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Arquitetos: TJAD Original Design Studio
- Área: 1460 m²
- Ano: 2020

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O escritório CRA-Carlo Ratti Associati mescla arquitetura e agricultura urbana na recém-inaugurada Torre Jian Mu em Shenzhen, China. O edifício de 218 metros de altura incorpora uma fazenda hidropônica vertical em grande escala em toda a sua fachada, cultivando vegetais que pode alimentar até 40 mil pessoas por ano. A torre de 51 andares também incluirá escritórios, habitação, um supermercado e uma praça de alimentação com jardins internos para recreação e encontros sociais.

Acompanhando as últimas notícias e relatórios sobre o setor de construção civil na China, percebemos que a paisagem construída do país está mudando radicalmente. De acordo com o Cultural Infrastructure Index, relatório publicado recentemente pela AEA Consulting, a China ou mais especificamente, a cidade de Shenzhen, é atualmente a líder mundial em investimentos em projetos de infraestruturas culturais. Apenas no ano passado foram anunciados 10 novos projetos culturais na cidade, todos eles desenvolvidos por alguns dos mais renomados escritórios de arquitetura do mundo. Por outro lado, as autoridades chinesas aprovaram no mês passado uma nova regulamentação que proíbe a construção de edifícios com mais de 500 metros de altura, marcando o fim de uma era—a China atualmente conta com 10 dos 20 edifícios mais altos do mundo.

Rogers Stirk Harbour + Partners, juntamente com AUBE Conception, ganharam o concurso de arquitetura para o projeto da Torre Qianhai Financial Holdings, um edifício comercial de uso misto no centro do distrito de Qianhai em Shenzhen, China. Com 220 m de altura, a torre revestida de chapa metálica bronze incluirá um lobby com pé direito triplo, um átrio central e terraços abertos, todos elevados e apoiados em quatro colunas monumentais.



O estúdio japonês Sou Fujimoto Architects, ao lado do escritório chinês Donghua Chen Studio, projetou um complexo de exposições em grande escala no coração do distrito de Futian, na China. O Shenzhen Reform and Opening-up Exhibition Hall adota as características da cidade como um centro empresarial contemporâneo, acolhendo empresas internacionais inovadoras em uma estrutura inspirada em jardins envoltos em fachadas brancas perfuradas. A proposta do projeto foi a vencedora de um concurso internacional em Futian, e fará parte das Dez Instalações Culturais da Nova Era em Shenzhen promovidas pela Prefeitura, assim que concluídas.
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O historiador, escritor e curador alemão-holandês, Ole Bouman, é hoje uma das figuras mais influentes do mundo da arquitetura. Apesar de nunca ter frequentado uma escola de arquitetura, o outsider e co-curador da 5ª Bi-City Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen afirmou recentemente que “todos nós podemos fazer arquitetura”. Envolvido até o pescoço no discurso da prática da arquitetura contemporânea, Ole Bouman é diretor e fundador da Design Society de Shenzhen, e um dos responsáveis pela introdução de uma série de novos conceitos no discurso da arquitetura além de ter assumido importantes cargos institucionais relacionados aos profissionais da industria da construção civil ao longo de sua carreira.
Neste tempo, Ole Bouman já foi diretor do Instituto de Arquitetos da Holanda (NAi) e também diretor de criação da 5ª Bienal Bi-City de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen/Hong Kong. Buscando congregar em um só lugar todo o conhecimento adquirido ao longo de sua carreira como historiador, escritor, editor, fotógrafo, curador, conferencista e especialista em projeto de arquitetura, Ole Bouman acaba de lançar uma nova plataforma, um lugar onde “a vida se entrelaça com a história”. Para saber mais sobre o a vida e obra Bouman, e especialmente sobre seu artigo recentemente publicado, “Finding Measure”, acompanhe a seguir a entrevista exclusiva do historiador e curador para o ArchDaily, onde o diretor fundador da Design Society discute o presente e o futuro da arquitetura, abordando o papel do arquiteto e os principais desafios do mundo hoje, além da revolução digital e muitos outros tópicos interessantes.

A Dominique Perrault Architecture, em parceria com o escritório chinês de arquitetura Zhubo Design Co, acaba de ser anunciada como a equipe vencedora do concurso internacional para o projeto do novo campus do Instituto de Design e Inovação de Shenzen, China. Implantada junto ao pé de uma longa montanha, a estrutura projetada pela equipe de arquitetura da Dominique Perrault se revela como um edifício horizontal delicadamente encaixado na paisagem, preservando as vistas para a montanha à medida que procura estabelecer uma relação direta com o entorno natural.

O escritório catalão de arquitetura, Miralles Tagliabue EMBT, fundado e dirigido pela arquiteta Benedetta Tagliabue, acaba de ser anunciado como vencedor do Concurso Internacional de Arquitetura para o projeto do Conservatório de Música de Shenzhen, um dos dez novos edifícios culturais que estão atualmente em fase de projeto. Buscando estabelecer um diálogo direto com o seu entorno imediato, a proposta apresentada pela equipe do Miralles Tagliabue EMBT integra espaços dedicados à música e à arte à exuberante paisagem natural de Shenzhen, delineando um edifício de formas orgânicas e altamente sustentável.

A proposta concebida pela dupla de arquitetos do SANAA e chamada de “The Cloud on the Ocean”, acaba de ser escolhida como a grande vencedora do Concurso Internacional de Arquitetura para o projeto do novo Museu Marítimo de Shenzhen, na China. Para o desenho do museu, os arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa buscaram inspiração na paisagem natural, nas montanhas e o no mar, criando um edifício moderno e profundamente enraizado na cultura local.

O arquiteto francês Jean Nouvel acaba de ser anunciado como o grande vencedor do Concurso Internacional de Arquitetura para o Projeto da nova Ópera de Shenzhen. Durante a apresentação do resultado do concurso, o júri se referiu à proposta do Ateliers Jean Nouvel como “uma obra-prima onde a música encontra o mar”, e que solução de projeto não assume a forma convencional de um edifício de ópera, fechado em si, mas o integra à paisagem litorânea da cidade de Shenzhen, transformando-se em um novo marco urbano para a metrópole do sudoeste da China.

O escritório OPEN Architecture compartilhou conosco sua proposta para o concurso do Museu Marítimo de Shenzhen, um projeto para um centro de educação marinha à beira-mar na China. Intitulado Icebergs and the Sea, o museu foi idealizado como um elemento orgânico natural: seis "icebergs" de vidro emergem na costa subtropical para fomentar a conscientização sobre o aquecimento global e a proteção do meio ambiente marinho.