No ano passado, uma série de novos museus, ampliações e várias reformas em museus, abriram suas portas ao público, acrescentando uma nova dimensão à paisagem cultural ao redor do mundo. Desde a tão esperada reabertura da Neue Nationalgalerie em Berlim, até a fusão do Museu de Arte Jining de Ryue Nishizawa com a paisagem, e o reflexivo Art Depot da MVRDV. Descubra a arquitetura dos mais recentes locais de arte e cultura.
O MVRDV acaba de apresentar novas imagens de um projeto de intervenção temporária em Roterdã, uma estrutura que permitirá aos moradores e visitantes acessarem uma série de coberturas de edifícios históricos no centro da cidade. Procurando explorar todo o potencial destes espaços—tantas vezes ociosos e subutilizados—, expandindo assim o domínio público e a acessibilidade na cidade. Desenvolvido no contexto do festival Rotterdam Rooftop Days, a edição deste ano contará com uma ponte suspensa que permitirá aos moradores e turistas da cidade de Roterdã transitarem entre a cobertura do edifício The Bijenkorf e o topo do World Trade Center, a qual ficará aberta ao público entre os dias 26 de maio e 24 de junho de 2022, durante o Mês da Arquitetura de Roterdã.
O Depot Boijmans Van Beuningen, primeiro depositório de arte totalmente acessível do mundo projerado pelo MVRDV, abriu suas portas ao público. A abertura oficial aconteceu hoje, 5 de novembro, e a partir de amanhã o público já poderá acessar as dependências do equipamento. Localizada no Museumpark no centro de Roterdã, Países Baixos, a estrutura possui salas de exposição, jardim no terraço, um restaurante e oferece uma visão dos bastidores do mundo dos museus, tornando as coleções de arte acessíveis ao público.
O recente agravamento das mudanças climáticas e os decorrentes desastres naturais que cada dia mais frequentemente assolam o nosso planeta, juntamente com a contínua exploração predatória dos recursos naturais e os poucos esforços que têm sido feitos para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, levantam uma preocupação crescente sobre o futuro da vida nas cidades. Para além de todos os esforços necessários para minimizarmos o agravamento das mudanças climáticas em curso, se faz iminente que comecemos a pensar e desenvolver estratégias que nos permitam preparar nossas cidades para os inevitáveis desafios que estão chegando, como aumento dos níveis das marés e das inundações por um lado, e a seca e o calor extremo de outro. Pensando nisso, o artigo a seguir nos convida a pensar e refletir como poderíamos construir cidades mais resilientes, permitindo que as mesmas se adaptem e se transformem em resposta aos desafios do futuro.
Na reedição desta semana, o autor Walter Jaegerhaus explora o desafio da habitação nos EUA, traçando uma linha do tempo da evolução de diferentes soluções arquitetônicas de todo o mundo. Buscando "inspirar arquitetos de hoje a criar novas opções de habitação" e esperando "que os EUA possam novamente abraçar suas origens experimentais e testar novas ideias e métodos", o artigo destaca exemplos da Europa e das Américas.
O MVRDV acaba de lançar um projeto para o novo Centro de Exposições de Roterdã, implantado em pleno coração do maior porto da Europa. Com a expectativa de ser inaugurado já em 2024, o Harbour Experience Center—como está sendo chamado o mais recente projeto desenvolvido pelos arquitetos holandeses—é composto por cinco níveis expositivos sobrepostos, as quais permitirão aos visitantes enquadrarem belíssimas perspectivas sobre o skyline da cidade de Roterdam, além de contar com uma série de terraços jardins acessíveis através de uma escada exterior escultórica. O projeto é um desdobramento do FutureLand, um centro de informações temporário construído pelo MVRDV em 2009, cujo sucesso de púbico impulsionou o desenvolvimento do projeto de um edifício permanente para o local.
Voltando a atenção para um recurso espacial ainda pouco explorado, o MVRDV produziu um catálogo com 130 ideias inovadoras para coberturas planas em Roterdã, apresentando uma potencialidade para o desenvolvimento da cidade. Encomendado pela prefeitura e desenvolvido em conjunto com o Rotterdam Rooftop Days, o Rooftop Catalogue ilustra como a requalificação de coberturas pode contribuir em questões como escassez de solo urbano e mudanças climáticas, ao passo que também aborda o lado prático de se reaproveitar esses espaços.
A medida que os ambientes urbanos se tornam cada vez mais densos, é preciso aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de área disponível. Pensando nisso, arquitetos e arquitetas do mundo todo recentemente descobriram o enorme potencial das coberturas existentes dos edifícios urbanos, na maioria das vezes, espaços subutilizados e de difícil acesso. Além do mais, coberturas e telhados chegam a somar juntas até 25% da área de superfície total disponível em uma cidade. Podendo ser utilizadas tanto como áreas verdes e cultiváveis quanto como espaços públicos e acessíveis, estes jardins suspensos estão sendo pouco a pouco incorporados à infraestutura urbana de várias cidades ao redor do mundo. Neste contexto, este artigo procura analisar em profundidade o real potencial desta estratégia para a criação de uma nova camada de espaços públicos acessíveis em cidades densamente ocupadas.
O escritório Mecanoo desenvolveu um novo projeto para o icônico Centro Marítimo no Rijnhaven em Roterdã. Localizado no meio da água, o projeto apresenta uma geometria orgânica que contrasta com a atmosfera industrial do porto circundante. Parcialmente subaquático, o projeto será um ponto de convergência para a ciência, a cultura e os negócios.
Roterdã é uma cidade de história industrial que dependeu durante muito tempo de seu porto – um dos maiores da Europa. Transformações econômicas e sociais ao longo do século XX levaram ao abandono de parte de seu parque industrial e, nas últimas décadas, muitos destes equipamentos de grande escala passaram a abrigar programas comerciais e de entretenimento.
O exemplo mais recente é a antiga Fábrica Codrico, que receberá um novo plano diretor e edifícios projetados por Mecanoo, SHoP Architects, Office Winhov e Crimson Architectural Historians. Intitulado Codrico Terrain, o projeto visa celebrar o patrimônio industrial local e receber as mudanças para o futuro.
A MAD Architects acaba de dar início às obras daquele que será o primeiro projeto cultural construído pelo escritório na Europa, o Museu FENIX em Roterdã. Encomendado pela Fundação Droom en Daad como um projeto de revitalização do antigo depósito Fenix, o Museu da Migração nos convida a redescobrir a história esquecida de um edifício que já foi um dos maiores armazéns do mundo. Liderado pela equipe da MAD Architects, o projeto do museu visa construir pontes entre o passado, o presente e o futuro da cidade de Roterdã.
Em praticamente todas as cidades do mundo, sempre encontraremos algum tipo de espaço residual: terrenos vazios, áreas abandonadas, lacunas deixadas entre uma obra e outra, espaços em branco, sem uso. Nestas circunstancias, uma série de lotes urbanos acabam se tornando inadequados ou inaptos à construção de tipologias convencionais. Entretanto, estas mesmas limitações podem se tornar um terreno fértil para a nossa imaginação. Ressignificar um espaço esquecido, uma esquina desocupada, becos sem saída ou terrenos de formatos estranhos pode nos abrir uma nova frente de trabalho, criando novas oportunidades para o desenvolvimento urbano como um todo. Seja ampliando os espaços existentes de moradia ou acrescentando novas atividades e programas em áreas densamente povoadas, ocupar terrenos residuais pode ser uma valiosa contribuição para a ativação do espaço urbano.
Os arquitetos do OMA, em parceira com os paisagistas do LOLA, acabam de apresentar as mais recentes imagens do seu projeto para o moderníssimo novo estádio do Feyenoord, principal time de futebol da cidade de Roterdã. Inserido em uma nova área de desenvolvimento urbano, a Feyenoord City, o projeto de estádio “passou por uma grande reformulação de forma a garantir o cumprimento dos prazos de entrega e o custo-benefício da estrutra como um todo, reforçando o seu caráter simbólico como um novo ícone para a cidade de Roterdã.”