1. ArchDaily
  2. Escala

Escala: O mais recente de arquitetura e notícia

Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio"

Em seu mais recente TED Talk, Thomas Heatherwick lamenta uma condição que afeta áreas da cidade definidas por edifícios monótonos, ou o que ele chama de "epidemia de tédio". Reconhecendo a funcionalidade que impulsionou esses projetos, ele afirma que essa característica por si só não pode garantir que as estruturas se tornem partes ativas da vida urbana, pois muitas vezes não conseguem provocar uma resposta emocional nas pessoas. Heatherwick explica que, em sua opinião, essa função emocional, ou a capacidade dos edifícios de significar algo para seus usuários e visitantes, é essencial. Quando bem-sucedida, a arquitetura pode contribuir positivamente para a qualidade de vida e bem-estar de seus moradores, promover a coesão social e contribuir para um senso de identidade. Então, como a arquitetura pode provocar uma conexão emocional positiva e fornecer um pano de fundo agradável para as comunidades que atende?

Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 1 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 2 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 3 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 4 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a epidemia do tédio - Mais Imagens+ 10

A história por trás dos sistemas de medidas

Os animais em geral medem distâncias e peso para sua sobrevivência, mas foi a necessidade humana de se comunicar para viver em sociedade que resultou na criação da linguagem, e posteriormente, nos padrões de pesos e medidas. Seja para se deslocar, para porcionar alimento, fazer ferramentas ou calcular peso de objetos e animais, os padrões de aferição surgem dessa necessidade que estava presente já nas atividades humanas na era da pedra lascada e nos acompanha desde então. Se hoje em dia grande parte da população mundial faz uso de metros, centímetros e decímetros para aferir distâncias e medidas, sua padronização vem não apenas da necessidade de estabelecer comparações que permitissem comércio entre povos, mas também de disputas políticas e sociais.

A história por trás dos sistemas de medidas - Image 1 of 4A história por trás dos sistemas de medidas - Image 2 of 4A história por trás dos sistemas de medidas - Image 3 of 4A história por trás dos sistemas de medidas - Image 4 of 4A história por trás dos sistemas de medidas - Mais Imagens+ 1

Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades

Na introdução de seu famoso livro entitulado Cidades para Pessoas, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl afirma claramente que a escala humana tem sido historicamente negligenciada pelos processos de planejamento urbano na maioria das grandes cidades ao redor do mundo. A medida que as novas tecnologias foram nos permitindo construir edifícios cada vez mais altos, maiores e mais complexos, deixamos de conceber espaços para as pessoas e passamos a desenvolvendo um novo tipo de arquitetura— uma arquitetura completamente alheia à nossa própria condição humana. Estratégias de planejamento urbano tomadas de cima para baixo desconsideram a necessidade de espaços adequados aos nossos sentidos, priorizando a velocidade, a funcionalidade e obviamente, a lucratividade.

Precisando a forma como experimentamos o espaço construído e consequentemente, como percebemos as relações estabelecidas entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inserido, a noção de escala humana é fundamental para um espaço urbano que se pretende habitável. Neste artigo, falaremos sobre a transfiguração dos processos de planejamento urbano e quais podem ser as consequências imediatas desta mudança de direção em nossas vidas cotidianas. Paralelamente, o fotógrafo de arquitetura Kris Provoost—através de sua série fotográfica Eden of the Orient—nos convida a mergulhar ainda mais fundo neste universo “sem escala”.

Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades - Image 1 of 4Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades - Image 2 of 4Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades - Image 3 of 4Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades - Image 4 of 4Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades - Mais Imagens+ 10

Do planejamento territorial ao detalhe da maçaneta: como usar as diferentes escalas de desenho

A atuação profissional de um arquiteto urbanista pode assumir inúmeras frentes graças à diversa composição curricular em grande parte dos cursos de graduação, com disciplinas que lidam com o desenho e o projeto em diferentes âmbitos. Dos grandes planos urbanos às reformas de apartamentos, da metrópole ao mobiliário, esses profissionais trabalham com objetos diversos, mas levam em comum sua ferramenta expressiva e de comunicação de ideais, o desenho e as maquetes.

Seja qual for o propósito de projeto, o desenho está presente enquanto forma de representar a realidade, ideias, especulações, concepções. A escala, fator que estabelece o nível de leitura que se deve fazer dessas representações, determina o vínculo entre o mundo real e as dimensões do desenho ou maquete - não por acaso, a escala 1:1 é conhecida também como "escala real". 

Elementos chave de paisagismo: marcos visuais, eixos, escalas, visadas e sensorialidade

Assim como os elementos arquitetônicos que compõem e conformam o espaço construído – piso, paredes e teto, os elementos vegetais também são capazes de conformar os espaços livres em áreas de grande, média e pequena escala, de parques a jardins residenciais, atuando como estruturadores espaciais. Segundo Benedito Abbud, “O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel” [1],

Nesta segunda parte de nossa série buscaremos exemplificar de maneira prática a conceituação e utilização dos marcos visuais, eixos, escalas, visadas e sensorialidade em um projeto paisagístico.

“Trabalhar com diferentes escalas é a maior sabedoria de um arquiteto”: entrevista com Ricardo Bofill

Em sua recente entrevista para a série Time Space Existence, a Plane-Site, com o apoio do Centro Cultural Europeu, entrevistou o arquiteto espanhol Ricardo Bofill. A série de entrevistas será exibida na próxima bienal de Arquitetura de Veneza, nos dias 21 e 22 de maio de 2020.

Como uma impressora 3D mudou minha vida: a escala

Que a impressão 3D chegou para ficar é um fato. Todos os dias vemos artigos que mostram os avanços mais recentes com impressão 3D. Desde pontes impressas a próteses para uma criança, passando por máquinas que imprimem pizzas. No campo da arquitetura, vemos a impressão 3D como a próxima revolução que nos libertará do trabalho de realizar maquetes, mas... por que limitar essa tecnologia apenas a isso?

ESCALA: Semana de Arquitetura e Urbanismo / UnB - Brasília