As vigas invertidas, como o próprio nome sugere, se diferem das usuais por um deslocamento de posição, invertendo a ordem geral da estrutura convencional que tem a viga abaixo da laje, passando, então, a ter aquela acima desta. Dito de outro modo, sua base, que usualmente fica abaixo do nível da laje, fica neste caso alinhada à sua face inferior. Formalmente, a estratégia cria a ilusão de um vão contínuo sem vigas quando visto dos ambientes internos do edifício.
Tradicionalmente feito em madeira, o pergolado também pode ser composto por materiais como concreto, bambu e chapas metálicas. O espaçamento e a disposição dos seus elementos horizontais são variáveis em cada projeto, proporcionando sombra à medida da necessidade do ambiente em que será localizado, sem necessariamente configurar uma cobertura completa.
Um dos materiais construtivos mais antigos, a pedra perdurou na história da arquitetura por suas características de resistência e durabilidade. Frequentemente utilizada em estruturas de proteção, como fortificações e muros, a pedra também é, historicamente, a base para uma série de construções com diferentes fins, como o residencial, na qual foi empregada desde os primeiros abrigos.
A laje grelhada, ou nervurada, é um sistema eficiente para vencer grandes vãos, pois a seção em “T” constituída pelas mesas e nervuras funciona como um conjunto de vigas, representando assim uma economia de pontos de apoio quando comparada à laje maciça. Apesar da possibilidade de acrescentar aos vazios formados pela grelha materiais leves ou isolantes, é comum encontrar lajes nervuradas aparentes e sem preenchimento, o que também atribui à esse sistema construtivo um aspecto estético.
Não por acaso, as formas curvas na arquitetura fazem parte do imaginário da arquitetura brasileira ao redor do mundo. As curvas, formas que invariavelmente evocam a obra de Oscar Niemeyer, são marcas emblemáticas dos conjuntos arquitetônicos da Pampulha e de Brasília, mas também de exemplos no âmbito da arquitetura residencial, como a Casa das Canoas, no Rio de Janeiro.
Assim como o cobogó e o brise-soleil, o muxarabi é um elemento arquitetônico com a função de diminuir a incidência solar no interior das edificações, atuando como um “filtro” que deixa livre a circulação do ar. Por serem constituídos tipicamente por treliçados de madeira, os painéis de muxarabis possuem a vantagem de serem mais leves e possuírem uma aplicação mais limpa quando comparados aos cobogós, por exemplo, já que não é necessário o uso de argamassa para fixar os elementos.