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Modernismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Casa Zalszupin recebe exposição com obras de Lina Bo Bardi e Max Bill

Max Bill foi um designer, pintor, escultor e arquiteto suíço reconhecido como um dos mais influentes do século 20, principalmente pelo movimento concretista, atuando especialmente na área da educação, no Brasil e na Alemanha. Já Lina Bo Bardi, uma das mais icônicas arquitetas do século 20, que ficou conhecida por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

Libertário e antifuncionalista: o que foi o movimento de design Memphis

Bem longe do estado norte-americano do Tennessee, o movimento Memphis surgiu em Milão na década de 1980 e revolucionou o design. Suas cores espalhafatosas, padrões exagerados e estampas conflitantes tinham o intuito de derrubar o status quo do minimalismo da época, contrariando também, com suas formas puramente estéticas e ornamentais, o design funcionalista postulado pela Bauhaus.

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Denise Scott Brown: arquitetura, urbanismo e fotografia

Denise Scott Brown: arquitetura, urbanismo e fotografia - Imagem de Destaque
Colagem realizada pela autora a partir de fotos de Denise Scott Brown

"Avó da arquitetura", como Denise Scott Brown se apelidou, por se comparar à uma guardiã de uma memória institucional que sabe todas as armadilhas do meio em que vive, torna-se impossível não relacionar tal definição com a importância que ela tem no campo da arquitetura e urbanismo, design e fotografia. Na tentativa de impedir seu apagamento, esse texto busca trazer notoriedade para a produção de Denise, uma arquiteta interdisciplinar, cruzando informações obtidas em entrevistas e artigos.

Ensaio fotográfico registra a Casa Zalszupin, joia do modernismo brasileiro

Ensaio fotográfico registra a Casa Zalszupin, joia do modernismo brasileiro - Imagem de Destaque
© Paul Clemence

Localizada em meio à vegetação, quase invisível para quem vê da rua, uma joia da arquitetura moderna brasileira se esconde no bairro paulistano do Jardim América. A Casa Zalszupin, projetada em 1960 pelo arquiteto polonês radicado no Brasil, Jorge Zalszupin, combina traços do modernismo local com influências que o arquiteto trouxe consigo da Europa, notadamente a arquitetura escandinava.  

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Ícones modernistas gaúchos são retratados em nova série documental no YouTube

Homenagear e reafirmar a importância de ícones modernistas de Porto Alegre: a nova série que a AsBEA-RS lança em seu YouTube convida o público para visitar, na companhia de arquitetos, especialistas de mercado e usuários, seis edifícios dos mais importantes construídos entre as décadas de 50 e 60 na capital gaúcha.

Faial, Santa Tecla, Santa Cruz, Palácio da Justiça, Centro Administrativo Fernando Ferrari e Grêmio Náutico União: seis projetos que marcam o horizonte e reafirmam a qualidade construtiva de obras cinquentenárias agora retomam o legado e as lições de grandes arquitetos gaúchos para o desenvolvimento urbano contemporâneo. 

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O nascimento dos movimentos arquitetônicos: onde estamos agora?

A arquitetura, e todos os aspectos do mundo do design, experimentou vários movimentos ao longo do tempo que definiram a maneira como nos expressamos por meio de edifícios, artes e outros meios. Criadas a partir de uma insatisfação com o status quo ou do surgimento de novas tecnologias, houve mudanças arquitetônicas particularmente notáveis e ideologias emergentes nos últimos 100 anos. Isso nos deixa com a pergunta - em que momento estamos agora e o que o caracteriza? Como iremos refletir retroativamente sobre este momento arquitetônico, e a pandemia de COVID-19 irá acelerar a inovação para nos levar à nossa próxima era de projeto?

Repensando o manifesto de Le Corbusier: 6 explorações que rompem os ideais modernistas

Uma maquete de Corbusier é a única imagem que me traz à mente a ideia de um suicídio imediato. - Ivan Chtcheglov

Apesar de suas brincadeiras, os situacionistas podem estar certos, afinal. A angústia dos estudantes de arquitetura pode não ser resultado de um trabalho excessivo no estúdio, mas sim da repetição infinita dos ideais modernistas que continuam a ser ensinados. Em seu manifesto Vers une Architecture (Por uma arquitetura), Le Corbusier defende a adoção da arquitetura moderna como a solução para as crises globais do século XX, de uma forma que agora parece bastante limitadora.

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Oscar Niemeyer, o arquiteto da "curva livre e sensual"

Hoje, 15 de dezembro, celebramos o nascimento de Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, ou simplesmente Oscar Niemeyer. Símbolo máximo da expressividade e produção da arquitetura moderna brasileira, o arquiteto nascido na cidade do Rio de Janeiro – terra em que poetizou as curvas encontradas na natureza à origem de muitos de seus trabalhos – é responsável por uma vasta produção que envolve variadas tipologias, escalas, e territórios, atualmente organizada pela Fundação que leva seu nome.

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Propostas, colagens, contexto urbano e o edifício sede da A.B.I.

Em 1936, a Academia Brasileira de Imprensa instituiu um concurso para o projeto de sua nova sede no Rio de Janeiro. Hebert Moses, presidente da Associação estava, segundo Cláudio Pereira (2002), sincronizado com as correntes vanguardísticas internacionais, tendo mesmo sido intérprete de Frank Lloyd Right na ocasião de suas conferências no Rio de Janeiro em 1931. Ele quem escolheu os integrantes do júri, o qual era composto por associados à A.B.I., arquitetos e membros de órgãos especializados.

Afinal, por que ainda falamos sobre o modernismo?

O modernismo deixou de existir como movimento da arquitetura e urbanismo desde, pelo menos, os anos 1980. Na arquitetura, movimentos como o metabolismo japonês e o desconstrutivismo ajudaram a superar os resquícios da arquitetura moderna. No urbanismo, nomes como Jane Jacobs e Christopher Alexander, ainda na década de 1960, contribuíram para sepultar as premissas do urbanismo moderno.

Explicando 12 estilos da arquitetura moderna

O modernismo pode ser descrito como um dos momentos mais otimistas da história da arquitetura, um estilo inovador inspirado por pensamento e idéias utópicas que finalmente reinventou nossos espaços de vida e trabalho, assim como a maneira como as pessoas se relacionavam entre si e com o ambiente construído. Conforme expusemos em nosso artigo AD Essentials Guide to Modernism, a filosofia moderna ainda permanece vigente no discurso arquitetônico contemporâneo, mesmo que as condições específicas que deram origem ao movimento moderno na arquitetura no início do século passado, já não tenham mais nada que ver com o mundo em que vivemos hoje.

Ao nos despedirmos do ano que marcou o centenário da Bauhaus, compilamos uma lista dos principais estilos arquitetônicos que definiram o modernismo na arquitetura. Como uma ferramenta para entender o desenvolvimento da arquitetura ao longo do século 20, esta lista tem como principal objetivo apresentar um panorama completo sobre os desdobramentos do modernismo para além de seu contexto teórico.

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O que a neurociência diz sobre a arquitetura moderna

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge como "The Mental Disorders that Gave Us Modern Architecture".

Como surgiu a arquitetura moderna? Como evoluímos tão rapidamente de uma arquitetura que tinha ornamentos e detalhes para edifícios que muitas vezes eram vazios e desprovidos de detalhes? Por que a aparência dos edifícios mudou tão drasticamente no início do século XX? A história afirma que o modernismo foi o impulso idealista que emergiu dos destroços físicos, morais e espirituais da Primeira Guerra Mundial. Embora também houvesse outros fatores em ação, essa explicação, embora sem dúvida verdadeira, mostra um quadro incompleto.

Os 5 pontos da arquitetura moderna e suas aplicações em projetos contemporâneos

Em 1926, Le Corbusier formula os cinco pontos que se tornariam os fundamentos para a arquitetura moderna. Concretizados em 1929 no emblemático projeto da Villa Savoye, os atributos apresentados por Corbusier — pilotis, planta livre, fachada livre, janelas em fita e terraço jardim — foram muito explorados na produção arquitetônica modernista e até hoje estão presentes nos mais variados projetos de arquitetura contemporâneos.

Os cinco pontos se tornaram uma espécie de diretriz para a “nova arquitetura”, como anunciava Corbusier. Com o passar das décadas, as novas tecnologias, materiais e necessidades da sociedade continuaram e continuam a atualizar aquelas soluções arquitetônicas prenunciadas há quase um século como rumos para uma nova arquitetura.

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Brasília: uma cidade que não faríamos de novo

Juscelino Kubitschek, embora lembrado por ter executado o projeto de Brasília, não foi seu idealizador. A vontade política para a construção de uma nova capital no interior do país vem desde 1808, com a ideia de elevação do status do Brasil como país e a simbolização do desenvolvimento pós-independência. O caráter desenvolvimentista, ou então da busca pelo novo, foi base da argumentação da maioria dos defensores da mudança, cada um com uma vertente diferente.

CAU/DF cria selo para celebrar a arquitetura não monumental do Plano Piloto de Brasília

No ano em que a capital do país completa 60 anos, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF lança o Selo CAU/DF - Arquitetura de Brasília. A iniciativa celebra a arquitetura moderna do Conjunto Urbanístico do Plano Piloto, valorizando a arquitetura não monumental da cidade. O objetivo é reconhecer o valor histórico dessas edificações e de seus autores – pouco conhecidos pelo público geral –, bem como divulgar as boas práticas de conservação e manutenção predial que preservaram a linguagem arquitetônica do movimento moderno.

A capital colonial

Ao comemorar 60 anos, Brasília tem a oportunidade de se inspirar nos movimentos antirracistas e anticoloniais que, mundo afora, têm contestado a monumentalidade da história oficial, para se confrontar com a memorialização do colonialismo em sua própria paisagem urbana. Ao invés de eventos comemorativos que reiteram histórias oficiais, celebrando a cidade como marco bandeirante da modernidade nacional, deveríamos fazer uma pausa – ademais imposta pela pandemia – para refletir sobre como certas memórias são eternizadas, enquanto outras são apagadas, e, então, traçar novas cartografias memoriais no tecido urbano da capital.

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A construção da paisagem: uma crônica brasiliense

A umidade do ar é famosa, atingindo percentuais inclementes para quem nunca visitou um deserto. Árvores de troncos retorcidos, de cascas grossas e de folhas peludas saem do solo tentando vencer a gravidade, mas se contorcem de tal forma que é como se o calor as empurrasse novamente em direção ao chão. O vermelho da terra é onipresente, acrescentando uma dose de drama por todo o canto, como se a temperatura fustigasse a terra a ponto de ela sangrar. Aqui, no cerrado, não há a densidade da mata úmida, escura, como uma floresta de ameaçadora saída de um romance de Jack London, ou como uma testemunha em transe imemorial, como vista numa novela de Joseph Conrad.