Le Corbusier e Pierre Jeanneret construíram obras sublimes em meio à paisagem singular de Chandigarh, aos pés do Himalaia. Traçaram sobre ela uma nova ordem: novos eixos, novas manchas, novas perspectivas. Os edifícios erguidos na década de 1950 e começo da década de 1960 formam um dos conjuntos arquitetônicos mais significativos do século XX, e permitem uma das experiências mais singulares.
A arquiteta e fotógrafa Fernanda Antonio compartilhou conosco o registro da sua viagem pela cidade. Um passeio por oito edifícios e monumentos, com especial atenção para o complexo do Capitólio. Acompanhe o seu percurso e o seu olhar.
A arquitetura é um daqueles dispositivos que melhor caracteriza os humanos, as suas glórias, cismas, medos e vaidades – na vida e na morte. Acompanha-os na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-os, respeitando-os e sendo-lhes fiel todos os dias, até que a morte os separe e então se mude a maneira de resolver o assunto.
Como arquiteto, se você está armazenando grandes arquivos de projeto, compartilhando-os com os colegas, sincronizando os arquivos com o seu tablet para mostrar aos clientes em reuniões, ou arquivando a documentação confidencial, os benefícios da nuvem estão cada vez mais convenientes para você. Pelo fato de que a indústria da arquitetura depende muito da colaboração durante todo o curso de um projeto, parece perfeita a utilização da nuvem de dados, mas ainda assim, muitas empresas de arquitetura geralmente hesitam em adotar a nuvem, em grande parte devido a preocupações com a segurança e a necessidade de proteger a propriedade intelectual .
Para ser justo, estas preocupações não são totalmente infundadas: Afinal, quase um quarto dos cibercriminosos são espiões de propriedade intelectual, esperando para vender seus projetos a um concorrente ou liberar planos confidenciais ao público. Então, quando você trabalha em uma indústria em que a propriedade intelectual é o seu essencial, é importante abordar as preocupações de segurança regularmente e manter fortes planos de contingência.
A Eames Case Study House #8, conhecida popularmente como Residência Eames, é apresentada como um caleidoscópio de detalhes. Até hoje é considerada uma das residências mais funcionais da história da arquitetura, sendo seus residentes, os designers Charles e Ray Eames, arquitetos responsáveis pela obra. Eles registraram o dia a dia como uma celebração, os rituais cotidianos de trabalho e a hospitalidade através do uso do vídeo e da fotografia. Este espetáculo da vida oculta mostra que a casa dos Eames era estruturalmente em si mesma uma espécie de teatro. Ao examinar a residência com um modelo Archilogic 3D interativo é possível revelar certos detalhes que passam desapercebidos inclusive para os mais familiarizados com esta obra.
https://www.archdaily.com.br/br/771945/um-passeio-virtual-pela-house-number-8-de-eamesFrederic Schwarz & Adam Jasper, Archilogic
Igreja em Foligno, Italy / Massimiliano and Doriana Fuksas
"Espaço, linhas, luz e som" são os componentes essenciais da experiência arquitetônica, e os edifícios mais notáveis têm assimilado esses elementos través de projetos meticulosamente orquestrados. Recentemente, arquitetos que têm feito uso destes elementos primários em projetos de igrejas vêm recebendo críticas do Vaticano por divergirem das formas e iconografias tradicionais da Igreja. De acordo com um artigo recente no The Telegraph, o projeto de Massimiliano e Doriana Fuksas para uma igreja em Foligno, Italia foi classificado como problemático pelo clero e pelo Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho para Cultura dos Pontífices do Vaticano, pela sua semelhança à um museu ao invés de um lugar de culto - baseado nos valores católicos tradicionais localizados no altar e nas imagens santas. Independentemente do criticismo do Vaticano em relação a abordagem estética dos arquitetos que rompem com a tradição, isso parece mais um problema de falta de comunicação entre os arquitetos e as congregações que encomendaram os projetos que se tornaram alvos de críticas.
Há alguns meses, o suplemento Babelia do jornal El País, publicou na capa um retrato da arquiteta hindu Anupama Kundoo. No artigo falava-se sobre seu trabalho, entretanto, o que estava destacado na capa não era um dos seus projetos ou as repercussões sociais deles, mas sim a imagem da personagem. Com um "star-system" em baixa devido às repercussões da crise econômica de 2008, o sistema se reproduz com novos personagens: heróis desinteressados que vão salvar o mundo.
Kundoo - que se incomoda com o rótulo de "arquiteta socialmente responsável" - explicou que é apenas "uma arquiteta", que por sua condição e origem trabalha em certos lugares mas que seu trabalho é como o de qualquer outro profissional. O problema está no fato de que o sistema de difusão - e de educação também - precisa promover e consumir personagens para que a roda continue girando e, por tanto, parece pertinente alertar sobre o perigo da distorção das mensagens, especialmente aos estudantes e jovens arquitetos.
Quando se trata da confluência entre música e arquitetura, talvez a primeira coisa que vem à mente seja a afirmação de Goethe de que "a música é a arquitetura líquida." Goethe, no entanto, viveu antes do surgimento da MTV: os videclipes se tornaram filmes em miniatura, buscando capturar todo o tom, tendências e contexto de uma determinada música e traduzi-los visualmente. Melhor do que isso, a maneira como os videoclipes usam a arquitetura não é a mesma como qualquer documentário ou filme faz; a câmera tenta imitar a forma como as pessoas ouvem a música cortando e tecendo o entorno, projetado para os ouvintes, tanto quanto para os telespectadores. Então, vemos protagonistas voltando-se para o lado, elementos importantes posicionados longe do centro e planos que exploram e dissimulam os espaços em uma tentativa de ajustar a acústica das músicas para o ambiente.
O que isto significa para nós é que os videoclipes podem relacionar-se com a arquitetura e capturar seus tons subjacentes de uma forma que um filme se esforça para fazer. Para um arquiteto perguntando como o público realmente entende e interage com um pedaço de arquitetura ou lembra de um estilo, os videoclipes são uma mina de ouro inexplorada, uma vez que cada localização das filmagens procura mostrar como nossa cultura se relaciona com um edifício. Confira a seguir sete videoclipes que nos dizem muito sobre a arquitetura que eles apresentam.
Por Andrey Rosenthal, Ana Cláudia Breier e Maíra Teixeira
Gustavo Capanema foi Ministro da Educação e Saúde de 1934 a 1945. Entre as inúmeras tarefas a ele solicitadas, uma em particular não foi concluída, a organização e publicação da “Obra Getuliana”. O livro deveria ser lançado em 1945, durante as comemorações dos quinze anos da Revolução e do governo de Getúlio Vargas. Carlos Drummond de Andrade e Antônio Leal Costa foram encarregados de escrever o capítulo que trataria das questões culturais. Burle Marx, Portinari, Santa Rosa e Guignard seriam os ilustradores e Mario Baldi, Erwin Von Dessaue, Paulo Alves e Erich Hess, os fotógrafos oficiais. Tratava-se de construir uma visão do Brasil e de sua Administração. A tarefa não foi finalizada, mas cerca de 600 fotografias foram especialmente produzidas e, desde então, pouco a pouco, reproduzidas. Tais documentos somaram-se às imagens do Brasil e de seu povo registradas e publicadas por outros profissionais especialmente contratados, como Jean Manzon (pelo DIP) e Marcel Gautherot (pelo SPHAN). Particular atenção recebeu a arquitetura, com os fotógrafos voltando suas lentes para os monumentos “modernos e antigos”. Inaugurava-se assim uma maneira oficial de apresentar a arquitetura nacional. Prática que se manteve ao longo de muitos anos.
Quando se trata da candidatura para um novo trabalho, em qualquer campo, muitas vezes a parte mais difícil é destacar-se em meio à multidão. Felizmente para arquitetos, no nosso campo, temos uma ferramenta que pode ajudar a fazer exatamente isso: o portfólio. Infelizmente, de acordo com Brandon Hubbard, muitos arquitetos estão errando quando se trata do tema. Neste artigo, originalmente publicado em seu blog no The Architect's Guide, Hubbard descreve seis dicas para criar e enviar um portfólio de duas páginas que aumentará suas chances de conseguir uma entrevista.
Ao candidatar-se para algum emprego de arquitetura eu aconselho o portfólio mais curto possível. Tenho aplicado com sucesso para as principais empresas do mundo com apenas um currículo e um portfólio de DUAS PÁGINAS. A maioria das pessoas surpreendem-se com isso, uma vez que os portfólios típicos que vejo estão na faixa de 20 a 40 páginas. Para ser claro, estou apenas tratando sobre a introdução inicial a uma vaga num escritório, e não sobre a entrevista para admissão. Para essa etapa recomendo um portfólio completo com o comprimento tradicional.
Para o primeiro contato, recomendo um "portfólio amostra", geralmente com duas a cinco páginas. Assim como o currículo, ele é apenas uma passada rápida no seu trabalho e experiência.
Iniciar uma discussão sobre portfólio é difícil, já que grande parte do produto final é baseado na criatividade. No entanto, cobrirei diversas orientações gerais para preparar e submeter um portfólio de amostra.
Pelo fundo de encostas abruptas, praticamente esculpidas em pedra, corre o rio que as escavou e que foi deixando, num leito também de pedras, uma cicatriz que aparta uma e outra margem. Por estas bandas, desde os alvores da demarcação do reino e das suas fronteiras, também se disputaram terras de pasto e lameiros.
O Dia Mundial da Fotografia, comemorado no dia 19 de agosto, está se aproximando. Ano passado celebramos a data com vários artigos dedicados aos fotógrafos que tornam possível nosso trabalho no ArchDaily Brasil e este ano gostaríamos de fazer algo igualmente especial com a ajuda de nossos leitores.
Usando dados gerados pela plataforma Meu ArchDaily, queremos encontrar as fotografias mais populares entre nossos leitores e, então, conhecer mais a respeito delas através dos fotógrafos que as fizeram. Para isso, selecionaremos as imagens mais marcadas e entraremos em contato com os fotógrafos, pedindo que compartilhem as estórias por trás de cada foto. Então, garanta seu "voto" em suas fotografias favoritas marcado-as no Meu ArchDaily.
Não sabe como marcar fotografias no Meu ArchDaily? Descubra a seguir.
https://www.archdaily.com.br/br/771714/ajude-nos-a-celebrar-o-dia-mundial-da-fotografia-com-o-meu-archdailyAD Editorial Team
Por Geraldo Benicio da Fonseca e Henrique Felício Pereira
A região do Médio Rio Doce reflete um longo período de violenta exploração de seus recursos naturais. A ocupação deste território seguiu um processo típico de desmatamento e manejo inadequado, que hoje se reflete em uma paisagem empobrecida e ressequida, cenário de declínio econômico e de recursos hídricos cada vez mais escassos. Mas a pequena cidade de Aimorés é palco de uma iniciativa que espera mudar este quadro: o Instituto Terra. Esta ONG foi fundada em 1998 por Sebastião Salgado e Lélia Wanick Salgado para promover programas e ações de conservação, recuperação, gestão e educação ambiental. Sua meta inicial era criar um modelo de recuperação ambiental associado a atividades educacionais, a ser replicado em propriedades no Vale do Rio Doce e outras regiões da Mata Atlântica.
Mesmo recém inaugurado, o Pavilhão da Serpentine Gallery de SelgasCano e os comentários que gerou entrou dentre os leitores de ArchDaily já são tão coloridos quanto o próprio pavilhão, com críticas que vão desde "o pior Serpentine Gallery Pavilion já feito" à "monstro de sacola de lixo", e alguns outros que não vale a pena repetir aqui. Isto pode surpreender algumas pessoas, mas aqui no ArchDaily nós realmente lemos a seção de comentários, e nós sabemos: à menos que você seja a corajosa e persistente alma que comenta como "notyourproblem," que acha que "deve ser excitante entrar em todos estes túneis", há uma grande chance de você ter odiado este pavilhão, e a palavra odiar aqui não é apenas uma expressão.
Mas seria este despedimento violento justificado? Em suma, seria o pavilhão de SelgasCano tão ruim quanto você pensa? Felizmente, não somos a única publicação que está dando cobertura extensiva ao fato: como é de costume, o Serpentine Gallery atraiu um grande número de célebres críticos britânicos. Descubra o que eles acharam do Pavilhão após o salto.
Estamos na época do ano em que muitos recém-formados estão à procura de emprego ou estágio - a época do ano que muitos percebem que é necessário muito mais para conseguir uma posição sólida em uma boa empresa do que simplesmente ser um bom arquiteto. Um dos maiores obstáculos que estes recém-formados irão encontrar é a entrevista de emprego. Há muitos conselhos por aí sobre entrevistas de emprego em geral, mas poucos voltados diretamente para os arquitetos. Neste post publicado originalmente no The Architect's Guide, Brandon Hubbard aborda as cinco principais perguntas mais comuns em uma entrevista de emprego de arquitetura - e como se sair bem nas respostas.
A profissão de arquitetura vem se recuperando desde a recessão de 2009. O Conselho Nacional de Registros de Arquitetura (NCARB) dos EUA lançou o "NCARB by the Numbers", um relatório anual que caracteriza uma tendência positiva para a profissão de arquitetura. Isso significa mais empregos para arquitetos - supondo que você consiga um através de uma entrevista, é claro...
Há dois meses, nós pedimos a todos os nossos leitores que estivessem no último ano do curso de Arquitetura que nos enviassem qualquer trabalho construído que eles tivessem feito como parte de seus estudos. Com isso, nossa intenção era mostrar a fantástica diversidade de ideias e estilos que está surgindo nas diversas instituições mundo afora e a resposta que tivemos foi incrível. Com quase 100 propostas enviadas, recebemos projetos de países como Chile, Estados Unidos, Noruega, Japão e do Brasil. Recebemos desde projetos pragmáticos como uma capela para uma comunidade carente no México e um parklet de baixo custo, até construções extravagantes como uma estrutura de aço que conecta lugares através do som e também um palheiro habitável.
Com a ajuda dos editores do ArchDaily e ArchDaily em Espanhol, fizemos uma seleção de 26 dos projetos mais interessantes e inovadores de todo mundo.
A Casa Farnsworth, o templo do modernismo, projetado por Mies van der Rohe como um retiro de fim de semana para um médico de Chicago, é uma das casas mais paradoxais do século 20. Miragem perfeccionista, ela flutua como um pavilhão em um parque, mas sua história tem sido assolada por pragas e inundações. Na segunda parte de uma série de três clássicos modernistas apresentados pela Archilogic, modelamos a casa Farnsworth para que você possa ver se - a despeito de sua reputação austera - ela é habitável afinal. Neste modelo você pode explorar o arranjo espacial da casa e redecorá-la com cadeiras Eames ou móveis da IKEA.
https://www.archdaily.com.br/br/771153/um-passeio-virtual-na-casa-farnsworth-de-mies-van-der-roheAdam Jasper & David Tran, Archilogic
Conhecido pelos projetos do Clube de Operários Rusakov e de sua própria casa, o arquiteto e pintor russo Konstantin Melnikov (3 de agosto de 1890 - 28 de novembro de 1974) apenas recentemente recebeu o reconhecimento que merecia. Rejeitado pelo establishment arquitetônico da União Soviética, terminou sua carreira na arquitetura apenas uma década após tê-la iniciado, retornando à pintura e deixando um legado de poucas obras concluídas.
Esquivando-se da suave chuva de Bogotá, um gato de olhos turquesa, banhado em branco em preto, se esconde embaixo da marquise de um escritório em meio a uma frondosa vegetação. Uma generosa abertura de madeira filtra a luz e ilumina um espaço, centenas de livros, pastas amarelas e quadros pendurados. Dentro, cômodo em sua cadeira, Germán Samper pega um lápis, o apoia sobre a superfície do papel e começa a explicar tudo o que diz da maneira mais simples e clara possível.
Seja dando instruções para pegar um táxi em Bogotá ou explicando as recentes modificações na histórica cidadela Colsubsidio, Samper - mestre da arquitetura colombiana - pode expressar suas ideias sobre o papel com uma facilidade que nos faz acreditar que desenhar pode ser muito simples, mas este é o truque. É apenas questão de registro e Samper sabe por experiência própria.
"Não entendo como os arquitetos não desenham mais se é um verdadeiro prazer", se questiona.
A seguir, uma conversa com Germán Samper e uma série de desenhos inéditos do arquiteto colombiano.
Darren Bradley, fotógrafo de arquitetura e dono no instagram @modarchitecture, compartilhou conosco uma série de fotografias da Expo Milão 2015. Cada pavilhão nacional construído na área de exibição de 1,1 milhão de metros quadrados, localizada nos arredores de Milão, mostra o melhor da tecnologia de cada país e oferece "uma resposta concreta para uma necessidade vital: ser capaz de garantir a saúde, a segurança e alimentos para todos, respeitando o planeta e seu equilíbrio."
Sempre me impressionou a definição que de arquitetura dava o teórico chileno Juan Borchers quando dizia que a arquitetura é “a linguagem da imobilidade substancial”. Sou consciente de que tal definição sublinha, uma vez mais, a vigência que para uma definição da arquitetura tem a noção de linguagem. Porém o que mais me surpreende de tal definição é o conceito de “imobilidade substancial” em que a definição de Borchers se fundamenta.
Como todo arquiteto sabe, a profissão tem um problema com a sua cultura de trabalho. Incubada em universidades e perpetuada após a graduação, a tendência ao excesso de trabalho é atualmente objeto de muita discussão - mas, embora possa haver indícios de que uma mudança está acontecendo, é improvável que o trabalho noturno seja substituído. Nesse meio tempo, o que pode um arquiteto estressado fazer para reduzir suas horas de trabalho para algo mais razoável? Originalmente publicado por ArchSmarter, este post apresenta algumas formas de se tornar um arquiteto mais eficiente - permitindo diminuir o tempo perdido através da maximização da eficiência e minimização trabalho desnecessário.
"O que é essa mancha no meio do seu desenho? É parte do conceito?", o membro do júri me perguntou.
"Hum ...", eu respondi, olhando para o desenho. "Eu acho que é do meu nariz. Eu não durmo há uns ... dois dias. Devo ter sujado enquanto pintava", respondi timidamente.
"Bom para você", disse o jurado. "Nada como uma noite em claro para fazer você se sentir vivo. É uma boa prática para quando estiver trabalhando no mundo real."
Com a habilidade de manipular todas as interações que os jogadores podem ter em um jogo, os designers de videogames tem a oportunidade de moldar o modo como estes experienciam o espaço. Assim, estes profissionais frequentemente se voltam para a arquitetura para melhorar a jogabilidade e buscar inspiração para os ambientes construídos de seus mundos virtuais.
No vídeo acima, Jamin Warren, do canal de Youtube PBS Game/Show, considera Halo o "jogo arquitetônico mais criativo", destacando que sua arquitetura inspirada no brutalismo exerce uma forte influência no modo como os jogadores se movem pelos diferentes níveis e torna as batalhas mais imersivas. Warren nota que muitos membros da equipe de desenvolvimento de Halo tem formação em arquitetura; essa observação sugere que a indústria dos videogames enxerga o projeto arquitetônico como um elemento essencial em seus projetos criativos.
Warren faz um interessante apontamento sobre Halo: já que as pessoas que habitam edifícios virtuais não podem experienciá-los fisicamente, os edifícios nos videogames tem o potencial de serem incrivelmente inovadores e interessantes. Que outros videogames apresentam abordagens arquitetônicas? Veja, a seguir, nossa lista dos seis videogames mais "arquitetônicos".