Cortesia de ATCHAIN | Chengdu Tianfu Software Park
O MVRDV venceu o concurso para projetar dois edifícios no Tianfu Software Park, em Chengdu, China. Uma das estruturas é uma torre de 150 metros de altura que funciona como peça central de todo o campus. A outra é um centro cultural de quatro andares, incluindo um museu de arte, uma sala de conferências, uma biblioteca e um espaço de exposições. Apresentando um design inclinado facetado, o projeto convida os visitantes a explorar seu interior.
Os escritórios MVRDV e LOLA Ladscape Architecture divulgaram o projeto para um novo empreendimento, o "Grüne Mitte" em Düsseldorf, Alemanha. Centrado na comunicação aberta, negociação e compromisso, o projeto tem como objetivo introduzir 500 novos apartamentos e espaços comunitários para melhorar o bairro. Aproximadamente 50% do plano é designado como moradias sociais ou acessíveis, que foram projetadas a partir de processos participativos com os moradores.
A MVRDV divulgou recentemente o projeto para o masterplan WärtZ, que transforma um antigo parque empresarial próximo à estação ferroviária de Zwolle, Países Baixos, em um dinâmico hub de inovação. Desenvolvido pela AM e projetado por uma equipe que inclui também a Orange Architects e a LOLA Landscape Architect, o projeto propõe residências, espaços de trabalho criativos, restaurantes e diversas comodidades para a comunidade. O destaque é o recém-renovado Wärtsilä Hall, uma antiga fábrica redesenhada com uma cobertura ondulada coroada por um edifício de apartamentos.
Ao refletirmos sobre o tumultuado ano de 2023 e seus eventos, é evidente que os desafios impostos pelas condições ambientais em constante mudança deixaram uma marca indelével em todo o mundo. Em resposta, arquitetos e urbanistas passaram a procurar maneiras nas quais suas ações possam contribuir para a criação de ambientes mais seguros para as comunidades, com arquiteturas de emergência de implantação rápida e estratégias de longo prazo para construir resiliência e mitigar riscos.
Além de simplesmente responder a eventos, como os devastadores terremotos na Turquia, Síria e Marrocos, ou as enchentes generalizadas na Líbia ou no Paquistão, arquitetos estão tentando adotar abordagens proativas. Eles desenvolvem estratégias que vão desde a modelagem preditiva até a aplicação de técnicas de renaturalização, passando pela pesquisa contínua na física de estruturas mais seguras e resilientes.
Sun Tower / OPEN Architecture. Imagem cortesia de OPEN Architecture
Ao nos aproximarmos do final de 2023, analisamos a evolução do campo da arquitetura, mas também antecipamos os projetos mais aguardados de 2024. Enquanto Paris se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2024, diversos projetos e atualizações de infraestrutura foram planejados para apoiar o evento. Outro marco para Paris será a reabertura da Catedral de Notre-Dame. As obras de reconstrução do monumento do século XII danificado pelo fogo se aproximam da conclusão.
A seleção de projetos abrange diversas escalas e programas, desde obras de restauração e expansão, como o plano da OMA para o Museo Egizio em Turim, ou o Grand Residential Building de David Chipperfield na Bélgica, até arquitetura desenvolvida em colaboração com povos indígenas, como o Čoarvemátta da Snøhetta no Norte da Noruega, instalações culturais na Ásia e na Europa, e edifícios ambientalmente conscientes, como o Hotel da Studio Gang nos Estados Unidos.
À medida que 2023 chega ao fim, o futuro de nossas cidades está repleto de ideias visionárias, resultados de um ano de concursos de projeto que resultaram em propostas instigantes para o futuro. Desde a requalificação de tesouros históricos até o projeto de novos edifícios, essas competições globais impulsionaram a inovação na indústria da arquitetura. Com efeito, a cada novo concurso, os limites de nossa profissão são desafiados e novas ideias para o futuro são esboçadas.
Este último ano tem sido uma vitrine de inovação arquitetônica, com concursos ultrapassando os limites da indústria tradicional. Os projetos vencedores apresentam uma profunda incorporação do patrimônio cultural, aspirações comunitárias e preservação ambiental. Na verdade, as três categorias de competições em que escritórios estabelecidos participaram foram marcos culturais, torres de uso misto e masterplans. Em cada categoria, o projeto vencedor reimagina o que esses conceitos representam em 2023 e além, projetando não apenas novos edifícios, mas novas formas de viver.
O MVRDV e a Orange Architects estão colaborando no projeto NUVO, um novo complexo de uso misto que será construído na capital da Ucrânia. A equipe de arquitetos revelou o design de três dos edifícios que farão parte do projeto. Comissionado pela Kovalska, o projeto está sendo retomado após ser interrompido devido à guerra na Ucrânia. As duas empresas estão trabalhando juntas para aprimorar o plano diretor que foi iniciado pela APA Wojcehowski Architects.
Começou a construção do projeto La Serre, do MVRDV. Localizado no eco-bairro ZAC Léon Blum em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris, e projetado pela MVRDV em colaboração com a arquiteta paisagista Alice Tricon e a incorporadora OGIC, o empreendimento visa desafiar a tradicional forma de viver em apartamentos, integrando a natureza ao ambiente urbano. O projeto inclui unidades residenciais, lojas e uma abundância de áreas verdes, com o objetivo de criar um refúgio de biodiversidade.
Os escritórios MVRDV e Diamond Schmitt divulgaram o projeto de um novo prédio para a Academia de Medicina e Saúde Integrada de Scarborough (SAMIH) no Campus da Universidade de Toronto. A nova estrutura, com espaços de laboratório, salas de aula e escritórios, funcionará como um local de encontro para a comunidade. As funções estão distribuídas ao redor de um átrio de cinco andares que se abre para o exterior em ambos os lados do edifício e estabelece um ponto de destino dentro dos fluxos de pedestres do campus. Painéis solares integrados na fachada ajudam a abastecer o edifício, enquanto os revestimentos internos contribuem para criar uma atmosfera acolhedora.
O escritório MVRDV divulgou o projeto de um novo complexo residencial no Enterprise Research Campus, localizado no bairro Allston de Boston, Massachusetts, ao lado da Harvard Business School. O empreendimento, que já está em construção, compreende 343 apartamentos, com 25% deles destinados a unidades acessíveis. Além das residências, o projeto inclui serviços para os moradores e espaços comerciais para pequenas empresas locais, com o propósito de criar um ambiente inclusivo e agradável dentro do novo distrito urbano.
O MVRDV venceu um concurso para projetar três novos edifícios no Aeroporto Václav Havel em Praga. Em colaboração com a NACO (Consultores de Aeroportos da Holanda), o projeto se tornará o maior aeroporto de Praga e da República Tcheca. A expansão do Terminal 1 abrigará uma instalação central de segurança, salas VIP, de negócios e um heliporto. Chamadas de "Lanternas Tchecas", as fachadas são iluminadas com imagens da República Tcheca programáveis por satélite.
Sete escritórios de arquitetura, incluindo o MVRDV, projetaram edifícios independentes no aguardado masterplan para o empreendimento Lake Side em Bruxelas. Para garantir a diversidade, o masterplan busca promover uma vida mais densa e vibrante no distrito de Tour & Taxis, oferecendo diferentes serviços aos moradores, além de espaços de trabalho e um parque de nove hectares. O masterplan foi coordenado pelo MVRDV, que também projetou um dos 17 edifícios que fazem parte do empreendimento.
Ao refletirmos sobre os acontecimentos de 2023, vemos que este foi um capítulo notável no mundo da arquitetura e do design. Assistimos à concretização de numerosos projetos inovadores que deixaram uma marca no nosso ambiente construído coletivo. Esta narrativa ocorre em torno de um ano significativo, com um compromisso renovado no combate às mudanças climáticas, com o diálogo iniciado em torno de eventos mundiais como o Congresso Mundial de Arquitetura da UIA em Copenhague ou a 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza.
Esta lista com curadoria inclui projetos que foram abertos ao público em 2023. Cada um deles foi projetado e muito aguardado para ser concluído. Os arquitetos apresentados incluem MVRDV,Zaha Hadid Architects, Snøhetta, Studio Gang e OMA em colaboração com Shohei Shigematsu. Cada uma dessas empresas é um escritório de arquitetura único com seu estilo arquitetônico específico, enquanto todos esses projetos construídos listados são públicos e comerciais.
Arquitetos, urbanistas e pesquisadores de todo o mundo estão trabalhando em soluções para combater a crescente ameaça da crise climáticas, em especial no que diz respeito ao aumento do nível do mar e frequência de inundações. Entre eles, o MVRDV, como parte do North Creek Collective, lançou uma série de propostas para a cidade de Vancouver, mapeando possíveis adaptações de edifícios, paisagens e infraestruturas à beira-mar. Em uma iniciativa semelhante, um grupo de pesquisadores liderado por Adrian Lahoud desenvolveu a Second Sea Calculator, uma ferramenta digital que estima os danos financeiros causados à cidades costeiras, ao passo que a Human Climate Horizons desenvolveu uma plataforma para visualizar como diferentes níveis de aquecimento global afetarão a vida das pessoas.
As cores são muito mais do que apenas estética. Elas podem interferir nas sensações que um espaço transmite, como percebemos o ambiente e até mesmo em questões de conforto. Com tantos fatores que elas podem influenciar, utilizá-las não é uma tarefa fácil e, por isso, muitos arquitetos optam por manter o clássico branco, escalas de cinza ou ainda os materiais aparentes para evitar qualquer possível conflito visual. No entanto, algumas práticas de arquitetura ousam nas paletas escolhidas e geram obras únicas que se destacam exatamente pela forma que as cores ajudam a compor o projeto.
Foram iniciadas as obras nos últimos terrenos vazios do Jiaozi Park Financial and Business District de Chengdu, onde o MVRDV projetou um complexo composto por três torres corporativas de uso misto e um centro de conferências conectados por um embasamento comum. A forma do edifício e sua estrutura são influenciadas pelo contexto, abrigando um centro comercial que faz referência às estruturas tradicionais que antes ocupavam o local.
O escritório holandês MVRDV foi selecionado para liderar o projeto do Parque da Refinaria de Hangzhou, uma iniciativa que visa transformar o antigo distrito industrial em um centro cultural envolvido por vegetação. O parque contará com um novo museu de arte e ciência, escritórios, estabelecimentos comerciais e uma ampla variedade de ofertas culturais. Servirá de exemplo como uma possibilidade de caminho a seguir, transformando um antigo equipamento da indústria do petróleo em um espaço que visa a sustentabilidade, sem perder contato com a memória e tecnologias do passado. O parque fica ao lado da extremidade sul do Grande Canal da China, o canal artificial mais longo e um dos mais antigos do mundo, criado para fortalecer as conexões econômicas entre o norte e o sul do país.