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Utopia: O mais recente de arquitetura e notícia

Prática utópica, poder político e comunidade na arquitetura: uma entrevista com Olalekan Jeyifous

Depois de receber o prestigioso Leão de Prata por sua contribuição na Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, o artista do Brooklyn, Olalekan Jeyifous, não mostra sinais de desaceleração. Desde então, participou da Bienal de Arquitetura de Sharjah e inaugurou Climate Futurism, uma exposição coletiva que destaca o poder e a eficácia dos métodos e processos dos artistas para imaginar um futuro mais equitativo.

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6ª Edição do Premio Félix Candela: "Injerto"

O Prémio Félix Candela é um concurso internacional de ideias de arquitetura em espanhol, em duas fases. É convocado anualmente pelo Instituto Espanhol de Arquitectura (IESARQ) e dirige-se a todos os estudantes de arquitetura, arquitetura paisagista, urbanismo e desenho, bem como arquitetos, arquitetos paisagistas, urbanistas e jovens designers, individualmente ou formando equipas de dois ou três membros.

A arquitetura das contraculturas: movimentos utópicos nos Estados Unidos e Alemanha

A Lei da Polaridade também é válida em relação à sociedade e às culturas humanas: na verdade, tudo tem um oposto. As contraculturas explodiram como forma de condenar os "caminhos do mundo". Um movimento de contracultura é capaz de expressar o ethos e as aspirações de uma população durante um tempo específico e, à medida que novos estilos de vida são explorados, a arquitetura evolui para satisfazer os ideais utópicos das novas sociedades. Desta forma, ela acaba por ser um produto da cultura para a qual é projetada.

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O que são cidades lineares?

Do problema da locomoção derivam-se todos os demais da urbanização.” Foi em 1882 que o urbanista espanhol Arturo Soria y Mata proclamou tal afirmação e em resposta a ela criou e implementou o conceito de cidade linear. Baseado em uma doutrina funcionalista, este modelo de cidade renuncia a estruturas tradicionais como praças e quadras, subordinando o desenho aos traçados de circulação na sua configuração espacial mais racional, a reta.

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O retorno do Superstudio e da ideologia anti-arquitetura

Nos anos 1960, Cristiano Toraldo di Francia e Adolfo Natalini, então estudantes de arquitetura da Universidade de Florença, assumiram um posicionamento pungente e questionador em relação à disciplina da arquitetura, despertando uma onda revolucionária que viria a se espalhar rapidamente por toda a Europa. Inspirados em histórias de fantasia e ficção científica e buscando encontrar respostas para os principais problemas de sua época, a dupla que se autodenominava Superstudio, buscou continuamente reinventar o próprio significado do que é ser um arquiteto. Os projetos desenvolvidos pelos dois logo chamaram a atenção da comunidade internacional de arquitetos, uma abordagem que ficaria conhecida como “anti-arquitetura”, uma estratégia concebida para direcionar as atenções não para o conteúdo formal dos projetos em si, mas para o campo do debate político, elaborando críticas ferrenhas ao capitalismo e ao idealismo modernista. Em suas propostas, o Superstudio propunha edifícios e cidades onde os seres humanos parecem se desconectar do tempo, do lugar onde vivem e principalmente, das necessidades impostas por uma sociedade baseada em consumo de massa.

Arquitetura especulativa: quais são as versões contemporâneas do pensamento radical dos anos 60?

Na medida em que as forças que moldam nosso ambiente construído mudam, envolvendo, nesta mudança, tecnologia, redes e sistemas complexos, profissionais da arquitetura precisam visualizar mais do que o espaço físico; precisam produzir narrativas sobre como operar melhor dentro dessa nova paisagem social. Nesse contexto, a arquitetura especulativa parece nunca ter sido tão crítica. Este artigo examina os meios que atualmente questionam as condições do ambiente construído e explora novas possibilidades arquitetônicas.

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10 Ideias utópicas de planejamento urbano

Construir cidades nos terrenos que ficaram destruídos na Primeira Guerra Mundial foi uma proposta anunciada como a cidade do futuro por Le Corbusier sob o título de Ville Radieuse que contribuiria com a criação de uma sociedade melhor. Embora este master plan tenha sido apresentado pela primeira vez em 1924, nunca chegou a ser concretizado, mas influenciou a construção de habitação de alta densidade.

Mad Lab desenha série de objetos cotidianos de madeira inspirados na ideia de Utopia

Antonio Serrano e o Mad Lab, de Madri, projetaram uma série de objetos cotidianos inspirados no conceito renascentista de “Utopia”. O conjunto de bandejas, caixas e centros de mesa são feitos de madeira de bordo e cedro.

A série, que se manifesta como uma forma de “cidade em escala reduzida”, considera a utopia uma reflexão imaginada sobre a realidade, em vez de um anseio por uma cidade ideal. 

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Semaphore: uma utopia ecológica proposta por Vincent Callebaut

Em seu mais recente projeto de arquitetura, a Vincent Callebaut Architectures desenvolveu uma espécie de utopia ecológica, um edifício de 8.225 metros quadrados destinado a abrigar a sede da Soprema na cidade de Estrasburgo, na França. O edifício, chamado de Semaphore, é descrito pelos arquitetos como um “amplo espaço verde e flexível para o trabalho em equipe”, voltado especialmente ao bem-estar dos funcionários e à agricultura urbana.

Através de sua arquitetura eco-futurista, os arquitetos buscaram inspiração na biomimética com o principal objetivo de transformar o edifício do Semaphore em um ícone da arquitetura eco-futurista, além de servir como uma vitrine para a empresa e toda a sua linha de produtos de isolamento, impermeabilização e tecnologias voltadas à sustentabilidade na construção civil. O projeto desenvolvido pela equipe de Vincent Callebaut será um protótipo ecológico da cidade verde do futuro a medida que busca encontrar o equilíbrio perfeito entre o homem e a natureza.

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As residências de Eduardo Longo: utopia e experimentação

Descrever a obra de um arquiteto é, por vezes, um trabalho árduo. Pontuar a produção pelos diferentes quesitos a qual o conjunto está atrelado é sujeito a categorizações no quadro contextual inserido. No caso de Eduardo Longo, parece haver distinção a este aspecto, uma vez que o trabalho do arquiteto apresenta certa negação aos princípios presentes na época na busca por experimentações. Ingressando em 1961 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, deparou-se com um momento particular da arquitetura brasileira: a formação da chamada “Escola Paulista” e também junto a instabilidade no quadro político nacional, pelo processo inicial da ditadura militar no Brasil e construção da capital do país.

Enquanto estudante, afastou-se dos cânones da Escola Paulista na busca de experimentação e desenvolvimento de novas discussões. É neste cenário que, no quarto ano da academia, Longo desenha a Casa de praia Mar Casado, projeto destinado a seus tios e altamente criticado pelo corpo docente e estudantes, decorrente da “forma independente de interpretar a arquitetura” [1] e conformação estrutural – que incorporava um desenho não ortogonal, com ângulos agudos e obtusos junto à cobertura multifacetada –, não se adequando ao brutalismo paulista. Mesmo em meio às críticas, o projeto viria a ser construído e receber reconhecimento por sua relevância pelo crítico de arte Pietro Maria Bardi em 1967, na Revista Domus em 1968 e instituído ao livro de Yves Bruand em 1981 [2].

Moshe Safdie discute sua obra não construída e o significado da atemporalidade na arquitetura

Embora Moshe Safdie possa ser mais conhecido por ousados projetos que compõe seu portfólio de obras construídas, o arquiteto considera sua obra não construída tão, se não mais, importante. Safdie reflete sobre o papel desses projetos no mais recente vídeo da série Time-Space-Existence da PLANE-SITE.

Urbanismo tático, utopias e curadoria ativista: uma entrevista com Pedro Gadanho

Apresentamos a seguir uma entrevista com o arquiteto e curador português, Pedro Gadanho, realizada pela arquiteta e pesquisadora Carol Farias. Na conversa, discutem temas como urbanismo tático, utopias e curadoria ativista, temas abordados em exposições realizadas pelo curador em Nova Iorque e Lisboa.

Exposição "Manupulation: The Return of Utopia" na galeria Arquivo 237

Na era da pós-verdade, como um tempo em que o facto já não importa, explorar a manipulação no contexto da disciplina arquitetônica implica uma reflexão sobre as ferramentas do discurso. A formulação da opinião pública decorre agora dos apelos à emoção, às crenças pessoais, à repetição de uma não-verdade até que se torne numa não-mentira. Esta é a era da manipulação. É a era da imagem retratada, mais empática que a dimensão do facto.

A incerta utopia da arquitetura de Auroville

Próximo a Pondicherry no sul da índia está Auroville, uma cidade experimental dedicada aos ensinamentos do filósofo místico Sri Aurobindo. Com 20 km² foi fundada em 1968 pelo colaborador espiritual de Aurobindo, Mirra Alfassa. Também conhecido como "The Mother,” (a mãe) ela viu Auroville como um local onde homens de todos os países se sentiriam em casa."

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Crises e a Expansão do Campo da Arquitetura / Diego Fagundes

O mundo de hoje é definido por um constante estado de crise. Da degradação ambiental, envelhecimento da população, instabilidade financeira, desastres naturais, escassez de habitação, migração global, xenofobia, e uma disparidade de riqueza crescente, para citar apenas alguns; nossas sociedades estão cada vez mais sendo desafiadas por questões sistêmicas em uma escala sem precedentes. Todas estas crises têm consequências espaciais que os arquitetos estão bem preparados para enfrentar e, no entanto, em vez de entrar a fundo em tais questões, parece que estamos tendo nossa própria crise: uma crise de relevância.

As contradições da construção civil na China pelas lentes de Raphael Olivier

Nos últimos 25 anos, a crescente economia chinesa proporcionou aos arquitetos uma necessidade quase interminável de oportunidades de construção. Empréstimos facilitados permitiram um aumento crescente em projetos de infraestrutura: a China consumiu mais concreto em três anos que os todo Estados Unidos utilizou no século XX. Mas em um país onde o número de cidades com mais de um milhão de habitantes passou de 19 em 1970 para 106 em 2015, a velocidade de desenvolvimento permitiu alguns experimentos de alto padrão juntamente com os muitos projetos necessários. Talvez não exista exemplo melhor deste fenômeno que a cidade de Ordos. A metrópole do Interior da Mongólia – lar de mais de 100.000 pessoas – que surgiu no deserto do norte em meados dos anos 2000 foi projetada para mais de um milhão de habitantes. A realidade veio à tona do grande público quando o grupo Al Jazeera escreveu sobre as incertezas do mercado imobiliário chinês.

Após ter vivido na China por vários anos, o fotógrafo Raphael Olivier finalmente cedeu ao impulso de ver Ordos com seus próprios olhos. Ao visitar a cidade no ano passado, encontrou uma cidade bem conservada que ainda é em grande parte desabitada. Entrevistei Olivier sobre o projeto, suas impressões sobre Ordos, a prosperidade chinesa, e o que isso significa para arquitetura fotográfica.

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Cinema e Arquitetura: "Æon Flux"

No momento da sua estreia “Aeon Flux” foi duramente criticado, sobretudo pelo público em geral, como uma má adaptação da série de animação que leva o mesmo nome e por oferecer uma trama típica e cenas de ação sem muita coerência, que na época, corresponderam muito a influência de "Matrix"  no início da década. Oferecendo uma análise posterior, é muito difícil debater tais observações, podendo resgatar, talvez, algumas atuações, mas, acima de tudo, enfatizar o ótimo trabalho de arte gráfica que foi feito para a configuração deste trabalho no cinema.

A priori, o argumento do filme obrigava a representar uma sociedade futura, do século XXV, que após um desastre não especificado, estava condenada a viver em um território delimitado e de aparência paradisíaca. Um dos maiores acertos do filme foi o de não cair em noções fantasiosas de arquiteturas impossíveis e de tecnologias que desafiam a lógica, mas sim traduzir a realidade do futuro com elementos já existentes dentro da nossa realidade atual.

As melhores cidades futurísticas apresentadas no Cinema

Desde Metrópolis (1927) até Minority Report (2002), este artigo no Guardian Cities explora as cidades futurísticas do cinema - utopias, distopias, além daqueles que estão entre ambos os conceitos - e nos pergunta: qual dessas cidades seria a mais segura? A mais indicada para menores de 30 anos? A melhor para se viver? Você pode descobrir lendo o artigo aqui.