1. ArchDaily
  2. Planejamento Urbano

Planejamento Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade

À medida que mais cidades inteligentes se espalham pelo mundo, seja em países do Extremo Oriente, América Latina ou Oriente Médio, Toronto está se afastando do movimento das cidades inteligentes e reavaliando sua grande contribuição para a comunidade. A cidade canadense, que ficou em 15º lugar no ranking da Global Finance das melhores cidades do mundo para se viver no ano de 2022, planeja "matar a cidade inteligente para sempre", especialmente após os polêmicos motivos do cancelamento de Quayside, questionando sua falta de privacidade, necessidade em um escala urbana e se, de fato, as pessoas querem viver em um ambiente orientado pela tecnologia.

Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade - Image 1 of 4Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade - Image 2 of 4Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade - Image 3 of 4Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade - Image 4 of 4Toronto planeja suspender a construção de cidades inteligentes por questões de privacidade - Mais Imagens

Caminhabilidade, o que é?

Caminhabilidade, o que é? - Imagem de Destaque
Times Square, Nova York. Foto de Tomas Eidsvold via Unsplash

Desde o higienismo no início do século 20 ao macroplanejamento da urbanização nos anos 1970, o modelo de urbe visava à abertura de largas avenidas, que faziam a articulação entre bairros (centro e extensão) através dos transportes motorizados: a cidade sobre pneus. Este modelo de urbanização norte-americano, seguido pelas cidades brasileiras, privilegia a verticalização das edificações e os transportes individuais em detrimento dos transportes coletivos.

1 Hora no trânsito: uma constante imutável?

1 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Imagem de Destaque
Em 2005, a velocidade média dos veículos automotores na China era de menos de 10 km/h, inferior a velocidade média das bicicletas. Imagem: Jens Schott Knudsen/Flickr

Em 1870, o tempo médio de trabalho semanal nos EUA era de 57 horas, em 2000, já tinha caído para 39 horas, redução de 32%. A França passou de 66 para 34 horas, redução de quase 50%. No mundo, a redução da jornada de trabalho foi em média de 64 para 36 horas, mostrando que a evolução tecnológica pode ter contribuído para a redução do tempo dedicado às atividades laborais.

1 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Image 1 of 41 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Image 2 of 41 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Image 3 of 41 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Image 4 of 41 Hora no trânsito: uma constante imutável? - Mais Imagens

Rem Koolhaas sobre o fenômeno dos arranha-céus e o potencial dos Emirados de reinventar a urbanização

Rem Koolhaas, co-fundador do Office for Metropolitan Architecture (OMA), ganhador do Prêmio Pritzker em 2000 e um dos mais proeminentes teóricos do urbanismo hoje em dia, foi um dos primeiros a questionar o fenômeno dos arranha-céus e sua influência na transformação da cidade. Particularmente intrigado com a região do Golfo Pérsico e as ambições urbanas desta área, em 2009, durante a 9ª edição da Bienal de Sharjah, fez uma palestra sobre o potencial de reinventar a urbanização nos Emirados Árabes Unidos.

Por ocasião do jubileu de ouro dos Emirados Árabes Unidos, marcando 50 anos desde que foram fundados em 1971, 50U, publicado pela Archis, explora os diferentes desenvolvimentos no Golfo, esta região que "testemunhou a transformação de uma cidade parcialmente nômade, parcialmente baseada na comunidade em uma sociedade metropolitana globalmente ativa”. Depois de Al Manakh, em 2007, seguido em 2010 por Al Manakh Cont’d, 50U conta a história dos Emirados Árabes Unidos por meio de 50 retratos de pessoas, plantas e lugares. O livro também compartilha um trecho da palestra de Koolhaas em 2009 que reflete sobre as condições contemporâneas, focando especificamente em sua leitura de Dubai, seu envolvimento arquitetônico e suas previsões urbanas futuras.

Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua

A responsabilidade social e o desejo de melhorar a sociedade há muito são influenciados pelo ambiente construído. Olhando para os centros das cidades, a arquitetura tem contribuído para a melhoria do tecido urbano, seja através de estratégias de planejamento e zoneamento, integração de espaços públicos ou pequenas intervenções. Em alguns casos, no entanto, essas intervenções são de fato usadas como ferramentas para manter os sem-teto fora das ruas, disfarçadas de arte ou projetos conceituais. Várias políticas públicas urbanas proibiram implicitamente os moradores de rua e outros grupos sociais marginalizados nos centros das cidades, alegando que sua presença e uso "irregular" do espaço público poderiam comprometer a reputação, a segurança e a conveniência na cidade.

Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 1 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 2 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 3 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 4 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Mais Imagens+ 3

Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar

A partir de uma pesquisa on-line feita de qualquer computador é possível ter imagens de muitas cidades do mundo pela perspectiva de pedestres. Essa tecnologia é poderosa, permitindo que as pessoas tenham uma visão aprofundada das cidades que um dia podem visitar, morar ou trabalhar. É uma ferramenta útil para entender os edifícios em um nível mais abrangente do que fotografias. Essa tecnologia é, obviamente, o Google Street View - que recentemente completou 15 anos.

Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar - Image 1 of 4Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar - Image 2 of 4Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar - Image 3 of 4Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar - Image 4 of 4Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar - Mais Imagens+ 5

Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana

Espaços públicos desempenham um papel significativo na organização de cada comunidade, mas definir o que os diferencia de outros espaços da cidade não é uma tarefa fácil. Uma vez que esses espaços começam a se instalar na memória coletiva das comunidades locais, tornam-se elementos-chave que concentram a imagem mental de uma cidade. Enquanto esse processo geralmente acontece com espaços urbanos, monumentos e elementos arquitetônicos isolados também podem se tornar marcos para a vida urbana de uma determinada região. Então, o que acontece quando eventos catastróficos como incêndios, guerras ou mesmo a pandemia alteram essa imagem?

Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana - Imagem de DestaqueEstética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana - Image 1 of 4Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana - Image 2 of 4Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana - Image 7 of 4Estética da ruptura: os efeitos das mudanças abruptas na paisagem urbana - Mais Imagens+ 3

A reforma do estacionamento salvará a cidade

A reforma do estacionamento salvará a cidade - Imagem de Destaque
Foto de Lucas Hobbs on Unsplash

No início da era do automóvel, suponha que Henry Ford e John D. Rockefeller tivessem perguntado como os planejadores urbanos poderiam aumentar a demanda por carros e gasolina. Considere três opções. Primeiro, divida a cidade em zonas separadas (moradia aqui, empregos ali, compras acolá) para criar viagens entre as zonas. Depois, limite a densidade para espalhar tudo e aumentar ainda mais as viagens. Terceiro, exija amplo estacionamento fora das vias em todos os lugares, para que os carros sejam a maneira mais fácil e barata de viajar.

Uma nova cidade no Uruguai? Conheça o projeto para 30 mil habitações em Colonia

O fenômeno da criação de novas cidades ao redor do mundo parece ganhar cada vez mais destaque na busca por amenizar os efeitos das mudanças climáticas, conter migrações massivas de população e fuga de intelectuais, ou melhorar a qualidade de vida oferecida por algumas cidades e que tem se tornando mais evidente após os períodos de confinamento produzidos pela pandemia, entre muitos outros motivos. Os urbanistas e profissionais da arquitetura, engenharia e outras disciplinas enfrentam, sem dúvida, grandes desafios onde vale a pena perguntar se devemos concentrar todos os nossos esforços na criação de novos centros urbanos ou antes focar a nossa atenção na melhoria das condições e na resolução dos problemas que já existem?

A recepção de Jane Jacobs no Brasil

A recepção de Jane Jacobs no Brasil - Imagem de Destaque
Jane Jacobs. Esta foto é da coleção New York World-Telegram and Sun da Biblioteca do Congresso dos EUA. Domínio Público

A contribuição de Jane Jacobs ao modo de se olhar e pensar as cidades foi das mais importantes do urbanismo contemporâneo, fato visível na recorrência de suas ideias em debates cujo tema é a cidade, nos quais “Morte e Vida de Grandes Cidades” (The Death and Life of Great American Cities, 1961) é com frequência destacado. A obra só foi traduzida para o português e publicada no Brasil em 2000, pela Editora Martins Fontes.

Como bairros de uso misto podem reduzir a criminalidade

O planejamento e o projeto de bairros e empreendimentos de uso misto estão em alta. Muitos dos lugares que frequentamos apresentam uma variedade de programas, trazendo muitas das atividades do nosso cotidiano para um só lugar. Mas os espaços de uso misto fazem mais do que apenas criar uma diversidade de experiências nas cidades – eles também podem contribuir para reduzir as taxas de criminalidade.

Uma vista do alto: a história das torres de observação

Há algo mágico em ver uma cidade do alto. Ter um novo ponto de vista e olhar através de um horizonte em vez de olhar para ele é um dos sentimentos mais poderosos e inspiradores que existem. As plataformas de observação não são apenas maravilhas arquitetônicas, mas também uma espécie de ícone cívico, orgulho de uma cidade. Hoje em dia não é apenas a altura que atrai as pessoas, mas também a programação de bares, passeios e bungee jump.

Antes de obras municipais, vem informação, cartografia e cadastro imobiliário

Antes de obras municipais, vem informação, cartografia e cadastro imobiliário - Imagem de Destaque
Imagem: Fernando Stankuns/Flickr

Para o advogado especialista em Direito Urbanístico e consultor legislativo do Senado Federal Victor Carvalho Pinto, mais importante que financiar obras municipais seria apoiar a modernização das administrações das cidades e estados, o chamado “desenvolvimento institucional”. Em entrevista exclusiva ao Geocracia, Carvalho Pinto, que é Coordenador do Núcleo Cidade e Regulação do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper, não se diz preocupado com o fim do Ministério das Cidades, já que o orçamento federal, a Caixa Econômica Federal e o BNDES destinam recursos a fundo perdido para muitas obras municipais.

Filtragem: a gentrificação ao contrário

Filtragem: a gentrificação ao contrário - Imagem de Destaque
Greenwich Village, Nova York. Imagem: Jim Nix/Flickr. Licença CC BY-NC-SA 2.0

A gentrificação é o processo onde os imóveis se tornam mais desejados e, portanto, mais caros. Os preços crescentes afastam os moradores mais antigos, substituindo-os por de renda mais alta. Isso não deve ser confundido com a remoção forçada de cidadãos por meio de desapropriações ou remoções forçadas. Expulsar moradores por decreto oficial é um problema diferente.

Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade

No Novo México, os canais de irrigação que estão em operação contínua há três séculos abastecem e nutrem as terras úmidas do sudoeste americano. Esses canais são conhecidos como Acequias – sistemas de água gerenciados comunitariamente construídos com base na tradição democrática. Os membros da comunidade são proprietários dos direitos sobre a água, que elegem uma equipe de três pessoas para supervisionar os canais. No Cairo e em Barcelona, a Praça Tahrir e a Plaza de Catalunya atuaram como locais importantes para expressar insatisfação política. Os protestos na Praça Tahrir em 2011, por exemplo, resultaram na queda de um governo de quase 30 anos.

Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade - Image 1 of 4Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade - Image 2 of 4Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade - Image 3 of 4Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade - Image 4 of 4Design de código aberto na escala da arquitetura e da cidade - Mais Imagens+ 6

Como tornar uma cidade amigável para os idosos?

Como tornar uma cidade amigável para os idosos? - Imagem de Destaque
Imagem: Ariane Azevedo, via Flickr. Cortesia de Caos Planejado

A população mundial está envelhecendo e uma das grandes questões que se abrem com essa nova composição etária, com mais idosos que crianças pequenas, é se os municípios estão adequados para que esses cidadãos possam usar os espaços urbanos com segurança e acessibilidade e sentirem-se incluídos na vida social e cívica de suas comunidades.

Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o número de indivíduos com 65 anos ou mais deve duplicar até 2050, passando de 727 milhões (dado de 2020) para cerca de 1,5 bilhão — representando 16% do número total de pessoas no planeta.