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Arquitetura japonesa e seus reflexos no Brasil

Nesses 113 anos de comemorações da imigração japonesa, discursos sobre a cultura japonesa ganharam uma atenção considerável. Com o Brasil sendo um dos maiores detentores da comunidade japonesa fora do arquipélago, é nítida a proximidade do país com expressões culturais japonesas. Grande parte das cidades colonizadas pelos japoneses preservam até hoje história e cultura nipônicas, com isso, o campo arquitetônico passou a ser consolidado principalmente por meio de construções que representassem os aspectos políticos e sociais da imigração japonesa atrelados a novas tecnologias e formas de construção. 

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Neurodiversidade e biofilia: o futuro do espaço de trabalho na era pós-pandêmica

Qual o papel dos escritórios corporativos nos dias de hoje? A pandemia do Coronavírus evidenciou necessidades e transformações profundas nas vidas de todos nós: nas relações, no trabalho, nos hábitos de consumo, no aumento da desigualdade. Certamente o tema dos espaços de trabalho veio à tona em uma fase histórica quando, pela primeira vez na era pós-moderna, as pessoas viram suas próprias liberdades limitadas.

Grande parte das pessoas foi obrigada a trabalhar de casa e desde o começo da quarentena a reflexão sobre o futuro dos espaços de trabalho se fez inevitável. Alguns dados interessantes mostram que o Coronavírus apenas impulsionou uma prática que vinha se consolidando há anos em alguns países. Segundo estudos realizados em parceria pela Global Workplace Analytics e FlexJobs, entre 2005 e 2015, o número de profissionais nos Estados Unidos que fazem pelo menos 50% de seus trabalhos a partir de casa ou de outro lugar fora de seus escritórios cresceu 115% e hoje esse número chega a 4.7 milhões, 3.4% da força do trabalho.

Seis projetos urbanos que aplicam Soluções baseadas na Natureza

Eventos naturais extremos estão se tornando cada vez mais frequentes em todas as partes do mundo. Esse colapso vem sendo alertado em inúmeras pesquisas as quais indicam que inundações, tempestades e aumento do nível do mar podem afetar mais de 800 milhões de pessoas no mundo, custando às cidades US$ 1 trilhão por ano até a metade do século. Essa situação parece indicar que o único caminho para a sobrevivência urbana é trabalhar urgentemente com as vulnerabilidades das cidades para proteger seus cidadãos.

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Charles e Ray Eames: os designers que moldaram o curso do modernismo

Charles (17 de junho de 1097) e Ray Eames (15 de dezembro de 1912) são conhecidos por sua colaboração pessoal e artística e por seus projetos de mobiliário inovadores que ajudaram a definir o modernismo. Seu estúdio desenvolveu uma grande variedade de trabalhos, de projetos expográficos ao desenho de móveis, casas, monumentos e até mesmo brinquedos. Juntos, desenvolveram novos processos de produção para tirar proveito dos materiais e tecnologias da época, buscando produzir objetos cotidianos de alta qualidade a um custo acessível. Muitos de seus projetos de mobiliário são considerados clássicos contemporâneos, particularmente a Eames Lounge e as Shell Chairs, ao passo que a Casa Eames é tida como uma obra seminal da arquitetura moderna.

Um guia para arquiteturas "off-grid"

Quem mora em uma grande cidade dificilmente nunca sonhou em viver isolado, em uma casa entre as árvores ou numa praia deserta. Durante a pandemia e os intermináveis meses de quarentena, muitos tiveram essa mesma ideia. Por mais romântica e sedutora que ela possa parecer, isso vem acompanhado de alguns desafios práticos importantes. Raramente abriríamos mão de pequenos confortos que estamos tão acostumados, como abrir uma torneira ou carregar o celular. Se o local é, de fato, remoto, possivelmente não contará com abastecimento de energia elétrica, água potável, gás, rede de esgoto e coleta de resíduos sólidos. Mas há diversas possibilidades de uma vida com conforto e sem vizinhos. Quais são as principais soluções para permitir isso e como um projeto de arquitetura pode proporcionar uma vida off-the-grid?

A iluminação pública está matando as aves

A conservação da biodiversidade tem ganhado espaço na discussão sobre as mudanças climáticas, principalmente em função das consequências que sua perda pode ter na saúde humana. Inúmeras espécies têm sido ameaçadas tanto pelo crescimento das áreas urbanas quanto pela expansão das áreas agrícolas e de produção, estimando-se que cerca de metade da população animal seja hoje destinada ao consumo humano. No entanto, parece que sabemos muito mais sobre as espécies comumente encontradas em terra firme. É difícil para muitos de nós reconhecer as espécies de aves e, assim, aprender sobre seu papel dentro de um ecossistema, enquanto nossos céus abrigam milhares de espécies de pássaros migrantes a cada ano. A verdade é que o projeto urbano que pensamos para nossa segurança, nossos carros e nossa arquitetura pode ajudá-los a sobreviver ou, de outra forma, matá-los.

"Devemos urgentemente estabelecer diretrizes comuns": leitores opinam sobre arquitetura multidisciplinar

Todos sabemos que a arquitetura é um campo complexo que requer a contribuição de muitas disciplinas para tornar-se possível. Embora o projeto seja a origem de uma obra, sem as áreas complementares muitas delas não seriam do modo como as conhecemos hoje. 

Cortinas como divisórias para uma arquitetura fluida e adaptável

Durante as últimas décadas, os espaços interiores tornaram-se cada vez mais abertos e versáteis. Desde as paredes grossas e múltiplas subdivisões das villas paladianas, por exemplo, às plantas livres e multifuncionais de hoje, a arquitetura tenta combater a obsolescência, fornecendo ambientes mais eficientes para a vida transcorrer, facilitando as experiências cotidianas de pessoas no presente e futuro. E enquanto as antigas vilas de Palladio ainda podem acomodar uma variedade de recursos e estilos de vida, reajustando seus usos sem alterar um centímetro de sua simetria e modulação originais, hoje a flexibilidade parece ser a receita para prolongar a vida dos edifícios tanto quanto possível.

Como projetar espaços neutros e flexíveis o suficiente para se adaptar ao ser humano em evolução, oferecendo as soluções que cada pessoa demanda hoje em dia? Um elemento antigo pode ajudar a redefinir a maneira como concebemos e habitamos o espaço: cortinas.

Estratégias de iluminação artificial em projetos de interiores

A iluminação, seja ela natural ou artificial, é um dos elementos mais importantes da arquitetura, impactando diretamente na percepção dos espaços em geral. É a partir dela que se entende a relação entre dimensão, proporção e contrastes. É na ação dela que podemos ler as texturas, definir volumes e enfatizar cores. A arquitetura tem como um de seus desafios moldar espaços a partir da luz e sombra, sendo que muitas vezes é necessário conduzir a iluminação para além da natural, introduzindo e controlando outras fontes de luz.

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Elo com o vivido: a memória e suas espacialidades

Tudo aquilo que é construído, pela força e trabalho físico e intelectual do homem, tem significado. É na matéria que encontramos resquícios de antigas civilizações, e a partir desses registros entendemos suas características, as tecnologias envolvidas e sua organização social. As cidades e os grandes centros urbanos têm camadas e camadas de acontecimentos que ficam registrados em suas ruas, edifícios, praças e parques. Muitas vezes, a depender do desenvolvimento do lugar, essas evidências vão sendo apagadas, desconsideradas e alteradas. 

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Arquitetura eslovena contemporânea em oito projetos residenciais

A arquitetura eslovena contemporânea nasce da fusão entre tradição e modernidade, entre arquitetura e paisagem. Profundamente enraizada na cultura local, a arquitetura contemporânea eslovena emerge em meio a uma paisagem tão vasta quando pinturesca. A geografia do país moldou ao longo dos séculos uma arquitetura híbrida tanto em forma quanto em conteúdo. Como um desdobramento da arquitetura modernista produzida por alguns dos mais importantes arquitetos do país, entre eles Max Fabiani, Ivan Vurnik e Jože Plečnik, a arquitetura contemporânea eslovena procura expandir continuamente suas raízes, arraigadas profundamente a esse território.

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Por que nós, arquitetos, devemos entender e nos preocupar com o carbono?

Sim, eu sei. Temos falado muito sobre carbono. E não só aqui, mas por todo lado lemos sobre efeito estufa, dióxido de carbono, combustíveis fósseis, sequestro de carbono e diversos outros termos que têm entrado, cada vez mais, nos nossos cotidianos. Mas por que o carbono é tão importante e o que nós, arquitetos, estudantes de arquitetura ou entusiastas do tema, temos a ver com algo que parece tão intangível?

O papel do transporte informal na recuperação pós-pandemia

As crises geralmente provocam mudanças na maneira como nos movemos. A prosperidade pós-guerra fez do automóvel um item doméstico e um estilo de vida. A crise fiscal e petrolífera global dos anos 70 trouxe um boom de bicicletas de curta duração e uma retirada dos dólares das cidades para o transporte público. E a crise financeira de 2008 preparou o caminho para que o capital de risco no Vale do Silício estourasse, apoiando novas plataformas como Uber e Waze.

O potencial dos arquitetos como empreendedores

No mundo globalizado de hoje, a arquitetura parece se reinventar a cada dia. Novas e inovadoras tecnologias aplicadas à construção civil estão transformando a prática da arquitetura a uma velocidade jamais vista. Ainda assim, de certa forma, grande parte dos profissionais da indústria da construção civil estão muito defasados em relação aos métodos e ferramentas utilizados em seus processos de projeto. Acontece que, toda mudança demanda tempo, energia e dinheiro — e muitos arquitetos e arquitetas dependem de seus honorários para administrar e manter seus escritórios de arquitetura. Como consequência da popularização de novas start-ups no setor da tecnologia e o aumento da competitividade no mercado de trabalho em uma economia cada dia mais globalizada, arquitetos e arquitetas estão procurando reinventar-se a todo momento, optando principalmente por ampliar seu campo de atuação e firmando-se como uns dos profissionais mais empreendedores disponíveis no mercado de trabalho.

Como o Design Generativo deve impactar a arquitetura?

Tentativa e erro. Em um um guardanapo, papel manteiga, ou em um fundo preto do CAD, grande parte do trabalho de um arquiteto é fazer e refazer testes, linhas, formas, cópias. Descartar e recomeçar. De uma ideia inicial a um projeto final há um caminho extenuante e longo. Isso porque projetar é tomar infinitas decisões, sendo que uma alteração influencia em outros tantos elementos sendo, enfim, um exercício de escolhas e concessões. Seja conseguir construir o máximo da legislação no terreno sem impactar o entorno e deixando todas as unidades com boa exposição solar, ou encaixar o máximo de mesas de trabalho em um escritório sem perder uma boa circulação e fluidez no espaço, são muitos estudos até chegar na opção mais adequada. Ou, por exemplo, a posição de uma janela, ainda que fique muito bem na composição da fachada, pode inviabilizar a localização da cama em um dormitório ou aumentar muito o consumo energético da edificação.

Evidentemente, em todo o projeto há sempre prazos e orçamentos apertados, um cliente geralmente com pressa e uma quantidade de tempo limitada para se pensar em todas as combinações possíveis e se as decisões projetuais tomadas são, de fato, as mais adequadas. É aí que, cada vez mais, o conceito de Design Generativo (Generative Design) vem aparecendo na arquitetura.

Saúde mental e arquitetura: seria este o momento de mudança?

A relação entre saúde mental e os arquitetos, especialmente os estudantes de arquitetura, não é uma questão inédita. Em um contexto onde o estresse é um dos grandes problemas do século, atingindo mais de 90% da população mundial segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o universo da arquitetura e suas práticas, tanto profissionais quanto estudantis, normalizaram o estresse e a ansiedade como parte integrante da profissão. Entretanto, pesquisas recentes de estudantes mostram insatisfação com essa realidade, agora agravada devido a pandemia. Seria, portanto, o momento de rever as práticas institucionais e pressionar para uma mudança de cultura?   

O melhor dos pavilhões nacionais na Bienal de Veneza 2021

Respondendo ao tema, “Como viveremos juntos” de 115 maneiras diferentes, a Bienal de Arquitetura de Veneza 2021 deu as boas-vindas, fisicamente, ao grande público, em 22 de maio de 2021. Ao se abrir para o mundo, o tema atemporal, porém sensível ao contexto, gerou um coletivo imaginário, destacando um mundo que prefere viver junto a ficar separado. Construindo uma narrativa arquitetônica do presente, que reflete sobre um futuro resiliente, o interrogatório, feito pela primeira vez em 2019, ganhou mais relevância com a pandemia, que paralisou o mundo. Com muito otimismo e amor a arte, a mostra de arquitetura abriu as portas a um público ansioso e revelou qualidades recorrentes nas intervenções apresentadas.

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OMA projeta primeiro Centro Pompidou nas Américas

Há três anos, a Jersey City Redevelopment Agency (JCRA) selecionou o escritório holândes OMA, para projetar um novo museu na Journal Square, no centro da cidade. Recentemente, foi revelado que o prédio será o lar de nada menos que o primeiro Centro Pompidou norte-americano: o Centro Pompidou × Jersey City.

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Tipologias de quadras urbanas: diferentes formas de ocupar a cidade

Tipologias de quadras urbanas: diferentes formas de ocupar a cidade - Imagem de Destaque
Atenas Grécia. Drone photo by @spathumpa

Quadras urbanas podem ser definidas como o espaço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias, subdivisível em lotes para a construção de edifícios. Para além da definição técnica, no decorrer dos séculos, este elemento morfológico foi sendo moldado em conformidade com o pensamento urbano e as expectativas vigentes podendo configurar um único volume ou vários que variam em altura e profundidade; volumes isolados em meio a natureza ou labirintos de difícil acesso. Independente da composição, a quadra simboliza o elemento mínimo da escala do bairro e assume o importante papel na mediação entre o público e o privado dentro das cidades. 

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Brutalismo em escolas e universidades da Europa, pelas lentes de Stefano Perego

Em seu livro "O Brutalismo em arquitetura, ética ou estética?", Reyner Banham estabelece o que, segundo ele, foi um dos momentos-chave na definição da raiz semântica do termo Brutalismo "há um fato arquitetônico indiscutível: a obra de concreto de Le Corbusier: a Unidade de Habitação de Marselha. E se há uma fórmula verbal simples que tornou o conceito de Brutalismo admissível em muitas línguas do mundo ocidental, é que o próprio Le Corbusier descreveu este trabalho como "Béton brut" (concreto bruto). O termo e o edifício, portanto, surgem juntos". Em seu livro, Banham marca a construção da Unite d' Habitation como um marco histórico e enfatiza com especial destaque sua condição material. A partir daí, o concreto armado aparente é definido como o material preferido para este tipo de arquitetura. Embora exista também uma certa indefinição teórica quanto aos limites e ao alcance do termo "brutalista", existem certas constantes sobre seus parâmetros estéticos que nos permitem estabelecer uma linha de análise relativamente concreta. Nestes termos, os edifícios pertencentes ao brutalismo são caracterizados por sua verdade construtiva - mostrando e evidenciando o material que compõe a arquitetura, assim como sua lógica construtiva e estrutural - a geometria de suas formas e a rugosidade das superfícies.

Iluminação como linguagem: os significados da luz e da sombra na arquitetura

Imagine se a luz, além de nos permitir enxergar o mundo, fosse também capaz de transmitir informações e significados. Padrões mensuráveis de iluminação natural, traduzidos em níveis de ‘lux’ recomendados para determinadas tarefas, levaram a uma compreensão quantitativa da luz. No entanto, a arquitetura se apropria da luz natural não apenas para cumprir requisitos formais e padrões matematicamente calculados. A iluminação natural é utilizada, sobretudo, para transmitir emoções, revelar espaços e construir atmosferas. Dito isso, poderíamos afirmar que a iluminação é uma forma de linguagem utilizada pelos arquitetos para se comunicar com as pessoas? Desde uma perspectiva semiótica, poderemos melhor compreender como a luz e a sombra contribuem para a construção de significado na arquitetura.

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