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Migração: O mais recente de arquitetura e notícia

Parabase reusa elementos de concreto pré-fabricado em projeto habitacional na Suíça

O escritório de arquitetura Parabase foi selecionado para desenvolver uma série de lotes da Areal Walkeweg, na Basileia, visando criar um edifício de habitação social integrado a um centro migração. A solução arquitetônica, intitulada "Elementa", reutiliza componentes de projetos desconstruídos, transformando as antigas colunas e lajes de piso em paredes e elementos de fachada. O projeto foi escolhido a partir de um concurso aberta, em que o júri elegeu a solução da Parabase pela sua forte estética aliada ao reuso criativo de elementos pré-fabricados de concreto.

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Pavilhão Nacional de Kosovo explora transcendência migratória na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023

A República do Kosovo apresentará Transcendent Locality na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023, explorando o papel significativo que a migração desempenha no desenvolvimento social do país. O pavilhão também mergulha no processo migratório e suas diferentes fases, incluindo o retorno para casa após a migração: temporária, sazonal ou permanente. No entanto, em sua essência, celebra as conexões com a pátria e sua relação com a terra de acolhimento. O pavilhão propõe que a localidade trans, conectada a mais de um lugar simultaneamente, tornou-se o modelo de vida predominante. Com efeito, manter as conexões entre a terra de acolhimento e a pátria supõe uma forma de comunicação, de transferência de conhecimento, informação, de bens materiais e imateriais.

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Snøhetta traduz cultura norueguesa em projeto para centro cultural nos EUA

O escritório Snøhetta divulgou o projeto do novo campus Vesterheim em Decorah, EUA. A proposta, que também abrange o Museu Nacional Norueguês-Americano e a Escola de Arte Folclórica, explora a diversidade da imigração americana através das lentes da experiência norueguesa-americana. O novo edifício de 800 metros quadrados, conhecido como Commons, será o ponto de entrada e o principal espaço de encontro do campus. O edifício tem conclusão prevista para meados deste ano.

Zaha Hadid Architects projeta tendas que servirão como escolas, clínicas e abrigos de emergência para comunidades deslocadas

A International Organization of Migration (IOM) e a Qatar Red Crescent receberão 27 tendas projetadas por Zaha Hadid Architects (ZHA) para atender e apoiar populações deslocadas. A doação é da Fundação Education Above All (EAA), do Comitê Supremo de Entrega e Legado e de seu programa de legado humano e social, Generation Amazing Foundation. A notícia foi anunciada durante a abertura de uma tenda da ZHA-EAA dentro do FIFA Fan Festival, em Doha, e representa parte do esforço do país para garantir que a Copa do Mundo tenha um legado positivo após o encerramento do torneio.

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Uma crise de refugiados: guerra na Ucrânia desencadeia emergência humanitária

Na semana passada, o impensável aconteceu e a guerra voltou a acontecer na Europa. Mais de 520 mil pessoas já deixaram a Ucrânia — o maior êxodo de pessoas na Europa desde as guerras dos Bálcãs. A menos que haja um fim imediato das hostilidades, até 4 milhões de ucranianos devem deixar o país nos próximos dias ou semanas, segundo a ONU. A violência militar e os bombardeios indiscriminados em áreas residenciais e instalações civis, como hospitais e jardins de infância, agravam ainda mais a crise humanitária.

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Territorialidades migrantes e a vivência de mulheres latino-americanas em São Paulo

Do deslocamento entre fronteiras ao deslocamento intra-urbano, a população migrante participa e transforma as paisagens e relações de sociabilidade estabelecidas no território onde habitam. A cidade, espaço de encontro e confronto de diferentes perspectivas, intensifica essa característica ao receber fluxos migratórios e acolher de formas distintas os diferentes atores deste processo. Migrantes latino-americanas – grupo múltiplo em raça, identidade de gênero, orientação sexual e classe – confrontam lógicas conservadoras ao se deslocarem por entre fronteiras nacionais e territórios urbanos. Dentro desta realidade, migrantes organizadas em coletivos reivindicam suas demandas e participação na cidade através de manifestações de suas culturas de origem. 

Relações de poder e desigualdade em mapas: uma análise urbana através da cartografia

A humanidade como a conhecemos hoje é resultado de séculos e mais séculos de fenômenos naturais e migratórios complexos responsáveis por forjar a aparência geográfica e humana do planeta no qual habitamos. Humanos são seres sensoriais, e como tais, se relacionam com o mundo através de suas experiências vividas, mas, além disso, há outra forma pela qual podemos compreender o mundo no qual vivemos, isto é, através da uma representação bidimensional inventada pelo homem—os mapas. A cartografia, muitas vezes, é utilizada para delinear fronteiras e estabelecer limites, e desta forma têm sido utilizada historicamente como uma ferramenta de opressão e segregação.

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Cidades invisíveis: repensando a crise dos refugiados através da arquitetura

Quando digo Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari ou Ifo o que é os vem à mente? Estes nomes singulares e originais poderiam facilmente ser algumas das 55 cidades invisíveis de Ítalo Calvino não é mesmo?

No entanto, estas cinco cidades não são estruturas invisíveis, inventadas ou fruto da fantasia de um poeta. Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari e Ifo são assentamentos informais localizados no Quênia e na Jordânia, cidades onde atualmente vivem entre 66.000 e 190.000 refugiados, a maioria vindos de países limítrofes. Erguidas como acampamentos supostamente temporários a mais de meio século atrás, estas cidades cresceram e se desenvolveram, permanecendo habitadas até os dias de hoje. Comumente carentes de infraestrutura urbana e espaços públicos de qualidade, algumas delas contam com escolas e hospitais, sendo que em Zaatari é possível até encontrar uma academia de circo. Ainda assim, para a maioria das pessoas que ali vivem, estas são as únicas cidades que elas já conheceram.

Fuga ou ganho de capital humano? Como a arquitetura se tornou uma ferramenta para a migração

A migração entre cidades, estados, países e continentes faz parte da vida cotidiana. À medida que buscamos novas oportunidades em nossas vidas pessoais e profissionais, nossas escolhas individuais têm, na verdade, impactos maiores nos grandes sistemas socioeconômicos, altamente interconectados em todo o mundo. Mudar de uma pequena cidade rural para uma grande metrópole, ou de um continente para outro, traz mais implicações do que você possa imaginar — e a arquitetura, combinada com o conceito de "fuga de capital humano", pode estar auxiliando o processo nos bastidores, influenciando você a ir de um lugar para o outro.

7 Pavilhões na Bienal de Veneza que exploram as migrações e seus impactos no espaço construído

Buscando responder a intrigante pergunta proposta por Hashim Sarkis como tema central da 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, “Como viveremos juntos”, diversos arquitetos e curadores dos pavilhões nacionais apresentaram uma série de propostas e leituras sobre os principais problemas e as mais recorrentes questões que permeiam a nossa disciplina. A inquietação do curador da Bienal de Veneza de 2021, foi encarada como um chamado à comunidade de arquitetos “a imaginar espaços que nos permitam viver juntos generosamente”, espaços que não sejam limitados por contratos ou regras e sejam suficientemente flexíveis para acolher uma maior diversidade de pessoas, promovendo a sensação de pertencimento ainda que em um lugar completamente alheio a nossas próprias raízes. Ao contrário do que foi visto ao longo das últimas décadas, a migração hoje não é mais um fenômeno local—do campo para a cidade—, e sim uma questão bastante abrangente, complexa e que transcende fronteiras. As novas tecnologia e a consequente transformação dos espaços de trabalho, além é claro da recente pandemia, alteraram profundamente a forma como nos relacionamos com o espaço construído e não-construído. Atualmente, 85% dos nossos afazeres diários podem ser cumpridos sem precisarmos sair de casa. Dito isso, o que estamos observando no mundo hoje, é uma necessidade cada vez maior de flexibilizarão dos nossos espaços construídos e habitáveis.

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Cidades dentro de cidades: as Chinatowns ao redor do mundo

A atual geografia humana de nosso planeta foi moldada ao longo dos séculos através de intensos processos migratórios e intercâmbios culturais. O constante movimento de bens e pessoas pelos quatro cantos do globo, inteiras comunidades que ao se afastar de seus lugares de origem levaram consigo traços de sua cultura e sociedade, acabou finalmente por influenciar o processo de desenvolvimento da arquitetura e construção de cidades ao redor do mundo. Isso significa também que,  no processo de estabelecimento em um novo território, muitas destas comunidades costumam reproduzir seus antigos padrões que geralmente, resultam na formação de pequenos enclaves que muito de distinguem das cidades onde se encontram.

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Como as migrações de hoje influenciarão a arquitetura de amanhã?

Crises econômicas, emergências sanitárias e desastres naturais seguidos de conflitos sociais, desavenças políticas e a busca de novos lugares para viver têm sido, ao longo da história, os motivos para o deslocamento de centenas de milhões de pessoas. Como resultado disso, populaões inteiras tiveram que se adapatar às mudanças de residência, habitat e cultura.

Migrações e diásporas: por um desenho urbano que compreenda os movimentos sociais e culturais

Eles são arquitetos e nem por isso acham que a Arquitetura dá conta de conceber a complexidade da vida urbana. Rahul Mehrotra, da Índia, e Zulu Araújo, do Brasil, estiveram juntos no debate sobre Migrações e Diásporas, que faz parte da programação de junho do 27º Congresso Mundial de Arquitetos. Contaram suas experiências e, em comum, defenderam que a Arquitetura, em diálogo com outras áreas do conhecimento, precisa abarcar movimentos que são de natureza social e cultural. O debate foi mediado pela engenheira Daniella Abreu, Secretária Executiva de Assuntos Internacionais do Estado de Santa Catarina.

Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA

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“Cópias do abandono” é um trabalho de pesquisa desenvolvido pela artista mexicana Sandra Calvo entre 2016 e 2018. Composto por uma série de videos, arquivos, desenhos e depoimentos, o resultado de sua extensa pesquisa de campo foi transformado em uma espécie de instalação audiovisual, a qual foi recentemente escolhida para ser apresentada no Pavilhão do Mexico na Bienal de Veneza de 2021. O trabalho de Sandra Calvo procura reunir evidencias sobre o impacto dos processos migratórios na arquitetura, principalmente entre o México e os Estados Unidos. Ela se concentra em refletir sobre a relação ambígua que se cria entre as casas onde os migrantes trabalham nos Estados Unidos, e as casas que eles constroem com o fruto de seus suor em seu país de origem, o México.

Casa do Lago / Cadi Arquitetura

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O que o mercado imobiliário nos diz sobre as migrações de volta às cidades?

Quase um ano após o início da pandemia de COVID-19, parece que estamos começando a recuperar minimamente o sentido de normalidade—ou de uma nova normalidade. Com a esperança injetada pela chegada das primeiras vacinas, voltamos a pensar sobre o futuro e os impactos da pandemia em nossos modos de vida. Durante o primeiro lockdown, testemunhamos um esvaziamento da maioria dos grandes centros urbanos, passando a habitar cidades fantasmas à medida que aqueles que podiam, buscavam refúgio em áreas menos densas e próximas à natureza. Passamos a nos questionar se estávamos de fato vivendo um fenômeno de êxodo urbano, contrário ao alarmante incremento da população urbana testemunhado ao longo das últimas décadas. Esta tendência, entretanto, foi apenas temporária e as pessoas estão finalmente voltando para a cidade.

Para além da escala humana: ecossistemas, migrações e paisagens desumanizadas

A escala humana na arquitetura abrange desde dimensões físicas de um determinado edifício ou ambiente construído até a percepção ou experiência do espaço por meio dos sentidos. Portanto, a escala humana pode ser entendida como um parâmetro que surge do confrontamento entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inseridos. Entretanto, à medida que passamos a observar a arquitetura para além da escala humana, onde a ergonometria já não mais desempenha um papel primordial na concepção do espaço e seus componentes, nos deparamos com uma série de novas tipologias arquitetônicas, as quais nos permitem refletir e repensar a maneira como concebemos nossos edifícios e espaços urbanos.

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