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Os aplicativos que prometem transformar as cidades em espaços inteligentes

Ajudar uma pessoa com problemas de visão a desfrutar de um percurso mais seguro. Fazer com que um cidadão desempregado se encarregue das correspondências. Saber o nível de poluição atmosférica. Tudo isso através de aplicativos de celular.

Este tipo de informação tem ainda mais importância se levarmos em consideração as estimativas da ONU, que dizem que no ano de 2050 três quartos da população mundial viverá em áreas urbanas. A partir disso, foi recentemente realizada em Barcelona a quinta versão do Smart City World Congress, uma cúpula que reuniu representantes de cidades dos cinco continentes, 465 expositores e 14 mil participantes.

Os 7 artigos mais lidos de 2015

Temos o prazer de apresentar os artigos mais lidos de 2015. Ficamos muito felizes com a seleção, porque ela reúne quatro das nossas linhas de publicação: os editoriais, as traduções inéditas ao português, as re-publicações de textos de arquitetos brasileiros destacados, e as colaborações dos nossos leitores, que aumentaram exponencialmente este ano.

A seguir os melhores artigos do ano.

Os líderes, projetos e personalidades mais inspiradores da arquitetura em 2015

5.000 câmeras 3D para preservar a arquitetura de um país em guerra. Uma equipe de arquitetos latinoamericanos que adentram os bairros mais conflituosos da Venezuela para projetar e construir equipamentos públicos junto à comunidade. Um arquiteto legendário que soube entender e aplicar na arquitetura as transformações da tecnologia nos últimos 50 anos. Esses são alguns projetos, iniciativas e pessoas que provaram ser líderes em 2015.

A equipe editorial de ArchDaily gostaria de reconhecer esses projetos por seu compromisso em promover práticas em arquitetura que atendem a muitas pessoas, em todos os cantos do mundo –da Bolívia a Londres, de Chicago a Veneza, de equipamentos públicos em favelas a terminais de drones na África. Essas são as histórias que nos inspiraram em 2015, e cuja influência esperamos continuar a ver em 2016.

INTERIORS: Star Wars

INTERIORS: Star Wars - Image 4 of 4
Cortesia de INTERIORS Journal

Interiors é uma publicação online de filmes e arquitetura, de Mehruss Jon Ahi e Armen Karaoghlanian. Interiors administra uma coluna exclusiva para o ArchDaily em que analisa e diagrama filmes em termos de espaço. Sua Loja Oficial possui impressões exclusivas desses posts.

Star Wars (1977) é mais que um filme. É um fenômeno mundial. A saga Star Wars é seu próprio universo, e com tais personagens e mitologia distintas, até falar sobre Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança como um filme independente (que faz parte de um todo maior) é um exercício fascinante. É bastante notável que um filme que se passa no espaço, em mundos externos ao nosso, tenha sustentação arquitetonicamente.

Qual o edifício mais alto do mundo?

A humanidade se tornou obcecada em romper limites, estabelecendo recordes com o único propósito de rompê-los mais uma vez. Com efeito, o skyline de nossas cidades sempre fora definido por quem ostenta o poder em cada época da história. Já foram as igrejas, em seguida as instituições públicas e, nas últimas décadas, são os arranha-céus comerciais que nos lembram quem são aqueles que podem chegar mais alto, literalmente. 

Atualmente existem instituições que estabelecem os parâmetros objetivos para definir quanto mede exatamente um edifício. Considera-se as antenas e outros equipamentos para somar alguns metros? E se o último nível não for habitável? O  CTBUH (Council on Tall Buildings and Urban Habitat) tem bastante claro estes parâmetros, contabilizando mais de 3.400 edifícios com mais de 150 metros de altura. 

A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades?

Recentemente a 6ª Bienal de Urbanismo e Arquitetura Bi-Cidade UABB) abriu as portas ao público em Shenzhen. Sob o tema geral "Re-Vivendo a Cidade, " os curadores Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner do Urban Think Tank lideraram a exposição "Urbanismo Radical" na sala principal. Brillembourg e Klumpner convidaram os visitantes da exposição para demonstrar como podemos aprender a partir de iniciativas pontuais e não hierárquicas soluções urbanas alternativas. No seguinte artigo, originalmente publicado no catálogo do UABB de 2015 - os curadores nos chamam a atenção para "repensar como nós operamos dentro da cidade, aprender de sua inteligência emergente e moldar seus resultados para fins radicais e táticos."

A noção de urbanismo radical inevitavelmente nos leva a esfera político. Imaginar um futuro com mais igualdade e mais sustentabilidade envolve uma crítica implícita das condições espaciais e de sociedade produzida pelas lógicas urbanas prevalecentes. [1] Como tal, nós não apenas somos lembrados do célebre ultimato de Le Corbusier "arquitetura ou revolução," mas seu eco geral no pronunciamento ainda mais catastrófico de Buckminster Fuller "utopia ou esquecimento.”[2] Ambos eram cenários nascidos da abertura social, seja as privações e tensões do período do entre guerras, ou os conflitos e ansiedade ecológica do final dos anos 1960. Enquanto a onda de práticas experimentais "pós utópicas" que emergeram nos anos 1970 se posicionaram explicitamente se opuseram as falhas perceptíveis do movimento moderno, esses grupos distintos compartilhavam uma crença - embora desencantada - com seus antecessores na ideia que a diferença radical era possível, assim como a convicção que uma pausa seria necessário.

A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades? - Image 1 of 4A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades? - Image 2 of 4A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades? - Image 3 of 4A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades? - Image 4 of 4A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades? - Mais Imagens+ 4

Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético

Embora o dogma-histórico do modernismo pareça um ajuste perfeito para o rompimento da União Soviética com suas tradições, a história arquitetônica da URSS foi um pouco mais complexa. O socialismo neoclássico de Stalin substituiu o apogeu do construtivismo na União Soviética, apenas para ser, por sua vez, substituído por um retorno ao modernismo sob a liderança de Khrushchev, facilitado por uma abertura ao Ocidente. Os fotógrafos de arquitetura Denis Esakov e Dmitry Vasilenko recentemente utilizaram um drone para capturar imagens de várias estruturas marcantes do retorno da era-Khrushchev ao modernismo, mostrando como estas vistas aéreas reforçam suas geometrias e formas racionais. Até o recente advento dos drones, agora disponíveis comercialmente, estas imagens foram vistas apenas por arquitetos e oficiais que estudavam as plantas. Mesmo assim, o fotógrafo observa que estas formas metódicas devem ter sido muito atraentes para os oficiais estaduais encarregados da realização estética de Khrushchev.

As fotografias, tiradas em Moscou e seus arredores, incluem obras de vários arquitetos soviéticos proeminentes. A longa carreira de Leonid Pavlov durou todo o espectro de estilos arquitetônicos patrocinados pelo Estado, começando como um construtivista, até projetos mais historicistas sob a liderança de Stalin, antes de emergir como um dos mais proeminentes modernistas do pós-guerra na União Soviética. Da mesma forma, o trabalho de Yuri Platonov recebeu grande reconhecimento do Estado, o que lhe valeu o título de "arquiteto do Povo da URSS", bem como prêmios: a Medalha de Prata da Academia de Artes da URSS, o Prêmio de Estado da URSS e o Prêmio Estatal da Rússia.

Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético  - Image 6 of 4Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético  - Image 7 of 4Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético  - Image 8 of 4Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético  - Image 9 of 4Imagens de drones revelam as geometrias ocultas do modernismo soviético  - Mais Imagens+ 28

Vídeos tutoriais para croquis de arquitetura

Todos nós já ouvimos aquela velha estória de um croqui feito em um guardanapo que inspirou uma obra prima. Arquitetura é comunicação de ideias por meios visuais, e não há jeito melhor de expressar uma ideia que através de desenhos. Mas que habilidades são necessárias para articular nossos pensamentos? Voltado para jovens arquitetos e estudantes, um novo canal no youtube, chamado Architecture Daily Sketches, disponibiliza vídeos tutoriais que ensinam como potencializar seus croquis. Abrangendo tópicos que vão desde a espessura das linhas até noções de perspectiva e a inserção de escalas humanas nos desenhos, os vídeos seguem um formato simples e fácil de acompanhar. Assista aos vídeos a seguir e acesse o canal do youtube para mais tutoriais.

O futuro da representação na arquitetura: uma entrevista com Morean Digital Realities e Zaha Hadid Architects

Acima: Vídeo da apresentação final da Danjiang Bridge por Zaha Hadid Architects, com sequências de construção feitas pela Morean Digital Realities e entorno fornecido pelo Studio MIR.

Nesta época de rápidas respostas e decisões, é mais importante do que nunca para os arquitetos serem capazes de fornecer aos clientes uma ideia clara do que será construído. Felizmente para nós, existem empresas que se especializam em ajudar nesse processo. A Morean Digital Realities, por exemplo, é uma empresa de representação que trabalha em conjunto com arquitetos para criar renderizações e animações que ajudam a explicar como os projetos funcionarão. Essas visualizações podem ser feitas para clientes, concursos ou usadas como material para captação de recursos. Seu trabalho recente inclui um vídeo para o concurso da Danjiang Brigde, em que Morean forneceu uma animação dramática acompanhado por uma montagem do entorno feita por outra empresa visualização, o Estúdio MIR. Juntos, esses dois estúdios de visualização ajudaram o escritório Zaha Hadid Architects a conquistar a comissão do projeto.

O ArchDaily falou com três membros da equipe desse projeto - Saman Saffarian, diretora de projeto no Zaha Hadid Architects; Karl Humpf, diretor de pontes internacionais do Leonhardt, Andrä und Partner; e Gonzalo Portabella, arquiteto e diretor Gerente do Morean Digital Realities - sobre o papel da representação digital dentro da arquitetura e como o campo ainda pode se expandir.

Olhares sobre a Casa do Baile

Olhando para a Casa do Baile não é de todo fundamental referir o nome do autor, pois ele por si próprio emana o seu jeito de fazer arquitetura. A curva é algo que lhe é natural, mas é na forma como se integra e funde com a paisagem que afirmamos determinantemente a identidade do autor.

Implantada numa ilha artificial junto à também artificial lagoa da Pampulha em Belo horizonte (criada para o efeito) a casa foi ligada à avenida Otacílio Negrão de Lima por uma ponte de concreto de cerca de 11 metros. De facto, o concreto é um material muito presente não só neste projecto mas em todo o conjunto de Pampulha.

Por que os cadernos de desenho continuam indispensáveis no mundo digital

Nos seus artigos para ArchSmarter, Michael Kilkelly se apresenta como um tecnófilo: alguns dos seus temas favoritos são as ferramentas do Revit, a codificação, Excel, automatização e... Moleskine? Neste artigo, publicado originalmente no ArchSmarter como "Why I Still Use a Sketchbook", Kilkelly explica por que apesar de toda a tecnologia, os cadernos seguem sendo uma das ferramentas mais importantes.

Eu estava em um pânico total. 

Cheguei ao hotel quando me dei conta que deixei meu caderno de desenhos no táxi. Estava ficando louco. Liguei para a companhia de táxi e lhes expliquei, com uma crescente sensação de urgência, o que aconteceu. 

“Você esqueceu seu caderno de desenho? O que é isso? Uma espécie de computador portátil?
"Não", expliquei. "É um caderno com um bom papel. Desenho nele. Sabe? Com uma caneta".
"Por que não usa um iPad?"
"Mas eu gosto de desenhar. Eu gosto da sensação do papel e nunca fica sem bateria", respondi.
"Bom, eu tenho um aplicativo de desenho no meu iPad. Além de milhares de jogos. E também posso ler o jornal, revisar meu e-mail..."

Como Peter Zumthor e sua "protégée" Gloria Cabral construíram uma conexão além dos limites do idioma

Em maio do ano passado, a iniciativa Rolex Mentors & Protégés anunciou uma surpreendente parceria: a arquiteta paraguaia Gloria Cabral foi selecionada para passar um ano trabalhando ao lado do famoso arquiteto suíço Peter Zumthor. As diferenças entre ambos - do idioma que falam ao tempo de suas carreiras - eram óbvias desde o início. Mas, como explorado neste artigo de Paul Clemence, originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Intuitive Connection" , ao longo do último ano os dois arquitetos vêm descobrindo que as coisas que têm em comum são muito mais profundas.

Esta é uma dupla improvável. Ele é um arquiteto bem estabelecido com uma longa carreira que trabalha em uma pequena cidade localizada no meio das montanhas do cantão Graubünden na Suíça; ela está no início de uma promissora carreira em Assunção, capital e maior cidade do Paraguai. Eles não compartilham nem um idioma em comum, no entanto, se conectam através de algo mais forte que a palavra falada: um senso intuitivo de espaço - e sua ética de trabalho. 

10 ideias para termos cidades mais habitáveis até 2030

A urbanização vem se desenvolvendo num ritmo acelerado, considerado como um processo sem precedentes na história. A esse respeito as Nações Unidas (ONU) alertou em 2013 que essa velocidade é uma ameaça para o desenvolvimento sustentável, colocando em risco a capacidade das cidades em satisfazer as demandas de recursos e serviços da população. Globalmente, estima-se que em 2030 chegar-se-á nos 8,5 bilhões de pessoas, dos quais 60% viverão em centros urbanos.

Por essa razão ONU coordenou a elaboração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada na semana passada na Cúpula do organismo, e que conta com 17 objetivos focados em orientar como devem ser os programas ambientais, de bem-estar, econômicos e sociais ao longo dos próximos 15 anos.

A partir desse documento, a engenheira e professora de Meio Ambiente Urbano e Ecologia Humana da Universidade Nacional da Austrália, Xuemei Bai, dedicada a investigar sobre análise e desenvolvimento urbano, resiliência, sustentabilidade e uso do solo, elaborou 10 ideias para se ter cidades mais habitáveis em 2030.

A seguir contaremos quais são e do que se tratam.

Experiência e Conhecimento / Walter Benjamin

É possível manter as mais elevadas determinações do conhecimento que deu Kant e, no entanto, contradizer sua concepção teórico-cognitiva da estrutura sobre conhecimento natural ou experiência. Estas supremas determinações descansam no sistema das categorias. Mas como se sabe, Kant não estabeleceu tais determinações como únicas, senão que fez dependente a validez das categorias para a experiência da natureza de sua relação com respeito aos contextos determinados espaço-temporalmente. Nessa explicação da dependência da validez das categorias descansa a contraposição de Kant à metafísica. A afirmação sobre a possibilidade da metafísica pode ter agora realmente pelo menos três significações diferentes, das quais Kant afirmou a positiva possibilidade de uma e discutiu a das outras duas.

Palestra de Calvin Klein sobre o papel da arquitetura na moda

“Para mim, luz e espaço são os grandes luxos” - Calvin Klein

Assim como a arquitetura, a moda é uma arte que lida com estrutura e forma, uma arte que relaciona forma e função com o corpo humano. Frequentemente, a introdução de um pequeno elemento como um zíper ou um a maçaneta pode alterar a percepção do trabalho. No fim, a imagem está nos detalhes. Assim, não deveria causar surpresa o fato de que o famoso designer Calvin Klein tenha uma forte relação com a arquitetura.

Nesta palestra, proferida no início de novembro na Harvard Graduate School of Design, Klein descreve como a arquitetura tem desempenhado um papel importante em suas coleções e campanhas ao longo de uma carreira de mais de 40 ano. Seu auto-proclamado amor pelo minimalismo é evidenciado através de sessões fotográficas em locações que vão desde as paredes brancas de Satorini e as estruturas de barro de Taos Pueblo até a Chinati Foundation de Donald Judd. Assista ao vídeo acima para saber mais da opinião de Calvin Klein sobre arquitetura, design e moda.

Arquitetura Falante, a proposta de Giancarlo Mazzanti na Bienal de Arquitetura de Chicago

"Qual é o estado da arte da arquitetura atual?" foi a pergunta feita por Joseph Grima e Sarah Herda, diretores artísticos da Primeira Bienal de Arquitetura de Chicago, onde 40 arquitetos de todo o mundo foram convidados a refletir, buscando "demostrar como a criatividade e inovação podem transformar radicalmente nossas experiências vividas", segundo os organizadores.

Entre os escritórios convidados ao evento, A Equipe de Mazzanti (Giancarlo Mazzanti) defende que a arquitetura é um processo vivo muito mais do que um objeto finalizado e estático". Justificando esta postura, o escritório apresentou a A Arquitetura Falante ("Speaking Architecture"), uma exibição "pensada como um lugar para brincar, uma cobertura de ações e reações; uma arquitetura de eventos".

Com a intenção de que o espectador aprenda a ter controle, a instalação rompe com a concepção clássica da exibição, como espaço controlado, estático, limitado e unidirecional. Na mudança, criam "novas possibilidades e distintas configurações para habitar o espaço".

Conheça a instalação a seguir.

Paisagismo: a chave para o futuro de nossas cidades

Desfrutar do tempo livre em espaços públicos bem desenhados é um dos aspectos mais importantes para a maior parte dos que vivem em uma cidade. Então, por que é investido tão pouco tempo e dinheiro para seu desenho? Neste artigo, publicado originalmente na revista Metropolis com o título "Designing Outdoor Public Spaces is Vital to the Future of our Cities", Kirt Martin, vice-presidente de Design e Marketing do escritório de mobiliário urbano Landscape Forms, afirma que o paisagismo e o design industrial focados no setor público são a chave para a saúde e a felicidade das cidades.

Todos apreciamos nosso tempo em espaços abertos. Mas por que prestamos tão pouca atenção em seu desenho?

Como designer de mobiliário urbano, sempre tenho curiosidade sobre quanto as pessoas apreciam os espaços ao ar livre. Eu gosto de ter como tema de conversa perguntas sobre a descrição de grandes cidades como Nova Iorque, Chicago ou Paris e o que ficou marcado na memória dos visitantes quando estiveram ali. Se este não é o caso, pergunto onde iriam e o que fariam se ganhassem $25,000 para gastar nas férias sonhadas. Suas melhores experiências em uma cidade célebre ou em uma paisagem natural sempre têm algo em comum, exceto por um ponto: aquelas que são mais memoráveis sempre têm como cenário os espaços ao ar livre.

Instalação "Domesticity" cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes

Após ser anunciada como vencedora da chamada de intervenções urbanas do 180 Creative Camp no início deste ano, a equipe colombiana composta por María Mazzanti e Martin Ramirez construiu sua proposta no centro da cidade portuguesa de Abrantes. O projeto, intitulado "Domesticity", empregou mobiliário antigo dos habitantes de Abrantes, devidamente reformado pelos designers, na criação de um espaço de estar externo e compartilhado onde as pessoas podiam interagir.

Instalação "Domesticity" cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes - Image 1 of 4Instalação "Domesticity" cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes - Image 2 of 4Instalação "Domesticity" cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes - Image 3 of 4Instalação "Domesticity" cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes - Imagem de DestaqueInstalação Domesticity cria um espaço de estar nas ruas de Abrantes - Mais Imagens+ 6

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider

Qual a cidade do mundo tem o sistema de metrô com mais quilômetros? Qual o metrô que transporta mais passageiros ao ano? Quanto custa viajar nos melhores sistemas de metrô do mundo?

Essas são algumas perguntas que o site americano Business Insider, que se dedica a cobrir, principalmente, notícias de economia e tecnologia, responde numa publicação em que menciona quais as principais características de onze sistemas de metrô de diferentes cidades reconhecidos como os melhores a nível mundial.

Quais são? Conheça a seguir. 

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 1 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 2 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 3 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 4 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Mais Imagens+ 8

Seis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico

Desde o curso 2007-2008, o disciplina de Ética da School of Architecture (UIC Barcelona, Espanha) analisa a obra cinematográfica de Alfred Hitchcock, soba ênfase do projeto de arquitetura. Nesta análise do historiador e teórico de arte Alfons Puigarnau e o arquiteto Ignacio Infiesta, o espaço é entendido como uma caixa cenográfica e desenvolve um papel vital, onde se analisa a estratégia visual em relação ao roteiro e a trilha sonora, com a intenção de criar uma deliberada atmosfera de suspense/thriller.

Ao longo deste curso, direcionado a estudantes de arquitetura do terceiro ano, estuda-se o olhar o do diretor de cinema como se fosse um elemento compositivo a disposição do arquiteto  que projeta. Parte-se de uma analogia entre a lente da câmera que utiliza a luz e lápis do arquiteto que contorna as formas. De fato. Hitchcock enfatiza sempre o visual sobre o diálogo [1].

Conheça o trabalho dos alunos da School of Architecture UIC a seguir.

Seis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico - Cinema E ArquiteturaSeis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico - Cinema E ArquiteturaSeis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico - Cinema E ArquiteturaSeis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico - Cinema E ArquiteturaSeis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico - Mais Imagens+ 34

5 projetos na Bienal de Chicago que mostram o "estado da arte" da sustentabilidade

Na Bienal de Arquitetura de Chicago, o tema escolhido pelos diretores Joseph Grima e Sarah Herda foi deliberadamente amplo em escopo, com a expectativa de que mais de cem expositores trouxessem a sua própria perspectiva sobre o que é "O Estado da Arte da Arquitetura". Mas onde entra nisto uma das missões mais amplamente adotadas na arquitetura do século XXI: a sustentabilidade? Neste artigo, originalmente publicado no Architectstasy como "Chicago Architecture Biennial: The State of the Art of Sustainability" Jessica Letaw analisa cinco projetos que abordam a sustentabilidade no contexto da Bienal de Chicago.

Na primeira bienal de arquitetura da América do Norte, a Bienal de Chicago, sob o tema "O Estado da Arte da Arquitetura", firmas e estúdios de arquitetura de todos os seis continentes habitados foram convidados a mostrar seus trabalhos. Abrangendo todos os tamanhos e tipos de projetos, a Bienal apresenta soluções para problemas de projetos, desde teias de aranha à habitação social.

Os edifícios dos EUA usam cerca de 40% de todo o consumo de energia do país. É uma verdade desconcertante e mesmo que cada novo edifício passe a ser auto-suficiente no consumo de energia e água, o país ainda estaria em um curso intensivo, drenando recursos mais naturalmente disponíveis do que o nosso único planeta pode sustentar permanentemente . Neste ambiente, os arquitetos têm uma responsabilidade especial para educar-se sobre técnicas inovadoras de design sustentável, desde aqueles que têm trabalhado durante milhares de anos até aqueles que, como o título da Bienal sugere, são o estado da arte.

Então, o que a Bienal tem a dizer sobre sustentabilidade? Cinco projetos expostos demonstram diferentes abordagens em cinco escalas diferentes: materiais, edifícios, recursos, cidades e o globo.

Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas

Edifícios de madeira são regularmente celebradas por seu aspecto sustentável, pois o dióxido de carbono retirado da atmosfera pelas árvores permanece retido na estrutura do edifício. Mas e se pudéssemos fazer melhor, projetar edifícios que não só retém o carbono, mas ativamente absorvem dióxido de carbono para reforçar a sua estrutura? Neste artigo, originalmente publicado pela Federação Internacional de Arquitetos Paisagistas como "Baubotanik: Botanically Inspired Biodesign", Ansel Oommen explora a teoria e técnicas de Baubotanik, um sistema de construção com árvores vivas que busca alcançar exatamente isso.

As árvores são as guardiãs altas e tranquilas de nossa narrativa humana. Elas passam a vida inteira respirando para o planeta, sustentando vários ecossistemas, ao mesmo tempo que asseguram serviços essenciais na forma de alimento, abrigo e medicamentos. Seus ramos resilientes elevam tanto o céu como nossos espíritos. Sua grandeza refletida no velho musgo é um testamento da mudança dos anos e séculos, tanto que imaginar um mundo sem árvores é como imaginar um mundo sem vida.

Para continuar existindo, então, a humanidade não só deve coexistir com a natureza, mas também ser o seu benfeitor ativo. Na Alemanha, esta aliança é encontrada através da Baubotanik, ou Construções com Plantas Vivas Construções. Criado pelo arquiteto Dr. Ferdinand Ludwig, a prática foi inspirada na antiga arte da arborescultura.

Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas - Image 1 of 4Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas - Image 2 of 4Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas - Image 3 of 4Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas - Image 4 of 4Baubotanik: Um sistema construtivo inspirado na botânica que cria estruturas vivas - Mais Imagens+ 3

Oslo pretende proibir a circulação de automóveis em seu centro até 2019

Em Oslo a contaminação atmosférica é um problema que vem sendo combatido de maneira radical desde os anos 90, quando se propôs reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2020. 

Naquela década começaram a ser implementadas normas que até hoje regulam as emissões das indústrias e veículos motorizados, sendo este último a principal fonte de poluição na cidade. 

Por este motivo, as autoridades propuseram um plano - ainda em discussão - que a partir de 2019 proibirá a circulação de automóveis no centro da cidade, o que ajudaria a reduzir o trânsito nas demais partes da cidade e melhoraria a qualidade do ar. 

Conoce más del plan después del salto. 

O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande?

Nos últimos anos, o sucesso crescente de Bjarke Ingels e sua empresa BIG tem sido difícil de não notar. Para um escritório que tem apenas 10 anos de existência, o número e alcance dos seus projetos é surpreendente; para lidar com a demanda, a empresa tem crescido e emprega hoje cerca de 300 pessoas. Este crescimento, porém, não aconteceu por acaso. Neste artigo, originalmente publicado em DesignIntelligence como "The Secret to BIG Success" Bob Fisher conversa com o CEO da empresa e a sócia Sheela Maini Søgaard a fim de descobrir o plano de negócios por trás do fenômeno BIG.

BIG é provavelmente o melhor nome do mundo para uma empresa.

O Bjarke Ingels Group (BIG) parece ter um impacto desproporcional em tudo o que faz. A empresa de arquitetura com sede em Copenhague vira convenções e hipóteses de cabeça para baixo e combina possibilidades contrastantes em maneiras escandalosamente ousadas, criativas e lúdicas. Projetos como Via na West 57th Street em Nova York e a Usina Amager Bakke em Copenhague são bons exemplos: o primeiro, um prédio de apartamentos em forma de pirâmide que desafia a floresta de torres retangulares em torno dele, e o segundo, uma usina de reciclagem que funciona como uma pista de esqui e solta fumaça em forma de anel.

O mundo tomou conhecimento. Seja através de elogios ou críticas e meios empresariais e culturais arquitetônicos tendem a utilizar um tom heroico ao descrever o trabalho da empresa: radical, ambicioso, ousado, confiante. Em suma ... BIG.

O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Image 1 of 4O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Image 2 of 4O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Image 3 of 4O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Image 4 of 4O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Mais Imagens+ 4

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