No desenho urbano contemporâneo, a ordenação espacial, mobilidade, demanda a novas conexões e ainda os limites assumido entre os espaços público e privado, têm apresentado cada vez mais enfoque nas discussões ligadas ao futuro das cidades mundiais, e em mesma proporção, no território brasileiro. Neste modelo, em decorrência do crescimento exacerbado, certas estruturas construídas têm provocado barreiras urbanas, evidenciando obstáculos.
Escada x Escada Rolante. Até o começo do século XX, a circulação vertical era feita através da escada. Sem o aparato da eletricidade, a circulação vertical demandava esforço físico e atenção dos usuários, dependendo somente da força humana. A escada rolante surge “com o rush das invenções industriais junto aos desejos da ficção científica de 1800, apresentada em 1915 como objeto de entretenimento na grande exposição de Paris e de Coney Island” (KOOLHAAS, 2014, pg.1303). Logo depois, passa a ser usada como elemento funcional de circulação. A princípio, a sua utilização deveria substituir o uso da escada comum, entretanto, o novo aparato tecnológico não cumpriu essa função, passando a ser um elemento complementar e adquirindo um novo significado. Com degraus maiores para acomodar um corpo parado em pé, a escada rolante possibilita um fluxo de pessoas mais intenso, conectando espaços mais íngremes com uma menor área de incidência. Comparada a escada, ambas exigem ritmos, sensações e condicionamentos físicos diferentes daqueles que ali transitam.
Querétaro é um estado mexicano localizado na região centro-norte do país, limitado geograficamente pelos estados de Guanajuato, San Luis Potosí, Hidalgo, Estado de México e Michoacán. Conta com uma área de 11.684 km² de superfície, sendo o quinto estado menos extenso do país. Sua capital, e cidade mais povoada, é Santiago de Querétaro, porém, há outras localidades importantes como Tequisquiapan, Cadereyta, Jalpan de Serra, San Joaquín e Bernal.
Nem todas as ciclovias em resposta à pandemia são construídas da mesma forma. Foto: Carlos Felipe Pardo/Flickr
Quando a pandemia de Covid-19 estourou, a preocupação com a transmissão do vírus no transporte coletivo levou muitas pessoas a optarem por outras alternativas de mobilidade – principalmente pedalar. A bicicleta ganhou popularidade tanto para uso recreativo quanto como meio de transporte, uma tendência especialmente evidente nos Estados Unidos, no México, na Colômbia, na Alemanha e na França. Nos casos de França, Alemanha e Estados Unidos, a média semanal de uso da bicicleta aumentou respectivamente em 4%, 7% e 20% em relação aos números de 2019.
https://www.archdaily.com.br/br/958593/do-emergencial-ao-permanente-transformando-a-infraestrutura-cicloviaria-para-alem-da-pandemiaCamilla Zanetti, Alejandro Schwedhelm e Claudia Adriazola-Steil
A Escola da Cidade, por meio da disciplina Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, em conjunto com o Coletivo Feminista Carmen Portinho, recebeu sete mulheres para debater sobre a produção da arquitetura no contexto atual e como a temática de gênero incide sobre essa questão.
https://www.archdaily.com.br/br/959027/outras-formas-de-construir-a-producao-feminina-no-campo-da-arquiteturaStela Mori
Hoje, 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água. Segundo dados da ONU, entidade responsável pela criação desta data comemorativa, até o ano de 2050, entre 3,5 bilhões e 4,4 bilhões de pessoas terão acesso limitado a esse recurso, cujo uso aumentou seis vezes no século passado e hoje apresenta um crescimento de cerca de 1% ao ano.
Diante de dados tão desfavoráveis, o conceito de sustentabilidade e a importância de soluções que visam a economia e reaproveitamento da água ganham ainda mais relevância.
O Cinema espelha a arquitetura. Enquanto a pandemia de Covid-19 fecha os cinemas em todo o mundo por meses, a indústria olha para o futuro com o objetivo de repensar a experiência de ir ao cinema. Décadas atrás, em 1920, à medida que as multidões se aglomeravam no cinema após a pandemia de 1918, a indústria se transformava ao responder a novos modos de assistir a filmes juntos.
Para uma criança pequena, entender o conceito do tempo e a passagem dele é algo muito difícil. Isso justifica a impaciência por esperar algo ou a confusão para lembrar algo que ocorreu no passado. Elas vivem apenas o presente e essa noção do tempo é aprendida aos poucos. Mas aceitar a passagem do tempo e o envelhecer é algo que nos atormenta mesmo após adultos. As lucrativas indústrias de produtos cosméticos e cirurgias plásticas comprovam como a humanidade busca controlar ou negar a passagem do tempo, algo que nos corre pelas mãos e é implacável.
A água é um recurso essencial à vida humana. Garantir saneamento básico e água potável para as pessoas é um dos maiores desafios da humanidade, nas áreas urbanas e rurais, o acesso à água é determinante para a saúde e bem estar das comunidades e para o sucesso das mais diversas atividades humanas.
Por isso a crise hídrica é uma ameaça tão alarmante. O aumento das temperaturas no mundo e os desastres naturais associados às mudanças climáticas contribuem para este cenário. Estudos sugerem que em 2025, cerca de 1,8 bilhão de pessoas não terão água suficiente.
O 27º Congresso Mundial de Arquitetos deu início esta semana à sua programação online, que precede as atividades presenciais marcadas para acontecer entre 18 e 22 de julho. Inclusão social, periferia e intervenções arquitetônicas em favelas foram os temas dos debates que contaram com a participação de Fabienne Hoelzel, Maria Alice Rezende de Carvalho, Alfredo Brillembourg, Jorge Mário Jáuregui, Alejandro Echeverri e Adriana Levisky.
Em um mundo ideal, arquitetos teriam total liberdade para projetar tudo aquilo que fossem capaz de imaginar. Mas na realidade, não é bem assim que as coisas funcionam. Fato é que desenhar em uma folha em branco nem sempre significa ter todas as possibilidades do mundo à nossa disposição, a arquitetura, como uma profissão regulamentada, é regida por uma série de códigos e leis, quando não pelos desejos dos clientes, por limites orçamentários ou outros fatores ainda mais complexos. Em se tratando de códigos de obras, muitas vezes eles “engessam” a arquitetura, forjando novas tipologias, programas e formas—da famosa “torre-plataforma” ao onipresente “dois mais cinco”. O resultado disso, muitas vezes, culmina em edifícios repetitivos e uma estética urbana monótona e sem graça.
Adensamento e a demanda pelo solo urbano resultaram, entre outras coisas, na redução das dimensões dos lotes nas cidades. Grandes porções de terra, outrora destinadas a residências unifamiliares, passaram a receber edifícios onde vivem muitas famílias e, dependendo da localização, que contam em seus térreos com serviços e estabelecimentos comerciais. Construir uma casa em grandes centros urbanos não é fácil, e um dos motivos é a ausência de lotes para isso ou, quando existem, suas reduzidas dimensões.
O estado de Querétaro está localizado na região centro-norte do México, fazendo fronteira geográfica com os estados de San Luis Potosí, Guanajuato, Hidalgo, o Estado do México e Michoacán. Possui 11 684 km² de superfície sendo uma das regiões mais extensas do país. Sua capital é Santiago de Querétaro, sendo a área mais populosa do estado. No entanto, algumas das cidades mágicas mais populares são Bernal, Tequisquiapan, Jalpan de Serra, Cadereyta de Montes, San Joaquín e Amenealco de Bonfil. Da mesma forma, este estado possui quatro sítios que fazem parte da lista de Patrimônio Cultural da Humanidade e um que se enquadra na categoria de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO, que são a Zona de Monumentos Históricos de Santiago de Querétaro, As Missões Franciscanas da Serra Gorda, as Capelas Otomí e as tradições vivas da cultura Otomí-Chichimeca, respectivamente.
Já faz mais de um ano que fomos todos pegos de surpresa com o então surto de coronavírus que, posteriormente, se transformaria em pandemia e nos mantém ainda hoje em completo estado de suspense. Entretanto, não demorou muito para toda esta situação passasse a ser encarada como um desafio a ser superado, inspirando arquitetos e arquitetas ao redor do mundo a desenvolver soluções e estratégias projetuais para combater a maior e mais longa crise sanitária da modernidade. Neste contexto, é importante mencionar o fato de que a grande maioria destas inovações foram comissionadas ou comercializadas pelo setor imobiliário e portanto, representam um benefício a apenas uma pequena parcela da população. Entretanto, à medida que estas empresas se esforçam para oferecer melhores alternativas aos clientes com melhores condições financeiras, a pandemia faz muito mais vítimas junto à classe trabalhadora, principalmente no que se refere às restrições que lhes são impostas e os poucos benefícios que lhes são oferecidos. Somado a isso, quando observamos as condições de moradia das classes mais baixas, especialmente em países mais pobres ou aqueles de economia emergente, a precarização dos espaços habitáveis é um agravante o qual, resulta diretamente da total liberdade e da falta de fiscalização que gozam os empreendedores do mercado imobiliário nestes países.
Se você frequentou a escola de arquitetura ou design, provavelmente há algo que você notou sobre seus colegas de classe - a maioria deles eram mulheres. E se você trabalha no mundo da arquitetura ou design há alguns anos, provavelmente há outra coisa que você também percebeu - que há menos mulheres em posições de liderança do que homens. Há uma crise que a arquitetura enfrenta desde que a profissão existe: as mulheres abandonam a arquitetura em grande número. Mas o que está causando isso e quais etapas estão sendo tomadas para garantir que alguns dos melhores profissionais estejam posicionados para se tornarem futuros líderes da indústria?
Casa submersa em Dichato, Chile, após o terremoto seguido de tsunami em 2010. Foto de El Increíble Dr. Peligro, via Visualhunt
Desastres naturais, agravados ou não pela ação do homem, são cada vez mais frequentes no mundo atual.
O Chile é um dos países que conta com um longo histórico de desastres naturais, muitos deles ocorridos nos últimos anos, o que revela quão dramático e desanimador é para sua população. É como se o país vivesse em estado permanente de reconstrução.
Sagamihara, Japão. Drone photo by Rob Antill (@digitalanthill) and Ben Steensls (@randomoperator)
Vivemos em um emaranhado de fluxos – de capital, de informação, de tecnologia, de imagens, de estruturas, um constante ímpeto pelo movimento que domina todas as esferas da nossa vivência. As grandes infraestruturas viárias aqui apresentadas são frutos desse poderoso desejo de movimento que, por muitos anos foi também sinônimo desenvolvimento, como o retratado em Fausto, célebre personagem goethiano, na sua defesa pela eterna caminhada rumo ao (falso) sentido de progresso.
Destes emaranhados de concreto e aço, com múltiplos níveis em diferentes direções, um caos geometricamente organizado emerge rasgando as tramas urbanas na busca incessante por priorizar os fluxos com menor impedimento e maior capacidade possível.
Anne Lacaton e Jean-Philippe Vassal fundaram seu escritório de arquitetura Lacaton & Vassal em 1987, anos depois de estudarem e trabalharem juntos na École Nationale Supérieure d'Architecture et de Paysage de Bordeaux. A firma, estabelecida em Paris, foi premiada com o prestigioso Prêmio Pritzker 2021 deste ano. A sua obra construída deixa fortes indícios do que consideram relevante: sustentabilidade, bem-estar, responsabilidade social e a readaptação e respeito ao meio edificado existente.
https://www.archdaily.com.br/br/958582/lacaton-and-vassal-conheca-a-obra-construida-dos-vencedores-do-pritzker-2021Paula Pintos & Clara Ott