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Cores: O mais recente de arquitetura e notícia

A cor do ano de 2024 por líderes da indústria de tintas como AkzoNobel e Sherwin Williams

O ano de 2024 traz uma intrigante variedade de seleções de Cores do Ano selecionadas por famosas marcas de fabricantes de tintas, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre as tonalidades que influenciarão nossos espaços de convivência. Na busca por capturar os humores e aspirações do próximo ano, os especialistas em cores optaram por tons suaves e tranquilizadores, na esperança de trazer uma sensação de serenidade para equilibrar as emoções do ano passado. Em contraste com a ousada escolha da Pantone para 2023, a Benjamin Moore adotou uma tonalidade suavemente saturada e matizada, a AkzoNobel enfatiza a calma e a estabilidade, a Sherwin Williams busca inspirar a atenção plena, a Graham & Brown promove o calor e a tranquilidade, e a C2 Paint foca na renovação e sustentabilidade.

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Neuroarquitetura e materialidade: como o design de superfícies influencia a experiência humana

A arquitetura, ao longo de sua existência, tem se reinventado, não apenas pelo surgimento de novas técnicas e tendências, mas também pelo entendimento mais profundo do ser humano. Em tempos recentes, o campo da neuroarquitetura tem revelado estudos valiosos sobre a influência dos ambientes construídos em nossos cérebros e, por consequência, em nossos comportamentos e bem-estar. Esta interdisciplinaridade sugere que o design de interiores, especificamente a materialidade e design de superfícies, pode desempenhar um papel crucial na modulação das respostas neurais e comportamentais dos indivíduos.

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Eficiência energética pode ser justificativa técnica para a escolha das cores nos projetos de arquitetura

As cores têm desempenhado um papel essencial na história da arquitetura moderna — desde a teoria da policromia de Le Corbusier até as concepções estéticas da Bauhaus. No entanto, estamos no início de uma era em que a interpretação e implementação das cores na arquitetura estão passando por uma mudança a partir de seu impacto no ambiente construído.

Ao longo do mês de agosto, realizamos uma chamada aberta para ouvir de nossos leitores suas previsões e opiniões sobre o futuro das cores na arquitetura. Depois de revisar uma grande quantidade de comentários, foi uma surpresa encontrar reincidências em relação à importância de considerar a eficiência energética na escolha. Confira a seguir os principais pontos de vista.

Materiais que definem a estética arquitetônica mexicana contemporânea

Desde o período pré-colombiano das Américas -quando culturas como Olmec, Maia, Purepecha e Mexica (Astecas) prosperaram- até a era moderna, onde a arquitetura foi influenciada por movimentos sociais e até desastres naturais, a arquitetura mexicana mostra uma expressão arquitetônica valiosa, com sua própria voz e características distintas. O prêmio Nobel Octavio Paz argumentou que a arquitetura é uma testemunha incorruptível da história. Da mesma forma, os materiais usados para moldá-la atuaram como protagonistas dessa história, durando em muitos casos ao longo do tempo e evoluindo graças às gerações de arquitetos que contribuíram para ela, de diferentes perspectivas.

Para traçar uma linha do tempo, é possível tomar como uma arquitetura pré-hispânica de ponto de partida, que exibiu uma diversidade de nuances devido à vasta extensão territorial do México. Isso permitiu que diversas culturas encontrassem seu nicho e desenvolvessem seus estilos arquitetônicos característicos. Posteriormente, a era da colonização espanhola, que atraiu a influência da arquitetura islâmica, representou um ponto de virada notável no desenvolvimento arquitetônico. Essa fase perdurou até o advento da independência mexicana no século XIX. Por sua vez, isso marcou o início dos movimentos sociais e culturais, durante e após a revolução mexicana no início do século XX.

Como as cores influenciam as narrativas e espaços do cinema

É sabido que as cores evocam sentimentos específicos, portanto são utilizadas para transmitir ou causar um ou outro efeito na superfície em que é aplicada, ou no observador que a contempla. Na arquitetura, a cor desempenha um papel fundamental na definição da forma. Materiais em seu estado natural já possuem uma coloração própria, que é percebida de uma certa maneira. No entanto, quando tingidos de alguma forma, a percepção do observador é alterada, levando a associações de sensações diferentes em relação ao mesmo objeto. Essa transformação na sensação devido à cor ocorre em qualquer meio visual, dos tridimensionais (como arquitetura), aos bidimensionais imóveis e móveis: gravuras, fotografias, pinturas e filmes.

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Diferentes modos de aplicar a cor ao mobiliário

A cor desempenha um papel significativo no mundo. Em parte por causa da significação atrelada a cada matiz, o uso das cores na arquitetura – especialmente em interiores – altera a ambiência de cada projeto. Em estabelecimentos comerciais, a cor tem influência considerável no destaque de determinada marca, e em residências, pode tanto refletir a personalidade do morador quanto complementar a linguagem adotada no projeto. Essa exploração pode se dar diretamente no objeto tectônico (arquitetura) – através das superfícies que constituem o edifício –, ou pode se tirar partido de elementos móveis, mais facilmente alteráveis.

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As inspirações por trás das cores da arquitetura tradicional africana

As culturas das sociedades africanas estão intrinsecamente ligadas à cor. Em tecidos, roupas, produtos, esculturas e na arquitetura, diversas sociedades exploram cores ricas e vibrantes, expressivas e alegres. Com diferentes tons, matizes, contrastes, motivos e ornamentos, as cores são abraçadas como uma linguagem não falada, uma paleta para contar histórias e um senso de identidade cultural. Embora o uso da cor nas sociedades africanas possa parecer decorativo ao olhar ocidental, ele é extremamente simbólico, e traz profundo sentido de história. Comunidades usam as cores por meio de ornamentos e motivos, expressando-se com padrões religiosos e culturais nas fachadas para contar histórias familiares e coletivas.

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O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental

Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.

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24 Exemplos de paredes com padrões que causam ilusão de ótica

Arquitetos e designers muitas vezes procuram maneiras de fazer com que as fachadas e superfícies internas dos edifícios se destaquem em meio a outros edifícios. Mas, às vezes, uma singela mudança pode ter um grande impacto quando você dá um passo para trás e compreende o todo. Ao empregar um padrão ilusório, como pixels pontilhados, pontos de meio-tom ou alterações sutis, mas intencionais, na posição ou orientação dos materiais, as superfícies planas podem ser transformadas em formas curvas e mutáveis.

Os padrões de meio-tom, por exemplo, funcionam reduzindo uma superfície sólida colorida em pontos de tamanho decrescente. Esses pontos são diminuídos até desaparecerem e o resultado é uma superfície plana com um gradiente que imita as sombras ou realces de uma curva tridimensional. Enquanto isso, o pontilhado é o processo de suavizar vários tons da mesma cor misturando-os. O efeito permite que os arquitetos, em uma escala grande o suficiente, criem imagens curvas e com profundidade, usando apenas uma única cor ou ainda possibilita a criação de uma cor intermediária ilusória.

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Materiais naturais ou artificialmente pigmentados? Explorando variações de cores e seus efeitos

A materialidade é um fator determinante para moldar o caráter e a experiência de um edifício. Brincando com as qualidades estéticas e táteis dos materiais, o processo de design abrange sua análise, seleção e arranjo para criar espaços com propósito e ricos sensorialmente. Juntamente com texturas e padrões, explorar a materialidade também envolve o estudo das possibilidades de cores. O papel versátil da cor nos materiais arquitetônicos se estende além da mera estética, pois pode ampliar oportunidades de design e influenciar respostas emocionais, funcionalidade, relevância cultural e desempenho ambiental.

Embora cada material tenha sua cor inerente distinta, a adição de pigmentos artificiais ou naturais pode modificá-los em favor da identidade do projeto. Mergulhando no debate sobre a manutenção da estética crua ou a alteração dos tons naturais de um material, mostramos vários projetos para estudar as diferenças entre o uso de pigmentação natural versus artificial de vidro, concreto, tijolo, pedra e madeira.

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Como as cores influenciam no conforto térmico e gasto energético dos edifícios?

A tonalidade das cores desempenha um papel importante no conforto térmico dos edifícios, influenciando a absorção, reflexão e emissão de energia térmica. Junto da análise do clima local, da orientação solar e das qualidades dos materiais de construção, é possível conceber uma abordagem integrada consoante as pinturas das superfícies que ajuda a economizar até mesmo na conta de luz. Saiba como essas variáveis podem ser combinadas para trabalhar as cores com o desempenho térmico do seu projeto.

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Psicologia das cores nos projetos comerciais: da identidade à influência no comportamento do cliente

No mundo do varejo, a concorrência é acirrada. As marcas buscam distinguir sua presença e criar conexões íntimas com os clientes. Em meio à variedade de produtos que oferecem, as marcas reconhecem o valor de ambientes imersivos que criam identificação e provocam os desejos dos consumidores. Nesse sentido, quando se trata de projetos comerciais, a cor é um poderoso instrumento que permite às marcas articular seus valores, evocar emoções e criar experiências de compra memoráveis na mente de seus clientes. A cor transforma as lojas em algo mais do que espaços para transações — ela faz do design de interiores uma ferramenta de marketing estratégica para atrair e manter os clientes.

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O uso simbólico da cor na arquitetura islâmica

A arquitetura islâmica tem uma história diversa, que abrange mais de um milênio, e se estende do oeste da África à Europa e à Ásia Oriental. Com sua origem no início do século VII na Arábia, essa forma de arquitetura surge com a civilização islâmica. Al Masjid Al Nabawi, a primeira mesquita já construída, foi erguida em 622, em Medina, na Arábia Saudita. Além disso, a arquitetura islâmica foi inicialmente influenciada pelos estilos pré-existentes da região, com características romanas, bizantinas e persas.

Hoje, a arquitetura islâmica é conhecida por demandar habilidade, pela atenção aos detalhes, e pelo simbolismo espiritual. Além disso, como a cor desempenha um papel essencial na arquitetura, influenciando a experiência emocional do espaço, diferentes cores têm sido utilizadas ao longo dos anos na arquitetura islâmica para evocar certos significados. Na arquitetura islâmica, as cores têm um significado espiritual significativo, refletindo os valores e crenças da fé islâmica. Quatro cores principais, verde, azul, dourado e branco, são usadas para transmitir vários significados culturais, religiosos e simbólicos.

Descubra o uso dessas cores em vários ícones arquitetônicos islâmicos ao redor do mundo.

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Cor no projeto de restaurantes: 20 projetos de interiores no tom certo

No competitivo mundo dos restaurantes — especialmente em um momento no qual os influenciadores estão ganhando cada vez mais controle sobre a esfera da alta gastronomia — criar uma experiência memorável de refeição é crucial para atrair e reter clientes. Enquanto fatores como qualidade da comida e serviço desempenham papéis cruciais para fazer com que os clientes voltem ao restaurante de sua escolha, o impacto que os interiores podem ter na longevidade do estabelecimento não deve ser negligenciado. Entre os vários elementos que contribuem para uma atmosfera memorável, a cor se destaca.

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Qual o futuro das cores na arquitetura?

Da teoria das cores de Le Corbusier às propostas estéticas da Bauhaus, as cores desempenharam um papel essencial ao longo da história arquitetônica. No entanto, estamos no limiar de uma nova era de inovação, na qual o significado, a aplicação e o impacto das cores na arquitetura também estão em transformação. Com isso, novas questões surgem: novos materiais e acabamentos poderiam revolucionar a paleta de cores? Quais as possibilidades de coloração em espaços virtuais? Quais serão as próximas tendências de cor no mundo do design de interiores?