1. ArchDaily
  2. Artigos

Artigos

Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos

Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 1 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 2 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 3 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Image 4 of 4Tijolos de vidro em casas argentinas: iluminação natural e privacidade com blocos translúcidos - Mais Imagens+ 5

Ao criar espaços arquitetônicos, muitos arquitetos concordam que não só é importante, mas também necessário incorporar a luz natural aos interiores, utilizando diferentes estratégias para regular sua quantidade e definir qualidades como sua tonalidade e direcionamento. Apesar disso, em projetos residenciais, onde as exigências de privacidade são geralmente mais altas do que em, por exemplo, edifícios para usos comuns - escritórios, restaurantes, lojas -, ao definir as características dos ambientes, muitos optam por trabalhar com materiais que garantem maiores graus de proteção visual e que diluem o contato com o exterior público - seja através da incorporação de elementos opacos, seja por meio de envoltórios de revestimento e telas. Entretanto, há alguns materiais que garantem a entrada de uma grande quantidade de luz natural controlada durante o dia, mas sem implicar em perda de privacidade.

Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo

À medida que a arquitetura evolui para incluir novas soluções técnicas e tecnológicas, sistemas estruturais inovadores e programas híbridos, antigos programas e tipologias vão sendo ressignificados. Em busca de desenvolver uma prática de arquitetura mais sustentável, incorporando estratégias passivas, sistemas construtivos e materiais locais, arquitetos e arquitetas estão reinventando a maneira como concebemos e construímos nossos edifícios. Neste contexto, projetos culturais como Bibliotecas, Mediatecas e Centros Culturais são uma excelente oportunidade  para explorar novas tipologias e soluções. Isso se faz ainda mais evidente quando estes edifícios encontram-se implantados em contextos únicos e paisagens urbanas em pleno processo de transformação.

Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo - Image 1 of 4Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo - Image 2 of 4Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo - Image 3 of 4Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo - Image 4 of 4Arquitetura marítima: bibliotecas costeiras ao redor do mundo - Mais Imagens+ 5

Mais estradas, mais problemas: como solucionar o problema do trânsito nas grandes cidades

Todos os países do mundo enfrentam problemas de mobilidade. Muitos destes entraves têm a ver com a própria infra-estrutura disponível mas, construir mais estradas nem sempre resultará em melhores índices de mobilidade urbana. Nos Estados Unidos, algumas cidades ficaram famosas por seus congestionamentos quilométricos, como Los Angeles, Minneapolis e Atlanta, cidades onde a relação entre quilômetros de infra-estrutura viária por habitante está na ordem de 8 para 1.000. Isso também tem a ver com a forma que o transporte público opera nestas cidades, onde os sistemas de mobilidade urbana são os menos eficientes. Então, por que continuamos a construir estradas cada vez maiores, mais largas e mais rápidas e como isso afeta os congestionamentos nas cidades?

Memorial do Povo Indígena no Parque das Hortênsias: espaço de resgate, conexão e aprendizado

O Memorial do Povo Indígena foi idealizado para ser parte integrante do projeto de revitalização do Parque das Hortênsias, antigo zoológico de Taboão da Serra. O pavilhão estruturado em madeira homenageia às arquiteturas e culturas indígenas do Brasil com suas formas orgânicas de se estabelecer, cuidar, ser e estar.

Em 2016, por determinação do Prefeito, o Parque deixou de ser zoológico com a transposição cuidadosa dos animais. Foi estipulado pela Prefeitura Municipal que em 2019 o equipamento público com 48.000 m² de exuberante mata, nascentes, corpos e cursos d´água passassem por um zeloso processo de revitalização. 

Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães

Museus são estruturas responsáveis por preservar a história e o patrimônio de uma sociedade. Como instituições culturais intimamente conectadas à vida moderna, estas estruturas operam como uma janela para a história, oferecendo espaços de reflexão e conexão com o passado. Concebidos para promover a compreensão e instigar novas ideias, esses edifícios monumentais muitas vezes nos convidam a transitar em um outro território, entre o passado, o presente e por que não, o futuro. Com um patrimônio histórico invejável, a Alemanha é o lar de uma série de instituições museais, tão diversas quanto renomadas. Visitar estes edifícios nos oferece não apenas uma oportunidade para redescobrir o passado, mas principalmente para explorar novas abordagens de curadoria, taxonomia e organização espacial.

Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães - Image 1 of 4Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães - Image 2 of 4Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães - Image 3 of 4Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães - Image 4 of 4Construindo história: espaço e cultura através da arquitetura dos museus alemães - Mais Imagens+ 10

O que o mercado imobiliário nos diz sobre as migrações de volta às cidades?

Quase um ano após o início da pandemia de COVID-19, parece que estamos começando a recuperar minimamente o sentido de normalidade—ou de uma nova normalidade. Com a esperança injetada pela chegada das primeiras vacinas, voltamos a pensar sobre o futuro e os impactos da pandemia em nossos modos de vida. Durante o primeiro lockdown, testemunhamos um esvaziamento da maioria dos grandes centros urbanos, passando a habitar cidades fantasmas à medida que aqueles que podiam, buscavam refúgio em áreas menos densas e próximas à natureza. Passamos a nos questionar se estávamos de fato vivendo um fenômeno de êxodo urbano, contrário ao alarmante incremento da população urbana testemunhado ao longo das últimas décadas. Esta tendência, entretanto, foi apenas temporária e as pessoas estão finalmente voltando para a cidade.

Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal

Lançada pelo Goethe Institut, Habiter Dakar (Habitar em Dakar) é uma exposição virtual que aborda a habitação na capital senegalesa. O estudo foi liderado por Nzinga Mboup e Caroline Geffriaud, ambas arquitetas baseadas em Dakar. Elas observaram que a atual oferta habitacional da cidade está particularmente distante das necessidades de seus habitantes, seja a nível cultural, social ou ambiental.

As arquitetas analisaram a progressão que havia ocorrido no desenvolvimento da paisagem urbana e nas moradias da capital senegalesa, desde o tradicional estilo de vida até os atuais modelos internacionais de moradias que parecem desconectados da realidade cotidiana da maioria dos habitantes da cidade. O estudo centra-se na Habitação, que é uma parte essencial da formação e evolução de Dakar e sugere importantes reflexões teóricas e concretas para o futuro desenvolvimento da metrópole africana.

Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal - Image 1 of 4Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal - Image 2 of 4Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal - Image 3 of 4Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal - Image 4 of 4Viver em Dakar, um estudo sobre a habitação e o desenvolvimento futuro do Senegal - Mais Imagens+ 24

Como Medellín entende o que é urbanismo social?

Conforme o arquiteto Alejandro Echeverri, Medellín soube disseminar a ideia de que esteve imersa em processo de inclusão e transformação urbana. Anualmente a cidade recebe incontáveis visitantes que, segundo o colombiano, parecem mais convencidos do que os próprios moradores sobre como a cidade encontrou respostas aos seus desafios sócio-espaciais. Atuando com a Universidade Nacional da Colômbia e famílias vítimas de conflitos armados entre final de 2014 e início de 2016, observei nuances entre os avanços que a cidade vivenciou a partir de sua atuação direta em territórios em situação de vulnerabilidade e desafios que persistem com o aumento da desigualdade sócio-econômica.

Como Medellín entende o que é urbanismo social? - Image 1 of 4Como Medellín entende o que é urbanismo social? - Image 2 of 4Como Medellín entende o que é urbanismo social? - Image 3 of 4Como Medellín entende o que é urbanismo social? - Image 4 of 4Como Medellín entende o que é urbanismo social? - Mais Imagens+ 1

Urbanismo social: repensando o desenho espacial e os discursos da América Latina

Social Urbanism: Reframing Spatial Design – Discourses from Latin America, novo livro de Maria Bellalta, ASLA, reitora da Escola de Arquitetura da Paisagem da Boston Architectural College, é uma adição bem-vinda ao crescente número de publicações sobre questões de justiça social na forma de urbanismo, arquitetura e espaço público que emanam de Medellín e da Colômbia. As conquistas do urbanismo social tornaram-se um sinônimo de Medellín no mundo do paisagismo, do planejamento e projeto urbano, e da arquitetura de forma geral.

Há algo mais natural que a própria natureza? O argumento das casas “verdes”

Muitas vezes eu mesmo não fui capaz de decifrar se um edifício em meio ao bosque poderia ser considerado “sustentável”. Ao longo do caminho, fui obrigado a convencer amigos e familiares de que este ou aquele edifício poderia ser completamente a antítese do próprio termo.

O greenwashing transformou-se em uma importante ferramenta de marketing na arquitetura contemporânea. O conceito de sustentabilidade na arquitetura foi banalizado a tal ponto que já não significa absolutamente nada de concreto. Neste contexto, é praticamente impossível diferenciar um projeto que contribui de fato para minimizar o impacto ambiental e para construir ambientes mais saudáveis daqueles que simplesmente pretendem estar fazendo algo similar. Quando observamos projetos residenciais sob esta lente, esta questão se torna ainda mais nebulosa.

Pensando nisso, decidimos perguntar aos nossos leitores: O que faz com que uma casa seja considerada "verde"? Seria apenas saber de onde vem e quem comercializa os materiais utilizados para construí-la? Seria o fato de produzir toda a energia necessária para a sua manutenção a partir de fontes renováveis?

Como tirar proveito de tetos altos em renovações

A altura do teto de um espaço influencia muito da nossa percepção sobre o mesmo. Geralmente, códigos construtivos locais definem as dimensões mínimas, que são calculadas para proporcionar uma qualidade de vida adequada no ambiente. Mas a altura exata dos pés-direitos é, muitas vezes, definida pela dimensão dos materiais que constituem a edificação, a altura das lajes ou, até, por conta do arredondamento nas dimensões dos degraus da escada. É comum que, com a densificação das cidades e visando um aumento na lucratividade, os empreendedores optem por criar pés-direitos mínimos em habitações e escritórios, reduzindo os custos de construção. Por outro lado, nas arquiteturas mais antigas, são observados pés-direitos mais generosos, que geralmente possibilitam um maior grau de liberdade projetual. Mas como tirar partido da melhor forma destes espaços?

Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores

Já não há dúvidas sobre os muitos benefícios que as plantas trazem para o espaço doméstico uma vez incorporadas a um projeto de “paisagismo de interiores” ou Plantscaping, como tal prática tem sido chamada. Integrar jardins e hortas em projetos residenciais atende a muitos propósitos, sejam eles práticos, estéticos ou psicológicos. Embora existam alguns requisitos básicos que devemos considerar ao incorporar plantas e jardins em nossos espaços interiores, as espécies de plantas assim como as soluções técnicas de projeto costumam variar enormemente de acordo com a sua localização. Ao explorarmos alguns dos principais projetos de interiores que incorporam plantas e jardins em seus espaços, identificamos uma série de padrões recorrentes, cada um refletindo características relevantes ao clima, ao estilo e às soluções construtivas específicas.

Enquanto as espécies de plantas escolhidas costumam variar de acordo com as condições climáticas do lugar, as principais diferenciações nos projetos avaliados estão relacionadas ao espaço em si e como os projetistas procuram aclimatá-las. Embora saibamos da importância do contanto direto com a natureza para a nossa saúde física e mental, plantas também são utilizadas em projetos residenciais com a finalidade de criar micro-climas ou para oferecer espaços onde as pessoas podem cultivar seus próprios alimentos. 

Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores - Image 1 of 4Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores - Image 2 of 4Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores - Image 3 of 4Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores - Image 4 of 4Principais tendências mundiais no paisagismo de interiores - Mais Imagens+ 28

Do passado ao futuro: a urgência do "verde" na Arquitetura

A crise climática revelou o mau planejamento de nossas cidades e dos espaços que habitamos. Tanto a construção quanto seus projetos contribuem para altas emissões de gás carbônico. Felizmente, há várias formas de intervir para trazer mudanças neste cenário, seja através dos materiais e técnicas adotadas em cada iniciativa ou mesmo através do impacto geográfico e social. Neste cenário, a única certeza é que para pensar o futuro não podemos ignorar o "verde" em todos os seus recentes significados: natureza, sustentabilidade, ecologia. 

Metodologia BIM e a criação de edifícios inteligentes

Simplesmente colocar a palavra "inteligente" antes de qualquer tipo de termo arquitetônico ou tecnológico, ou qualquer termo nesse sentido, parece convertê-lo em algo novo e futurístico. Alguns exemplos, como cidade inteligente, indústria inteligente ou comércio inteligente nos mostram que o adjetivo já é mais comum do que pensamos e que não parece mais tão estranho. O edifício inteligente também é um conceito inovador usado no mundo arquitetônico de hoje. A dificuldade de discutir esse conceito, como todo termo inovador e ambíguo, é encontrar uma definição clara dele. Já há muito escrito sobre isso, e não encontraremos uma definição absolutamente clara, mas de forma geral, poderíamos definir um edifício inteligente como: "Uma construção que busca a plena eficiência energética em seu uso, atingindo este objetivo graças a integração e gestão e controle automatizados de todos os seus sistemas. "

Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil

O arquiteto italiano Vittorio Gregotti, autor de Território da arquitetura (1966), acreditava que a arquitetura tem origem no gesto de fincar a primeira pedra no chão. O reconhecimento do lugar é, voluntariamente ou não, o primeiro passo em um projeto arquitetônico. A compreensão do contexto em que a obra será inserida é responsável pela fundamentação de uma série de decisões de desenho, configurando-se assim como uma atividade substancial no ofício dos arquitetos e arquitetas.

Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil - Image 2 of 4Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil - Image 11 of 4Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil - Image 17 of 4Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil - Image 32 of 4Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil - Mais Imagens+ 36

É hora de começar a pensar em edifícios industriais de madeira?

Possivelmente as edificações industriais sejam as que melhor exemplificam a célebre frase proferida por Louis Sullivan de que “a forma segue a função”. Geralmente, elas se tratam de edificações funcionais, eficientes, de construção rápida e sem ornamentos. É por isso que, ao estudarmos o patrimônio industrial das cidades e países, somos capazes de entender sobre os materiais locais, as tecnologias e tradições construtivas da época, além de relembrar o passado da indústria. As fábricas de tijolos vermelhos da Inglaterra logo vêm à mente, bem como os lanternins nos telhados utilizados para proporcionar iluminação natural às fábricas e muitas outras soluções típicas. Estruturas metálicas e de concreto pré-moldado atualmente são as mais utilizadas por conta da combinação entre eficiência construtiva, custo e possibilidade de vãos expressivos. Muitas vezes, estes galpões industriais também caracterizam-se por serem extremamente frios e impessoais, além de conterem uma pegada de carbono considerável. Mas a experiência do Canadá, nos últimos anos, chama a atenção. Há cada vez mais aceitação de edifícios de madeira para programas industriais.

A religião da cidade: carros, transporte coletivo e Coronavírus

A religião é uma realidade exclusivamente humana. Assim como as cidades. À medida que emergimos de nosso isolamento, as cidades silenciosas e locais de adoração serão novamente humanizados, em comparação com a triste memória do que já foram.

Vamos nos recuperar dessa estranha realidade, a pandemia e, quando o fizermos, seremos forçados a responder a algumas questões. Antes deste século, o automóvel já foi visto como a forma como os americanos podiam criar uma nova realidade: uma enorme classe média que podia controlar sua vida usando a liberdade que os carros lhes davam para ir onde quisessem, quando quisessem e viver onde eles quisessem viver. Entretanto, antes do isolamento, essa visão do que os carros significavam para nossa cultura estava mudando - especialmente nas cidades.

Carbono incorporado nos materiais de construção: O que é e como calcular

Qualquer atividade humana impacta de alguma forma o meio ambiente. Algumas menos, outras muito mais. Segundo o United Nations Environment Programme (Unep), o setor da construção é responsável por até 30% de todas as emissões de gases que contribuem ao efeito estufa. Atividades como mineração, processamento, transporte, operação de indústria e combinação de produtos químicos resultam na liberação de gases como o CO2, CH4, N2O, O3, halocarbonos e vapor d’ água. Estes, quando lançados na atmosfera, absorvem uma parte dos raios do sol e os redistribuem em forma de radiação na atmosfera, aquecendo o planeta. Com uma quantidade desenfreada de gases sendo lançados cotidianamente, essa camada é engrossada, fazendo com que a radiação solar entre e não consiga sair do planeta, acarretando em impactos quase incalculáveis para a humanidade, como desertificação, derretimento das geladeiras, escassez de água, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade.

Como arquitetos, uma das nossas maiores preocupações deveria ser de que forma é possível diminuir as emissões de carbono incorporados nas construções. Conseguir mensurar, quantificar e qualificar os impactos é um primeiro caminho. 

A importância da comunicação entre arquitetos e clientes: Betoneira entrevista Stephanie Ribeiro

Como explicar para o publico geral a importância de contratar um arquiteto? No décimo terceiro episódio do Betoneira a convidada é Stephanie Ribeiro, que nos conta como venceu esse desafio com a oportunidade de estar a frente do programa Decore-se da GNT. A conversa gira em torno dos erros e acertos dos arquitetos e clientes na hora de se comunicar.

O que é patrimônio material e imaterial?

A palavra patrimônio vem do latim “patrimonium”, na junção das palavras pater (pai) e monium (sufixo que indica condição, estado, ação). Por meio dessa etimologia, entende-se a relação do termo com a ideia de herança, daquilo que era transmitido de geração para geração.

De uma concepção individual e privativa, com o passar do tempo, – mais precisamente no período entre guerras –, o conceito de patrimônio adquiriu uma abordagem abrangente, passando a ser aplicado em diferentes áreas.

As diversas escalas de "verde" no urbanismo chinês

O confinamento forçado, resultado da política de isolamento da pandemia global de COVID-19, fez com que todos passassem um bom tempo olhando pela janela. Às vezes, quando estamos exaustos com o trabalho e a vida cotidiana, desejamos apenas uma fuga rápida para oceanos e florestas, em algum lugar perto da natureza.

Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo principal foco é encontrar soluções para os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de crescimento e expansão urbana em países de economias emergentes, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas no usuário e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily associou-se à UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que se destacam neste setor, disponibilizando a nossos leitores conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Ao longo deste ano pandêmico, os espaços públicos desempenharam um papel fundamental para a manutenção da saúde física e mental das pessoas em diferentes comunidades urbanas no mundo todo”, afirma James Delaney, presidente da Block by Block. Na verdade, as pessoas sempre precisaram sair de casa, e agora isso se faz mais evidente que nunca. Pensando nisso, com o principal objetivo de qualificar uma série de espaços públicos para melhor enfrentar os desafios impostos pela pandemia de COVID-19, a UN-Habitat uniu forças com a Fundação Block by Block para desenvolver soluções urbanas em dez diferentes cidades do planeta para ajudá-las a voltarem com segurança à normalidade. Desenvolvidas em parceira com as autoridades e governos locais além de contar com a ativa participação das comunidades envolvidas, estas iniciativas ajudaram a estabelecer espaços públicos seguros e saudáveis, especialmente em bairros pobres, onde historicamente há uma carência de áreas verdes e espaços de convívio. Embora estas sejam soluções imediatas para um problema recente, elas são também uma oportunidade para resolvermos problemas históricos, como a desigualdade, a falta de oportunidades e infra-estrutura pública nos bairros mais pobres das grandes cidades. Pensando nisso, a UN-Habitat lançou-se em uma empreitada que abrangeu desde a instalação de playgrounds móveis para as crianças de Hanói, no Vietnã, passando pela construção de estruturas temporárias para vendedores ambulantes nas cidades de Dhaka e Khulna, em Bangladesh, até a introdução de espaços públicos seguros em assentamentos informais de Bhopal, na Índia.

Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia - Image 1 of 4Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia - Image 2 of 4Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia - Image 3 of 4Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia - Image 4 of 4Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia - Mais Imagens+ 13

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.