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"A habitação faz a diferença entre a vida e a morte": entrevista com Helena Roseta

No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.

Neste episódio da sexta temporada, Sara conversa com a arquiteta Helena Roseta, sobre o futuro da habitação. Ouça a conversa e leia parte da entrevista a seguir.

Prática utópica, poder político e comunidade na arquitetura: uma entrevista com Olalekan Jeyifous

Depois de receber o prestigioso Leão de Prata por sua contribuição na Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, o artista do Brooklyn, Olalekan Jeyifous, não mostra sinais de desaceleração. Desde então, participou da Bienal de Arquitetura de Sharjah e inaugurou Climate Futurism, uma exposição coletiva que destaca o poder e a eficácia dos métodos e processos dos artistas para imaginar um futuro mais equitativo.

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"A forma segue a ficção": uma entrevista com Ole Scheeren

Inspirado por referências cinematográficas e pelo espaço narrativo, o trabalho de Ole Scheeren se destaca por suas soluções inovadoras para os desafios sociais atuais e para as cidades em que vivemos. Com mais de 30 anos de carreira na arquitetura, Scheeren conquistou diversos prêmios, sendo uma de suas obras mais icônicas a sede da CCTV em Pequim, quando ainda era diretor e sócio do OMA, antes de fundar o Büro Ole Scheeren.

Nesta entrevista, registrada no World Architecture Festival 2022, Scheeren aborda a importância da narrativa de um projeto e a qualidade que a arquitetura adquire ao construir os espaços onde as pessoas vivem: "a antecipação fictícia da vida".

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“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme

O que há de especial na arquitetura na América do Norte — sua história, políticas, mas também códigos e leis de construção — que a torna particularmente vulnerável à crise habitacional global? E como essas falhas inerentes podem ser combatidas com um desenho habitacional com propósito e uma abordagem mais inclusiva para a disciplina da arquitetura?

Em uma apresentação no World Architecture Festival 2023, sob o tema do programa 'Catalyst', Johanna Hurme e Sasa Radulovic, Co-Fundadores da 5468796 Architecture com sede em Winnipeg, Canadá, mostraram como essas e outras questões são fundamentais para seu estilo de construção e também abordadas em seu próximo livro platform.MIDDLE: Architecture for Housing the 99%.

“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme - Image 1 of 4“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme - Image 2 of 4“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme - Image 3 of 4“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme - Image 4 of 4“O caminho tradicional de um arquiteto é muito limitante”: entrevista com Johanna Hurme - Mais Imagens+ 5

O que é Arquitetura Bicha?

O coletivo Arquitetura Bicha surgiu na pandemia, a partir do interesse em ler materiais sobre gênero e sexualidade na arquitetura. Os integrantes passaram a se reunir semanalmente para debater e investigar a bibliografia sugerida por cada um deles. Livros de teoria queer, feminismo e arquitetura foram dando ideias ao coletivo, que abriu um perfil na rede social Instagram, com o o objetivo de compartilhar as discussões.

Emilio López: "A arquitetura latino-americana está experimentando com a geografia e os recursos"

Emilio López é arquiteto pela Pontifícia Universidade Católica do Equador e possui mestrado em História e Teoria da Arquitetura pela Universidade Politécnica da Catalunha. Participou de vários projetos que mostram uma interessante conexão com o território, como a Casa Muta ou a Casa Don Juan, e recentemente recebeu um destaque por seu trabalho em Pamplona, durante a Bienal de Arquitetura Latino-americana 2023.

Ele afirma que ainda vive no Equador, um território com uma das maiores biodiversidades do mundo. Ele pontua que a geografia, as plantas, os climas e as culturas do país são grandes estímulos, além de sustentar que, com a arquitetura, surge a possibilidade de imersão e mistura com o meio, permitindo que ele se deixe transformar pelo outro. Ele diz que a força da arquitetura reside em ser produto da afetação imersiva que implica repensar sua relação com os recursos e com o mundo em que vive.

Nesta entrevista a seguir, conheça ainda mais sobre as inspirações e processos de trabalho do arquiteto Emilio López.

Um projeto modular como um jogo de montar: casas pré -fabricadas em madeira engenheirada

Casas pré-fabricadas de madeira têm uma história que remonta ao século XIX, quando as chamadas "casas de kit" se tornaram populares na América do Norte. Vendidas por empresas como a Sears, ofereciam opções de moradia acessíveis e convenientes, sobretudo para pessoas vivendo em áreas rurais, onde a mão de obra era escassa e cara. Os clientes tinham a escolha de alguns designs e dimensões, e os kits normalmente incluíam todos os materiais necessários para construir a habitação, incluindo madeiras numeradas e pré-cortadas, pregos, telhas e outros componentes necessários. Durante algum tempo, no entanto, casas pré-fabricadas foram encaradas como construções de menor qualidade ou prestígio, e junto à falta de flexibilidade destas soluções, entraram em declínio.

Hoje em dia, aliadas às tecnologias que dispomos, construções modulares e pré-fabricadas têm despontado como soluções de construção limpas, sustentáveis e eficientes energeticamente. Junto a isso, as inovações em torno da madeira engenheirada têm evidenciado as possibilidades deste sistema construtivo, o que inclui imensas possibilidades estéticas e estruturais. Foi nesta linha que o escritório UNA BV desenvolveu o projeto Modular 5.5, cujo objetivo era criar uma construção modular flexível, que pudesse ser montada em diferentes arranjos, permitindo a construção de casas com dimensões e necessidades diversas para terrenos diversos. Conversamos com Fernanda Barbara e Fábio Valentim sobre este projeto: