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Kenzo Tange: O mais recente de arquitetura e notícia

Trinta interiores de casas japonesas que exploram detalhes em metal

Interiores japoneses contemporâneos incorporam elementos tanto da tradição quanto da modernidade para expressar o espírito inovador do país, enquanto respeitam profundamente sua história e herança cultural. Embora materiais tradicionais como madeira, papel e bambu ainda tenham grande importância, os interiores japoneses modernos costumam apresentar uma fusão de vidro, aço, concreto e metais. A justaposição de texturas e acabamentos mais suaves e modernos com outros mais quentes e orgânicos reflete uma síntese dinâmica entre o antigo e o novo, resultando em espaços visualmente impactantes e funcionais que prestam homenagem à essência dos princípios de design do país.

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Cidades efêmeras: três conceitos radicais que propõem aos usuários moldarem seu ambiente

O conceito de uma cidade pode ser entendido como um sistema em constante transformação, no qual arquitetos e habitantes colaboram para sua concepção e remodelagem. Embora sua estrutura inicial possa ser delineada por designers ou arquitetos, a essência da trama urbana é, em última instância, moldada pela sociedade e pelas gerações que a ocupam. A questão da "autoria da cidade" frequentemente surge no contexto do planejamento urbano. Será que os arquitetos e urbanistas podem prever até que ponto uma cidade evoluirá por meio de seu projeto inicial? A resposta é não. A noção de autoria do usuário reconhece, então, que o planejamento urbano não deve ser abordado como um projeto de construção convencional, no qual os designers tentam prever todos os aspectos de forma, padrão, comportamento e cultura. Em vez disso, ela reconhece o papel desempenhado pelas pessoas na configuração da trama urbana por meio de suas preferências arquitetônicas, desenvolvimento da identidade do bairro e remodelagem contínua que contribui para a história e o espírito do lugar. Esses elementos devem ser considerados desde o início do processo de projeto, contemplando ideias relacionadas à expansão futura, infraestrutura adaptável e capacitação dos cidadãos para contribuir com a arquitetura da cidade, tornando, assim, o planejamento urbano mais democrático. Este artigo explora conceitos de cidades radicais, nas quais os designers adotam ideias de autoria dos usuários e a evolução constante da arquitetura efêmera.

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Um passeio arquitetônico por Tóquio, a cidade interminável

Tóquio é interminável. Trata-se de uma cidade feita de várias cidades, onde tudo é superlativo e é constante o encontro com a escala descomunal. Para quem pisa pela primeira vez lá, vindo de um país tão plural quanto o Brasil, o choque cultural é enorme. Tudo é extremamente limpo mesmo não havendo lixeiras públicas, a impressão é de zero violência e percebe-se toda a sociedade seguindo exemplarmente os rígidos códigos disciplinares. Fica uma sensação de que as relações humanas e sentimentos individuais são deixados em segundo plano e a coletividade é priorizada, com tudo de bom e de ruim que este modo de vida possa trazer.

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Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange

Toyohito Ikeda, governador de Takamatsu, no Japão, decretou a demolição do famoso Ginásio Kagawa, projetado por Kenzo Tange. Construída entre 1961 e 1964, a estrutura é um marco modernista do pós-guerra no Japão. A notícia desencadeou a criação de uma petição em um esforço para salvar o monumento.

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“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange

Nesta entrevista com Paul Tange, presidente e diretor da Tange Associates em Tóquio, discutimos a relação com seu famoso pai Kenzo Tange (1913-2005; o arquiteto mais influente no Japão pós-guerra e vencedor do Prêmio Pritzker 1987), o destino da casa Tange Sênior construída para sua primeira família e a decisão de ingressar no escritório de seu pai logo após se formar em Harvard. Paul fala também de seu primeiro trabalho construído independentemente: a Mode Gakuen Cocoon Tower, em Tóquio, um campus vertical de 50 pavimentos capaz de acomodar dez mil estudantes.

“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange - Image 1 of 4“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange - Image 2 of 4“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange - Image 3 of 4“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange - Image 4 of 4“Segui o conselho do meu pai e não projetei uma casa para minha família”: entrevista com Paul Tange - Mais Imagens+ 15

Cidades flutuantes do passado e do futuro

A ameaça da mudança climática está se aproximando diante de nós. A elevação do nível do mar preocupa mais de 410 milhões de pessoas em risco de perder seus meios de subsistência. As cidades litorâneas estão cheias de arranha-céus e ruas congestionadas, utilizando a terra de forma insuficiente. Sintetizando estes problemas, arquitetos de todo o mundo propuseram uma resposta potencial - cidades flutuantes. Um futuro da vida na água parece uma mudança radical de como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Os precedentes vernaculares provam o oposto, oferecendo inspiração para aquilo em que nossas cidades poderiam se transformar. Enquanto os líderes mundiais discutem cursos de ação para enfrentar a mudança climática na cúpula climática da COP27 no Egito, o ArchDaily mergulha no conceito de assentamentos radicais à base de água.

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"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito

Analisando a obra construída do arquiteto japonês Toyo Ito (n. 1941)— particularmente alguns de seus projetos mais impressionantes como a Mediateca de Sendai (1995-2001), a Serpentine Gallery de Londres (construída em 2002 em colaboração com Cecil Balmond), o Edifício TOD Omotesando (Tóquio, 2004), a Biblioteca da Universidade de Arte de Tama (Tóquio, 2007) e a Taichung Metropolitan Opera House (2009-16)—é possível observar um altíssimo grau de inovação em suas estruturas e nas organizações espaciais não hierárquicas de seus edifícios. Embora todas esses projetos pareçam ser bastante diferentes entre si, há algo que os une—que é o compromisso do arquiteto em romper com os limites entre o interior e o exterior, dissipando barreiras físicas e integrando seus programas através de um espaço contínuo e fluido. Neste sentido, é possível perceber que o arquiteto, vencedor do Prêmio Pritzker de 2013, busca não apenas construir edifícios, mas explorar e desenvolver continuamente um sistema de espaços integrados em sua arquitetura. Dito isso, é de se imaginar que enquanto ele permaneça sentado em sua prancheta, estaremos sempre a descobrir novos desdobramentos de uma obra em constante processo de evolução.

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World Monuments Watch lista 25 bens culturais ameaçados em 2018

O World Monuments Fund publicou uma lista de monumentos ao redor do mundo que merecem cuidado especial em 2018, destacando 25 patrimônios culturais do mundo todo que atualmente estão em risco devido a ameaças econômicas, políticas ou naturais. Abrangendo mais de 30 países e territórios, esses monumentos possuem valores culturais inestimáveis que datam desde a pré-história até o século XX.

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Clássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange

Descrição enviada pela equipe de projeto. Construído para os Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, o Ginásio Nacional Yoyogi tornou-se um ícone arquitetônico por seu projeto característico. Projetado por Kenzo Tange, um dos arquitetos modernistas mais famosos do Japão, o ginásio é uma mescla da estética modernista ocidental e da arquitetura tradicional japonesa.

Clássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange - Ginásio, FachadaClássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange - Ginásio, FachadaClássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange - Ginásio, FachadaClássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange - Ginásio, IluminaçãoClássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange - Mais Imagens+ 9

Como pronunciar corretamente o nome destes 22 arquitetos famosos

Não há dúvida de que uma das melhores coisas da arquitetura é a sua universalidade. De onde quer que você venha, o que quer que você faça, arquitetura de algum modo tocou sua vida. No entanto, quando inesperadamente temos que pronunciar o nome de um arquiteto estrangeiro ... as coisas podem ficar um pouco complicadas. Esta é uma situação que a pronúncia errada pode fazer você parecer menos profissional do que você é. (Se você for realmente azarado, isso poderia acabar fazendo você parecer estúpido na frente de seus filhos e do mundo inteiro.)

Para lhe ajudar, compilamos uma lista de 22 arquitetos cujos nomes são um pouco difícil de pronunciar, acompanhada de gravações em que seus nomes são pronunciados impecavelmente. Ouça e repita quantas vezes for necessário até acertar e você estará preparado para qualquer situação potencialmente embaraçosa.

Em foco: Kenzo Tange

Kenzo Tange (4 de setembro de 1913 - 22 de março de 2005), o arquiteto vencedor do Pritzker que ajudou a redefinir o Japão após a Segunda Grande Guerra, levando rapidamente o país ao Modernismo, completaria hoje 102 anos. Inspirado por Le Corbusier, Tange decidiu estudar arquitetura na Universidade de Tóquio em 1935. Trabalhou como planejador urbano, ajudando a reconstruir Hiroshima após a Segunda Guerra Mundial, e atraiu a atenção internacional em 1949, quando seu projeto para a o Memorial e Centro da Paz de Hiroshima foi selecionado. Tange continuou a trabalhar e teorizar sobre o planejamento urbano durante os anos 50; seu "Plano para Tóquio 1960" repensou as estruturas urbanas e influenciou profundamente o movimento dos Metabolistas.

"Classic Japan", Episódio 1: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange

O arquiteto e cineasta francês Vincent Hecht compartilhou conosco a série Classic Japan [Japão Clássico] de curtas metragens com foco na arquitetura japonesa produzida entre os anos 1950 e 1980.

Neste primeiro episódio, os espectadores são transportados para o Ginásio Nacional Yoyogi em Shibuya (Tóquio, Japão), projetado por Kenzo Tange e construído em 1964 para receber as modalidades de natação e mergulho dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 1964. Concluído em menos de dois anos e com capacidade para mais de 15 mil espectadores, o ginásio é famoso por sua cobertura suspensa e receberá a modalidade de handball durante os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.

A Arena Olímpica de Kenzo Tange por Yoyogi GSD