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Estética: O mais recente de arquitetura e notícia

Neuroestética: a influência do design na experiência humana

Atualmente a atenção à saúde mental e ao bem-estar, não apenas físico, mas também emocional e psíquico, tem se tornado um foco crescente em âmbitos clínicos, mas também em relação a inúmeros fatores cotidianos. A exemplo, a campanha Janeiro Branco que ressaltou essa urgência, convidando-nos a refletir sobre o bem-estar mental e emocional. Nesse cenário, a neuroestética e a neuroarquitetura emergem como campos que se colocam como aliados nessa busca. Elas não são apenas disciplinas acadêmicas; são abordagens práticas que buscam compreender como nosso ambiente físico afeta nosso estado psicológico. A neuroestética, especialmente, estuda a relação entre a percepção estética e os processos neurológicos, como destacado por Colin Ellard, psicólogo da Universidade de Waterloo e autor de "Places of the Heart: The Psychogeography of Everyday Life" (2015).

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Nova tecnologia permite criar superfícies mais texturizadas e expressivas em projetos de arquitetura

Os avanços na tecnologia de impressão 3D estão progredindo num ritmo sem precedentes, acompanhados pelo aumento na capacidade computacional para manipular e criar geometrias complexas. Essa sinergia oferece aos arquitetos um alto grau de liberdade artística em relação às texturas que podem ser geradas, graças à alta resolução e à capacidade de fabricação rápida. Se as dificuldades técnicas inerentes à produção estivessem fora de questão e os arquitetos pudessem esculpir virtualmente qualquer coisa em uma fachada, o que eles fariam?

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Do lixo ao luxo: arquitetos e designers dão nova vida a objetos descartados

Um aspecto fundamental em uma economia circular é a transformação de nossa maneira de enxergar o lixo. Rotular um objeto como "resíduo" implica desvalorizá-lo e encerrar seu papel em uma economia linear tradicional. Mesmo que o objeto esteja fora de vista, sua vida continua no aterro sanitário. Essa mudança de perspectiva em relação ao lixo implica em abrir nossas mentes para as oportunidades que a abundância de resíduos apresenta. Os designers e arquitetos reunidos a seguir não apenas conseguiram eficientemente resgatar objetos descartados como também aumentaram seu valor agregado, atribuindo-lhes novo significado por meio de sua cuidadosa curadoria.

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Quebrando o padrão: 10 arquitetos que ousam na paleta de cores

As cores são muito mais do que apenas estética. Elas podem interferir nas sensações que um espaço transmite, como percebemos o ambiente e até mesmo em questões de conforto. Com tantos fatores que elas podem influenciar, utilizá-las não é uma tarefa fácil e, por isso, muitos arquitetos optam por manter o clássico branco, escalas de cinza ou ainda os materiais aparentes para evitar qualquer possível conflito visual. No entanto, algumas práticas de arquitetura ousam nas paletas escolhidas e geram obras únicas que se destacam exatamente pela forma que as cores ajudam a compor o projeto.

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Estética pós-humana na arquitetura: entrevista com Matias del Campo

A tecnologia está revolucionando a indústria criativa, que fica cada vez melhor e mais rápida. A inovação no setor de arquitetura nunca foi tão desenfreada quanto neste momento. O advento da inteligência artificial (IA) na arquitetura - o primeiro método de design genuíno do século XXI - está mudando a maneira como os edifícios são imaginados e projetados. Geradores de imagens de IA como Midjourney e DALL-E proporcionam uma maneira exploratória e eficiente para a concepção de conceitos arquitetônicos. Uma emergente e interessante estética de design é revelada através das imagens, que são geradas em menos de 5 minutos. Em entrevista exclusiva ao ArchDaily, o arquiteto e educador Matias del Campo levanta a hipótese de qual seria o futuro da estética arquitetônica.

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Boa arquitetura é sinônimo de beleza?

Arquitetura não é simplesmente construir. Há mais de dois mil anos, o arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio definiu duas realidades básicas na construção: firmitas (estabilidade) e utilitas (função). Depois, ofereceu o que transforma a construção em arquitetura: venustas (beleza).

Firmitas foi redefinida neste século como “resiliência”. Após passar ileso por cinco furacões ao longo de trinta anos, este edifício apresenta venustas além de firmitas? O conceito de utilitas é encontrado na utilidade de qualquer projeto: uma edificação, em uso constante, tem beleza além de função?

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Lançamento do livro "Como criar prédios espetaculares em 16 lições"

Arte, harmonia e construção: novo livro de Arquitetura lista 16 passos para criar prédios espetaculares. De reflexões estéticas a projetos ricos em detalhes, a obra é um manual teórico-prático que será lançado em Curitiba e em São Paulo. A arquitetura acontece no encontro da estética com a construção; no tênue equilíbrio entre arte e engenharia. Em cada decisão arquitetônica, habita o recorte de um período, a sensação de pertencimento e o constante convite para ir além do que já existe. 

Democracia e apartheid estético na arquitetura

A arquitetura é há muito tempo uma profissão que opera em apartheid estético. A estética favorita do meio, o Modernismo, relegou todos os outros "estilos" à insignificância marginalizada em termos de reconhecimento, ensino e publicações. A última geração viu aqueles que seguem uma estética considerada "tradicional" criarem um sistema completamente separado de escolas, prêmios e publicações.

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Criando valor arquitetônico através da estética

Os seres humanos se esforçam muito para fazer o inexplicável ser entendido. A nossa espiritualidade torna-se religião. A justiça torna-se lei. E o que nos encanta torna-se a estética, e a estética se reduz ao “estilo” nas artes plásticas e na arquitetura. A descrição, depois a definição, da estética nos permite julgar e, com sorte, controlar o que nos emociona: "Os estilos podem mudar, os detalhes podem ir e vir, mas as amplas exigências do julgamento estético são permanentes". — Roger Scruton

Mas o prazer instantâneo que às vezes sentimos quando ouvimos, provamos, pensamos ou vemos partes de nossa experiência é irracional em sua apreensão. Tentamos criar valor em nossos resultados, definindo-os além da experiência — isso é estética.

O minimalismo está morto?

A estética visual das últimas décadas pode ser definida como projetar com os princípios do “nada”. Seja por meio de arte, estilo de vida, moda, design industrial ou de interiores, há uma suposta necessidade de manter as coisas no mínimo, promovendo a tendência globalmente amada e altamente criticada do minimalismo. Minimalismo é essa noção de reduzir algo a seus elementos necessários, mas quem está decidindo o que é necessário e quem está decidindo o que é demais? Com essas questões em mente, combinadas com mudanças radicais no consumismo e na maneira como as pessoas vivem nos últimos anos, as tendências atuais mostraram que o minimalismo veio para ficar, mas não sem uma reviravolta.

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O salão de beleza japonês: 20 projetos que combinam forma e função

Mais do que nunca, hoje, a ida a um salão de beleza tornou-se um momento de fuga necessário. Ela promete uma experiência relaxante, com um resultado esteticamente agradável. No entanto, este caso, como muitos outros, depende de um espaço bem projetado, com um design eficiente para promover a melhor experiência ao usuário. Muitas diretrizes espaciais têm que ser consideradas ao montar um salão de beleza funcional e bem-sucedido, e não há melhores exemplos a serem estudados do que os pitorescos salões de beleza japoneses.

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Estética no projeto de interiores: como definir o estilo de nossos espaços?

Quando chegar a hora de definir a estética de um espaço interno ou externo, os profissionais de arquitetura e design de interiores devem começar perguntando-se quais são ou serão as necessidades de seus futuros habitantes. O diálogo com os usuários é fundamental para estabelecer o estilo dos espaços, o que envolve elaborar formas específicas de ambientação através da composição, cores, formas, mobiliário e, é claro, sua arquitetura.

Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana

Espaços públicos desempenham um papel significativo na organização de cada comunidade, mas definir o que os diferencia de outros espaços da cidade não é uma tarefa fácil. Uma vez que esses espaços começam a se instalar na memória coletiva das comunidades locais, tornam-se elementos-chave que concentram a imagem mental de uma cidade. Enquanto esse processo geralmente acontece com espaços urbanos, monumentos e elementos arquitetônicos isolados também podem se tornar marcos para a vida urbana de uma determinada região. Então, o que acontece quando eventos catastróficos como incêndios, guerras ou mesmo a pandemia alteram essa imagem?

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Sustentabilidade: a nova ordem estética

Na história da arquitetura o conceito de beleza sempre esteve atrelado a diferentes fatores que representam, principalmente, os valores da sociedade em determinado período. O zeitgeist (espírito de época) certamente é crucial para essas definições, por isso, algo que já foi considerado belo no passado é passível de receber outra conotação hoje em dia. Nesse sentido, as preferências estéticas na arquitetura parecem estar atreladas a referências simbólicas implícitas na própria construção e na relação dela com o mundo. São preferências que exprimem convicções, ideologias e posicionamentos, assim como sentimentos morais, religiosos, políticos e, claro, símbolos de status de classe.

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O passado ditará a estética do futuro?

A atual produção arquitetônica enfrenta diversos paradigmas e um deles é o estético. Num cenário de constantes incertezas, edifícios com projeções, hologramas ou completamente automativos que a ficção científica tanto deslumbrou, assim como a própria tecnologia aponta como uma possibilidade porvir, parecem cada vez mais distantes da realidade. Hoje, a busca por uma maior identificação com o espaço construído tem sido ampliada ao invés de idealizar o novo pelo novo. Por isso, olhar para o passado tem apresentado diferentes perspectivas e é nessa mirada que talvez possamos imaginar uma nova estética futurística.