Os projetos LEGO House do Bjarke Ingels Group e Bicycle Snake de DISSING + WEITLING foram reconhecidos com o Danish Design Awards 2018, uma iniciativa que “destaca o impacto e o valor do design, celebra empresas e designers em todo o país e mostra a diferença que suas soluções fazem à indústria, vida cotidiana e sociedade em geral."
A LEGO House foi vencedora na categoria “Feel Good”, enquanto que a Bicycle Snake recebeu o “Icon Award”.
No início do mês, na abertura de seu mais novo edifício, Ellen van Loon sentou-se no terraço da BLOX em Copenhague, exalando a satisfação que vem com a finalização de um grande edifício público. Após o dia de atividades de abertura, van Loon conversou com o ArchDaily sobre o edifício de uso misto de 27.000 metros quadrados. Construído para a Realdania, ele é o novo lar do Centro de Arquitetura Dinamarquês na beira do porto, localizado em um terreno incrivelmente desafiador, cortado por uma rua movimentada.
O Louisiana Channel divulgou uma nova entrevista em vídeo com Ellen van Loon, do OMA, em que a arquiteta discute a ideia de "contaminação arquitetônica" por trás do projeto "BLOX", sede do Centro Dinamarquês de Arquitetura em Copenhague, concebido pelo escritório liderado por Rem Koolhaas.
Van Loon discute o processo de "reinvenção" em termos de função e localização, necessário para que o projeto fosse construído. Situado em uma antiga cervejaria, o projeto busca incorporar arquitetos e visitantes em seu próprio campo de estudo, "colocando-os no centro do edifício, o que significa que eles contaminariam todas as outras funções."
https://www.archdaily.com.br/br/893959/ellen-van-loon-fala-sobre-o-novo-centro-dinamarques-de-arquitetura-projetado-pelo-omaNiall Patrick Walsh
O fotógrafo Aldo Amoretti registrou novas imagens de um dos projetos mais aguardados de 2018, a Usina de Energia Amager Bakke com uma pista de esqui na cobertura, localizada em Copenhague e projetada pelo BIG. As imagens mostram a usina concluída - inaugurada em março de 2017 - enquanto as obras do parque de 16 mil metros quadrados e da pista de esqui avançam.
O projeto busca recuperar um espaço geralmente não utilizado de um edifício - a cobertura - para o público através da introdução de elementos naturais. Durante os meses de verão, o parque projetado pelo SLA oferecerá aos visitantes trilhas de caminhadas, playgrounds, estruturas de ginástica, corrida e paredes de escalada. No inverno, o parque receberá uma pista de esqui de 500 metros desenhada pelo BIG.
https://www.archdaily.com.br/br/894062/fotografo-registra-as-obras-da-usina-de-energia-com-pista-de-esqui-na-cobertura-projetada-pelo-bigNiall Patrick Walsh
O escritório Kengo Kuma & Associates venceu recentemente o concurso para a construção de um novo centro cultural que faz parte do masterplan para a Paper Island em Copenhague. O edifício de formas cônicas abrigará uma série de instalações esportivas e uma piscina em parte fechada em parte aberta ao lado do canal marítimo em frente. Em comunicado oficial da cidade de Copenhague, o projeto foi elogiado sobre a maneira com que cria uma nova conexão entre a terra e o mar, cumprindo as expectativas do plano diretor da Paper Island. A proposta da Kengo Kuma & Associates superou fortes concorrentes no concurso como BIG, 3XN Architects, AART Archtitects + Cubo Arkitekter e ALA Architects + Studio Octopi.
A população global continua crescendo, gerando, consequentemente, um contínuo aumento no número de automóveis e de questões relacionadas às mudanças climáticas. Estima-se que cerca de 30% dos veículos parados em congestionamentos urbanos sejam motoristas à procura de vagas para estacionar. A cultura do carro tem pressionado as cidades para que se construam mais estacionamentos, impondo esta necessidade em detrimento de outras benfeitorias urbanas. Enquanto isso, as mudanças climáticas continuam a desafiar as nossas cidades a lidar com o escoamento das águas pluviais. A temporada de furacões no Atlântico em 2017 é prova disso - até a última segunda-feira, 13 tempestades tropicais se formaram no oceano Atlântico, custando 210 vidas até agora.
A THIRD NATURE, um escritório de arquitetura da Dinamarca, projetou uma solução para lidar com as questões urbanas modernas à relacionadas às inundações, estacionamentos e falta de espaços verdes através de seu projeto POP-UP. Uma série de espaços verdes, um estacionamento e um reservatório de água, sobrepostos de cima para baixo, respectivamente. A proposta utiliza o princípio de Arquimedes para armazenar água enquanto cria um espaço flutuante para abrigar os veículos.
Um novo projeto no centro de Copenhague reunirá dois escritórios dinamarqueses - Bjarke Ingels Group (BIG) e Dorte Mandrup Architects - criarem uma nova loja IKEA, um hotel econômico e um conjunto habitacional conectados por espaços verdes. Com inauguração prevista para 2019, a área adjacente à Kalvebod Brygge, perto das linhas ferroviárias que atravessam o centro da cidade, passará por um masterplan de Dorte Mandrup, ao passo que as duas torres residenciais de grande porte, denominadas "Cacti", serão projetadas pelo BIG.
Passei quatro dias gloriosos em Copenhague recentemente e deixei-a com um agudo caso de inveja urbana. (Eu ficava pensando: é como... uma Portland, exceto que é melhor.) Por que não podemos fazer cidades assim no resto do mundo EUA? Essa é a pergunta que um nerd urbano como eu faz ao passear pelas famosas ruas amigáveis para os pedestres, enquanto hordas de ciclistas tremendamente loiros e magros passam.
Copenhague é uma das cidades mais civilizadas do planeta. A "mais habitável" do mundo, muitas vezes batizada, com alguma justificativa. (Embora um parente dinamarquês me tenha cautelado, "Gaste algumas semanas aqui em janeiro antes de fazer essa afirmação".) Mas a civilidade aparentemente sem esforço, o incrível nível de bondade de Copenhague, não é um acidente do lugar ou uma casualidade. É o produto de uma crença compartilhada que transcende o desenho urbano, embora a cidade seja um verdadeiro laboratório para praticamente todas as melhores práticas no campo.
Construção é um exercício de frugalidade e compromisso. Para ver seu trabalho realizado, os arquitetos têm que conciliar as demandas dos empreendedores, empreiteiras, clientes, engenheiros - às vezes até mesmo os governos. As concessões resultantes deixam frequentemente os arquitetos com o ego ferido e um resultado arquitetônico que não os satisfaz. Embora esses arquitetos sempre façam o máximo para corrigir quaisquer problemas, algumas disputas são tão vorazes que o arquiteto sente que não têm escolha a não ser abrir mão de seu próprio trabalho. Veja, a seguir, seis exemplos notáveis em que isso aconteceu:
O Festival de Arquitectura de Copenhague (CAFx) deste ano ofereceu uma grande variedade de atividades, desde projeções de filmes até exposições sobre o futuro da habitação social. A quarta edição do festival ocorreu durante 11 dias e contou com mais de 150 eventos distribuídos pelas cidades de Copenhague, Aarhus e Aalborg.
A diretora do Festival, Josephine Michau, explicou que, desde a sua primeira edição, a intenção por trás do CAFx era reunir muitos agentes locais para construir novos diálogos em torno da arquitetura. Enquanto sociedade, como nos identificamos com a arquitetura? Que valores atribuímos a ela? Essas perguntas faziam parte do tema desta edição: "Arquitetura como identidade".
A cidade de Copenhague anunciou a lista de cinco escritórios que competirão pelo projeto do novo centro aquático a ser localizado em um local de destaque na área portuária. Previsto a ser concluído em 2021, o projeto contará com uma instalação de 5.000 metros quadrados, oferecendo piscina interior e exterior Ambas as áreas, com vistas sobre a água, com a Ópera projetado por Henning Larsen.
Fundado em 1996 por Martin Rein-Cano, de Buenos Aires, o TOPOTEK 1 desenvolveu rapidamente uma reputação como uma empresa multidisciplinar de arquitetura paisagística, focando na re-contextualização de objetos e espaços e em abordagens interdisciplinares de design, enquadradas no contexto contemporâneo do discurso cultural e social.
O premiado escritório com sede em Berlim completou uma série de espaços públicos, desde complexos desportivos e jardins até praças públicas e instalações internacionais. Projetos significativos incluem o telhado verde Railway Cover em Munique, o híbrido Heerenschürli Sports Complex em Zurique e da Embaixada da Alemanha em Varsóvia. A empresa também concluiu recentemente o Centro de Pesquisa e Recreação Schöningen Spears, perto de Hanover, trabalhando com tipologias contrastantes do prado aberto e da densa floresta em um terreno histórico.
https://www.archdaily.com.br/br/871872/recontextualizar-objetos-cotidianos-o-sucesso-do-projeto-superkilen-do-big-e-topotek-1Osman Bari