei, como bem colocam as arquitetas Alejandra Acevedo e Michelle Llona em seu último livro intitulado Catalogo Arquitectura Movimiento Moderno Peru, um volume imperdível e a principal fonte de pesquisa deste artigo. Nesta nova publicação do guia da arquitetura moderna na América Latina, apresentamos 15 obras modernas do centro histórico de Lima, juntamente com um mapa para que você possa fazer um tour guiado de arquitetura pelo centro da capital peruana.