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Revista Metropolis: O mais recente de arquitetura e notícia

Honrando os Pioneiros da Arquitetura Digital

Muitos poderiam considerar Greg Lynn o líder do projeto baseado em meios digitais na arquitetura - mas o próprio Lynn pede que não o considerem. Ele e o Centro Canadense de Arquitetura (CCA) recentemente colaboraram em "Arqueologia do Digital", a primeira de uma série de exposições que irão exibir o trabalho dos pioneiros no uso de computadores como ferramentas de auxílio em projetos de arquitetura - incluindo alguns dos mentores do próprio Lynn. Nesta entrevista, originalmente publicada na revista Metropolis Magazine como "Computer Control," Avinash Rajagopal conversa com Greg Lynn sobre alguns dos projetos e a inspiração por trás da exposição em si.

Sobre Arte, Urbanismo, e Gehry em LA: uma conversa com Edwin Chan

Este artigo originalmente aparece no blog de Metropolis MagazinecomoQ&A: Edwin Chan”, uma entrevista de Iman Ansari com Edwin Chan, sócio de Frank Gehry por 25 anos, sobre Gehry e os muitos projetos significativos, institucionais e culturais, em que trabalhou antes de começar seu próprio escritório, EC3.

Iman Ansari: Quando olhamos para o trabalho de Frank Gehry ou Thom Mayne, como arquitetos de LA, há uma certa relação simbólica com a cidade evidente no trabalho: o caráter industrial destes edifícios e elementos da cultura da rodovia ou do carro que vinculam a arquitetura à infraestrutura urbana, a escala dos projetos, bem como o uso consciente de materiais como metal, vidro ou concreto. Mas como objetos autônomos de aparência industrial no coração da cidade, estes edifícios também incorporam certos ideais e valores exclusivamente americanos, como individualismo e liberdade de expressão. Em sua opinião, como o trabalho de Frank Gehry se vincula a Los Angeles ou à cultura americana?

Edwin Chan: Absolutamente. Penso que o trabalho de Frank definitivamente tem o DNA de LA como cidade. Falamos muito sobre a ideia de uma cidade democrática, e por coincidência Hillary Clinton mencionou esta questão recentemente em seu discurso dizendo: “Precisamos de uma nova arquitetura para este novo mundo, mais Frank Gehry do que clássico”, porque é a expressão da democracia. Neste sentido é possível pensar no edifício incorporando certos valores que se manifestam através da arquitetura.

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Como trazer as cidades-fantasma da China de volta à vida

Neste artigo, publicado originalmente no blog Point of View da revista Metropolis como "The Real Problem with China's Ghost Towns", o autor Peter Calthorpe explica os problemas dessas cidades, prevê o seu futuro sombrio e explora como o planejamento cuidadoso por trás da cidade de Chenggong poderia oferecer uma alternativa mais sustentável.

Nós todos vimos os relatórios sobre a evolução das “cidades-fantasma” na China, mostrando áreas imensas de arranhas céus e shopping centers vazios. Estas cidades estéreis parecem particularmente irônicas em um país onde planeja-se mover 250 milhões de pessoas do campo para as cidades nos próximos 20 anos. Mas essa demanda massiva e sem precedentes foi distorcida por uma série de fatores exclusivos da China. Incentivos financeiros falhos para as cidades e empreendedores, juntamente com a pobre oferta de serviços, comodidades e postos de trabalho cria a maioria dos problemas. Além disso, a classe média emergente chinesa está muito confortável (talvez demasiadamente) investindo no mercado imobiliário. Muitas vezes compram apartamentos em bairros incompletos, mas esperam para se mudar, com a esperança de que os valores subam. O resultado é uma sequência de grandes empreendimentos que permanecem como investimentos especulativos vazios, em vez de habitações e comunidades reais. Estes edifícios são uma preocupação atual, mas os problemas reais podem aparecer quando estes estiverem habitados.

Embora seja difícil obter dados sobre os níveis de vacância na China, há certamente muitos exemplos anedóticos em todo o país. Um exemplo bastante típico é Chenggong, a nova cidade planejada para 1,5 milhão de pessoas nos arredores de Kunming, no oeste do país. Esta cidade recém-construída ostenta a crescente Universidade de Yunnan, atualmente com 170 mil alunos e professores, um novo centro do governo, e uma indústria leve emergente. Ainda em construção estão a nova estação ferroviária de alta velocidade da cidade e duas linhas de metrô que conectam o centro histórico da cidade.