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6 edifícios "clássicos" que são mais novos do que você pensava

Durante boa parte do século passado, o discurso arquitetônico foi dominado pelo modernismo e outras formas de futurismo e funcionalismo. Para alguns, essa constante inovação e a busca pelo novo começou a se esgotar. Com o retorno às inspirações do passado que irrompeu nos anos 1980 surgiu o pós-modernismo, porém, paralelamente, surgiu naquele período uma nova forma de arquitetura inspirada em elementos clássicos e neoclássicos que rejeitava completamente qualquer continuidade com o modernismo e se voltava às regras tradicionais da arquitetura. Desde então, essa arquitetura de Novo Clássica ressuscitou uma miríade de formas pré-modernas, incorporando soluções de projeto que, para começar, nunca teriam sido consideradas clássicas - incluindo elementos de estilo Gótico e não ocidentais. Compilamos, a seguir, alguns dos exemplos mais interessantes - alguns inclusive high tech - desse "estilo" arquitetônico.

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Rem Koolhaas: sobre Identidade, Ásia, Bienal e outras coisas

Nesta entrevista, publicada originalmente na The Architectural Review, Andrew Mackenzie senta com fundador do OMA, Rem Koolhaas, para discutir a Bienal de Veneza, a extinção da identidade nacional, sua fascinação pela Ásia, a ligação entre "De Rotterdam" e "Delirious New York" e o futuro da profissão.

Sua proposta deste ano para a Bienal de Arquitetura de Veneza pergunta se a identidade nacional tem sido, como você diz, "sacrificada para a modernidade". Alguns podem ver isso como um projeto de recuperação, não muito diferente do regionalismo de Frampton. Como você diferencia sua proposta da de Frampton?

Bem, Kenneth Frampton é um cara inteligente, mas o problema é que ele olhou para o regionalismo como um antídoto para o desenvolvimento cosmopolita. Ao fazê-lo, perverteu a causa do regionalismo, porque de repente o regionalismo foi mobilizado como uma causa particular que não poderia ser sustentada. No entanto, a questão da identidade nacional é uma questão aberta. Por exemplo, à primeira vista, a Holanda é um país muito internacionalista, mas olhando de perto você pode ver um enorme retorno da arquitetura quase-vernacular e das fortalezas antigas que foram recentemente construídas com um sabor nacional. Olhe para Zaandam e seu enorme conjunto das chamadas construções vernaculares.

Dicionário Razoado da Arquitetura Francesa: Prefácio [Parte II/II] / Eugène-Emmanuel Viollet-le-Duc

As convicções isoladas, fortes como sejam, não podem fazer uma revolução nas artes. Se hoje em dia nós procuramos reatar aqueles fios quebrados, apanhar num passado que nos pertence em propriedade os elementos de uma arte contemporânea, que não seja em prol do gosto de tal ou tal artista ou de uma confraria; nós não estamos ao contrário mais que dos instrumentos dóceis dos gostos e das ideias de nosso tempo, e é assim por isso que temos fé em nossos estudos e que a descoragem não nos alcançará. Não somos nós que redirecionamos as artes da nossa época, é nossa época que nos arrasta..... Para onde? Quem sabe! É preciso ao menos que nós preenchamos do nosso melhor a tarefa que nos é imposta pelas tendências do tempo em que vivemos. Esses esforços, é verdade, não podem ser mais que limitados, já que a vida do homem não é bastante longa para permitir ao arquiteto abraçar um conjunto de trabalhos ao mesmo tempo intelectuais e materiais; o arquiteto não é nem pode ser mais que uma parte de um todo: ele começa aquilo que outros conquistaram, ou termina aquilo que outros começaram; ele não saberia então trabalhar em isolamento, já que sua obra não lhe pertence em propriedade, como o quadro ao pintor, o poema ao poeta. O arquiteto que pretenda impor sozinho uma arte a toda sua época fará um ato de insigne tolice.

Qual o papel do desenho à mão na arquitetura de hoje?

Historicamente, a habilidade de desenhar à mão - seja para produzir desenhos técnicos precisos ou perspectivas expressivas - é um ponto central na profissão da arquitetura. Mas, com o lançamento e subsequente popularização de programas CAD desde o início dos anos 1980, o prestígio de desenhar à mão foi ameaçado. Hoje, com softwares de projeto e apresentação cada vez mais sofisticados - do Revit ao Rhinoceros - ganhando popularidade, a importância de desenhar à mão se tornou tema de uma discussão acalorada.

Uma Nova Iorque que não existiu: Projetos de Gaudí, Gehry e Wright nunca construídos em Manhattan

Desde sua explosão vertical no final do século XIX e início do século XX, Manhattan se tornou um ícone da construção em todo o mundo, com estimativas recentes apontando mais de 47 mil edifícios construídos na ilha. No entanto, projetos concluídos são apenas a ponta do iceberg: Manhattan também é o lar de milhares de propostas renegadas, incompletas e absolutamente impossíveis que nunca chegaram a ser realizadas na "Grande Maçã".

Evidentemente, os desafios de Nova Iorque são muitos e mesmos arquitetos mundialmente renomados encontram dificuldades para construir na cidade. A seguir, veja três propostas de Antoni Gaudí, Frank Lloyd Wright e Frank Gehry para Nova Iorque que nunca saíram do papel.

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Seriam os computadores ruins para a arquitetura?

Em seus artigos para o ArchSmarter, Michael Kilkelly frequentemente elogia o valor dos computadores e da automação, um ponto de vista por vezes controverso que divide opiniões. Em particular, seu post anterior publicado no ArchDaily, "5 razões para arquitetos aprenderem programação" gerou uma discussão significativa. Mas qual é o valor dessa automação? Neste post, publicado originalmente em ArchSmarter, ele expande sua visão sobre em quais aspectos os computadores podem ser úteis - e o mais importante, em quais eles podem não ser.

Eu escrevo muito sobre a tecnologia digital e automação aqui no ArchSmarter, mas lá no fundo, tenho uma fraqueza por todas as coisas analógicas. Ainda construo modelos físicos. Carrego um caderno Moleskine comigo em todos os lugares e também comprei recentemente um toca-discos Crosley .

Posso ouvir qualquer tipo de música que quiser através do Spotify. O mundo da música está literalmente na ponta dos meus dedos. Não mudou o que eu escuto, mas mudou a forma como eu ouço música. Há mais atrito envolvido nos vinis. Tenho que possuir o LP e tenho que colocá-lo manualmente na plataforma giratória. É um ato deliberado que exige muito mais esforço do que simplesmente selecionar uma lista de reprodução no Spotify. E é muito mais divertido.

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Dicionário Razoado da Arquitetura Francesa: Prefácio [Parte I/II] / Eugène-Emmanuel Viollet-le-Duc

Quando começamos a estudar a arquitetura da idade média, não existiam obras que pudessem nos mostrar a via a seguir. Recordamos que então um grande número de mestres em arquitetura não admitiam com reservas a existência desses monumentos que cobrem o solo da Europa, e da França particularmente. A penas nos foi permitido o estudo de algum edifício da renascença francesa e italiana; quanto àqueles que foram construídos depois do Baixo Império até o século XV, não falávamos mais que para citar-lhes como produtos da ignorância e da barbárie. Se nos sentíssemos repletos por uma sorte de admiração misteriosa por nossas igrejas e nossos fortes franceses da idade média, não ousávamos admitir qualquer vínculo que nos parecesse uma sorte de depravação do gosto, de inclinação pouco confessável. E não obstante, por instinto, estávamos atraídos àqueles grandes monumentos cujos tesouros nos pareciam reservados àqueles que queriam dedicar-se a sua busca.

Light Matters: Aprendendo com janelas vernaculares

Antes dos computadores, simulações de iluminação natural eram usadas para otimizar a atmosfera e a energia nos edifícios, e gerações de construtores desenvolveram princípios simples para criar as melhores janelas para cada situação. Dois especialistas em iluminação estudaram essas tradicionais aberturas em edifícios visando encontrar inspiração para projetos atuais mais sustentáveis. Francesco Anselmo, designer de iluminação da Arup, e John Mardaljevic, professor de simulação de iluminação natural na School of Civil & Building Engineering da Loughborough University, analisaram as variações de sol e iluminação natural em latitudes que vão desde Estocolmo até o Haiti e Abu Dhabi.

Continue lendo para saber mais sobre a variedade de janelas tradicionais em cada região.

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Realidade Virtual: Cada vez mais perto de você

Realidade Virtual. Trata-se um termo antigo, e até mesmo de uma tecnologia antiga, mas que carrega um novo peso - e chegará à arquitetura em breve. Sua prevalência é resultado de sua acessibilidade quase universal; a experiência pode agora ser alimentada pelos telefones celulares modernos. Ela provavelmente está em sua mesa de trabalho ou em seu bolso - você pode até estar lendo em um mecanismo de realidade virtual agora. E o preço para acessá-la, graças ao Google Cardboard e a um dispositivo que você já possui, é de menos de vinte dólares.

O Google Cardboard pode ser considerado uma "tecnologia vestível", mas não se arrepie ao pensar no Google Glass. Tal como está, a tecnologia está mais na linha de uma smart tv ou similares e não de algo para ser usado em público. Antes de entrar nesta questão, vamos falar sobre o que ela pode fazer. Como designers, nos tornamos bons em pensar como um espaço deveria ser, mas de muitas maneiras não avançamos em pensar como um espaço deveria ser sentido.

6 cidades de importância política construídas do zero

Sob a ameaça do fim da hegemonia de 1046 anos do Cairo como capital do Egito, mês passado o governo do Egito anunciou suas intenções de criar uma nova capital, ainda a ser nomeada, a leste do Cairo. A promessa da "Nova Cairo", com uma escala absurda de mais de 700 quilômetros quadrados, atraiu manchetes ao redor do mundo; um empreendimento de 45 bilhões de dólares em habitação, comércio, marcos emblemáticos - entre os quais um parque temático maior que a Disneylândia - projetados para atrair turistas de todas as partes do globo. E é claro, os planos incluem a promessa de residências para, pelo menos, 5 milhões de residentes, com um vasto número de escolas, hospitais e edifícios religiosos e comunitários que uma cidade moderna requer, fazendo a nova capital do Egito a maior cidade planejada da história.

A ideia de construir uma nova cidade capital surgiu em diversos governos na história; uma forma de começar do zero, estimular a economia e colocar visões próprias de mundo em pedra e concreto. Até mesmo a antiga Cairo foi fundada com propósito de ser a cidade capital, embora o desenho urbano tenha sido alterado desde então. E continua a mudar hoje; veja a lista completa de diferentes formas de construir uma cidade totalmente nova, a seguir.

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8 arranha-céus Art Déco por Ralph Thomas Walker

Nenhum arquiteto desempenhou um papel tão importante na definição do skyline de Manhattan no século XX como o Ralph Thomas Walker, vencedor da AIA Centennial Gold Medal e apelidado pelo New York Times de "Arquiteto de Século". [1] Mas um escândalo envolvendo alegações de contratos roubados por um funcionário de seu escritório precipitou sua retirada do mundo da arquitetura e sua queda a um relativo anonimato. Apenas recentemente sua prolífica carreira foi reexaminada e seu trabalho se tornou tema de uma exposição na Walker Tower em 2012.

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5 razões para arquitetos aprenderem programação

Em seu popular post sobre como os arquitetos podem "maximizar a produtividade e minimizar o trabalho," Michael Kilkelly sugere que você deve "personalizar suas ferramentas de trabalho e, consequentemente, sua maneira de trabalhar" e "utilizar macros para automatizar as tarefas repetitivas." Ambos soam muito úteis, claro, mas não exigem conhecimentos em programação? Sim - mas de acordo com Kilkelly esta deve ser uma ferramenta disponível no kit de cada arquiteto. Publicado originalmente em ArchSmarter, aqui ele mostra 5 razões para os arquitetos aprenderem programação.

Como arquitetos, precisamos saber muitas coisas. Precisamos saber os códigos de construção, estruturas, sistemas mecânicos, materiais. Precisamos saber como ler códigos de zoneamento, como calcular a área de construção, a paginação do piso do escritório. A lista só aumenta. Será que realmente precisamos saber programar softwares também?

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Reflexões sobre a Utilidade em Arquitetura

Que forma tem o uso?
O arquiteto pensa em ambos, porém só a forma se concretiza.
E por isso põe sobre ela mais atenção e dedicação.

A Calçada Portuguesa

Por Rui Pereira, Rute Silva e Nuno Fonseca

A calçada portuguesa é um pavimento de grande herança histórica, grande parte das ruas e praças de Portugal encontra-se revestida com este material. No entanto com a preocupação cada vez maior em relação á mobilidade, a calçada encontra-se atualmente num grande debate sobre a continuação da sua utilização. Para muitos imprescindível pela sua beleza e identidade, para outros um obstáculo à circulação do peão.

14 tendências na arquitetura que definirão a próxima década

Quando você pensa sobre o futuro, como vê o ambiente construído? De acordo com este artigo, originalmente publicado no Huffington Post como The Architecture of the Future is Far More Spectacular than You Could Imagine, o futuro está mais próximo do que poderíamos pensar - projetos atuais já estão respondendo às necessidades imaginárias e desejos da próxima geração. De uma torre com pavimentos rotacionados a um parque capaz de filtrar o esgoto, confira 14 projetos que são a arquitetura do amanhã.

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O Sistema de Proporções ‘Fugal’ de Palladio / Rudolf Wittkower

Às mentes dos homens da Renascença as consonâncias musicais eram os testes audíveis de uma harmonia universal que mantinha um elo de união entre todas as artes. Essa convicção não era só profundamente enraizada na teoria, mas também –e isso é agora usualmente negado– traduzida na prática. É verdade, que em tentando provar que um sistema de proporções há sido deliberadamente aplicado por um pintor, um escultor ou um arquiteto, você é facilmente induzido a encontrar aquelas razões [ratios] que você estabelece para encontrar. Na mão dos acadêmicos, compassos não giram. Se quisermos omitir a armadilha da especulação inútil temos que buscar a orientação inequívoca dos artistas mesmos. Estranhamente, nenhum acadêmico até agora tentou fazer isso. Tal orientação não é muito comum, mas um cuidadoso levantamento certamente renderia considerável evidência. Deve-se, sobretudo, ser capaz de decifrar e interpretar as indicações do artista. Um exemplo deve mostrar o que quero dizer.

Histórias do início do mundo / Álvaro Domingues

Em tempos muito remotos, os humanos vagueavam em grupos mais ou menos organizados, caçando e comendo do que havia. Não tinham ainda descoberto como domesticar animais e cultivar plantas; não produziam excedentes e não havia cidades. Um dia, do alto de uma colina um chefe de um desses grupos viu ao longe uma nuvem de pó que avançava e pensou: se matarmos aqueles, toda a caça e mantimentos que eles possuem será um excedente para nós. Assim fizeram e continuaram na colina exercitando armas. Quando avistaram outro grupo, pensaram melhor: matamos a maior parte e escravizamos os mais fortes para ficarem a trabalhar para nós a ver se domesticam aquelas cabras bravas. Tal qual. Pelo sim, pelo não, e porque aquela colina era estratégica e os outros invejavam suas riquezas e posição, fortificaram o lugar e ergueram uma torre no meio. Tinha nascido a primeira cidade.

Como as cidades deveriam se preparar para o envelhecimento da geração "boomer"?

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, um dos maiores agentes de mudança social foi a geração "boomer", aqueles que nasceram nos anos que sucederam a guerra e que, devido ao grande aumento na taxa de natalidade, representam uma quantidade desproporcional da população. Mas qual será o efeito do envelhecimento desse grupo em nossas cidades? Nesse artigo, originalmente publicado na Metropolis Magazine como "How Boomers Will Shape the Future of Our Cities" o diretor da CannonDesign, Peter Ellis, destaca as necessidades de sua geração ao passo que ela envelhece.

Sou um arquiteto e projetista de cidades. Também faço parte da geração boomer, a faixa demográfica com mais de 65 anos que, por conter um grande número de pessoas, está criando uma imensa bolha no topo da pirâmide populacional.

Todavia, não estamos envelhecendo como as gerações que nos precederam. "Seremos capazes de dar às pessoas uma década a mais de saúde plena, graças ao que podemos fazer nos laboratórios agora", diz Brian Kennedy, Presidente e CEO do Buck Institute for Research on Aging em Novato, Califórnia. As ameaças primárias de muitas doenças podem ser controladas, permitindo que as pessoas continuem produtivas aos oitenta, noventa anos e além.

Como esse "revolução" na longevidade humana afetará nossas cidades? Diferentemente de nossos pais, boomers não mudaram para comunidades de aposentados, preferindo, por outro lado, permanecer o maior tempo possível em seus bairros urbanizados - onde podem continuar a ter uma vida ativa.

As redes colaborativas da Bauhaus nas décadas de trinta e quarenta

Após o fechamento da Bauhaus em 1933 pelo governo nazista - o qual considerava que tratava-se de um "centro de intelectualismo comunista"- vários de seus membros fugiram do país. E, embora se saiba que os Estados Unidos receberam Walter Gropius e Ludwing Mies van der Rohe, ainda é pouco conhecida a importância que a Bauhaus teve em países como o Japão e Israel, e, é claro, sua influência em vários países da América Latina.

Nesta colaboração, David F. Maulén investiga os detalhes por trás do projeto interdisciplinar liderado pela historiadora da arte Magdalena Droste, colocando sob análise o início das novas redes de intercâmbio surgidas em distintos pontos do planeta nas décadas de 1930 e 1940, forjadas por emigrantes da Alemanha nazista no contexto do fechamento involuntário das portas da Bauhaus.

Saiba como acontecia essa colaboração, a seguir:

Um projeto interdisciplinar de Magdalena Droste (história da arte) e Patrick Rossler (ciências da comunicação), coordenado por Anke Blumm (história da arte), em colaboração com mediaarchitecture.de.

Pritzker 2015: Frei Otto e a importância da experimentação na arquitetura

O júri do Prêmio Pritzker deste ano escolheu o arquiteto Frei Otto como quadragésimo vencedor do maior prêmio de arquitetura do mundo, fazendo dele o segundo arquiteto alemão a receber a honraria e o primeiro da história a recebê-la postumamente.

Os jurados o descreveram em seu comunicado oficial como um profissional que levou seu trabalho além dos limites da disciplina. Um arquiteto que foi, ao mesmo tempo, um inventor, engenheiro, construtor, pesquisador, ecologista e humanista.

Queremos conhecer com maior profundidade esse notável arquiteto a partir de sua conversa com Juan María Songel em 2004, na qual Otto ressalta a importância da experimentação na arquitetura, colocando-a na posição de eixo central de sua obra. Como ele bem colocou, "A pesquisa bem sucedida deve ser ousada!".

Arquitetas Invisíveis apresentam 48 mulheres na arquitetura: Arquitetura Sustentável

Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.

Hoje, no último post da série, estão presentes as arquitetas que abordam a sustentabilidade em seus projetos.

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Como Andrés Jaque, vencedor do MoMA PS1, planeja politizar a água

Seguindo a tradição dos vencedores do MoMA PS1 Young Architects Program, o plano de Andrés Jaque para "COSMO" aborda uma necessidade ecológica através de uma instalação arquitetônica. Enquanto o "Hi-Fi" de 2014 explorava o uso de tijolos orgânicos e o projeto "Wendy" de 2012 abordava a poluição atmosférica, Jaque pretende lidar com algo aparentemente muito mais político: a água. Esse artigo, originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "The Politics of Water: Andrés Jaque on His 2015 MoMA PS1 YAP Winning Design", examina como Jaque espera transformar sua instalação em um ponto de discussão política.

À primeira vista, o Janicki Omniprocessor de Bill Gates e a proposta vencedora de Jaque para o MoMA PS1 Young Architects Program (YAP) de 2015 compartilham o mesmo objetivo - ambos abordam o problema de escassez de água no mundo, que foi potencializada por mudanças climáticas, disputas políticas e diversos outros fatores. Mas enquanto o Omniprocessor se parece com uma fábrica de cimento em miniatura, o projeto de Jaque une seu objetivo social - mudar o modo como compreendemos a infraestrutura contemporânea de água - a uma estética quase psicodélica.

Arquitetas Invisíveis apresentam 48 mulheres na arquitetura: Paisagismo

Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.

Hoje, apresentamos as paisagistas.

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Elementos e Teoria da Arquitetura: Princípios Diretores / Julien Guadet

Eu poderia resumir em um mote minha lição de abertura: procurei fazer-lhes ver toda a elevação de seus estudos. Se vocês houverem saído dessa sessão com o coração mais alto, o pensamento mais ambicioso, eu não haverei perdido meu tempo.

Hoje me propus expor-lhes – tanto que possível – os princípios gerais que deverão sempre presidir seus estudos. Quero que percebam vocês mesmos a unidade desses estudos em aparência tão diversos. Vocês exercitarão hoje uma igreja, amanhã um teatro; seus programas são ora severos, ora mundanos; seus terrenos, restritos e fechados numa vila, ou livres e aerados à campanha: essa diversidade é necessária para criar em vocês a versatilidade e a engenhosidade; mas além desses estudos do dia e da hora presente, há o estudo superior e permanente: o de sua arte, em todas as ocasiões, o de vocês mesmos. Esse estudo é a meta verdadeira, e é a unidade de seus trabalhos; é o domínio desses princípios dos quais falei, que serão suas guias, sua salvaguarda, sua luz.

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