A arquitetura moderna e futurista da África Subsaariana reflete as aspirações e o espírito progressista que dominavam o início da independência de muitos países dessa região entre o final da década 1950 e o início da década de 1960. Uma produção que, por coincidir com o crescimento econômico, utilizou métodos de construção complexos em uma arquitetura que mesclava o interior e o exterior (graças ao clima tropical) focando na forma e expressão da materialidade. Nessa fusão de condicionantes específicas surgiram peças arquitetônicas de valor único que precisam ser “redescobertas”, entre elas, o Centro Internacional de Convenções Kenyatta (KICC) construído em Nairóbi, Quênia.
Skyscrapers: O mais recente de arquitetura e notícia
Economia da biofilia: o sentido de projetar com a natureza
Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.
Um simples passeio no parque tranquilizará até mesmo o indivíduo mais tenso. Mas e quanto aos lugares onde as pessoas passam muito mais tempo, como escolas, escritórios e hospitais? Qual papel a arquitetura pode desempenhar na incorporação da natureza nesses ambientes? E qual o custo adicional disso? Bill Browning publicou um livro - The Economics of Biophilia: Why Designing With Nature in Mind Makes Financial Sense, 2nd Edition (escrito com Catie Ryan e Dakota Walker) - argumentando que o custo de trazer a natureza para ambientes construídos não é proibitivo, mas aditivo. Um estrategista ambiental com uma longa história em construção sustentável, Browning é um dos sócios (com os arquitetos Bob Fox e Rick Cook) da consultoria de design sustentável Terrapin Bright Green. Recentemente conversei com Browning sobre arquitetura biofílica – e, como ele foi membro fundador do conselho de administração do Green Building Council dos EUA, também sobre os pontos fortes e fracos do sistema de classificação LEED.
Egito planeja a construção de um arranha-céu piramidal de 200 metros de altura
O Ministro da Habitação do Egito, Moustafa Madbouly, divulgou planos de construir em Cairo a maior torre do país. O arranha-céu piramidal Zayed Crystal Spark terá 200 metros de altura e ocupará um terreno de 798 mil metros quadrados no distrito de Sheikh Zayed - próximo às históricas Pirâmides de Gizé.
Por que Nova Iorque não deveria ser uma cidade para o "um porcento"
É difícil não perceber a onda de torres super altas e esbeltas que invadiu Manhattan nos últimos anos. Todos conhecem os projetos individualmente: 432 Park Avenue, One57, Nordstrom Tower, a MoMA Tower. Mas, quando uma companhia do ramo imobiliário mostra como será o skyline de Nova Iorque em 2018, os novaiorquinos são forçados a considerar, pela primeira vez, os efeitos combinados desse novos projetos. Nesse artigo, originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "On New York's Skyscraper Boom and the Failure of Trickle-Down Urbanism," Joshua K Leon argumenta que o caso para uma cidade do "um porcento" não resiste à análises profundas.
Como seria uma cidade dominada por um porcento?
Novas simulações da CityRealty mostram como será Manhattan em 2018. A principal característica será a proliferação de arranha-céus especialmente altos e esbeltos pontuando o skyline como caixas pós-modernistas, estalagmites estranhas e seringas de ponta cabeça. O que elas compartilham é a escala monumental e uma clientela de plutocratas descompromissados.
Infográfico: Os arranha-céus mais caros do mundo
Ele pode ou não ser o edifício mais alto da América do Norte, mas uma coisa é certa: quando se trata de custos, nenhum outro arranha-céu chega perto do One World Trade Center de Nova Iorque. Esse é um dado da Emporis, cuja lista dos dez edifícios mais caros colocou o 1WTC em primeiro lugar, atingindo a cifra de US$3.9 bilhões. Com custo original previsto para metade disso, essa diferença no orçamento se tornou uma tendência entre os dez edifícios mais caros, com muitos deles tendo o custo final muito superior ao previsto no projeto. O segundo colocado, The Shard, por exemplo, orçado em £350 milhões, alcançou quase quatro vezes a cifra (embora isso seja esperado em Londres).
Os dez edifícios mais altos de 2015
A lista a seguir, originalmente publicada em BuzzBuzzHome, se baseia em dados do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, a autoridade responsável por informações sobre a altura dos arranha-céus em todo o mundo.
Com o número de edifícios oficialmente "altos" - pelo menos 200 metros de altura - tendo dobrado nos últimos dez anos, e o número de edifícios "superaltos" - pelo menos 600 metros - passando de dois para dez até 2020, em todo o mundo a construção civil está atingindo um novo nível.
De fato, no próximo ano 10 novos arranha-céus de pelo menos 338 metros de altura serão concluídos. Eles são os edifícios mais altos de 2015.
Conselho Municipal de Paris rejeita a Triangle Tower de Herzog & de Meuron
Ampliando o debate sobre se Paris deve preservar seu skyline do século XIX ou "abraçar a inovação", os membros do conselho municipal rejeitaram a controversa "Triangle Tower" de 180 metros de altura projetada pelo escritório Herzog & de Meuron. Apesar da votação acirrada - 83 votos contra e 78 favoráveis ao projeto - a disputa continua; a prefeita Anne Hidalgo declarou que o veto é inválido e espera que uma nova rodada de votação decida a favor da torre. Todavia, em uma cidade que teme perder seu "tecido urbano existente para os arranha-céus", parece improvável que o projeto seja construído.
Do chão ao céu: China e as novas cidades verticais
Até o final de 2015, um terço dos edifícios mais altos do mundo estará na China. Com suas cidades planejadas pelo governo, a política chinesa frequentemente favoriza os empreendimentos de alta densidade, e alguns dos projetos urbanos mais radicais e experimentais podem ser testados no país - por exemplo o projeto vencedor do concurso Bay Super City em Shenzhen, Cloud Citizen, que assume uma abordagem mais integrada e conectada para as cidades verticais. Nesse artigo do The Guardian, Nicola Davison investiga como nesse momento crítico do desenvolvimento do país, arquitetos e urbanistas podem escolher se afastar dos modelos existentes de arranha-céus isolados, voltando-se a ambientes mais humanos que procuram emular a natureza e criar espaços públicos diversificados. Leia o artigo completo aqui.
Dubai terá as torres gêmeas mais altas do mundo
Os investidores Emaar Properties e Dubai Holdings divulgaram um mega empreendimento planejado para Dubai, apelidado de Dubai Creek Harbour. Apesar de nenhum arquiteto ter sido oficialmente citado, os masterplan de 6 milhões de metros quadrados será três vezes maior que o projeto Downtown Dubai e incluirá as torres gêmeas mais altas do mundo.
Edifício One World Trade Center é inaugurado em Nova Iorque
O primeiro inquilino se mudou para o One World Trade Center, marcando a abertura oficial do (indiscutivelmente) edifício mais alto do hemisfério ocidental 13 anos após a tragédia de 11 de setembro. O "momento extraordinário aconteceu da forma mais comum possível", descreveu o New York Times, com os empregados da Conde Nast entrando pelo saguão de mármore branco (oriundo da mesma pedreira de onde viera o mármore das torres gêmeas) e se dirigindo diretamente aos elevadores para começar sua jornada de trabalho.
Ao longo dos anos, o arranha-céu de 104 pavimentos e 532 metros de altura projetado por Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) foi o centro de diversos debates públicos. O mais recente foi uma discussão sobre se a estrutura espiralada de 408 pés (122 metros) deveria ou não ser considerada na altura total do edifício, que atinge a patriótica marca de 1776 pés.
Fotografias de cima do edifício mais alto de Nova Iorque
"Quanto mais alto você for, mais solitário o mundo parece."
Demid Lebedev, mais conhecido por sua conta no instagram (Demidism), escalou recentemente o 432 Park Avenue, registrando perspectivas inéditas a partir do edifício residencial mais alto de Nova Iorque. "Fui ao céu e voltei" escreveu Lebedev em uma das fotos. Envolto por neblina, Lebedev registrou vistas a partir de diferentes níveis do edifício, que está atualmente em fase final de construção. 432 Park Avenue terá 420 metros de altura - ultrapassando o One57 - e receberá o título de edifício residencial mais alto da cidade.
Após sua escalada, Lebedevfoi preso e acusado por invasão e imprudência, segundo afirma um jornal local.
Nós conversamos com Lebedev para saber como é escalar o maior edifício edifício da cidade e como ela muda à medida que nos afastamos do nível da rua. Leia, a seguir, o que Lebedev tem a dizer e veja algumas de suas impressionantes fotografias.
Cinco edifícios competem pelo título de "melhor arranha-céu do mundo"
Rem Koolhaas, Steven Holl, Jean Nouvel e Boeri Studio são os autores dos cinco arranha-céus que competem pelo título de "melhor do mundo". Escolhidos como finalistas do International Highrise Award (IHA) 2014, os quatro escritórios estão muito próximos de um prestigioso título e um prêmio de €50 mil.
Os organizadores do prêmio anunciarão um vencedor em meados de novembro. O arranha-céu escolhido será selecionado por um renomado júri multidisciplinar com base em critérios que variam do uso de tecnologias inovadoras até propostas de desenvolvimento urbano integrado do edifício e relação custo-banefício.
“Boa arquitetura requer disposição a assumir riscos e um desejo de experimentar. Todos os finalistas assumem essa abordagem - não pode haver inovação sem experimentação. Nossa lista de finalistas compreende três diferentes protótipos do futuro", comentou o presidente do júri, Christoph Ingenhoven.
Veja os cinco finalistas e os comentários do júri, a seguir...
Em defesa da vaidade dos edifícios em altura
Recentemente os editores do ArchDaily receberam um pedido interessante de um Diretor de Comunicações anônimo de uma empresa não identificada de Nova Iorque, dizendo: "Em seu relato, por favor não repitam como fato, ou como 'oficial', a opinião de que o One World Trade Center em Nova Iorque será o edifício mais alto dos Estados Unidos.” Ele ou ela continua, explicando que quem decidiu "anunciar" a edificação como a mais alta nos EUA, o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), não é oficialmente aprovado pelo AIA ou pelo governo dos EUA, e que, mesmo que seu trabalho tenha sido benéfico para a arquitetura e para as cidades como um todo, seu critério de avaliação da altura das edificações possui falhas e tem sido criticados por muitos na indústria.
O desejo de se ter o maior edifício em uma cidade, país ou até do mundo se dá desde, pelo menos, o período medieval, onde famílias nobres de cidades italianas de colina como San Gimignano tentavam superar os esforços de construção de outras cidades (piadas sobre a natureza freudiana de tal competição não são, imagino, tão recentes). Talvez o maior símbolo do desejo disso seja a coroa decorativa do Chrysler Building, que foi desenvolvida em segredo e permitiu ao edifício receber brevemente o título de mais alto do mundo, para a surpresa e ira dos competidores em seu tempo.
Com este espírito competitivo, aparentemente, ainda muito vivo, pensei que poderia ser útil abordar a questão levantada pelo nosso amigo anônimo.
Iniciada a construção da torre mais alta de Miami
A construção da torre mais alta de Miami - SkyRise Miami - teve início. Erguendo-se 305 metros acima da Baía Biscayne, a torre costeira contará com três plataformas de observação, um restaurante, um clube noturno, salão de bailes, espaço de exposições, e, ainda, um bungee jump partindo de seus pavimentos mais altos.
Seus projetistas, do escritório local arquitectonica, esperam que o SkyRise alcance classificação LEED Ouro quando for concluído em 2017.
Estariam os "arquitetos-estrelas" arruinando o skyline das cidades?
A ideia de “star architects” (arquitetos-estrelas) ou “starchitects” é, no mínimo, polêmica. Frank Gehry já expressou seu descontentamento em ser associado ao termo e em 2013 recebemos uma carta de um leitor pedindo que parássemos de usar a expressão, pois ela "prejudica o discurso sério da arquitetura e do urbanismo." Agora, no entanto, o debate acerca dos "starchitects" chegou à seção de opiniões do New York Times.
Seguindo os recentes comentários de Witold Rybczynski, que disse que os "starchitects" - que em geral desconhecem as cidades onde suas obras serão construídas - estão projetando edifícios que não se encaixam em seus entornos, o NYT colocou a questão: Estariam os estes arquitetos arruinando o skyline das cidades? Na discussão entram Allison Arieff, crítico de arquitetura e design, Vishaan Chakrabarti, professor associado em Columbia e sócio no escritório SHoP Architects, Angel Borrego Cubero, arquiteto madrilenho, diretor e produtor do filme "The Competition", um documentário sobre concursos de arquitetura, e Beverly Willis da Beverly Willis Architecture Foundation.
SURE vence concurso de arranha-céus com uma proposta ousada pra Londres
Tendo recentemente vencido o concurso Skyscapers and SuperSkyscapers, o escritório SURE Architecture desenvolveu uma nova e ousada proposta para um arranha-céu em Londres. O projeto, intitulado "The Endless City in Height", recusa a noção tradicional de pavimentos empilhados uns sobre os outros e, em contrapartida, incorpora duas rampas da largura de ruas que se elevam e acompanham o exterior da torre, criando extensões da paisagem urbana no skyline londrino
Proposta de um arranha-céu em Londres que cresce à medida que seus habitantes reciclam seus resíduos
Inspirado pelo crescimento vegetal e pelos andaimes de bambu usados em diversas regiões da Ásia, Thomas Corbasson e VS-A desenvolveram uma proposta conceitual de um arranha-céu em Londres que incorpora os resíduos produzidos por seus moradores. O edifício continuará crescendo verticalmente à medida que os resíduos de vidro e papel necessários para a construção forem sendo descartados pelos habitantes da estrutura. Estima-se que em um ano seria produzida a quantidade de material reciclado necessária para as fachadas do edifício. A proposta foi premiada com uma Menção Especial na competição Skyscapers and SuperSkyscapers.
CTBUH divulga vencedores do prêmio Best Tall Building 2014
O Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) anunciou os vencedores regionais do Prêmio Melhor Edifício em Altura 2014 (Best Tall Building). Escolhidos entre 88 pré-selecionados, os quatro edifícios vencedores competirão pelo Best Tall Building Worldwide Award, que será anunciado em dezembro.
Os vencedores e finalistas deste ano mostraram uma grande diversidade em forma, função e abordagem. Jeanne Gang, fundadora do Studio Gang e Presidente do Júri, disse: "As propostas deste ano... refletem o alvorecer de um reconhecimento global de que os edifícios em altura têm um papel importante a desempenhar num ambiente urbano de rápida mudança climática."
Veja a seguir a lista de vencedores e finalistas.