1. ArchDaily
  2. Rahul Mehrotra

Rahul Mehrotra: O mais recente de arquitetura e notícia

Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023

Desde 1998, a Bienal de Arquitetura de Veneza tem se baseado em três pilares: os pavilhões nacionais (cada nação escolhe seus próprios curadores e projetos), a exposição internacional (organizada pelo curador da Bienal) e os eventos paralelos (aprovados pelo curador).

Na edição de 2023, a exposição internacional de arquitetura, que tem curadoria de Lesley Lokko, é estruturada em seis partes e conta com 89 participantes. Destes, mais da metade são da África ou da diáspora africana, com equilíbrio de gênero e uma média de idade de 43 anos para os participantes.

Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023 - Image 1 of 4Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023 - Image 2 of 4Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023 - Image 3 of 4Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023 - Image 4 of 4Conheça os participantes da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza 2023 - Mais Imagens+ 5

Migrações e diásporas: por um desenho urbano que compreenda os movimentos sociais e culturais

Eles são arquitetos e nem por isso acham que a Arquitetura dá conta de conceber a complexidade da vida urbana. Rahul Mehrotra, da Índia, e Zulu Araújo, do Brasil, estiveram juntos no debate sobre Migrações e Diásporas, que faz parte da programação de junho do 27º Congresso Mundial de Arquitetos. Contaram suas experiências e, em comum, defenderam que a Arquitetura, em diálogo com outras áreas do conhecimento, precisa abarcar movimentos que são de natureza social e cultural. O debate foi mediado pela engenheira Daniella Abreu, Secretária Executiva de Assuntos Internacionais do Estado de Santa Catarina.

Bienal de Veneza 2016: "Reporting from Chile" (ou, do Chile para o Mundo)

Bienal de Veneza 2016: "Reporting from Chile" (ou, do Chile para o Mundo) - Imagem de Destaque
Grupo Talca. Imagem © Laurian Ghinitoiu

No início do mês de março, no Palácio de Governo do Chile, foi organizado um evento inédito para a arquitetura chilena: membros do governo, autoridades do governo e a imprensa se reuniram para participar, da primeira conferência de imprensa em espanhol realizada pela Bienal de Veneza.

Neste contexto, um emocionado Alejandro Aravena, curador desta edição da Bienal de Veneza e primeiro sul-americano a desempenhar este papel, apresentava as últimas notícias acerca de "Reporting from the Front", a 15ª Mostra de Arquitetura que abriu suas portas ao público do dia 28 de maio:

Tanto a Bienal, quanto os arquitetos convidados, ou os que estão trabalhando na curadoria, não pretendem outra coisa senão abrir um debate que possibilite que a arquitetura e a cidade melhorem a qualidade de vida, e que os arquitetos possam compartilhar seu conhecimento para alcançar esse objetivo.

Não é a mesma coisa colocar estas questões em nossos espaços comuns de fala e colocar-las no Palácio Presidencial. De alguma forma, este evento transmite a mensagem de que estes temas são importantes. Por isso, muito obrigado pela oportunidade de estar aqui.

A presença da Presidente em um acontecimento como este é um símbolo que consolida um capítulo de avanços e conquistas da arquitetura chilena no mundo. Nas últimas décadas, a arquitetura chilena posicionou-se no mundo como uma das produções mais potentes, levando arquitetos nacionais a receber o reconhecimento que há alguns anos atrás não se podia imaginar.

"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen

Na recente Bienal de Arquitetura e Urbanismo em Shenzhen, Rahul Mehrotra (Harvard GSD) e Felipe Vera em colaboração com Diego Pinochet (ambos professores do DesignLab UAI, Chile), apresentaram a exposição Radical Temporalities: The landscape of ephemeral urbanism, que exibiu mais de 120 casos de urbanizações temporárias ao redor do mundo.

Radical Temporalities é uma das montagens presentes na auto-denominada "única" bienal que simultaneamente aborda o campo do urbanismo e arquitetura mundialmente, congregando duas cidades vizinhas (Hong Kong e Shenzhen) em torno do tema da "cidade atual".

"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 1 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 2 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 3 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 4 of 4Radical Temporalities, um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Mais Imagens+ 8

Kumbh Mela : Aprendendo com as cidades temporárias

Apresentamos a seguir um estudo interessante sobre os assentamentos temporários realizados a cada doze anos na Índia, com motivo da festa religiosa hindú, "Kumh Mela". Milhões de pessoas realizam uma peregrinação até os lugares santos para se reunir durante cinquenta e cinco dias, colocando à prova a capacidade de organização e de desenho requeridos para gerar o albergue e o dotar dos serviços necessários. Os acadêmicos Raul Mehrotra e Felipe Vera, nos explicam o que ocorre na cidade efêmera de "Kumbh Mela" para dar lugar à maior reunião pública do mundo.

Por Rahul Mehrotra e Felipe Vera

Hoje em dia, a escala e o ritmo da urbanização contemporânea desafiam a noção de permanência como a condição básica das cidades. Paisagens efêmeras em assentamentos emergentes estão constantemente aumentando em escala e confrontam a noção da cidade como uma entidade estável e permanente. Em resposta à esta condição, existe uma discussão crescente acerca de como os diálogos em urbanismo se beneficiariam dissolvendo o par binário estabelecido entre os componentes efêmeros e estáveis das cidades. Na realidade, quando as cidades são analizadas em intervalos de tempos mais extensos, o efêmero surge como uma condição sem escapatória no ciclo de vida de cada componente do entorno construído. Nas de Bishop e Williams: dada a forte evidência de que as cidades são uma complexa superposição de edifícios e atividades que são, de uma forma ou de outra, provisórias, por que os urbanistas têm focado tanto na permanência?

Entrevista com Eduardo Souto de Moura sobre seu mais recente prêmio

A equipe ArchDaily teve a oportunidade de falar com o arquiteto português vencedor do Prêmio Pritzker Eduardo Souto de Moura, no momento que (juntamente com a Autoridade do Metrô do Porto) recebeu o Prêmio Veronica Rudge Green de Desenho Urbano na Graduate School of Design da Universidade de Harvard, no início deste mês. Seu projeto para o sistema de metrô da cidade do Porto recebeu grandes elogios do júri, cujo membro Rahul Mehrotra explicou que o projeto "mostra generosidade com a esfera pública, incomum nos projetos de infraestrutura contemporâneos." Após receber o prêmio, o diretor da Porto Metro agradeceu a Souto de Moura por seus esforços nesta "revolução urbana" e citou Porto como um destino onde as pessoas procuram com entusiasmo pela arquitetura de Souto de Moura e seu amigo, o arquiteto Alvaro Siza.

O Prêmio Veronica Rudge Green, em sua 11ª edição, também foi concedido ao Projeto de Integração Urbana Nordeste em Medellín, Colômbia. Uma exposição na Graduate School of Design, em cartaz até 13 de outubro, celebra as ideias, táticas e estratégias destes projetos.

Souto de Moura passou algum tempo conosco descrevendo os desafios e recompensas de se trabalhar no projeto das 60 novas estações de metrô construídas em apenas 10 anos no sensível tecido urbano da cidade do Porto, Patrimônio Mundial da UNESCO.

ArchDaily: Qual a sua opinião sobre prêmios de arquitetura?