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A cadeia produtiva da arquitetura: por que precisamos considerar materiais locais em nossos projetos

Sabe-se que a indústria da construção civil é uma das mais poluentes do planeta,  porém, muitas vezes temos dificuldade de vincular o trabalho do arquiteto e do urbanista a essa indústria, nos abstendo da responsabilidade de estar inserido dentro de uma das cadeias produtivas mais nocivas que existem. Nesse sentifo, é urgente ressaltar a importância de questionar, não somente os materiais empregados nos projetos, mas também os sistemas produtivos envolvidos. 

Uma leitura sobre as exposições inaugurais do Museu Anahuacalli e do Museu de Arte Popular do Unhão

Em 1963, a exposição “Nordeste” inaugurou o Museu de Arte Popular do Unhão em Salvador. Apesar do fortuito cenário para que Lina Bo Bardi deslanchasse o projeto do museu nas dependências restauradas do Solar do Unhão, suas atividades foram interrompidas após um ano de existência. A mostra temporária e única aberta ao público contou com empréstimos de diferentes coleções particulares e acervos museológicos para apresentar uma extensa reunião de objetos variados, baixo um convite ao público geral para compreender o valor do fazer técnico popular. A exposição que a gosto da arquiteta teria sido intitulada ‘Civilização Nordeste’ acusou posturas de classe pouco relacionadas com o conhecimento do que qualificou como a "atitude progressiva da cultura popular ligada a problemas reais". (BO BARDI, 1963)

Reviver Centro: uma nova perspectiva para o centro do Rio de Janeiro

A pandemia do Covid-19 aprofundou a crise dos centros urbanos, especialmente daqueles que, como o Rio de Janeiro, têm sua vitalidade associada às atividades comerciais e de serviços.

A determinação de períodos de lockdown e o estabelecimento das práticas de trabalho remoto diminuíram de forma substancial a circulação de pessoas, que alimentavam uma série de atividades, especialmente os bares e restaurantes, o pequeno comércio e os estabelecimentos culturais.

Reavaliando o regionalismo crítico: uma arquitetura do lugar

Em seu ensaio clássico de 1983 Por um regionalismo crítico: seis pontos para uma arquitetura de resistência, Kenneth Frampton discutiu uma abordagem alternativa para a arquitetura definida pelo clima, topografia e tectônica como uma forma de resistência à placidez da arquitetura moderna e a ornamentação gratuita do pós-modernismo. Uma atitude arquitetônica, o Regionalismo Crítico propôs uma arquitetura que abraçasse as influências globais, embora firmemente enraizada em seu contexto. O seguinte artigo explora o valor e a contribuição das ideias de Frampton para a arquitetura contemporânea.

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Tinta branca pode resfriar nossas cidades do aquecimento global

O clima mudou e ficamos às voltas com as consequências: altas temperaturas, inundações, secas e muito mais. À medida que o mundo muda (ou tenta mudar) para maneiras de mitigar a crise, a arquitetura e a indústria da construção encontram-se em uma posição particularmente importante, cujas escolhas podem criar um impacto real. Algumas dessas opções podem incluir produtos inovadores que oferecem soluções reais para problemas complexos, como o resfriamento das temperaturas em cidades altamente densas.

O que são materiais locais e como podem ser usados nas grandes cidades?

A participação da construção civil na atual crise climática é preocupante: entre a produção de materiais, a execução e a operação dos edifícios, o setor é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa. Ao mesmo tempo, as populações urbanas estão crescendo a taxas históricas e constatamos que na construção das grandes cidades, importantes consumidoras de energia, parece que a redução do impacto da disciplina vem de pequenas iniciativas de comunidades e indivíduos e não de grandes ações políticas e profissionais.

A história nos mostra diversas técnicas e materiais locais que conseguiram ser sustentáveis ​​ao longo do tempo. O uso eficiente de recursos que não precisam ser transformados por grandes etapas de processamento industrial e que eliminam a necessidade de longos deslocamentos. Em alguns casos, ao final da vida útil, podem até ser devolvidos ao meio ambiente como o adobe e a madeira.

Neue Nationalgaleire de Mies van der Rohe em Berlim reabre com exposição de Alexander Calder

Após mais de seis anos fechada para reforma, a renovada Neue Nationalgalerie de Mies van der Rohe em Berlim foi finalmente reinaugurada no dia 22 de agosto de 2021.

Precisamos falar sobre o clima: arquitetura na construção e um futuro melhor para o continente africano

Quando pensamos em fenômenos migratórios, pensamos em movimento. Pensamos no fluxo de pessoas que se deslocam sobre a superfície da Terra em busca de pastagens mais verdes—de uma vida melhor para suas famílias. Mas a migração também nos faz pensar em conflitos e ameaças, na fome e no desespero em busca por sobrevivência. Historicamente, a guerra tem sido um dos principais motivos pelos quais as pessoas migram, a razão pela qual existem refugiados. A instabilidade, a falta de segurança e perspectiva em países como a Síria, o Iraque e a República da África-Central fizeram que ao longo dos últimos anos milhões de pessoas tivessem que abandonar suas casas, lançando-se em uma desesperada busca por refúgio além das fronteiras de sua terra natal. Somado-se a isso, existe também aqueles que são forçados a migrar para outros países por conta das consequências das mudanças climáticas na Terra—a esse fenômeno nos referimos como “a migração climática”.

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Arquitetura híbrida: entre o digital e o vernáculo

Em Mendoza, na Argentina, o laboratório de pesquisas em fabricação digital Nodo 39 FabLab criou uma estrutura-bastidor de tecido feita em madeira cortada digitalmente com telas e pontos para facilitar o processo de tecelagem e composição iconográfica dos indígenas da região central do país. No interior do Ceará, Brasil, por meio de uma pesquisa intitulada “Artificies Digitais” da Universidade Federal do Estado, fez-se o uso de ferramentas de fabricação digital, mais especificamente a impressão 3D, para a obtenção de modelos digitais das partes danificadas do retábulo do altar-mor da Igreja Matriz da cidade de Russas, sendo possível a produção de próteses digitais para sua restauração.

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Repensando os ciclos de produção e uso dos materiais na arquitetura

Já ouviu falar em agrowaste design ou “design com agroresíduos”? É assim a arquiteta filipina-ganesa Mae-Ling Lokko intitula o seu trabalho, uma pesquisa pioneira sobre o uso dos biomateriais na arquitetura. Junto com a crescente demanda por produção de alimentos e habitação no século XXI, há um fluxo de recursos materiais de crescimento igualmente rápido na forma de subprodutos de agrotóxicos. Isso tem o potencial não apenas de fechar as lacunas do ciclo de vida de produtos, mas também de impulsionar formas de cidadania generativa por meio do upcycling.

Ling procura repensar os ciclos e uso dos produtos na construção civil através da economia circular, ou seja, nada é desperdiçado, tudo pode ser reutilizado, mesmo depois de obsoleto.

Diretrizes sanitárias e pandêmicas para a arquitetura

No artigo desta semana da Metropolis Magazine, Madeline Burke-Vigeland, arquiteta associada ao American Institute of Architects, credenciada pela LEED e diretora na Gensler, e Benjamin A. Miko, doutor em medicina e professor assistente do Centro Médico da Columbia University exploram juntos como a padronização de soluções técnicas e construtivas poderiam ser a solução que todos precisamos para melhor proteger as pessoas da COVID-19 e de futuras pandemias.

Cozinhas comunitárias: o desafio de criar raízes em comunidades de refugiados

O deslocamento implica incerteza, desenraizamento e instabilidade, além da perda da comunidade, privacidade e orientação física e emocional. Atender a essas necessidades por meio de respostas arquitetônicas adequadas pode ajudar as comunidades de refugiados a recuperar o bem-estar social, econômico e ambiental. Neste contexto, as cozinhas comunitárias são projetadas para ajudar a gerar um sentimento de pertencimento e "normalidade" na vida doméstica de seus usuários.

Para cima, para dentro ou para fora: como crescem as cidades?

No ano de 1970, o escritor Alvin Toffler fez o seguinte alerta: “nas três breves décadas entre o agora e o século XXI, milhões de pessoas comuns, psicologicamente normais, enfrentarão uma colisão abrupta com o futuro”. No livro Choque do Futuro, Toffler descreve uma condição de mal-estar, uma sensação de estresse e desorientação que acometeria os indivíduos em uma sociedade destinada a mudar cada vez mais rápido.

Nada representa melhor essa mudança do que o habitat que o ser humano criou para si. A geração anterior a Toffler conheceu um mundo eminentemente rural, do ser humano preso à terra, nascendo e morrendo em sua comunidade. A geração que está por nascer receberá um mundo já urbanizado, hiperconectado e marcado por uma condição de mobilidade extrema entre cidades e países. Nós, que vivemos hoje, temos o privilégio e a responsabilidade de observar o fenômeno urbano mudando a face do planeta.

Preparando as cidades para o pior cenário: os desafios urgentes das mudanças climáticas

O recente agravamento das mudanças climáticas e os decorrentes desastres naturais que cada dia mais frequentemente assolam o nosso planeta, juntamente com a contínua exploração predatória dos recursos naturais e os poucos esforços que têm sido feitos para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, levantam uma preocupação crescente sobre o futuro da vida nas cidades. Para além de todos os esforços necessários para minimizarmos o agravamento das mudanças climáticas em curso, se faz iminente que comecemos a pensar e desenvolver estratégias que nos permitam preparar nossas cidades para os inevitáveis desafios que estão chegando, como aumento dos níveis das marés e das inundações por um lado, e a seca e o calor extremo de outro. Pensando nisso, o artigo a seguir nos convida a pensar e refletir como poderíamos construir cidades mais resilientes, permitindo que as mesmas se adaptem e se transformem em resposta aos desafios do futuro.

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Como escritórios de arquitetura estão aplicando o design generativo

Em maio, a aec + tech organizou um evento no Clubhouse discutindo como os arquitetos estão aplicando o design generativo em escritórios de arquitetura hoje e no futuro. Cinco palestrantes convidados de renomadas empresas de arquitetura e tecnologia — Zaha Hadid Architects, BIG, Outer Labs, 7fold e RK Architects — participaram da sessão para compartilhar suas experiências e percepções.

Imóveis ociosos e ocupações: revertendo os vazios urbanos

Ruínas de construções elegantes ilustram de forma eloquente o pior que pode acontecer a uma cidade após o fim de um ciclo econômico. As famílias abastadas não têm mais dinheiro para manter seus casarões, e mesmo os edifícios da classe média são parcialmente abandonados quando seus donos, desempregados ou em dificuldades, mudam-se em busca de oportunidades noutros lugares.

Desocupado, sem uso, o patrimônio degrada-se lentamente. A história das cidades está repleta de exemplos, em todas as épocas e continentes: Roma ao fim da Antiguidade clássica, Veneza no início da Idade Moderna, Paraty após a mudança na Rota do Ouro, Detroit nos dias de hoje.

Qual é o papel do xadrez nos espaços públicos?

Você já se perguntou por que os tabuleiros de xadrez estão presentes em tantos parques, praças e outros espaços públicos, ou que papel o jogo desempenha no espaço? A realidade é que, ao longo do tempo, tanto os esportes quanto os jogos contribuíram para reduzir a ansiedade e melhorar a saúde mental da população. O xadrez é um dos jogos mais antigos que, com seu caráter intelectual e cultural, permite que qualquer pessoa em qualquer parte do mundo possa jogá-lo, independentemente das barreiras que língua, idade, sexo, habilidade física ou classe social possam impor.

Como um envelope de painéis metálicos isolados se comporta em relação ao fogo

O arquiteto carrega uma enorme responsabilidade ao projetar uma edificação, uma vez que influenciamos no seu estado de espírito através do conforto que a edificação proporciona. E, no caso de um incêndio, a edificação deve estar devidamente preparada para evitar danos aos ocupantes e ao patrimônio. A forma como o incêndio irá evoluir, após se iniciar, dependerá em grande parte dos materiais que constituem a edificação e como a mesma foi projetada. É por isso que há tantas diretrizes que devem ser seguidas durante as etapas projetuais. Mas, além das legislações contra incêndio, há outras como a de conforto térmico, acústica e acessibilidade. Ao especificar um material ou produto para uma parte da edificação, o projetista deve estar muito atento se ele atende às mais distintas demandas, muitas vezes simultaneamente. Um exemplo de material é o dos Painel de metal isolado (Insulated metal panel - IMPs), que apresenta propriedades térmicas superiores, diversas possibilidades de aparência e boa resistência ao fogo.

Reinventando espaços para o bem-estar pós pandemia

Há cerca de um ano, a palavra bem-estar tinha um efeito diferente do que hoje. A pandemia da Covid 19 cristalizou a necessidade que todos temos de saúde mental e física, e tivemos de parar para refletir sobre nosso ritmo de vida e o impacto da tecnologia e de tudo que nos cerca nas nossas vidas.

Designers e arquitetos estão olhando para o amanhã precisando pensar em como criar ambientes seguros, funcionais e confortáveis. De plantas baixas mais abertas a materiais que ajudam a mitigar a propagação de doenças, os profissionais estão olhando para o futuro considerando o que nos dá espaço para respirar e viver juntos. 

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Corrimão e guarda-corpo: como integrar elementos metálicos ao projeto

Assunto de muitas discussões técnicas que envolvem normas de acessibilidade, e detalhamento extenso, os gradis metálicos desempenham uma dupla função nos projetos de arquitetura, sendo tanto um elemento de apoio e segurança em uma construção, quanto um elemento de identidade do projeto. Neste artigo exploraremos as diferentes formas desses metais serem vistos e inseridos no projeto.

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Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos

Muito falamos das questões acústicas quando se trata de projetos em desenvolvimento, porém, quando nos deparamos com um projeto já construído, seja um apartamento alugado ou um pequeno comércio, muitas vezes lidamos com ruídos que saem do nosso controle e podem impactar inclusive na saúde física e mental das pessoas. Neste artigo buscamos explorar dicas práticas de como lidar com esses ruídos, buscando amenizá-los e melhorar o convívio e a vivência nos espaços. 

Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos - Image 1 of 4Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos - Image 2 of 4Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos - Image 3 of 4Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos - Image 4 of 4Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos - Mais Imagens+ 2

"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito

Analisando a obra construída do arquiteto japonês Toyo Ito (n. 1941)— particularmente alguns de seus projetos mais impressionantes como a Mediateca de Sendai (1995-2001), a Serpentine Gallery de Londres (construída em 2002 em colaboração com Cecil Balmond), o Edifício TOD Omotesando (Tóquio, 2004), a Biblioteca da Universidade de Arte de Tama (Tóquio, 2007) e a Taichung Metropolitan Opera House (2009-16)—é possível observar um altíssimo grau de inovação em suas estruturas e nas organizações espaciais não hierárquicas de seus edifícios. Embora todas esses projetos pareçam ser bastante diferentes entre si, há algo que os une—que é o compromisso do arquiteto em romper com os limites entre o interior e o exterior, dissipando barreiras físicas e integrando seus programas através de um espaço contínuo e fluido. Neste sentido, é possível perceber que o arquiteto, vencedor do Prêmio Pritzker de 2013, busca não apenas construir edifícios, mas explorar e desenvolver continuamente um sistema de espaços integrados em sua arquitetura. Dito isso, é de se imaginar que enquanto ele permaneça sentado em sua prancheta, estaremos sempre a descobrir novos desdobramentos de uma obra em constante processo de evolução.

"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 1 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 2 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 3 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 4 of 4É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando: entrevista com Toyo Ito - Mais Imagens+ 8

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