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Arquitetura Islâmica: O mais recente de arquitetura e notícia

O uso simbólico da cor na arquitetura islâmica

A arquitetura islâmica tem uma história diversa, que abrange mais de um milênio, e se estende do oeste da África à Europa e à Ásia Oriental. Com sua origem no início do século VII na Arábia, essa forma de arquitetura surge com a civilização islâmica. Al Masjid Al Nabawi, a primeira mesquita já construída, foi erguida em 622, em Medina, na Arábia Saudita. Além disso, a arquitetura islâmica foi inicialmente influenciada pelos estilos pré-existentes da região, com características romanas, bizantinas e persas.

Hoje, a arquitetura islâmica é conhecida por demandar habilidade, pela atenção aos detalhes, e pelo simbolismo espiritual. Além disso, como a cor desempenha um papel essencial na arquitetura, influenciando a experiência emocional do espaço, diferentes cores têm sido utilizadas ao longo dos anos na arquitetura islâmica para evocar certos significados. Na arquitetura islâmica, as cores têm um significado espiritual significativo, refletindo os valores e crenças da fé islâmica. Quatro cores principais, verde, azul, dourado e branco, são usadas para transmitir vários significados culturais, religiosos e simbólicos.

Descubra o uso dessas cores em vários ícones arquitetônicos islâmicos ao redor do mundo.

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A Mesquita no passado, no presente e sua função além do espaço religioso

A mesquita, lugar sagrado da cultura islâmica, possui características estruturais e identidade distintas. É uma arquitetura serena e espiritual que aproxima os indivíduos de sua fé e do divino. A casa original do Profeta Muhammad em Medina (na atual Arábia Saudita) é considerada o primeiro local de oração, e serviu como modelo para a arquitetura das primeiras mesquitas: uma estrutura de tijolos de barro com áreas de convivência em um lado de um pátio retangular fechado. A alocação de espaços abertos no centro das cidades onde muçulmanos poderiam se reunir e orar tornou-se mais frequente, resultando em vários espaços de culto com uma característica espacial universal: sua orientação para Meca.

O processo de design da mesquita começou com uma única forma geométrica fechada, reforçando a ideia de espiritualidade e isolamento. Logo após, esse simples protótipo espacial evoluiu para a primeira mesquita hypostyle formal, conhecida por sua vasta sala de oração e série de arcadas. São variações desse modelo a primeira mesquita em Medina, conhecida como Mesquita Quba (622 DC), a Mesquita Kairouan em Túnis (670 DC), e a Mesquita Umayyad em Damasco (715 DC), algumas das quais incorporavam detalhes das colunas da arquitetura grega e romana. No entanto, o papel das mesquitas evoluiu ao longo dos anos de apenas um lugar de culto para uma arquitetura que ajuda a restabelecer os valores do Islã e oferece contribuições à sociedade.

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Shahed Saleem apresenta "mesquita desconstruída" para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres

O Ramadan Tent Project e o Museu V&A apresentam o Pavilhão do Ramadã 2023, uma instalação arquitetônica inspirada no mês sagrado do Ramadã, que vai de 22 de março a 21 de abril deste ano. O pavilhão foi concebido pelo arquiteto Shahed Saleem e estará aberto ao público no Exhibition Road Courtyard do V&A South Kensington até 1 de maio de 2023. Como parte do festival anual, o pavilhão é acompanhado por uma série de eventos, performances e workshops com curadoria do Ramadan Tent Project.

Shahed Saleem apresenta "mesquita desconstruída" para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres - Image 1 of 4Shahed Saleem apresenta "mesquita desconstruída" para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres - Image 2 of 4Shahed Saleem apresenta "mesquita desconstruída" para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres - Image 3 of 4Shahed Saleem apresenta "mesquita desconstruída" para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres - Image 4 of 4Shahed Saleem apresenta mesquita desconstruída para o Pavilhão do Ramadã 2023 no Museu V&A em Londres - Mais Imagens+ 6

Estética no design de interiores: 22 projetos que exploram tendências

"Os detalhes não são os detalhes. Eles fazem o design." -Charles Eames. A criação de espaços atraentes que antecipem as necessidades dos usuários depende de vários fatores: escala, circulação, funcionalidade e conforto. No entanto, as últimas décadas provaram que o apelo visual de um projeto também é muito importante para o espaço interno. Neste artigo, exploraremos o lado estético do design de interiores, analisando estilos populares em todo o mundo e como arquitetos e designers usam elementos como cores, móveis, acessórios e acabamentos para definir sua identidade espacial.

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A outra face da arquitetura islâmica: mesquitas da África Subsaariana

A África Subsaariana é um lugar onde coexistem muitas religiões e, consequentemente, um grande número de fiéis. Edifícios icônicos, estandartes de diferentes culturas e crenças, podem ser encontrados espalhados pelos quatro cantos do continente, como a famosa Basílica da Sagrada Família no centro de Nairóbi ou o impressionante Templo Hare Krishna na África do Sul. Seja qual for o credo que estes edifícios representem, o que é evidente é que a arquitetura religiosa hoje constitui uma parte fundamental do tecido urbano das cidades da África Subsaariana. Em muitos casos, estas estruturas simbólicas e representativas operam ainda como um terreno fértil para a experimentação na arquitetura.

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A importância arquitetônica, cultural e religiosa dos minaretes

A arquitetura islâmica há muito é reconhecida como uma das tipologias mais influentes na história da arquitetura, especialmente em se tratando de edifícios religiosos. Traduzindo uma série de conceitos abstratos e narrativas históricas em em formas, estruturas e cores, os espaços interiores da arquitetura islâmica são de uma beleza sublime e as vezes incomparável. Seja através da organização metódica de seus espaços internos para facilitar e promover a iluminação e ventilação natural, ou através de seus detalhes, ornamentos e profusão de cores e texturas, o contraste entre o espaço interior e exterior é mais do que evidente em uma mesquita. Ainda assim, talvez a característica mais reconhecível da arquitetura religiosa islâmica seja a presença imponente de seus minaretes—um dos maiores símbolos da cultura islâmica. Isso porque, a estrutura proeminente dos minaretes estabeleceu-se ao longo dos séculos como um ponto de referência em meio a intrincada malha urbana das cidades islâmicas, transformando-se não apenas em um importante elemento de orientação, mas principalmente em um símbolo de identidade. Neste artigo, procuramos analisar as razões por trás do surgimento dos minaretes na arquitetura islâmica e como a sua função e forma evoluíram ao longo dos séculos.

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Casas tradicionais com pátio e suas características arquitetônicas atemporais

Acompanhando diariamente os projetos que são notícia aqui no ArchDaily, é impossível passar despercebido o fato de que as casas com pátio estão em alta na arquitetura contemporânea. Como uma estratégia para dissimular os limites entre os espaços interiores e exteriores—seja incorporando paredes verdes, design biofílico ou pátios internos—as casas com pátios costumam ser muito comuns em países de clima quente e seco. Mas quando se trata de países do mundo árabe, esses espaços internos-externos são muito mais do que uma simples estratégia arquitetônica para promover a ventilação e a iluminação natural dos espaços interiores: o pátio é um elemento cultural e que transcende gerações. Neste artigo, exploraremos como a cultural dos povos árabes veio a influenciar a gênese das casas-pátio mais tradicionais no oriente médio e como suas características arquitetônicas únicas foram apropriadas por outros povos e em outros contextos ao redor do mundo.

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Arquitetura suaíli: origens e influências que moldaram a paisagem urbana do leste da África

O continente africano desempenhou ao longo da história da humanidade um papel fundamental na evolução dos processos migratórios. Neste vastíssimo e exuberante território, diferentes povos e culturas conviveram e se miscigenaram por séculos e séculos, resultando em um dos continentes mais humanamente diversos do nosso planeta—e o mesmo pode ser dito de sua arquitetura. Neste sentido, a heterogeineidade característica da arquitetura africana é resultado direto de um longo e intenso processo de apropriação e trocas entre distintos povos, culturas e modos de fazer. Em meio a essa fecunda paisagem construída, podemos encontrar desde tipologias ancestrais construídas pelos povos nativos até estruturas híbridas, nascidas do convívio—ora orgânico ora imposto—entre diferentes culturas e formas de ver o mundo.

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Permeabilidade na arquitetura: 20 projetos que reinterpretam os tradicionais muxarabis

Frequentemente, existe uma relação intrincada entre a arquitetura e o ambiente. Cada parte do mundo definiu suas próprias técnicas arquitetônicas com base em suas condições climáticas únicas. No entanto, as preocupações ambientais no século 21 provocaram novas técnicas, implementando soluções para preservar os recursos naturais e proporcionar conforto térmico. Enquanto alguns optaram por uma abordagem futurista com soluções mecânicas e tecnologicamente avançadas, outros decidiram voltar no tempo e explorar como as civilizações protegiam seu povo, arquitetura e meio ambiente quando não tinham mais nada a que recorrer a não ser o próprio meio natural. Neste artigo, veremos como os muxarabis encontraram seu caminho de volta à arquitetura moderna. 

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Clássicos da Arquitetura: Mesquita al-Nouri / Nur ad-Din Zangi

Ao longo da história, a arquitetura islâmica se mostra como uma das mais significativas em termos de diversidade cultural. De modo geral, os edifícios não apenas servem a seus propósitos originais, mas se desdobram em centros de encontro comunitário e serviços sociais, refletindo as crenças e a moral muçulmana e revelando a rica história dos povos do Oriente Médio.

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WAFAI Architecture e Fragomeli+Partners projetam centro cultural islâmico em Piedmont

Wafai Architecture e Fragomeli+partners, dois escritórios de Torino, Itália, projetaram um centro cultural islâmico para a região de Piedmont. O projeto conta com uma mesquita e um centro para atividades culturais e sociais - um espaço que visa promover diálogos construtivos relacionados ao islamismo.

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