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Mobiliários projetados por arquitetos brasileiros

A frente de trabalho de um arquiteto é quase sempre marcada pelo insaciável desejo por desenhar tudo, da maior à menor escala na tentativa de assumir o controle integral do projeto. Como dizia Mies Van Der Rohe, “Deus está nos detalhes”. E, para uma extensa lista de arquitetos, conceber o mobiliário especialmente à composição de suas obras, tornou-se fundamental.

Ao longo da história da Arquitetura brasileira, especialmente desde o Modernismo, arquitetos destacaram-se não apenas no desenho de residências e edifícios, mas também, pelos minuciosos projetos de mobiliários. Muitos nasceram para compor projetos específicos e posteriormente, pela notoriedade assumida, passaram a ser produzidos em série pela indústria.

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Fotos da Semana: 15 projetos que fazem excelente uso das cores

Esta semana, os projetos coloridos roubam a cena. São poucos os arquitetos que se atrevem a usar a cor em suas obras, no entanto, o resultado pode ser incrível. Veja, a seguir, uma seleção de 15 fotografias de renomados fotógrafos, como Gregori Civera, Julien Lanoo e Imagen Subliminal, que mostram o potencial das cores na arquitetura.

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Literatura e Arquitetura: Neuromancer - Lembranças de um futuro presente

A literatura é uma rica fonte para quem se interessa por imagens da cidade do futuro.  Obras como Admirável Mundo Novo (1931), Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas? (1968); os sucessos japoneses Akira (1982)e Ghost in the Shell (1989); nos transportam instantaneamente para universos paralelos governados pela criatividade e pela imaginação de seus autores.

A arquitetura e o urbanismo presentes em obras desse gênero não são apenas cenários, adquirem uma importância , na maioria das vezes, crítica e substancial, tornando-se protagonistas nas narrativas e, no caso das distopias,  colaboram na compreensão dos males da cidade do amanhã.

O arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts

Gunnar Birkerts, arquiteto e educador de origem letã, morreu em 15 de agosto de 2017, aos 92 anos. Um defensor apaixonado de um processo criativo que ele chamou de "síntese orgânica", deixa como legado dezenas de obras construídas em três continentes e a influência a centenas de estudantes de arquitetura e colegas através de seu processo baseado na pesquisa e interações dinâmicas. Eric Hill e John Gallagher, em seu AIA Guide to Detroit, falaram sobre a arquitetura de Birkerts:

Cada uma de suas obras parece ser abordada como uma oportunidade para explorar a essência de um problema arquitetônico, resultando em uma declaração que geralmente excede o projeto imediato.

O arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts - Image 1 of 4O arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts - Image 2 of 4O arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts - Imagem de DestaqueO arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts - Image 3 of 4O arquiteto como educador: o legado de Gunnar Birkerts - Mais Imagens

Sesc 24 de Maio e Instituto Moreira Salles: a tradição viva do modernismo paulista

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) está completando 70 anos. Entre as diversas contribuições à produção de conhecimento no campo da arquitetura, urbanismo e design feitas ao longo de sua história, uma se destaca particularmente ao associar uma escola, no sentido prático de um estabelecimento de ensino, a uma “escola”, uma corrente de pensamento dentro da arquitetura. Trata-se da chamada Escola Paulista de Arquitetura Moderna, grupo de arquitetos e pensadores sobre arquitetura brasileira que constituiu, desde os anos 1950, um movimento no interior do modernismo.

Precisamos pensar em arquiteturas flutuantes?

Muito se fala sobre os avanços arquitetônicos nos quesitos social, político, técnico-construtivo e ambiental. Contudo, nos mais variados discursos e ocasiões, a estaticidade sempre assumida pela Arquitetura ainda é pouco comentada. Quando falamos sobre o tema imediatamente imaginamos “corpos” pesados e estáticos. A humanidade historicamente desenvolveu-se trabalhando em conjunto com a natureza, através da observação, adaptação e o respeito a ela. E esse fator é mais latente quando pensamos na água, que cobre aproximadamente 71 por cento da superfície do planeta. 

Com mais da metade da área do planeta recoberta por corpos hídricos e milhares de pessoas vivendo em suas proximidades ou zonas afetadas por catástrofes ambientais, pensar sistemas capazes a adaptar-se, por meio de arquiteturas flutuantes, pode ser imprescindível para o futuro no campo da arquitetura.

Dicas de portfólio para arquitetos e designers de interiores

O seguinte artigo, originalmente publicado pela "Rainha dos Portfólios", como Stephanie Gleeson gosta de ser chamada, nos fornece uma perspectiva privilegiada sobre o que as pessoas estão procurando quando se deparam com o seu portfólio. Gleeson, Consultora Sênior na empresa de recrutamento Bloomfield Tremayne & Partners, oferece suas principiais dicas à respeito de quase tudo, de questões hierárquicas, software e formatação, até como apresentar seu portfólio na entrevista.

Quando tratamos de indivíduos que procuram vagas de arquitetura ou design de interiores, há uma preocupação ainda maior com a apresentação do portfólio.

Seu portfólio pode, e deve, dizer tanto sobre você a um potencial empregador, quanto você mesmo é capaz:

  • Você é organizado?
  • Você compreende a evolução dos seus próprios projetos?
  • Quem é você como projetista/designer?

Nós queremos que você seja o seu próprio portfólio, então eis aqui minhas melhores dicas, sendo que eu mesma já passei por estes processos e também por tudo que já vi trabalhando como consultora de recrutamento. E confie em mim - eu já vi de tudo. 

Como os banheiros estão sendo projetados no século XXI

O banheiro é um dos espaços mais estáticos e tradicionais no que se refere às residências. No entanto, nos últimos tempos, este espaço ganhou uma identidade que se relaciona diretamente com o projeto dos interiores e exteriores da casa. Como arquitetos, nos esforçamos para criar um espaço acolhedor, dinâmico e atraente para os usuários.

Atualmente destacam-se banheiros que incluem novas tecnologias, com projetos limpos, integrando novos materiais e com um uso enfático da cor. A seguir, compilamos uma seleção de 34 banheiros que refletem essa tendência.

As inesperadas soluções de baixa tecnologia que possibilitaram a construção do Guggenheim de Bilbao

As inesperadas soluções de baixa tecnologia que possibilitaram a construção do Guggenheim de Bilbao - Image 4 of 4
Alpinista instalando painéis de fachada de titânio durante a construção do Museu Guggenheim de Bilbao. Foto: Aitor Ortiz. Imagem © 2017 FMGB Guggenheim Bilbao

Este artigo foi publicado originalmente em guggenheim.org/blogs, com o título "How Analog and Digital Came Together in the 1990s Creation of the Guggenheim Museum Bilbao," e é utilizado com permissão.

O Museu Guggenheim de Bilbao, que comemora seu vigésimo aniversário este mês, foi aclamado como um pináculo do progresso tecnológico desde sua abertura em outubro de 1997. Embora o uso do software de modelagem CATIA (Computer Aided Three-Dimensional Interactive Application) tenha sido, sem dúvidas, inovador, alguns dos maiores momentos de engenhosidade durante o projeto e a construção do edifício foram claramente de baixa tecnologia. Desenvolvido entre 1991 e 1997, o edifício curvado e angular revestido em titânio foi concebido no ponto de virada entre a prática analógica e a digital. Essa mudança profunda envolveu e permeou todos os aspectos do projeto, desde o processo projetual e técnicas construtivas até os métodos tecnológicos de comunicação utilizados.

Fotos da Semana: 10 projetos incríveis no outono

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Cortesía de VIPP

No dia 22 de setembro teve início o outono no hemisfério norte. Esta estação do ano oferece grandes oportunidades para a fotografia de arquitetura, com a luz do sol assumindo uma intensidade reduzida e a vegetação, tons alaranjados e avermelhados. A seguir, reunimos 10 fotografias que apresentam famosas obras de arquitetura em contextos outonais, registradas por fotógrafos como Francisco Nogueira, Jorge López Conde e Steve Montpetit.

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Mostra de Urbanismo Colaborativo: conheça os projetos participantes

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Como mobilizar diferentes atores urbanos na construção coletiva das nossas cidades? A Mostra de Projetos do 2º Encontro de Urbanismo Colaborativo é composta de propostas em diferentes partes do Brasil que buscam solucionar recorrentes desafios nas nossas cidades de maneira colaborativa e criativa. Nos últimos meses, o Instituto COURB realizou uma convocatória aberta de projetos para compor a mostra, e após mapear grupos em todo o território nacional, selecionou 30 iniciativas de urbanismo colaborativo. Destas, 19 estarão presentes no encontro, onde além de terem a oportunidade de serem expostas a todos os participantes do evento, concorrerão ao prêmio de projeto vencedor do 2º Encontro de Urbanismo Colaborativo, a ser escolhido pelos próprios participantes.

De ação colaborativa em comunidade e programa de empoderamento de jovens no Ceará, à guia para a região metropolitana de Belo Horizonte e requalificação de praça no Rio Grande do Sul, as propostas selecionadas buscam o engajamento local e a integração dos diferentes atores na melhoria dos nossos espaços urbanos.

Conheça e inspire-se com as iniciativas que estarão presentes na 2ª Mostra:

Como ter sucesso em uma entrevista de emprego feita por Skype

Este artigo foi originalmente publicado no "The Architects Guide" como "How To Ace Your Web (Skype) Architecture Job Interview."

Ame ou odeie, as entrevistas de emprego on-line estão se tornando cada vez mais comuns. Especialmente dado ao fato de que o processo de pesquisa de trabalhos em arquitetura não está mais limitado à sua área geográfica imediata.

Trabalhei no exterior por muitos anos e experimentei o processo de entrevista nos EUA e na Europa. Nessa jornada, aprendi algumas dicas e truques ao longo do caminho que devem ser úteis se você se deparar com esse tipo de processo.

Jaime Lerner: Arquitetos precisam ter coragem de fazer coisas simples e imperfeitas

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner foi três vezes prefeito de Curitiba, duas vezes governador do Paraná e presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA). Em 2010, foi escolhido pela revista “Time” como um dos 25 pensadores mais inovadores do mundo. Celebrado como um dos mais importantes urbanistas em atividade, Jaime emocionou mais de 300 arquitetos e urbanistas presentes na II Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo com lições poderosas sobre otimismo, inovação e a construção de cidades mais justas e sustentáveis.

“Temos que ter a coragem de fazer coisas simples e imperfeitas. A Arquitetura as vezes é um compromisso com a simplicidade e imperfeição. Temos que ter orgulho da nossa constelação de arquitetos-estrelas, mas precisamos mais de uma constelação de arquitetos preocupados com as cidades. Menos ego-arquitetos, mais eco-arquitetos”, afirmou ele na palestra magna de abertura do evento, mediada pelo vice-presidente da União Internacional de Arquitetos (UIA), Roberto Simon. 

ONU considera urgente a implementação de políticas públicas habitacionais no mundo

Todos os anos, desde 1985, na primeira segunda-feira de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Habitat. Esta tem sido uma das estratégias da agência ONU-Habitat para disseminar, a governos e cidadãos, campanhas e mensagens relacionadas ao tema. Neste Dia Mundial do Habitat, depois de muitos anos sem abordar a questão, a declaração da agência enfoca a necessidade urgente de implementação de políticas habitacionais de interesse social pelos governos.

Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã

Mais de mil metros acima do nível do mar nas encostas da serra de Alborz em Gilan, no norte do Irã, uma vila que remonta a 1006 DC agita-se com a vida. As estruturas castanho-ocre de Masuleh seguem o declive da montanha em que a vila se implanta - ou melhor, brota - dando à aldeia a sua qualidade mais incomum: os telhados de muitas casas se conectam diretamente ou formam parte da rua servindo às casas acima.

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Paulo Mendes da Rocha: “Arquitetura não é para ser vista, é para ser vivida”

Paulo Mendes da Rocha é o arquiteto brasileiro vivo com maior reconhecimento no mundo. Ganhador do Prêmio Pritzker em 2006, do Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza em 2016 e da Medalha de Ouro do Instituto Rea Britânico de Arquitetos (RIBA), ele é responsável por obras icônicas como o Pavilhão do Brasil em Osaka em 1970, o Museu Brasileiro de Escultura (Mube), a reforma da Pinacoteca de São Paulo, do Museu do Museu dos Coches em Portugal e, mais recentemente, do Sesc 24 de Maio na capital paulista. Porém, na sua palestra magna na II Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo ele fez questão de ressaltar a importância das cidades, em vez de obras isoladas. “A cidade é o monumento supremo da Arquitetura. Arquitetura não é para ser vista, é para ser vivida”, afirmou.   

A concepção da arte como arquitetura

Desde o princípio do século XIX, sob a influência de Jean Nicolás Luis Durand, a composição começou a se relacionar fortemente à concepção arquitetônica. Em si, esta remete a ideia de pensar um projeto de acordo com os princípios de regularidade e hierarquia para criar um equilíbrio. Entretanto, a composição não parece falar sobre a origem da concepção de desenho, mas também de um processo de que se move entre o uso de dispositivos arquitetônicos, a adoção de processos agregativos e de operações "objetivas" como mecanismos para pensar um projeto. 

K. Michael Hays, professor da Escola de Arquitetura e Design de Harvard, fala sobre diferentes maneiras de pensar a arquitetura, e ainda remete constantemente à composição, centrando-se na imaginação como modo de pensar essa disciplina.

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Gênero e estudos urbanos, uma conciliação necessária

Algumas iniciativas recentes demonstram o ressurgimento do movimento feminista em uma nova onda [1] que tem afetado diversos campos da sociedade brasileira. Toda essa movimentação de debates e ações realizadas pelas lutas das mulheres tem reverberado em diferentes áreas do conhecimento, e a arquitetura e urbanismo não estão de fora. No campo da arquitetura, por exemplo, se destaca a criação do grupo “Arquitetas invisíveis”, em Brasília (2014), um grupo voltado para dar visibilidade a prática arquitetônica de mulheres. Assim como o surgimento de alguns grupos pesquisa, trabalhos de graduação, dissertações, teses e debates públicos sobre a questão. Iniciativas especialmente de estudantes e jovens arquitetas.

Por um futuro caminhável: para mudar a forma como vivemos nas cidades é preciso colocar os pés na rua

Ah, a urb!... O vaivém nas ruas, o signo pulsante da modernidade, o espaço público por excelência. No início do século XX, João do Rio, o cronista marginal, fez um inventário dos “tipos” que circulavam pela cidade em A alma encantadora das Ruas, um clássico nacional. Mais do que um livro sobre crônicas de costumes, a obra retrata as transformações urbanas que o Rio sofria no momento de autoestima elevada da Belle Époque, quando despontava como capital da república nascente.

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Fotos da Semana: 15 casas e seus habitantes

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Cortesía de Atelier Vens Vanbelle

Estamos acostumados a ver fotografias em que a arquitetura é registrada isoladamente, sem pessoas, ou, em alguns casos, com modelos cuja função é oferecer uma noção da escala. Nessa edição de Fotos da Semana, compilamos fotografias de casas com seus moradores, deslocando o foco da arquitetura enquanto objeto, e reforçando a ideia de arquitetura enquanto lugar habitado. Veja, a seguir, nossa seleção que conta com imagens de Luc Roymans, Adrien Williams, Fernando Schapochnik, entre outros.

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Três cidades que usaram o urbanismo para se reinventar

Cidades têm de acompanhar o ritmo da sociedade. Por isso, se reinventam. Ou deveriam. Pois, quando o pensamento urbanístico é deixado de lado, os problemas aparecem. A falta de acessibilidade, a centralização de serviços públicos, o pouco estímulo ao uso do espaço urbano e até a violência são alguns dos pontos que acometem as cidades mal planejadas.

Smart Cities: a promoção da desigualdade?

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como"Can the Wired City Also Be the Equitable One?"

Uma cidade é inteligente quando toma melhores decisões, e há apenas dois tipos de decisão: a estratégica e a tática. As decisões estratégicas determinam a coisa certa a fazer. As decisões táticas escolhem a maneira certa de fazê-la. A tecnologia inteligente não é inteligente se nos faz confundir, enquanto cidadãos, as decisões estratégicas com as táticas. Em outras palavras, há muitas decisões sobre o funcionamento de uma cidade que felizmente podemos delegar à tecnologia. Mas há questões de governança, de determinação de nosso destino, de decidir o que é certo fazer enquanto sociedade que, se delegarmos, abdicaremos. "Governar é escolher", disse uma vez John F. Kennedy.

Os vários consultores e representantes de empresas de alta tecnologia que vieram conversar comigo quando eu era o Diretor de Urbanismo da cidade de Nova York me prometiam uma cidade inteligente como um lugar onde os semáforos ficaram sempre verdes e as portas dos elevadores estavam sempre abertas, prontas para a nossa chegada. Eles prometiam uma cidade que antecipa nossas necessidades a cada passo, dada a tentadora forma com que, hoje, nossos dispositivos pessoais estão conectados, com aplicativos que parecem nos conhecer melhor que nós mesmos. Agora, com o advento da internet das coisas no horizonte próximo, estamos preparados para tornar as cidades inteligentes uma realidade. Imagine o incrível poder de uma cidade inteira sincronizada com nossas preferências e nosso movimento!

Rosa Kliass: Poeta da paisagem

Considerada a dama do paisagismo brasileiro, Rosa Grena Kliass foi a mulher responsável pela transformação no cenário, ao longo de uma caminhada de amadurecimento, traduzindo à sociedade a luz sobre a importância do papel do arquiteto paisagista.

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Mundo: começar do zero

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Do urbanismo a golpes de martelo do barão Haussmann em Paris, passando por Le Corbusier e pelos grandes eventos esportivos, à hiperurbanização na China: como a obsolescência programada se transfere das mercadorias para o território.

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