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Jovens talentos da Arquitetura Portuguesa

Marcada pelo refinamento e pureza de desenho, a arquitetura portuguesa historicamente detém um aguçado relacionamento entre o objeto construído e o território a qual se insere.

Nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Fernando Távora são ainda as maiores referências quando pensamos na produção arquitetônica portuguesa. Contanto, para além dos grandes mestres, um grupo de jovens escritórios criado nos últimos dez anos tem mostrado força e relevância à nova produção. Nesse panorama, novos atributos são enfatizados - um senso estético e construtivo baseado no minimalismo moderno, mas questionados e renovados de acordo com os novos parâmetros sociais e filosóficos contemporâneos; a união de campos híbridos – da arte e design de produto à arquitetura e urbanismo; e um processo crescentemente colaborativo, baseado na união de ideias coletivas.

11 Salas de estar impressionantes

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Salas de estar são espaços dedicados a passar o tempo em família, receber amigos, relaxar e até mesmo trabalhar. Independentemente das suas dimensões, a chave para um desenho inovador reside na criatividade da organização espacial, na comunicação com outros ambientes e, sobretudo, na flexibilidade do programa. Veja, a seguir, uma seleção de salas de estar únicas, fotografadas por nomes como Hiroshi Ueda, David Foessel e Wison Tungthunya.

Falta de acessibilidade é um problema, mas espraiamento urbano não é solução

Muitas famílias que trabalham por longas horas gastam mais do que podem pagar em habitação e transporte, ficando com poucos recursos disponíveis para outros bens essenciais, como alimentação e cuidados com a saúde. Isso é um problema sério. Consequência, em parte, de políticas públicas que favorecem opções caras de habitação e transporte em relação a alternativas mais acessíveis.

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A Lógica do Condomínio

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Alô, alô, W/Brasil… Alô, alô, W/Brasil… / Jacarezinho! Avião! Jacarezinho! Avião! / Cuidado com o disco voador / Tira essa escada daí / Essa escada é pra ficar aqui fora / Eu vou chamar o síndico / Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia!

Ao entrar em um desses modernos condomínios, projetados com a mais tenra engenharia urbanística, temos o sentimento pacificador de que enfim encontramos alguma ordem e segurança. Rapidamente nos damos conta de que há ali uma forma de vida na qual a precariedade, o risco e a indeterminação teriam sido abolidos. O espaço é homogêneo, conforme certas regras de estilo. Dentro dele, os lugares são bem distribuídos, as posições estão confortavelmente ocupadas. A polícia parece realmente presente, apesar de particular. As ruas estão bem pavimentadas e sinalizadas, em que pese o leve excesso de mensagens indicando caminhos e condições de uso. As casas exibem seu indefectível jardim frontal, sem cercas. Tudo o mais é funcional, administrado e limpo. A imagem dessa ilha de serenidade captura as ilusões de um sonho brasileiro mediano de consumo. Uma região, isolada do resto, onde se poderia livremente exercer a convivência e o sentido de comunidade entre iguais. Um retorno para a natureza, uma vida com menos preocupação, plena de lazer na convivência entre semelhantes. Uma comunidade de destino que se apresenta em inúmeras variantes: verticais, horizontais, residenciais, comerciais, privadas e até mesmo públicas.

Lições com o novo documentário sobre Bjarke Ingels: não deixe que seu próximo projeto seja o último

E se aquilo que faz do BIG realmente "BIG" se perder de repente no auge do seu melhor momento? Essa é a pergunta que paira no trailer do novo documentário de Kaspar Astrup Schrøder intitulado BIG TIME. Há uma sutil sugestão de que o famoso arquiteto estaria com um grave problema de saúde.

O documentário de Schrøder destaca o intenso dia à dia de Bjarke Ingels, fundador do Bjarke Ingels Group, ao longo dos últimos anos de sua carreira. Através de seu ponto de vista podemos ter uma ideia do que significa ser um stararchitect nos dias de hoje. Em última análise, o documentário levanta uma questão que precisa ser respondida por qualquer pessoa que procura transformar o mundo através da arquitetura. Como lidamos com a responsabilidade de construir o futuro no qual desejamos viver?

Os curiosos enigmas projetuais da Pirâmide de Chichén Itzá

Este artigo foi originalmente publicado por Ezra Schwartz no LinkedIn. Reproduzido aqui com a permissão do autor.

Após uma visita familiar recente a Chichén Itzá, fiquei um tanto obcecado com alguns enigmas projetais que encontrei:

Enigma de projeto número 1: A grande pirâmide e objeto central deste incrível complexo arqueológico, conhecido como o Templo de Kukulkán, é de uma simetria assombrosa. Mas a primeira coisa que me chamou à atenção quando a observava a partir de sua fachada oeste, é que a estrutura superior da pirâmide (A acima), não está centralizada, como seria de esperar *. Os eixos visuais 1 e 2 mostram este desalinhamento (imagens acima e abaixo).

Como evitar que Amsterdã se transforme em um hotel? FairBnB pode ser a resposta

Intitulado originalmente como "FairBnB o cómo remediar que Ámsterdam se convierta en un hotel", neste artigo, o co-fundador de City Makers e membro da plataforma Fair City em Amsterdã, Sito Veracruz, mergulha no dilema urbano que enfrenta a cidade holandesa ante a pressão turística estimulada por plataformas como o Airbnb e o consequente aumento do valor da habitação para residentes.

Amsterdã é uma das poucas cidades onde alugar apartamentos através da Airbnb e outras plataformas similares é legalizado e regulamentado. É possível alugar um apartamento completo por 60 dias por ano sem registro. Também é legal alugar um ou dois quartos na casa sem um limite de tempo, para o qual você só precisa cumprir certos requisitos e informar a Câmara Municipal.

A cidade está entre as 10 principais cidades com mais acomodações oferecidas no site Airbnb, com 17.000 apartamentos listados, e pode se vangloriar de ser uma das poucas cidades do mundo que obtém um retorno econômico direto desses aluguéis. O acordo assinado entre Amsterdã e a Airbnb em 2014 inclui a obrigação da empresa de cobrar o imposto de turismo (5% do valor total de cada reserva) que reportou à cidade receitas de 5,5 milhões de euros no ano passado.

Descubra a estamparia geométrica da arquiteta Maria Cau Levy

Goma Oficina é um coletivo de arquitetos que estão atuando em várias áreas, retomando o fazer múltiplo do arquiteto para além dos projetos habitacionais e obras em grandes concursos. Fazendo parte desse grupo, Maria Cau Levy vem experimentando, para além do formal da arquitetura, a experiência da estamparia. Diante de diversas formas de traçar sua identidade estética, conceitual e linguagem, a jovem arquiteta vem criando uma série de estudos com padrões geométricos.

Estaria o plano da Índia de construir 100 cidades inteligentes fadado ao fracasso?

A Missão Cidade Inteligente do governo indiano, lançada em 2015, prevê o desenvolvimento de cem "cidades inteligentes" até 2020 para apresentar soluções para a rápida urbanização do país; trinta cidades foram adicionadas à lista oficial na semana passada, levando o número total atual de iniciativas planejadas para noventa. A missão de US$ 7,5 bilhões abrange o desenvolvimento geral de infraestrutura básica — abastecimento de água, eletricidade, mobilidade urbana, habitação a preços acessíveis, saneamento, saúde e segurança — ao mesmo tempo que incluem "soluções inteligentes" baseadas em tecnologia para impulsionar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos nas cidades.

Em um país imerso em corrupção, a missão foi elogiada pelo uso transparente e inovador de um nacional "Desafio Municipal" para dar financiamento às melhores propostas dos órgãos municipais locais. Seu manifesto utópico e implementação, no entanto, são motivos de grande preocupação entre os planejadores urbanos e tomadores de decisão hoje, que questionam se a própria ideia de cidade inteligente indiana é inerentemente falha.

Gehl: O paradoxo de planejar a informalidade

A seguinte publicação foi publicada originalmente no site Next City sob o título Embracing the paradox of planning for informality, e é o número dois de quatro publicações do trabalho da Gehl na América Latina.

Nesta, Mayra Madriz - associada de Gehl - e Jeff Risom - sócio e diretor geral da Gehl US - apresentam sua jornada pela Villa 31 em conjunto com cinco lições de desenho que aprenderam com o assentamento informal mais emblemático de Buenos Aires. Uma história interessante e complexa acompanhada das ilustrações do argentino Fernando Neyra. Leia o texto a seguir:

15 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas

15 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas - Image 1 of 415 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas - Image 2 of 415 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas - Image 3 of 415 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas - Image 4 of 415 Bares que combinam texturas, iluminação e materiais para criar atmosferas - Mais Imagens+ 11

Bares são locais de encontro perfeitos para terminar o dia na companhia de amigos e alguns drinks. A atmosfera descontraída e a iluminação permitem discussões íntimas nas mesas, ao passo que aqueles mais abertos a novas relações sociais podem se encontrar em torno do elemento mais importante desses espaços: o balcão.

A atmosfera criada pela mistura de texturas, aromas, materiais e penumbra - idealmente acompanhada por um menu de coquetéis - é um componente essencial para nos ajudar a encontrar nossos bares favoritos. Veja a seguir uma seleção de 15 belos exemplos de bares, fotografados por nomes como Frank Herfort, Serena Eller Vanicher e Yann Deret.

Playlists: Fotógrafas e fotógrafos de arquitetura

Convidamos um conjunto de quinze fotógrafas e fotógrafos de arquitetura a compartilharem suas playlists conosco e disponibilizá-las no Spotify do ArchDaily Brasil.

Como Sou Fujimoto promove o espírito de comunidade ao unir elementos aparentemente opostos

Este artigo foi originalmente publicado pela Redshift como "Architect Sou Fujimoto Has Radical Ideas for Familiar Communal Spaces."

A destruição de Ishinomaki pelo Grande Terremoto e Tsunami no Leste do Japão em 2011 danificou o centro cívico e o centro cultural da cidade de forma irreparável. Para reconstruí-los, a cidade de Ishinomaki queria criar um marco combinando esses dois equipamentos em um novo complexo — que seria como uma cidade em si, servindo a comunidade.

Em 2016, as propostas de projeto foram selecionadas em um processo que incluía apresentações públicas, com participação de muitos moradores locais. No final, Sou Fujimoto, um líder entre a próxima geração de arquitetos do Japão, foi selecionado por seu projeto inovador.

Balkrishna Doshi, vencedor do Pritzker, nos lembra que "o arquiteto deve estar a serviço da sociedade"

Balkrishna Doshi, vencedor do Pritzker, nos lembra que "o arquiteto deve estar a serviço da sociedade" - Image 1 of 4
Balkrishna Doshi named 2018 Pritzker Prize Laureate. Cortesia de VSF

Na quarta-feira, o mundo conheceu o mais novo laureado do Prêmio Pritzker: Balkrishna Doshi, o primeiro arquiteto indiano a receber a maior honra da arquitetura. O júri afirmou que "com uma compreensão e apreciação das tradições profundas da arquitetura da Índia, Doshi uniu prefabricação e conhecimentos locais, desenvolvendo um vocabulário em harmonia com a história, cultura, tradições locais e os tempos de mudança de seu país de origem".

Enquanto os arquitetos na Índia estão alegres comemorando a escolha, Anupama Kundoo, professor da IE School of Architecture and Design, compartilhou seus pensamentos sobre o Prêmio Pritzker de Doshi. "É oportuno reconhecer uma compreensão holística do papel do arquiteto, onde o projeto do ambiente construído é visto como intervenções sensíveis que mantem a escala humana na paisagem construída pelo homem", afirmou Kundoo.

O que Blade Runner 2049 pode nos dizer sobre o futuro das cidades?

Deveríamos ter uma palavra específica para esse tipo de filme - um meio termo entre uma sequência e uma releitura - mas não existe, então teremos que chama-lo apenas de Blade Runner 2049. Talvez o filme seja mais sutil na forma como faz referência ao clássico precedente de 1982, o cult distópico dirigido por Ridley Scott, do que outras regravações recentes - Star Wars: The Force Awakens, por exemplo - mas ainda assim há uma série de insinuações bastante óbvias. Por exemplo, é fácil perceber reflexos dos personagens do Blade Runner original em 2049: o detetive particular Rick Deckard tranfigura-se aqui no estóico e desiludido "K"; a femme fatale Rachael se revela em Joi, uma personagem em forma de holograma que é algo entre um humano e uma máquina; o espírito do excêntrico Roy Batty, renasce em Luv, o fascínora; para não mencionar a horda de replicantes entre humanos e policiais suspeitos. Na verdade, o principal elemento que não foi substituído é o próprio cenário do filme, a cidade de Los Angeles. Entretanto, sua arquitetura é surpreendentemente abstrata em relação ao primeiro filme. Por isso, a nova versão de Blade Runner parece desprovida de uma atmosfera cívica, provavelmente concebida de forma intencional.

Desenhos de Michelangelo mostram porque arquitetos deveriam ser generalistas, não especialistas

Esse artigo fi publicado originalmente por Common Edge como "Michelangelo’s Lesson: Specialization in Architecture is Not The Only Way."

Uma exposição recente no The Metropolitan Museum, em Nova York, Michelangelo: Divine Draftsman & Designer, ofereceu um vislumbre da mente e dos métodos de um verdadeiro polímata. A exibição acabou de encerrar, então, ofereço aqui essa seleção de imagens. A fotografia foi incentivada e a intimidade da apresentação permitiu estabelecer algumas relações e ideias.

Estive estudando ou praticando arquitetura por 45 anos, e a exposição esclareceu como os arquitetos podem pensar sobre o que fazem. Provavelmente significou uma coisa para todos, sua beleza ressonante, mas eu vi as complexidades de uma vida criativa em meios de aplicação.

15 Projetos impressionantes nas montanhas

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Construir nas montanhas é uma das coisas que quase todo arquiteto sonha em fazer. Embora a ideia seja atraente, diversos fatores - como a distância aos serviços urbanos, a altitude e as autorizações ambientais - podem tornar esse desejo muitas vezes inviável de ser concretizado. A seguir, apresentamos uma seleção de 15 impressionantes obras construídas nas montanhas, fotografadas por nomes como Felipe Camus, Janez Martincic e Anze Cokl.

Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini

Punta della Dogana (XVII c.) foi a alfândega da antiga Veneza. Em 2007, François Pinault adquiriu o edifício e decidiu convertê-lo em um Museu para sua coleção de arte particular. O arquiteto encarregado do projeto foi Tadao Ando. A proposta manteve a antiga estrutura do edifício, porém, com intervenções pontuais e o restauro necessário, além de volumes concretos para abrigar serviços e ambientes secundários.

No centro do edifício, o arquiteto fez uma reinterpretação de um Campo (praça veneziana), um ambiente de concreto completamente independente da antiga estrutura. As fotografias mostradas a seguir foram feitas em 2013 por Luca Girardini por ocasião da exposição "Elogio del dubbio", e são cortesia do Palazzo Grassi/Punta della Dogana - François Pinault Foundation. 

Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini - Image 1 of 4Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini - Image 2 of 4Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini - Image 3 of 4Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini - Image 4 of 4Museu Punta Della Dogana de Tadao Ando, pelas lentes de Luca Girardini - Mais Imagens+ 6

Entrevista com André Corrêa do Lago, primeiro brasileiro a integrar o júri do Pritzker

Com a proximidade da divulgação do próximo vencedor do Prêmio Pritzker de arquitetura, entrevistamos o economista e crítico de arquitetura André Corrêa do Lago, primeiro brasileiro a fazer parte do corpo de jurados da maior honraria da arquitetura mundial.

Tendo já reconhecido dois arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer (1988) e Paulo Mendes da Rocha (2006), é de surpreender que em 40 anos de história nenhum brasileiro tenha sido indicado ao júri da premiação. Sobre isso, Corrêa do Lago diz que "é preciso reconhecer, porém, que sempre houve diversidade de representação regional no júri, inclusive da América Latina."

Universidade brasileira lidera ranking dos melhores cursos de arquitetura da América Latina

Na última quarta-feira, 28 de fevereiro, a empresa de consultoria global Quacquarelli Symonds (QS) divulgou a edição de 2018 de seu tradicional ranking das melhores universidades do mundo. No campo da arquitetura o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, permaneceu em primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo.

Se tomarmos apenas a América Latina, a lista apresenta algumas alterações em relação ao ano anterior, com uma universidade mexicana voltando ao grupo das 3 melhores, no entanto, em relação às instituições brasileiras, as mesmas quatro do ano passado - USP, UFRJ, Unicamp e UFRGS - figuram na lista.

Como melhorar a mobilidade sem ser "anti-carros"?

São muitos os movimentos que reivindicam alternativas ao atual modelo de mobilidade nas cidades, feitas por e para a circulação de veículos e orientada pela antiga mentalidade urbanística que colocava o carro no centro de tudo. Os motivos também são muitos: melhorar a saúde das pessoas, começar a utilizar de forma mais racional os recursos econômicos na hora de nos movermos, diminuir os níveis de contaminação (tanto acústica quanto atmosférica), e, inclusive, a própria eficácia no momento de deslocamento, destinando o menor tempo possível.

Sim, nos referimos aos eternos e inevitáveis congestionamentos diários que todos enfrentam.

Então, se é vantagem para todos os setores, por que ainda não implantamos um sistema alternativo de mobilidade em nossas ruas? Há muitas respostas para esta pergunta. A começar pela resistência à mudança por parte dos cidadãos, à falta de prioridade dada a este assunto nos programas políticos e ao fato de não haver um modelo universal ou mágico que possa solucionar todos os problemas de uma vez em todos os lugares. Superando estas barreiras, podemos começar analisando quem usa de fato as ruas, quem não usa e seus motivos.

Resultado: Se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria? Veja as sugestões que recebemos.

Há algumas semanas, apresentamos um panorama para encorajar nossos leitores e leitoras a imaginarem o seguinte: se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria?

Quais ferramentas temos para projetar de forma colaborativa o espaço público?

Quando se trata de projeto, os canais que se abrem para a coleta de informações são vitais para o sucesso do processo. A diversidade e amplitude do público a quem se dirigem nossas perguntas, questões e interrogações é tão amplo que devemos pensar em processos que permitam que todos contribuam e, além disso,  façam de modo construtivo sobre um jogo de tabuleiro comum, pois só assim, poderemos alcançar um projeto coletivo. Graças à nossa experiência, temos testado a eficácia de diferentes ferramentas e selecionamos as que para o Paisagem Transversal consideramos mais eficazes.

Como é sempre melhor dar exemplos para entender e aplicar o que fazemos na realidade, decidimos aproveitar o projeto em Torrelodones para mostrar essas ferramentas. Trata-se do projeto colaborativo de remodelação do parque Pradogrande, um parque com área de mais de 4 hectares localizado na parte da cidade de Madrid denominada como La Colonia e que se estende através do núcleo urbano. O atual uso do parque, assim como a diversidade de atividades que ele hospeda -há festas populares, outros eventos específicos, quadras esportivas, área infantil, canil, etc - torna ainda mais importante analisar junto a seus usuários cada mudança e cada reforma.

Então, como nos propomos escutar o parque e seus usuários?

O melhor da arquitetura chinesa em 2017

2017 foi um ano importante para a arquitetura chinesa. Da Biblioteca de Tianjin Binhai que invade a internet com uma enxurrada de imagens que mostram o "mar de prateleiras" escalonadas, à Medalha Alvar Aalto concedida a Zhang Ke do estúdio standardarchitecture. A China teve presença notável no cenário global da arquitetura

Muitos de nossos leitores em todo o mundo celebraram o Ano Novo Chinês e deram as boas-vindas ao Ano do Cachorro, por isso, gostaríamos de dar uma revisada em 2017 e compartilhar com vocês os projetos mais visitados da China. Esta é uma coleção de projetos provenientes de escritórios mundialmente famosos, como MVRDV e MAD Architects, e também dos talentos locais mais jovens que demonstraram um grande potencial para trazer mudanças positivas para o ambiente construído desse país.

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