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Revista Metropolis: O mais recente de arquitetura e notícia

Como a "indústria da felicidade" tem transformado a arquitetura nas últimas décadas

Ainda que o livro A Arquitetura da Felicidade não tenha causado muito alvoroço logo após a sua publicação no início dos anos 2000, o conceito defendido pelo seu escritor, Alan de Botton, de que a arquitetura é um elemento fundamental para a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, parece estar ganhando cada vez mais força e seguidores ao longo dos últimos anos. Pensando nisso, o Canadian Centre for Architecture de Arquitetura (CCA), em parceria com o curador Francesco Garutti, está apresentando uma exposição questionando as maneiras pelas quais a "indústria da felicidade" tem passado a explorar e controlar a vida das pessoas depois da crise financeira de 2008.

Our Happy Life, Architecture and Well-being in the Age of Emotional Capitalism (Nossa Vida Feliz, Arquitetura e Bem-estar na Era do Capitalismo Emocional) é uma exposição de projetos de arquitetura, obras de arte e fotografias. Samuel Medina, editor da Metropolis Magazine, conversou com Garutti para esclarecer os conceitos por trás da exposição do CCA, o impacto das mídias sociais em nossas vidas e o significado da arquitetura nos dias de hoje.

Como um aposentado de 88 anos, pioneiro em projetos solares, recebeu o Prêmio "Game Changers" 2017

Esse artigo foi originalmente publicado pela Revista Metropolis como parte de sua seção 2017 Game Changers. Você pode ler sobre todos os Game Changers 2017 aqui.

Conheci o arquiteto e professor Ralph Knowles em um dia quente de outono, mesmo para o sul da Califórnia. Ele me cumprimentou em mangas de camisa (sua camisa tinha uma estampa tropical de videiras e galhos) e me levou para um cadeira na varanda de seu condomínio. A construção -uma comunidade de aposentados- é bastante nova, mas há árvores de carvalho antigas na rua tranquila. Enquanto falamos sobre sua carreira, os carvalhos da Califórnia formam um cenário pungente. Por mais de cinco décadas, Knowles, 88, tem defendido uma arquitetura que se aproxime das forças e ritmos da natureza.

Pierre Chareau, o misterioso arquiteto por trás da the Maison de Verre

Este artigo foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como"New Retrospective Glimpses the Man Behind the Maison de Verre."

Pierre Chareau foi um arquiteto cuja maior parte dos edifícios foi demolida; um designer de interiores cujos projetos foram todos remodelados; e um cenógrafo cujos filmes você não pode ver. Estas nem são as circunstâncias mais auspiciosas para remontar uma retrospectiva, mas uma exposição ainda em curso no Museu Judaico, projetado por Diller Scofidio + Renfro (DS+R), tenta fazer isso.

Chareau, mais conhecido por seu único edifício ainda de pé, a Maison de Verre em Paris, desafia qualquer classificação ordenada. Sem nenhum tipo de formação arquitetônica, trabalhou brevemente como designer de móveis para uma empresa britânica para então seguir sozinho, criando um corpo idiossincrático de mobiliários, projeto de interiores para o cinema e a vida real e uma série de casas.

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"A Nuvem" por Studio Fuksas traz um toque de barroco moderno para o bairro racionalista EUR de Roma

Este texto foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Studio Fuksas' Controversial (Yet Striking) Convention Center Opens At Last."

Apensar de seu nome que evoca maciez, “A Nuvem” (Nuvola em italiano) tem sido um dos projetos arquitetônicos mais seriamente discutidos na Itália na última década. Mesmo depois de sua inauguração em outubro de 2016, o edifício continua a gerar controvérsia sobre seu custo (estimado em €353 milhões, ou aproximadamente R$1,152 bilhão) e os atrasos que marcaram sua construção.

O Centro de Convenções EUR, como é oficialmente conhecido, é o maior edifício a ser construído em mais de 50 anos - talvez não pareça muito para a Cidade Eterna, mas também não é algo insignificante. O projeto foi elaborado por Massimiliano e Doriana Fuksas em 1998, mas não saiu do papel por quase duas décadas. Nesse período, a cidade já elegeu cinco prefeitos diferentes e foi alvo de inúmeros escândalos de corrupção.

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Como o escritório RAAAF está redefinindo a preservação do patrimônio histórico

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "'Hardcore Heritage': RAAAF Reveals Its Latest Experiment in Historical Preservation".

Na prática da preservação histórica, há muitas vezes a tentação de transformar um edifício em um objeto para exibição - meticulosamente restaurado, imutável, fisicamente isolado - a fim de removê-lo do fluxo da história. O estúdio multidisciplinar Rietveld-Architecture-Art-Affordances (RAAAF) de Amsterdã se opõe a este método de lidar com ruínas arquitetônicas. Em vez disso, propõe tornar a história tangível, alterando essas estruturas em decomposição de forma a tornar suas histórias visíveis. O escritório deu um nome a esta abordagem - "herança hardcore" [Hardcore Heritage].

Os próximos grandes espaços públicos serão internos. Estamos preparados para isso?

Este artigo escrito por Kjetil Trædal Thorsen, cofundador do Snøhetta, foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "Opinion: The Next Great Public Spaces Will Be Indoors."

Talvez com a única exceção das estações ferroviárias, o espaço público é geralmente entendido como espaço ao ar livre. Se nos Estados Unidos ou na Europa, especialmente agora com maior preocupação em relação à segurança, parece haver este modo determinado de privatizar tudo o que está dentro de casa, mesmo apesar de estarmos cada vez mais querendo melhorar o acesso ao espaço público ao ar livre. Mas nos sistemas em camadas de nossas cidades do futuro, precisamos nos concentrar nos espaços públicos encontrados dentro dos edifícios - tornando-os acessíveis.

Como projetar banheiros escolares mais seguros, confortáveis e inclusivos

Como projetar banheiros escolares mais seguros, confortáveis e inclusivos - 1 的图像 4
Northwood Elementary School no distrito de Mercer Island. Imagem © Benjamin Benschneider

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazie como "Why Architects Must Rethink Restroom Design in Schools."

Banheiros coletivos, em que uma fileira de vasos sanitários é instalada no lado oposto a uma fileira de chuveiros, designados a homens ou mulheres, têm sido a regra em instalações educacionais ao longo dos últimos cem anos. Eles envolvem encanamento, exaustão mecânica e custos de instalação previsíveis. As portas encurtadas e as paredes de divisórias permitem o monitoramento passivo dos usuários.

Renunciar a este modelo de casa de banho tradicional é assustador, já que banheiros individuais podem aumentar significativamente os custos com encanamento, ventilação, divisórias, portas e louças adicionais. Esses projetos também exigem mais espaço. Além disso, escolas públicas normalmente têm orçamentos limitados, instalações pré-estabelecidas e práticas sociais profundamente enraizadas.

Bairros de São Paulo e Lisboa entre os mais criativos do mundo segundo a Metropolis Magazine

De Yaba em Lagos ao centro de São Paulo, a Metropolis Magazine elencou os dez bairros e distritos mais criativos do mundo. Espalhados entre cidades de rápido crescimento urbano, como Cidade do Cabo e Mumbai, o artigo oferece um panorama compreensivo destas comunidades de peso mundial em termos de criatividade, embora menos reconhecidas.

Por que o futuro da arquitetura cívica está em projetos de pequena escala

Este artigo foi publicado originalmente pela revista Metropolis sob o título "Good-bye Grand Structures: The Small-Scale Civic Architecture of Today."

A prefeitura de minha cidade atual, Scottsdale, Arizona, não dá nenhuma dica de qualquer tipo de função cívica se analisada a partir da avenida em que está inserida. Você acessa o edifício a partir do estacionamento em volta. A única razão pela qual eu estive lá foi como parte de uma equipe em um processo de seleção. Minhas outras negociações com o governo têm sido online, via e-mail ou através de localidades suburbanas, onde eu tenho ido para lidar com assuntos como testes de poluição atmosférica. Eu voto pelo correio.

O grande impulso local, estadual e federal é fazer com que tudo aconteça online, fazendo com que as atividades permaneçam tão mínimas e anônimas quanto for possível. As operações reais do governo há muito tempo têm estado nos bastidores, onde políticos e burocratas fazem o trabalho real. No entanto, essas atividades frequentemente acontecem dentro de grandes estruturas que nos dão um sentido de identidade e orgulho do nosso governo, servindo também como locais abertos, onde poderíamos encontrar nossos agentes cívicos. Como resultado, nós vivemos com uma herança de monumentos cívicos que proclamam nosso investimento na deliberação e democracia, mas nós construímos muito pouco estruturas como estas hoje em dia. Em vez disso, nós estamos buscando nos livrar de quaisquer relíquia de uma tal história da arquitetura cívica - o governador de Illinois gostaria de vender o James R. Thompson Center, projetado por Helmut Jahn, em 1982-85, e só a especificidade dos edifícios clássicos grandes que antecedem aquele monumento pós-moderno impede que outros políticos tentem o mesmo. Prédios públicos custam dinheiro tanto para a construção quanto para a manutenção, e seus espaços formais encontram-se vazios a maior parte do tempo.

Copenhague é eleita a cidade mais habitável do mundo pela Metropolis Magazine

A Metropolis Magazine acaba de divulgar seu ranking 2016 das cidades mais habitáveis do mundo. Reconhecendo que o que torna uma cidade "habitável" pode, por vezes, ser subjetivo, a equipe da Metropolis enfatiza que ao criar a lista, "focaram em tópicos que estão no cerne da Metropolis - habitação, transporte, sustentabilidade e cultura". Entre os resultados deste ano, Toronto, primeiro lugar da lista de 2015, caiu para a nona posição e Copenhague, quarta colocada no ano passado, passou para o topo da lista, seguida por Berlim e Helsinki.

Roberto Burle Marx: Um mestre muito além do paisagista modernista

Esse artigo foi publicado originalmente pela Revista Metropolis, como "Green Thumb."

Ao caminhar pela exposição Roberto Burle Marx: modernista brasileira no Museu Judaico de Nova York, pode-se ouvir um suave barulho das ondas, misturado com o murmúrio de uma multidão ao ar livre. Uma narração em português, falada e cantada, flutua levemente indo e voltando. Essa é a paisagem sonora de Plages, um vídeo de 2001 do artista Dominique Gonzalez-Foerster. Filmado de uma perspectiva aérea sobre Copacabana, o filme mostra a popular orla do Rio de Janeiro não no seu habitual esplendor iluminada pelo sol, mas iluminada artificialmente, na celebração do ano novo de 2000. O público abunda no espaço entre a cidade e o oceano, no momento entre um ano e o próximo, movendo-se em padrões dinâmicos em meio aos imensos projetos de Roberto Burle Marx.

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Brutalismo e cultura: A segunda vida do Seminário São Pedro na Escócia

Gillespie, Kidd & Coia projetaram o Seminário São Pedro - outrora eleito o melhor edifício moderno da Escócia - que foi durante muito tempo vítima do destino, largado à decadência depois de ser abandonado apenas vinte anos após sua inauguração. Este artigo, originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Ruin Revived," explica como mesmo neste estado de ruínas, estra dramática estrutura brutalista já está mostrando seu valor como equipamento cultural.

A arquitetura moderna, costumava-se dizer, era inadequada pois os materiais industrializados dos edifícios modernos não os permitiriam envelhecer com graça. O que poderiam essas carcaças retangulares comunicar às gerações futuras? 

O Seminário de São Pedro em Cardross, Escócia, é um exemplo vívido para este pensamento: construído em 1966 e abandonado 20 anos mais tarde, o seminário atingiu um estado de 'decrepitude agradável'. Vidro e gesso já se foram faz tempo. O concreto permanece em grande parte intacto, mas manchado e descascado. Coberturas e escadas cederam. Os únicos sinais de vida são os murais de grafite nos "interiores". No entanto, o sentido do lugar perdura, suas formas nobres ainda permanecem extremamente assertivas - se destacando diante da densa floresta circundante - e otimista.

Por que a iniciativa open source de Aravena é um grande passo para oferecer moradias melhores para todos

Este artigo, escrito pela fundadora de Paperhouse, Joana Pacheco, foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Aravena's Small Step, Open Source's Big Leap."

Quando Alejandro Aravena foi o ganhador do Prêmio Pritzker no início de abril, fez um anúncio importante: os desenhos de quatro de seus projetos de moradia social estariam desde aquele dia disponíveis no site do Elemental para uso livre.

Através do trabalho do seu escritório Elemental, Aravena é conhecido por seu interesse no desenho participativo de moradia incremental: um modo de trabalhar que está ligado às limitações de orçamento e que se converte em pedra angular do trabalho do estúdio Elemental. O lema - que foca naquilo que é difícil de conseguir, que não se pode fazer de forma individual e que garante o bem estar comum no futuro - tem como resultado a 'metade de uma casa'. Apresentado pela primeira vez há mais de uma década, o modelo consiste em um espaço expansível de 40 metros quadrados, que conta com a infraestrutura básica incorporada (divisões, estrutura e paredes contra-incêndio, banheiros, cozinha, escadas, coberturas) a qual se pode adicionar recintos ao longo do tempo. Não se trata somente de um caso exitoso a partir de um ponto de vista conceitual e de gestão de projetos, mas também têm como resultado um projeto estético aberto e diverso. A partir desta única ideia, pode-se originar mais de 100 variações.

Como Peter Zumthor e sua "protégée" Gloria Cabral construíram uma conexão além dos limites do idioma

Em maio do ano passado, a iniciativa Rolex Mentors & Protégés anunciou uma surpreendente parceria: a arquiteta paraguaia Gloria Cabral foi selecionada para passar um ano trabalhando ao lado do famoso arquiteto suíço Peter Zumthor. As diferenças entre ambos - do idioma que falam ao tempo de suas carreiras - eram óbvias desde o início. Mas, como explorado neste artigo de Paul Clemence, originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Intuitive Connection" , ao longo do último ano os dois arquitetos vêm descobrindo que as coisas que têm em comum são muito mais profundas.

Esta é uma dupla improvável. Ele é um arquiteto bem estabelecido com uma longa carreira que trabalha em uma pequena cidade localizada no meio das montanhas do cantão Graubünden na Suíça; ela está no início de uma promissora carreira em Assunção, capital e maior cidade do Paraguai. Eles não compartilham nem um idioma em comum, no entanto, se conectam através de algo mais forte que a palavra falada: um senso intuitivo de espaço - e sua ética de trabalho. 

Rem Koolhaas fala sobre a Prada, preservação, arte e arquitetura

Com a abertura das galerias de arte Fondazione Prada, em maio, o OMA mostrou um lado diferente de seu trabalho, com foco na preservação e montagem ao invés da iconografia e layout esquemático - que muitos associam ao escritório. Nesta entrevista, publicada originalmente pela Metropolis Magazine como "Koolhaas Talks Prada", Rem Koolhaas explica o raciocínio por trás dessa nova abordagem e como eles tentaram evitar cair em clichês de espaços artísticos pós-industriais.

Quando a Fondazione Prada abriu suas portas para uma nova casa permanente em Milão dedicada à cultura contemporânea, não só colocou a cidade italiana firmemente na vanguarda da arte global, mas também introduziu uma nova maneira ambiciosa de pensar a relação entre arquitetura e arte. A localização - uma destilaria original de 1910 -composta por sete espaços, incluindo armazéns e três enormes cisternas de cerveja com uma qualidade industrial crua que os arquitetos, a empresa holandesa OMA, mantiveram, além de adicionar três novos edifícios feitos de vidro, concreto branco e espuma de alumínio. Um deles, o Podium, de localização central, é destinado a exposições temporárias, enquanto outro, ainda em construção, é uma torre de nove andares que vai abrigar os arquivos da fundação, instalações de arte e um restaurante. O terceiro, um teatro com uma fachada espelhada, apresenta paredes dobráveis permitindo que a construção se abra para um pátio. No total, o conjunto de edifícios fornece cerca de 11 mil metros quadrados de espaços de exposição, mais do que o dobro do novo Museu Whitney de Arte Americana. A correspondente da revista Metropolis, Catherine Shaw, visitou o local com o arquiteto ganhador do prêmio Pritzker, Rem Koolhaas, para descobrir mais sobre os desafios de criar um novo paradigma cultural.

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Museus famosos recriados com doces

Originalmente publicado em Metropolis Magazine como "Iconic Museums, Rendered In Gingerbread", Samuel Medina fala sobre um divertido projeto que consiste em representar edifícios mundialmente famosos através de vários tipos de doces.

Tivessem João e Maria tropeçado em uma dessas estruturas açucaradas, eles poderiam ido na direção oposta. Escura, sombria, e agourenta, a arquitetura de confeitaria teria, no entanto, causado grande impacto sobre Jack Skellington. O projeto, da artista de alimentos Caitlin Levin e do fotógrafo Henry Hargreaves está claramente em débito com a mise-en-scène gótica do submundo expressionista das histórias acima. Uma sombria, porém excêntrica, terra onde se poderia, talvez, esperar encontrar uma réplica às avessas (de chiclete, possivelmente) do Tate Modern ou do MAXXI de Zaha Hadid.

Saiba mais sobre o processo por trás deste doce projeto a seguir.

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The Fountainhead: tudo o que há de errado na arquitetura

Howard Roark, o arquiteto fictício imaginado por Ayn Rand em "The Fountainhead", possivelmente fez mais para a profissão no século passado do que qualquer arquiteto real - inspirando centenas de pessoas a entrar na arquitetura e moldar a percepção do público. E, de acordo com Lance Hosey, Diretor de Sustentabilidade da RTKL, isso não poderia ser mais prejudicial. Em seu recente artigo "The Fountainhead All Over Again", para a Metropolis Magazine, ele detalha porque isso é um problema tão grande, indo tão longe a ponto de acusar o protagonista ditatorial de Ayn Rand de cometer terrorismo arquitetônico.

A trama foi criada em 1943, há exatos 70 anos. Na versão do filme (Vontade Indômita), alguns anos depois, Gary Cooper representou Howard Roark, o personagem famoso concebido a partir de Frank Lloyd Wright. Desde então, The Fointainhead (A Nascente - versão em livro) de Ayn Rand, seu "hino em louvor ao indivíduo" (New York Times), fez com que muitos jovens quisessem se tornar arquitetos. O falecido Lebbeus Woods escreveu que a história "teve um enorme impacto sobre a percepção do público sobre os arquitetos e a arquitetura, para melhor e para pior." Eu diria que para pior. Na verdade, The Fountainhead continua a ser a representação perfeita de tudo o que há de errado com a profissão.

Pode a arquitetura de Ho Chi Minh City ser salva por sua economia?

Neste artigo, originalmente publicado em Metropolis Magazine como "A Time-Out," Carl Robinson relembra a arquitetura de Ho Chi Minh City dos anos 1960 e discute como a paisagem urbana mudou nos anos seguintes. Com o Vietnã enfrentando uma crise econômica, ele questiona, como a cidade pode se desenvolver?

Nos últimos 15 anos, com o Vietnã finalmente deixando seus longos anos de guerra para trás, a antiga capital de South Vietnam - Saigon - se tornou a potência econômica do país. Até recentemente, Ho Chi Minh City (HCMC) era uma cidade em crescimento. Mesmo antes de seu movimentado aeroporto internacional, havia novos edifícios se erguendo entre os subúrbios alastrados e lotados, espalhados pela paisagem dos rios sinuosos ao redor da cidade.

No centro, onde as torres da catedral da cidade uma vez dominaram skyline, uma silhueta impressionante de edifícios alcançam o céu tropical. O sentimento do século XXI da cidade continua através de seu novo terminal (projetado por GWA) e por uma ampla avenida com edifícios contemporâneos de escritórios e lojas. Eventualmente cheguei às ruas arborizadas da velha Saigon, o bairro residencial criado pelos franceses há mais de 150 anos.