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Nova República: um retrato do Brasil em microescala

O debate sobre a matéria e a forma como ela concebe os espaços que abrigam toda a dimensão social é o cerne do discurso arquitetônico. Apesar do arquiteto definir um conceito, partido e obedecer a um programa que pode influenciar até mesmo a vivência urbana, no fundo são o cotidiano e o próprio repertório cultural individual que ditará como se vivencia cada lugar. A compreensão de que existem diversas camadas na sociedade capazes de construir muros invisíveis que dissolvem a poética arquitetônica e desabrocham em outros assuntos inevitáveis para compreender a cadeia na qual estamos inseridos é uma das reflexões propostas pela Nova República, projeto realizado pelo antropólogo Hélio Menezes e os arquitetos do Wolff Architects, baseados na Cidade do Cabo, África do Sul, para a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Arquitetura de Uso Público: 6 projetos para o SESC

Com um programa baseado em cinco pilares - educação, saúde, cultura, lazer e assistência -, o SESC (Serviço Social do Comércio) é uma instituição brasileira privada que desde 1946 atua na oferta e criação de edifícios voltados prioritariamente para o bem-estar social de seus empregados e familiares, no entanto, aberto à comunidade em geral. Com programas complexos, que ofertam espaços de educação, alimentação, odontologia, assistência médica, biblioteca, áreas de exibição e apresentações artísticas, esportes, recreações, entre outros, tem cada um de seus projetos desenvolvidos por uma gama de arquitetos, desde icônico SESC Pompéia projetado por Lina Bo bardi, até o recente SESC Guarulhos, projetado por Dal Pian Arquitetos. Pensando nisso, realizamos um compilado dos projetos já publicados no Archdaily Brasil. Veja a seguir!

Como o "coworking" transformou nossos espaços de trabalho?

Como o "coworking" transformou nossos espaços de trabalho? - Image 1 of 4Como o "coworking" transformou nossos espaços de trabalho? - Image 2 of 4Como o "coworking" transformou nossos espaços de trabalho? - Image 3 of 4Como o "coworking" transformou nossos espaços de trabalho? - Image 4 of 4Como o coworking transformou nossos espaços de trabalho? - Mais Imagens+ 11

Ao longo dos últimos anos, os espaços habitáveis de nosso planeta passaram por uma revolução sem precedentes que corresponde ao momento específico da história da humanidade, quando mais da metade da população mundial passou a viver em áreas urbanizadas. É por isso que, devido ao considerável aumento da população urbana de nosso planeta, a estrutura de nossas cidades estão mudando. Tanto as nossas casas quanto os espaços públicos e locais de trabalho estão se transformando para construir novas relações entre as pessoas e o espaço.

7 Cidades que transformaram seus rios em novos atrativos urbanos

Recuperar os espaços abandonados ou descuidados para transformá-los em novos lugares voltados para os habitantes é atualmente o enfoque de diversos projetos que, independentemente de sua escala, estão contribuindo para melhorar a qualidade da vida urbana. Os casos que refletem esta visão são muitos ao redor do mundo e podem inspirar outras cidades a iniciar suas próprias transformações. 

Mouraria 53: um experimento em arquitetura e habitação

No experimento do coletivo Mouraria 53 o funcionamento do espaço, ao contrário do que ocorre normalmente em um projeto arquitetônico, começa antes da conclusão da obra e faz parte do seu desenvolvimento: exposições, apresentações, shows, oficinas e aulas funcionam como uma troca cotidiana na construção da casa. O processo possui um valor excepcional nessa iniciativa, que reúne projetos, materiais, conversas, execuções e sonhos coletivos.

Antigas cabines nos canais de Amsterdã são convertidas em quartos de hotel

A cidade de Amsterdã é popular por sua arquitetura, suas pontes e canais. Junto a estes últimos, antigas cabines de fiscalização perderam seu uso e acabaram abandonadas. Um projeto recente de restauração encabeçado pelo escritório space&matter pretende dar novos usos a estas singulares arquiteturas esquecidas.

Estamos matando nosso planeta com o ar condicionado?

Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge.

Neste verão, o governo federal americano divulgou uma estatística surpreendente: 87% dos lares americanos agora estão equipados com ar condicionado. Como o mundo está ficando inegavelmente mais quente, suponho que isso não seja tão surpreendente, mas lembre-se de que um grande número dessas casas refrigeradas mecanicamente localizam-se em climas razoavelmente temperados. Portanto, minha pergunta é simples: quando o ar condicionado nos Estados Unidos se tornou um requisito, e não um complemento?

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Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França

Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França - Image 1 of 4Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França - Image 2 of 4Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França - Image 3 of 4Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França - Image 4 of 4Série de fotografias apresenta New Créteil, o experimento moderno no interior da França - Mais Imagens+ 11

New Créteil foi um programa de urbanização realizado nos anos setenta na França. O objetivo era construir na cidade de Créteil, localizada cerca de 6 km a sudeste de Paris, novos edifícios de apartamentos e instalações públicas, como prefeitura, hospital e tribunal. Em uma série chamada See the New Créteil, o fotógrafo Robin Leroy documenta essa cidade que leva aos limites alguns preceitos da arquitetura moderna.

21 Projetos de urbanismo colaborativo de todas as regiões do Brasil

Em todo o Brasil e nos diferentes setores da sociedade há grupos organizados e articulados na elaboração de projetos e iniciativas de melhorias da qualidade da vida urbana e na transformação da cidade em lugares mais democráticos, reforçando a identidade coletiva e o senso de pertencimento. A 4ª Mostra de Projetos, atividade que ocorrerá no 4º COURB - Encontro de Urbanismo Colaborativo, visa celebrar e dar visibilidade a esses grupos, nas temáticas de Políticas Públicas e Legislação, Comunicação e Informação, Educação e Cultura, Intervenção Física no Território, Mobilização e Advocacy, Pesquisa, Projeto e Planos.

Uma introdução à arquitetura nas pedagogias alternativas

A aprendizagem acontece em múltiplos espaços. De fato, as primeiras lições de vida ocorrem em nossas casas, ao lado de nossas mães, em família; não em aulas escolares. A educação –poderíamos afirmar– está determinada pelo contexto onde ocorre. Aprende-se espontaneamente em uma praça, no parque, em casa, etc., o que não quer dizer que muitas vezes não seja necessário um espaço desenhado especialmente para o aprendizado; estes propiciam experiências educativas. Não se trata de uma novidade: já há mais de um século, pessoas como Maria Montessori, Rudolf Steiner e Loris Malaguzzi questionaram não só a maneira de educar, como também o espaço em que se educa.

Lugares complexos: sobreposições da arquitetura, arte e paisagem em quatro obras

A constante escalada de complexidade atribuída à arquitetura e demais campos da arte no último século devido a um longo processo de redefinição das disciplinas desde o período moderno, aliada a uma efervescência de experimentos e hibridações, contribuiu para a produção de inovadoras soluções desenhadas para o ambiente humano - e com elas surgiu uma nova dificuldade de categorização.

Antes e Depois: 30 fotos que mostram que é possível projetar para os pedestres

Proporcionar mais espaço aos pedestres é uma das principais metas dos projetos de renovação urbana em muitas cidades do mundo.

Recorrendo à distribuição do espaço público, que implica, muitas vezes, em restringir o espaços dos automóveis - seja nas ruas ou estacionamentos -, plantar mais árvores, construir mais calçadas e ciclovias e estabelecer novas zonas de lazer, é possível projetar lugares mais acolhedores, com menos congestionamento viário e que fomentam o uso de meios de transporte sustentáveis, como as caminhadas e o ciclismo.

JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia

JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia - Image 1 of 4JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia - Image 2 of 4JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia - Image 3 of 4JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia - Image 4 of 4JKMM projeta primeiro complexo de dança e artes cênicas da Finlândia - Mais Imagens+ 3

O projeto mais recente do escritório finlandês JKMM, intitulado The Dance House Helsinki, se tornará o primeiro edifício da Finlândia dedicado inteiramente à dança e às artes cênicas. Oferecendo espaços de ensaio e performance para artistas, o projeto é uma extensão da Cable Factory, o maior centro cultural da Finlândia.

23 Exemplos de moradias estudantis ao redor do mundo

Alternativas para os estudantes que decidem estudar fora das suas cidades natal, as moradias estudantis são uma espécie de extensão das instituições de ensino. Surgiram quase contemporaneamente às primeiras universidades e ao longo dos anos têm se remodelado para se adaptarem às mudanças da sociedade, como no caso do surgimento dos dormitórios mistos.

Fachadas Inteligentes: Edifícios adaptando-se ao clima através da pele

As fachadas constituem a interface entre interior e exterior de uma edificação. São as partes mais marcantes e visíveis das obras, atuam na proteção contra os agentes externos e são dos maiores responsáveis por criar ambientes confortáveis, uma vez que é ali que ocorrem os ganhos e perdas térmicas. Assim como a nossa pele, um órgão extremamente versátil no corpo, seria natural que fosse a parte da edificação que carregasse tecnologia de forma a tornar-se adaptável às condições ambientais do local onde está inserida. 

Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia pelas lentes de Manuel Sá

Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia pelas lentes de Manuel Sá - Image 7 of 4
© Manuel Sá

Projetado pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker 2006, Paulo Mendes da Rocha, o Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), concluído em 1995, no bairro Jardim Europa, em São Paulo, é uma das obras mais emblemáticas da Arquitetura Contemporânea Paulistana.

Casas brasileiras: 10 residências com edícula

A edícula, também conhecida em algumas regiões do Brasil como meia-água, é uma pequena edificação usualmente construída nos fundos de terrenos de casas para abrigar um dormitório extra na composição do programa doméstico. De modo geral, esse espaço apresenta, com algumas variações, além do quarto, um banheiro, dependências de serviço e, às vezes, coincide com o final da garagem. Historicamente as edículas eram utilizadas como dormitório de funcionários domésticos, apresentando, inclusive, entrada independente da casa.

Qual iluminação é melhor para banheiros?

Um bom projeto de interiores precisa estar compatível com um projeto de luminotécnica adequado. Ele é responsável por assegurar que a quantidade e a potência das lâmpadas são adequadas aos ambientes dependendo de suas dimensões e de seu uso.

10 Exercícios de desenho à mão livre para arquitetura

O que é beleza? Alguns anos atrás, um grupo de pesquisadores internacionais procurou desvendar os mistérios da beleza humana. Eles usaram tecnologia computacional de última geração, totalmente imparcial, e um enorme conjunto de dados para estabelecer, de uma vez por todas, porque rostos particulares são percebidos como bonitos e se a beleza existe independentemente de origem étnica, social e cultural; em outras palavras, se ela pode ser calculada matematicamente. Os cientistas introduziram em um poderoso computador inúmeras fotos de rostos de todo o mundo, cada um descrito por entrevistados como particularmente bonito. A informação resultante, eles acreditavam, poderia ser usada para gerar um rosto que seria reconhecido por qualquer ser humano como possuidor de uma beleza absoluta. Mas o que o computador finalmente cuspiu foi um retrato de um rosto comum, nem bonito nem feio, desprovido de vida e caráter, deixando os espectadores pasmos. Os dados acumulados criaram não uma beleza supra-humana, mas uma média estatisticamente correta.

A comida e o espaço público

Quem já frequentou a praia do Rio se Janeiro certamente viu vendedores oferecendo queijo coalho ou camarão grelhados, chá mate e biscoito Globo, lanches clássicos da orla carioca. Em São Paulo, feiras servem caldo de cana e pastel frito, adaptação local de um prato trazido originalmente pelos chineses e popularizado pelos japoneses. Em Minas, o pão de queijo e o pastel, também de queijo. Em Salvador, impossível não mencionar o acarajé (com ou sem pimenta), inclusive declarado como bem cultural imaterial pelo IPHAN. A capital baiana também já conta com um Guia de Comida de Rua próprio, tamanha a diversidade encontrada na cidade.

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