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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Cidades efêmeras: três conceitos radicais que propõem aos usuários moldarem seu ambiente

O conceito de uma cidade pode ser entendido como um sistema em constante transformação, no qual arquitetos e habitantes colaboram para sua concepção e remodelagem. Embora sua estrutura inicial possa ser delineada por designers ou arquitetos, a essência da trama urbana é, em última instância, moldada pela sociedade e pelas gerações que a ocupam. A questão da "autoria da cidade" frequentemente surge no contexto do planejamento urbano. Será que os arquitetos e urbanistas podem prever até que ponto uma cidade evoluirá por meio de seu projeto inicial? A resposta é não. A noção de autoria do usuário reconhece, então, que o planejamento urbano não deve ser abordado como um projeto de construção convencional, no qual os designers tentam prever todos os aspectos de forma, padrão, comportamento e cultura. Em vez disso, ela reconhece o papel desempenhado pelas pessoas na configuração da trama urbana por meio de suas preferências arquitetônicas, desenvolvimento da identidade do bairro e remodelagem contínua que contribui para a história e o espírito do lugar. Esses elementos devem ser considerados desde o início do processo de projeto, contemplando ideias relacionadas à expansão futura, infraestrutura adaptável e capacitação dos cidadãos para contribuir com a arquitetura da cidade, tornando, assim, o planejamento urbano mais democrático. Este artigo explora conceitos de cidades radicais, nas quais os designers adotam ideias de autoria dos usuários e a evolução constante da arquitetura efêmera.

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Benevides, Jundiaí e Fortaleza vencem Prêmio Cidade Caminhável

Para enfrentar a crise climática é urgente transformar o modo de vida nas cidades, grandes poluentes e consumidoras de energia. O uso de veículos motorizados, especialmente no transporte individual, é uma das mudanças necessárias nos centros urbanos. Cidades que ofereçam segurança para pedestres, ciclistas e uma rede eficiente de transporte público são cada vez mais fundamentais.

Incentivar o desenvolvimento de centros urbanos em que as pessoas possam se deslocar de forma ativa – a pé e de bicicleta – para suas atividades diárias é o caminho que o Instituto Caminhabilidade impulsiona. Por isso, criou o Prêmio Cidade Caminhável, que valoriza e inspira ações por cidades caminháveis no Brasil.

O espaço nos quadrinhos: uma entrevista com Marília Marz

O trabalho de Marília Marz tem as cidades como fonte de inspiração e pesquisa. Ela começou a conversa no Betoneira contando sobre sua experiência no programa Ciência Sem Fronteiras, através do qual foi para os EUA estudar arquitetura e acabou se apaixonando pela disciplina de quadrinhos. A artista mergulhou de cabeça no universo gráfico, na Universidade de Oregon, onde também se formou o quadrinista Joe Sacco. Marília Marz ressaltou que a escolha da universidade acabava sendo um pouco aleatória no programa; nem todo mundo conseguia ir para a instituição de sua escolha. Ela acabou caindo em uma faculdade que não estava entre as suas opções, mas que é uma das poucas faculdades que têm o curso de quadrinho como formação secundária.

ONU-Habitat promove Circuito Urbano 2023 para debater resiliência do Sul Global

Ao longo de outubro, mais de 230 eventos vão discutir a construção da resiliência urbana no Sul Global. Com representantes de mais de 20 países da América Latina e da África lusófona, o Circuito Urbano 2023 será realizado entre 02 e 31 de outubro. A programação já está disponível no site do evento.

Carbono incorporado no setor imobiliário: a contribuição oculta para as mudanças climáticas

A janela para resolver a mudança climática está se estreitando; qualquer solução deve incluir o carbono incorporado. O Sexto Relatório de Avaliação publicado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) concluiu que o mundo poderia emitir apenas 500 gigatoneladas a mais de dióxido de carbono, contados a partir de janeiro de 2020, se quisermos ter 50% de chance de ficar abaixo de 1,5 grau. Somente em 2021, o mundo emitiu cerca de 36,3 gigatoneladas de carbono, a maior quantidade já registrada. Estamos no caminho para estourar nosso orçamento de carbono nos próximos anos e, segundo o relatório, “as escolhas e ações implementadas nesta década terão impactos agora e durante milhares de anos.”

A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos

A Índia possui muitos museus, galerias de arte, bibliotecas públicas, teatros e centros de preservação do patrimônio cultural. No entanto, muitos desses locais estão abandonados e negligenciados, assim como os objetos que deveriam expor e proteger. Historicamente, o desenvolvimento da infraestrutura cultural na Índia tem sido responsabilidade do governo, o que muitas vezes resultou em um estado de estagnação. No entanto, nas últimas duas décadas, temos observado uma mudança significativa na cena cultural do país. O crescente interesse de instituições privadas abriu caminho para diversos projetos culturais, geralmente em parceria com autoridades locais. Esses projetos têm como objetivo celebrar a riqueza da cultura indiana, tanto histórica quanto contemporânea, tornando-se destinos populares para a classe média em ascensão.

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Viena: uma política de habitação social fora do comum

A cidade de Viena tem uma política habitacional bastante elogiada. Ela realmente tem muitos méritos, mas não é necessariamente perfeita. Na verdade, a política habitacional de Viena caminhou em uma direção diferente das outras cidades europeias, o que desperta o interesse de quem estuda o tema. Nesse episódio do podcast Housing Voice, produzido pela universidade UCLA, Justin Kadi apresenta algumas características que tornam a capital austríaca um caso único. O episódio também disponibiliza uma série de artigos científicos para quem quiser se aprofundar no assunto.

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Catedral de Notre Dame em Paris recebe nova torre e cobertura em madeira

Em 15 de abril de 2019, um incêndio devastador ocorreu na famosa Catedral de Notre Dame em Paris, França. O fogo causou danos significativos à estrutura histórica, que é um marco na cidade e um símbolo da arquitetura gótica francesa. A catedral está desde então passando por obras de restauração e deve reabrir ao público em 2024. Ao longo do processo de restauro, as metodologias de limpeza interna foram debatidas e a carpintaria foi totalmente substituída por artesãos especializados em madeira e técnicas medievais.

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Como resfriar as cidades com o planeta cada vez mais quente

O atual verão no Hemisfério Norte tem sido tão quente, com as temperaturas atingindo recordes – inclusive no mar –, que as discussões já giram em torno dos limites da sobrevivência humana. Mesmo na Antártida, o gelo marinho não tem conseguido se reconstituir, um desvio drástico em relação aos padrões normais para o inverno. Não é apenas impressão que eventos de calor extremo têm acontecido cada vez mais. Como resultado das mudanças climáticas, o número desses eventos aumentou – e deve piorar.

De fato, na maioria dos anos, o calor é o fenômeno mais letal, matando em média 490 mil pessoas no mundo e causando problemas graves de saúde para muitas outras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as mortes em decorrência do calor devem aumentar em 50% até 2050. Mas esse impacto não é distribuído de forma equilibrada, tanto ao redor do mundo quanto dentro das comunidades: populações que já vivem em condições mais vulneráveis são as que enfrentam os maiores riscos.

O papel da madeira na construção das cidades do amanhã

Diante de estudos que estimam que até 2050 quase 70% da população mundial será urbana, pensar num desenvolvimento mais sustentável e equilibrado das cidades torna-se um imperativo para as próximas décadas. Essa discussão perpassa, invariavelmente, uma escolha mais assertiva de materiais de construção que tragam melhores benefícios urbanos e ambientais. Nesse cenário, um material que vem ressurgindo como uma escolha mais sustentável para a infraestrutura urbana é a madeira, sobretudo quando aliada a novos recursos tecnológicos, que vem se reintroduzido nas paisagens das cidades devido às suas características versáteis e à sua capacidade de se alinhar às construções do amanhã.

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Árvores funcionam como ar-condicionado natural e podem reduzir em até 3ºC a temperatura das cidades

A capacidade das árvores de climatizar naturalmente as cidades é um dos benefícios de promover os plantios em áreas urbanas. No Distrito Federal, a questão da arborização tem sido objeto de estudo para promover o uso sustentável dos recursos naturais como políticas públicas. Estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Júlia Almeida mensurou as influências da microclimática da vegetação na escala residencial de Brasília, comprovando o poder da vegetação na qualidade de vida.

O "upzoning" funciona?

Muitas cidades ao redor do mundo têm sérios problemas de acesso à moradia. Um dos motivos são regulações de zoneamento muito restritivas. O zoneamento — as regras que determinam o que pode ser construído em cada lote — foi inicialmente projetado para controlar problemas urbanos, como congestionamento, poluição e sombreamento.

Com o tempo, no entanto, os planejadores entraram em acordo com os proprietários de imóveis para endurecer as regras. Os planejadores não gostavam da densidade urbana e ficaram muito felizes em reduzi-la. Os proprietários perceberam que códigos mais rígidos poderiam preservar o valor de suas propriedades e excluir os pobres e as minorias de seus bairros.

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Dos escombros ao renascimento: revelando a transformação do tecido urbano de Varsóvia

A exposição "Warsaw 1945-1949: Rising from Rubble" ocorreu este ano no Museu de Varsóvia, explorando o processo de reconstrução da cidade que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial. Neste período, toda a estrutura urbana, arquitetura, status social e econômico de Varsóvia tiveram de ser reconstruídos do zero. Com curadoria de Adam Przywara, a exposição "ofereceu uma nova perspectiva sobre o mito da reconstrução pós-guerra da capital polonesa e uma das páginas mais interessantes de sua história".

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Em São Paulo, a praça é nossa?

Uma das coisas que mais me chamam a atenção quando visito grandes cidades em outros países, sejam elas capitais europeias ou vizinhas aqui da América do Sul, é a ocupação dos espaços públicos pelas pessoas.

E não me refiro apenas a parques ou praças. Seja em Buenos Aires, Santiago, Paris ou Amsterdã, por exemplo, ao menos nos dias de sol, quase qualquer gramado é ocupado pelas pessoas, por crianças correndo e brincando, amigos fazendo piquenique, jovens lendo estirados ao sol.

Concurso para a Requalificação Urbana do entorno do Mercado Municipal Paulistano

O objetivo do concurso é selecionar um projeto de requalificação urbana para a área do entorno do Mercado Municipal Paulistano, que atualmente abrange uma série de funções além do comércio, transformando-se em um polo turístico central da cidade.

O concurso busca duas abordagens complementares: um plano estratégico de intervenções que abranja uma área acessível a pé em até 15 minutos, com o Mercado como centro, e um conjunto de intervenções físicas para melhorar o espaço dentro de um perímetro mais amplo de doze quarteirões, enfrentando desafios urbanos centrais da área, como a relação com o rio Tamanduateí e o ramal ferroviário.

Solss Arquitetura vence concurso de requalificação da Casa da Feitoria e Museu do Imigrante em São Leopoldo

O escritório Solss Arquitetura foi premiado com o primeiro lugar no concurso nacional Iconicidades, promovido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e lançado em abril deste ano. A iniciativa buscava selecionar as melhores propostas de transformação de espaços públicos em locais de estímulo à economia criativa nas cidades de Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Cachoeirinha e São Leopoldo.

A firma venceu o concurso em São Leopoldo, que tinha como objetivo escolher o melhor projeto de requalificação para a Casa da Feitoria e o Museu do Imigrante, preparando o espaço para as comemorações dos 200 anos da imigração alemã no Brasil. Conheça o projeto a seguir:

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Redefinindo o horizonte: os arranha-céus de última geração da América do Norte

Arranha-céus são símbolos icônicos de modernização urbana e avanços tecnológicos em toda a América do Norte. Com efeito, essas estruturas são consideradas um sinal de prosperidade econômica, densidade urbana e da ambição humana. Em grandes cidades em todo o sub-continente, eles dão forma para o horizonte e identidade a essas metrópoles. Cidades como Nova York, Toronto e Miami mostram poder por meio desses projetos de ponta, que vão além de sua estatura física.

De maneira geral, arranha-céus são caracterizados por sua altura notável e pioneirismo na engenharia. Eles utilizam materiais como aço, vidro e concreto, e servem como espaços multifuncionais, que vão desde moradia até hotéis e escritórios. Arquitetos de todo o mundo ampliam os limites da criatividade arquitetônica, do design, da sustentabilidade e da funcionalidade ao construir esses edifícios. As estruturas permitem que os arquitetos maximizem o uso da terra de novas maneiras em áreas urbanas densamente povoadas.

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