1. ArchDaily
  2. Articles

Articles

Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios

Ao redor da Europa — e além dela — arquitetos enfrentam um ponto de inflexão. À medida que metas de redução de emissões colidem com a escassez de materiais e com a urgência crescente dos compromissos climáticos, o ambiente construído é forçado a encarar, de forma mais profunda, como consome, circula e descarta recursos. O que antes era tratado como resíduo revela-se agora como um arquivo arquitetônico adormecido, um ecossistema urbano de materiais à espera de serem recuperados, revalorizados ou reimaginados. Nesse movimento, os arquitetos começam a assumir um papel radicalmente diferente — não apenas como autores de edifícios, mas como orquestradores dos fluxos que os sustentam.

Essa mentalidade emergente está remodelando as bases da prática. Em vez de depender de longas e extrativas cadeias de suprimento, designers começam a construir redes de ciclo fechado, criando bancos de materiais, negociando protocolos de desconstrução e participando de novas formas de mineração urbana.

Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios - Imagen 1 de 4Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios - Imagen 2 de 4Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios - Imagen 3 de 4Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios - Imagen 4 de 4Projetando a Economia do Reuso: Como arquitetos podem construir cadeias de suprimentos, e não apenas edifícios - Mais Imagens+ 3

5 Escritórios latino-americanos de arquitetura conquistam o Best of Region no Design Awards 2025 da Shaw Contract

Em 2025, o Design Awards da Shaw Contract celebra 20 anos reconhecendo a comunidade global de design e o propósito que orienta cada projeto. Nesta edição, mais de 530 inscrições de 38 países evidenciam ideias inovadoras, soluções sustentáveis e o impacto positivo do design no futuro das pessoas e das cidades. Na etapa latino-americana, um júri composto por profissionais do Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México selecionou 42 projetos como Best of Region, que avançaram para a fase global, o Best of Globe, cujos vencedores já foram anunciados.

Co(r)existir 2026: Como a Suvinil traduz em cor comportamento, pesquisa e território

Cores podem definir atmosferas, orientar a percepção do espaço e traduzir modos de ser, memórias e afetos coletivos. Por isso, compreendê-las tornou-se parte essencial dos processos criativos e construtivos contemporâneos. Por trás de cada tom há um campo de pesquisa que articula sociologia, psicologia, estética e tecnologia, conectando a cor a transformações culturais mais amplas e revelando como ela pode se tornar uma ferramenta de leitura e expressão do tempo presente.