Hoje em dia, novas tecnologias para o tratamento de vidro proporcionam novas maneiras de usar este material na arquitetura. Aplicados internamente, especificamente em espaços comerciais, o vidro em suas diferentes texturas, cores, acabamentos e níveis de transparência pode permitir a visão desobstruída de certos produtos, ocultar áreas privadas sem bloquear a passagem da luz e atrair a atenção dos clientes para pontos focais, entre muitos outros usos.
Analise, abaixo, uma seleção de aplicações em projetos comerciais.
Continuando a série de artigos desenvolvidos por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, as reflexões sobre a habitação social na América Latina são agora abordadas do ponto de vista antagônico de crenças desatualizadas. Nestas, noções e erros cometidos - em alguns casos simplesmente por inércia - são discutidos no contexto latino-americano, e as soluções adaptáveis focam no longo prazo e nas raízes urbanas dos moradores.
https://www.archdaily.com.br/br/913162/antipadroes-da-habitacao-social-na-america-latinaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
A arquitetura, em todas as suas formas, possui a capacidade inata de despertar as mais distintas emoções nos seres humanos. Consequentemente, muito se discute sobre a relação entre a arquitetura, a paisagem e o bem-estar das pessoas.
Na última edição do Fairytales Competition, organizado pela Blank Space no ano passado, a arquiteta Katie Flaxman (Studio 31 Landscape Architects), apresentou uma história surpreendente. Um arquiteto chamado Horace, que sofria muito com o seu frágil estado de saúde mental e sua filha, Rowan. A historia fictícia criada por Katie descreve a jornada de Horace através da arquitetura das diferentes instituições de saúde por onde ele passa, e como um bom projeto de arquitetura pode colaborar para com o bem-estar físico e mental das pessoas doentes.
Transcrevemos aqui alguns trechos da surpreendente história criada por Flaxman, acompanhada pelas elegantes ilustrações de arquitetura de Sam Wilson.
Desde os anos 1970, a arquitetura tem buscado conexões com outros campos da arte, procurando inspiração para romper com os paradigmas da época na escultura e pintura, bem como na música e na literatura. Em escolas e na prática profissional, projetos de arquitetura foram desenvolvidos a partir do estudo de "pinturas de Vermeer, bem como dos cubistas, da música de Bach, bem como de Maredith Monk, de fragmentos literários de Hareclitus, bem como de Moby Dick de Herman Melville e de Finnegan’s Wake de James Joyce.”[1]
Hoje completa um ano do brutal assassinato da socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Na semana anterior de seu assassinato, Marielle participou de uma série de debates organizada pelo CAU/RJ chamada "Arquitetura - Substantivo Feminino" com o objetivo de fortalecer as mobilizações do Dia Internacional da Mulher.
https://www.archdaily.com.br/br/913236/assista-marielle-franco-no-debate-arquitetura-substantivo-femininoPedro Vada
A história do Cais de Hastings é improvável. Localizado em Hastings - a poucos passos de distância do campo de batalha que definiu a história da Inglaterra - o cais foi aberto ao público em 1872. Durante décadas, a estrutura entreteve multidões à beira-mar, mas no século XXI caiu em desuso. Em 2008, o cais foi fechado - um ato que se tornou aparentemente irreversível quando, dois anos depois, a estrutura foi alvo de um incêndio.
Ocupar a cobertura das edificações é um feito milenar, no entanto, apenas com o movimento moderno e os cinco pontos da arquitetura de Le Corbusier é que a "quinta fachada" começou a ser explorada em todo o seu potencial. Pilotis, planta livre, janela em fita e fachada livre elementos estruturais se uniam ao uso da cobertura como jardim para constituir as diretrizes para a nova arquitetura. O modernismo enquanto linguagem universal ruiu, mas permanecem na arquitetura contemporânea vários de seus preceitos.
Desenvolvida por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, esta série de artigos oferece um conjunto das melhores práticas para a habitação social, baseadas em evidências, que são aplicáveis em situações gerais. Exemplos variados são discutidos para o contexto latino-americano: soluções adaptáveis que agem buscando uma sustentabilidade duradoura e ajudam os residentes a vincularem-se ao seu (novo) ambiente construído.
Se proponen, entonces, nuevos aportes a la ciencia de la complejidad, en particular, el trabajo de Christopher Alexander sobre cómo evolucionar exitosamente la forma urbana. Con la aplicación de las herramientas conceptuales del 'Lenguaje de Patrones' y los 'Códigos generativos', estos principios apoyan soluciones previas derivadas de otras, que nunca se habían propuesto como formas viables.
https://www.archdaily.com.br/br/913159/habitacao-social-na-america-latina-desenho-capaz-de-estabelecer-posse-emocionalNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
Após passar tanto tempo em frente ao AutoCAD trabalhando em seus projetos, certamente já tem seu próprio conjunto de comandos favoritos para sistematizar alguns passos. Também é certo que não conhece ou não se recorda de todos. Assim, apresentamos uma lista com 50 comandos que podem ajudar a acelerar o trabalho e descobrir novos atalhos.
A lista a seguir foi desenvolvida e testada por nossa equipe nas versões 2013, 2014 e 2015 do AutoCAD em inglês. Também preparamos uma série de GIFs para exemplificar alguns casos.
Após conferir a lista, comente quais são seus comandos favoritos (incluindo aqueles que não fazem parte da lista). A opinião de nossos leitores ajudará a atualizar este artigo.
Apesar de mais de 1,35 milhões de pessoas perderem a vida em acidentes de trânsito todos os anos, esse tipo de fatalidade não tem a mesma atenção de políticos e da mídia quando desastres de avião, trem ou embarcações. Algumas acreditam que as mortes em acidentes com veículos são parte da rotina ou inevitáveis – mas elas não precisam ser.
https://www.archdaily.com.br/br/912986/8-estrategias-de-planejamento-desenho-e-mobilidade-para-criar-ruas-mais-segurasNikita Luke e Anna Bray Sharpin
Arata Isozaki é o sétimo arquiteto japonês a ser laureado pelo Prêmio Pritzker. Para além da importância de sua produção arquitetônica, Isozaki teve papel fundamental na divulgação da cultura nipônica para o Ocidente. Em 1978, por exemplo, concebeu a exposição “Ma: Espaço-Tempo do Japão” para o Museu de Artes Decorativas de Paris, a qual tinha o propósito de apresentar a noção japonesa de espaço e tempo para o resto do mundo por meio do conceito “ma”.
https://www.archdaily.com.br/br/912901/o-conceito-ma-para-arata-isozaki-um-modo-de-ver-o-mundoMarina Pedreira de Lacerda
ArchDaily faz 11 anos! Para comemorar a ocasião, queremos compartilhar com você os onze projetos mais visitados por nossos leitores durante esta incrível jornada. Desde os clássicos indiscutíveis e atemporais de arquitetos como Le Corbusier e Ludwig Mies van der Rohe, até os trabalhos pioneiros de arquitetos como Zaha Hadid e OMA, passando pelo delicado trabalho do Gabinete de Arquitectura, esses 11 exemplos nos ensinam lições valiosas sobre a arquitetura, principalmente como projetar para requisitos específicos, sem perder a criatividade e beleza do projeto arquitetônico.
Em nome do ArchDaily, queremos agradecer todos os arquitetos que compartilham conosco a melhor arquitetura do mundo, ajudando-nos a inspirar profissionais de todo o globo a construir cidades melhores.
Em um cenário criativo que já está repleto de talento e inovação, as obras do Atelier Deshaus se destacam na China. Seus projetos, muitas vezes revitalizações de espaços existentes, não seguem regras particulares de estilo estabelecidas por outros ou por eles mesmos. No entanto, eles estão unidos por uma visão sutil e enigmática da experiência do espaço nos ambientes urbanos em constante mudança no país.
A equipe curatorial da quinta edição da Bienal de Arquitetura de Tallinn (TAB), da qual o ArchDaily é parceiro, anunciou o vencedor de seu concurso “Huts and Habitats”. A proposta vencedora, Steampunk, projetada por SoomeenHahm Design, Igor Pantic e Fologram, do Reino Unido, foi escolhida entre as mais de 137 projetos enviados.
https://www.archdaily.com.br/br/912791/parametrizando-a-cabana-primitiva-bienal-de-arquitetura-de-tallinn-divulga-instalacao-vencedora-do-concurso-huts-and-habitatsKatherine Allen
Este projeto de renovação de Peter Ebner + ZT GmbH trata da história do lugar e de gostos e tempos em mudança. É sobre a não necessidade de uma grande escala para melhorar radicalmente o espaço ao redor. Trata-se da beleza e o caráter da cidade, com sua vida refletida e cintilante, o céu noturno sombrio, gotas de chuva e luzes de carros que passam. É sobre pessoas que estão com muita pressa, mas que às vezes param por alguns segundos para observar algo especial, como uma sala brilhante.
Muitas das soluções de projeto mais interessantes resultam das condições do local onde são construídas, seja pelo clima, pela disponibilidade de materiais e mão de obra, pelas técnicas construtivas e, sobretudo, pela forma com que esses critérios são pensados no contexto muito específico do lote em que se encontram. O terreno é, por excelência, o espaço para colocar em prática essas estratégias, e com cidades que apresentam cada vez mais parcelas de dimensões reduzidas, lidar com espaços estreitos para construir passa a ser uma realidade recorrente.
Nessa tese de doutorado, a arquiteta e urbanista Gabriela Leandro Pereira explora os relatos e as disputas de narrativas urbanas da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Carolina é uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil, tendo como sua obra mais conhecida o livro Quarto de Despejo. Diário de Uma Favelada - resultado do relato do cotidiano cruel de mulher negra, catadora de papel e moradora da favela do Canindé em São Paulo. A tese foi defendida em 2015 na Universidade Federal da Bahia, tendo como orientadora a Profa. Dra. Ana Maria Fernandes e recebeu o Prêmio Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) em 2017. Veja abaixo o resumo enviado pela autora.
https://www.archdaily.com.br/br/912820/corpo-discurso-e-territorio-a-cidade-em-disputa-nas-dobras-da-narrativa-de-carolina-maria-de-jesusPedro Vada
Embora a capacidade de instalar de forma prática a domótica (automação residencial) de forma prática esteja associada a novos projetos, é possível adaptar um trabalho já construído de maneira relativamente simples. Em pequenas e grandes reformas, esses sistemas podem oferecer uma nova operação automatizada que atenda aos requisitos e necessidades de seus usuários, melhorando a habitabilidade e o conforto de seus espaços, aumentando sua segurança e promovendo economia a longo prazo de dinheiro e energia. Nesse sentido, que considerações devem ser feitas para tornar um projeto de arquitetura "inteligente"?
O Brasil possui atualmente 167.060 arquitetos e urbanistas ativos e registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A maioria, 63,10% (105.420) são mulheres (105.420), enquanto 36,90% (61.640) são homens (61.400). Em 2018, os percentuais eram respectivamente de 62% e 38%. Essa predominância tende a aumentar nos próximos anos, uma vez que a parcela de mulheres entre estudantes é bem maior: 67%.
Mulheres pensam, planejam e constroem nossos edifícios e cidades, nossos espaços de vida. Contudo, a igualdade de gênero ainda não é uma realidade em diversas práticas sociais e profissionais. Constatamos isso diante da violência física e psicológica sofrida pelas mulheres, da falta de reconhecimento, das imposições ocupacionais, diferenças salariais, além de tantas outras. Esse panorama diz respeito às mulheres de todo o mundo, mas também dentro da arquitetura há estatísticas que comprovam como as mulheres ainda não são valorizadas social e profissionalmente.
Dentro desse quadro de desvalorização e desigualdade, as mulheres negras enfrentam um panorama de invisibilidade ainda maior. O preconceito racial enraizado em nossa sociedade, assim como as oportunidades ainda segmentadas geram uma disparidade de quantidade e reconhecimento de profissionais negras nos cursos e áreas de atuação da Arquitetura e do urbanismo.
Em maio de 1985, um antigo teatro e sala de concertos abriu suas portas ao público para a inauguração de uma boate em Nova Iorque. O projeto fora encomendado pelos empresários Steve Rubell e Ian Schrager, proprietários do também famoso clube Studio 54, e foi concebido como uma estrutura independente, vibrante e luminosa instalada dentro de uma envoltória bastante clássica, que serviu como belo pano de fundo para as geometrias de Isozaki.
De acordo com o New York Times em sua edição de 20 de maio de 1985: “Arata Isozaki é ao mesmo tempo uma grande eminência da arquitetura japonesa e fonte de alguns de seus pensamentos mais recentes. E todas as facetas do Sr. Isozaki estão visíveis no Palladium."
Arata Isozaki, o arquitetos japonês vencedor do Prêmio Pritzker 2019, não foi famoso apenas por seu frutífero portfolio de obras construídas em todo mundo (mas de 100 obras), mas também por suas contínuas colaborações para a teoría da arquitetura e do urbanismo.
Precisamente no âmbito do urbanismo, desenvolveu uma de suas mais interessantes propostas que não foi construída: o futurista plano conhecido como City in the Air (A Cidade no Ar) para o bairro de Shinjuku em Tóquio, no Japão.
Durante a vida profissional em Arquitetura, a tarefa de projetar e desenhar uma residência é em grande parte, frequente. No entanto, representar um conjunto de ideias ao espaço a partir da compilação de desenhos à leigos é certamente uma das tarefas encontradas no desenvolvimento projetual. Posto isso, indo além da bidimensionalidade das plantas, cortes e elevações, as perspectivas axonométricas apresentam-se como eficientes instrumentos na representação espacial, uma vez que ao inserir a ideia de terceira dimensão, ainda que pela bidimensionalidade da tela do monitor ou folha de papel impressa, propicia um melhor entendimento àqueles não familiarizados aos desenhos técnicos.