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Arquicast Entrevista: Bacco Arquitetos Associados

Já está no ar mais um episódio Arquicast Entrevista, desta vez com Bacco Arquitetos Associados. Há 25 anos no mercado, eles se intitulam como um escritório pluridisciplinar que procura equilibrar o lado empresarial com a atmosfera de ateliê no cotidiano do escritório, onde não faltam espaços para discussões e a reflexão crítica. Atuam com uma gama diversificada de tipologias, abrangendo de centros logísticos à edifícios residenciais e industriais.

Tatiana Bilbao: "O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia"

Tatiana Bilbao: "O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia" - Image 2 of 4Tatiana Bilbao: "O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia" - Image 3 of 4Tatiana Bilbao: "O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia" - Image 5 of 4Tatiana Bilbao: "O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia" - Image 6 of 4Tatiana Bilbao: O maior desafio do Aquário de Mazatlán foi recriar o ambiente do Golfo da Califórnia - Mais Imagens+ 16

O projeto para o novo Aquário de Mazatlán, concebido pelo escritório de arquitetura liderado Tatiana Bilbao, encontra-se inserido no masterplan - também desenvolvido pela arquiteta mexicana - no contexto do programa de revitalização do Parque Central de Mazatlán, no México. Tatiana Bilbao idealizou o projeto do Aquário de Mazatlán com a principal intenção de complementar as áreas públicas da cidade, adequando-se à paisagem natural e cultural deste conjunto de grande interesse histórico e social. O projeto busca oferecer aos visitantes uma experiência completa, um percurso através dos principais ecossistemas marinhos do chamado “Mar de Cortés”, na costa oeste mexicana. Nesta entrevista, conversamos com a arquiteta mexicana Tatiana Bilbao para saber maiores detalhe sobre as suas principais intenções com este projeto assim como sobre os desafios ao longo de todo o processo de desenvolvimento do projeto daquele que será um dos maiores Aquários da América Latina.

Alejandro Aravena: "A necessidade mais básica e urgente é como um template que elimina o irrelevante"

Alejandro Aravena esteve em Florianópolis na última semana, convidado pelo NCD Summit 2019 para palestrar sobre Arquitetura Social. Fundador do "do tank" ELEMENTAL, o Prêmio Pritzker de 2016 deu um panorama geral de sua obra, passando pelas mais distintas tipologias de projeto, sempre evidenciando os processos que levaram às soluções adotadas. Antes da palestra, Aravena concedeu uma entrevista exclusiva ao ArchDaily Brasil. Confira a entrevista a seguir:

Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas?"

Para os não iniciados, Ricardo Bofill pode parecer algo como um camaleão. Comparando o pós-modernismo de seus projetos em Paris dos anos 80, suas recentes torres de aço e vidro e o estoicismo estéril de sua própria casa e estúdio, que ele reformou na década de 1980, seria perdoado pensar que não há consistência presente em todo o seu trabalho. No entanto, como Bofill revela nesta entrevista de Vladimir Belogolovsky, da série "City of Ideas" (2016), seus projetos são realmente enraizados em conceitos de regionalismo e processo que, embora recentemente sejam populares na comunidade arquitetônica em geral, têm apoiado sua mente arquitetônica desde os seus vinte anos.

Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas?" - Image 1 of 4Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas?" - Image 2 of 4Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas?" - Image 3 of 4Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas?" - Image 4 of 4Ricardo Bofill: “Por que as cidades históricas são mais bonitas que as modernas? - Mais Imagens+ 75

Fotografia e Arquitetura: Manuel Sá

Há alguns anos atrás apresentamos dezenas de entrevistas realizadas à notáveis e eminentes fotógrafos especializados em Arquitetura em nossa seção Fotografia e Arquitetura, onde tivemos a oportunidade de compartilhar com nossos leitores curiosidades acerca dos profissionais que diariamente colaboram com o ArchDaily e que são responsáveis por compartilhar sua particular visão ao trabalho idealizado por inúmeros escritórios de arquitetura e por vezes, não passíveis de visitação. Hoje, 19 de Agosto, Dia Mundial da Fotografia, é com grande satisfação que anunciamos a retomada de novas entrevistas mensais com fotógrafos emergentes, profissionais já consagrados neste campo e também, novas conversas com algúns profissionais anteriormente já entrevistados através da revisitação de sua carreira nos últimos anos.

Mario Botta fala sobre modernismo, tecnologia e os princípios que guiam seu trabalho

Durante a Milano Arch Week 2019, tivemos a oportunidade de conversar com um dos arquitetos suíços mais influentes ainda em atividade, Mario Botta. Definindo-se como construtor, Botta trabalha no campo da construção civil desde os 16 anos de idade, tendo realizado um grande número de projetos em diversas escalas - de residências particulares a museus e igrejas.

Antes e depois: medição de impacto em 3 cidades que estão implementando Ruas Completas

A medição de impacto é uma etapa indispensável para que uma Rua Completa seja implementada com sucesso e de fato atenda às necessidades da população. Como não existe um modelo único de Rua Completa, o processo se torna ainda mais necessário: para garantir que as diferentes intervenções sejam eficazes e positivas, é fundamental conhecer os cenários de antes e depois das mudanças e avaliar os impactos do projeto na prática.

Sou Fujimoto: 'Eu gosto de materiais brancos pois eles mudam junto com o contexto'

Sou Fujimoto esteve em São Paulo no último mês de março, para dar uma palestra na Expo Revestir 2019. Tivemos a oportunidade de entrevistá-lo e conversamos um pouco sobre sua abordagem projetual, trabalhos passados e futuros, exposições, entre outras coisas. Nascido no ano de 1971, na ilha de Hokkaido, no Japão, ele fundou seu escritório no ano de 2000, em sua cidade de formação. Possui obras em países como Estados Unidos, Reino Unido, China, Espanha, Grécia e Chile, além de diversas obras no Japão. Confira a entrevista a seguir:

Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana

Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana - Image 1 of 4Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana - Image 2 of 4Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana - Image 3 of 4Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana - Image 4 of 4Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana - Mais Imagens+ 11

Enquanto as grandes cidades se esforçam para recuperar e revitalizar áreas urbanas centrais, zonas periféricas geralmente são ignoradas ou esquecidas. Geralmente, e com pouquíssimas exceções, o centro de uma cidade é onde se encontra a maioria das infra-esturturas urbanas, serviços públicos e principalmente, uma maior acessibilidade aos sistemas de transporte público. Em si só, isso é um motivo bom o suficiente para que uma cidade se esforce em manter a qualidade e a vitalidade de suas áreas centrais. Entretanto, isso também significa que políticas públicas voltadas tão somente para áreas centrais e que, por outro lado, negligenciam áreas periféricas - historicamente pobres e carentes em infra-estrutra urbana -, penalizam duplamente as zonas mais afastadas e principalmente, a população que ali vive. Com isso em mente, o escritório russo de arquitetura Meganom desenvolveu um projeto chamado de "Dvorulitsa", o que significa literalmente "rua -jardim". Dvorulitsa é um projeto de desenvolvimento urbano que pretende contribuir com a recuperação de áreas periféricas de Moscou. A ideia é um desdobramento de um antigo projeto do estúdio fundado por Yury Grigoryan e Iliya Kouleshov. Desenvolvido em 2013, "Archaeology of the Periphery," foi um projeto de recuperação de um antigo estaleiro que apresentava o conceito de "super parque", uma alternativa para a transformação da periferia das cidades pós-soviéticas.

Arquitetura Paraguaia - Escola da Cidade entrevista José Cubilla e Luís Elgue

Arquitetura Paraguaia - Escola da Cidade entrevista José Cubilla e Luís Elgue - Image 1 of 4

Nos dias 18, 19 e 20 de março de 2019 a Escola da Cidade recebeu os arquitetos paraguaios José Cubilla e Luís Elgue para uma série de aulas no curso de pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura. Durante os três dias do curso, além de apresentar a produção específica dos seus escritórios, os arquitetos exploraram temas relativos ao ensino no curso de arquitetura da Universidad Nacional de Asunción, onde são professores, e debateram a produção contemporânea de arquitetura no Paraguay. O Conselho Científico da Escola da Cidade (EC) entrevistou [1] esses arquitetos sobre os temas que passaram pelas aulas do curso.

Eduardo Souto de Moura: "Ser incompetente é uma forma de ser reacionário"

Eduardo Souto de Moura, vencedor do Prêmio Pritzker de 2011, talvez seja, ao lado de Álvaro Siza, o arquiteto português influente da atualidade, com uma produção consistente marcada por obras que mostram impressionante atenção às especificidades locais.

Goma Oficina entrevista David Barragán do Al Borde

Em entrevista cedida à Goma Oficina, David Barragán conta um pouco da experiência de trabalho do Al Borde, escritório de arquitetura localizado em Quito, Equador, do qual é responsável juntamente com Pascual Gangotena, Marialuisa Borja e Esteban Benavides.

A atuação do escritório está relacionada diretamente à divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual no exercício da arquitetura. Apesar de ser resultado de um processo de construção histórica e social, essa divisão se apresenta, ainda hoje, quase que como um "dado científico incontestável", tamanho silêncio que se faz acerca do assunto.

Sergei Tchoban: "Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela"

Após ser educado no Instituto Repin de Pintura, Escultura e Arquitetura em São Petersburgo, Sergei Tchoban se mudou para a Alemanha aos 30 anos de idade. Ele agora executa práticas paralelas em Berlim e Moscou, após tornar-se sócio-gerente da NPS Tchoban em 2003 e co-fundador da SPEECH com Sergey Kuznetsov em 2006. Em 2009, a Fundação Tchoban foi formada em Berlim para celebrar a arte perdida de desenhar através de exposições e publicações. O Museu de Desenho Arquitetônico da Fundação foi construído em Berlim em 2013 para o projeto da Tchoban. Nesta última entrevista para sua série “Cidade das Ideias”, Vladimir Belogolovsky conversou com Tchoban durante seu recente encontro em Paris sobre identidades arquitetônicas, inspirações, a paixão fanática do arquiteto pelo desenho e intangíveis como a beleza.

Sergei Tchoban: "Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela" - Image 1 of 4Sergei Tchoban: "Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela" - Image 2 of 4Sergei Tchoban: "Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela" - Image 3 of 4Sergei Tchoban: "Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela" - Image 4 of 4Sergei Tchoban: Não podemos evitar olhar para a arquitetura. Arquitetura deve ser bela - Mais Imagens+ 40

Como a arquitetura afeta seu cérebro: A ligação entre a neurociência e o ambiente construído

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Sarah Williams Goldhagen on How the Brain Works and What It Means for Architecture."

Sarah Williams Goldhagen deu um grande passo. Seu novo livro, Bem-vindo ao seu mundo: como o ambiente construído tem moldado nossa vida, é nada menos que um argumento meticulosamente construído para repensar completamente nossa maneira de ver a arquitetura. Crítica de longa data da The New Republic e ex-professora da Harvard Graduate School of Design, Goldhagen mergulhou profundamente no campo da ciência cognitiva em rápida evolução, na tentativa de vinculá-la a uma nova abordagem centrada no ser humano da ciência construída no mundo. O livro é tanto um exame da ciência por trás da cognição (e sua relevância para a arquitetura) quanto uma polêmica contra o status estupidificante. Recentemente conversei com a autora, que estava ocupada preparando uma viagem de um ano pelo mundo, sobre o livro, a ciência e o estado da educação arquitetônica.