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LandArchs elege os 10 melhores parques em torno de rios urbanos

Em várias cidades do mundo, os rios estão sendo valorizados como um lugar essencial para que os cidadãos possam desfrutar da natureza na cidade. Para tanto, foram desenvolvidos projetos que não somente centram seus valores no rio propriamente dito, mas também o inserem em uma rede de parques e espaços públicos.

O site Landscape Architects Network, dedicado a difundir o ponto de vista de arquitetos, urbanistas e de profissões relacionadas, sobre a conexão entre a arquitetura da paisagem e as cidades, elabora uma lista com os 10 melhores projetos que cumprem com este requisito.

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Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO

Apresentamos a seguir a proposta premiada com Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba, concebida pelo escritório ÁPORO. A comissão julgadora elogiou o trabalho por apresentar uma conexão transversal do Parque com o tecido urbano do bairro, com destaque para a indicação de política urbana específica para a transformação da face urbana lindeira.

Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO - Image 1 of 4Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO - Image 2 of 4Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO - Image 3 of 4Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO - Image 4 of 4Terceiro Lugar no Concurso Nacional Parque do Mirante de Piracicaba / ÁPORO - Mais Imagens+ 7

Oito ideias para melhorar a vida nas cidades

O Prêmio TED é concedido anualmente pela organização homônima àqueles que desenvolveram projetos que ajudam a provocar alguma mudança global em áreas relacionadas às ciências, urbanismo, educação, economia, meio ambiente, política, entre outros.

Em 2012, a organização decidiu que não premiaria os líderes, mas as próprias ideias através do prêmio City 2.0, que reconhece as iniciativas que permitem que as cidades se tornem lugares mais habitáveis e sustentáveis.

A seguir, assista aos vídeos de oito palestras TED que oferecem ideias para melhorar a vida urbana.

5 iniciativas nos EUA que tornaram os espaços públicos mais dinâmicos

As intervenções realizadas em parques urbanos, como por exemplo, a instalação de cadeiras no Parque Bryant de Nova Iorque, ou as obras de arte que são frequentemente instaladas em espaços públicos, fazem com que as cidades sejam lugares mais agradáveis, dinâmicos e atrativos para viver.

Nesse sentido, a organização estadunidense Project for Public Spaces (PPS), acredita que “mais do que nunca, as obras de arte pública são estimulantes e convidam a um diálogo ativo ao invés da observação passiva, fomentando, assim, a interação social que pode inclusive conduzir a um sentido de coesão social entre os próprios espectadores”.

Tomando essa definição, o especialista em Geografia Humana da Universidade de Auckland, Thejas Jagannath, identificou cinco ações desse tipo que acontecem em cidades estadunidenses e que permitem que os cidadãos mudem sua percepção de um lugar, podendo identificar-se com este, considerando-o divertido e dinâmico.

Veja, a seguir, estes cinco projetos.

4 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris

Sem dúvida a transformação do High Line de Nova Iorque em um parque urbano é uma referência mundial que levou outras cidades a desenvolverem projetos para recuperar seus espaços públicos abandonados. Exemplos disso são Baana, em Helsinki, um espaço público que foi construído em uma antiga linha de trem, e outras três iniciativas de cidades estadunidenses que pretendem habilitar parques nas margens dos rios e em vias ferroviárias.

Entretanto, em Paris existe outro projeto desse tipo que nem sempre é mencionado. Trata-se do Plantée Promenade, um parque de 4,7 quilômetros de extensão que há 20 anos conseguiu recuperar um antigo viaduto. Mas esse não será o único parque desse tipo em Paris, há uma organização cidadã que já está considerando outra linha férrea – com partes subterrâneas e elevadas – construída há 162 anos, a Petite Ceinture, para a qual existem, no momento, quatro propostas.

Saiba mais sobre sua história e as propostas de transformação, a seguir.

4 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris - Image 1 of 44 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris - Image 2 of 44 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris - Image 3 of 44 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris - Image 4 of 44 propostas para recuperar uma linha férrea abandonada de Paris - Mais Imagens+ 21

De locais abandonados a parques urbanos: 3 projetos nos EUA

Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.

Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.

Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos. 

The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney

Em novembro deste ano, Sidney terá um novo centro urbano e um grande parque no setor sul da cidade: The Goods Line. Inspirado no projeto de reconversão urbana nova-iorquino High Line, o plano para a cidade australiana considera a transformação de um espaço de 500 metros de largura que há entre a Praça de Trens e o Porto Darling em um novo polo cultural que já conta com algumas das instituições culturais e educativas mais importantes da cidade, como a Prefeitura de Sidney, o Museu Powerhouse e a Universidade de Tecnologia de Sidney, entre outras.

O projeto considera a reutilização do espaço por onde passava um trem de carga industrial até 1854, ano em que as vias foram bloqueadas e as que, até antes do anúncio deste projeto não se considerava dar nenhum uso em particular. Desta forma, se busca revitalizar o lugar para que seja um novo polo cultural da cidade onde se realizem diversos eventos e as pessoas possam acessar facilmente através de ciclovias e passeios de pedestres.

A seguir, mais imagens e informação do projeto.

 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Imagem de Destaque The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 1 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 2 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 3 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Mais Imagens+ 10

Urbanismo tático em San Diego: a transformação de um estacionamento em parque

O urbanismo tático é a criação de projetos urbanos de baixo custo, rápidos de construir e temporários, com o objetivo de atrair pessoas e gerar um tráfego de pedestres no centro das cidades.

Em San Diego, nos Estados Unidos, uma organização está levando adiante um projeto que visa a ocupação de espaços urbanos. O terreno foi cedido pelo proprietário com a condição de “valorizar a comunidade” e a organização do projeto consultou a comunidade para saber o que eles gostariam de ver no novo espaço.

Como trazer à vida os lugares abandonados da cidade?

Costuma-se chamá-los de "lotes vagos". Aparentemente, em todos os lugares do mundo as pessoas e diferentes grupos tentam dar vida a estes espaços que, por fins comerciais ou legais, não possuem um uso formal.

Recentemente nossos parceiros da PPS publicaram um artigo que relata diversas ações nestes locais. Veja abaixo estas experiências.

“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque

“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 1 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 2 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 3 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Imagem de Destaque“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Mais Imagens+ 8

A artista alemã Katharina Grosse fez 18 esculturas de fibra de vidro plástico reforçado que foram instaladas na Praça MetroTech Commons, no Brooklyn, como parte de seu discurso "Just two of us".

Esta exposição foi financiada pelo Fundo de Arte Público, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao fornecimento de experiências relacionadas à arte em ambientes urbanos. Seu diretor, Nicholas Baume, disse no programa que "a abordagem híbrida de Katharina Grosse em pinturas e esculturas se sente muito natural no contexto de um espaço público no centro de uma próspera área urbana onde a cultura, a tecnologia e a inovação se cruzam".

Vídeo: Projeto Parque Botânico Rio Medellín, Colômbia

Neste ano o município Medellín lançou um concurso público internacional para revitalizar o Rio Medellín. Há alguns dias a proposta vencedora para o anteprojeto arquitetônico, paisagístico e urbano - do escritório Latitud Taller de Arquitectura y Ciudad - foi anunciada. O projeto procura regenerar as áreas adjacentes ao rio para que este volte a conectar a cidade através de novos espaços públicos.

O projeto se baseou em quatro estratégias: estabelecer o rio como eixo ambiental de Medellín, incluir os riachos, integrar os vazios verdes à rede ecológica da cidade e reciclar os espaços abandonados que apresentam potencial. Com estes eixos, a empresa tem como objetivo que os riachos que desembocam no rio convertam-se em novos caminhos e que convirjam transversalmente no rio, juntando-se às áreas verdes de Medellín.

Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres

Cricklewood Town Square” é o nome da intervenção feita pela agência Spacemakers que trouxe novos espaços públicos móveis a Cricklewood, um bairro na periferia de Londres onde quase não existem equipamentos públicos como bancos nas ruas, praças ou bibliotecas.

O projeto foi financiado com recursos do município de Londres como protótipo de um projeto mais amplo de renovação urbana que acontecerá posteriormente e que inclui os demais subúrbios da cidade.

Mais detalhes e imagens a seguir.

Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres - Image 1 of 4Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres - Image 2 of 4Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres - Image 3 of 4Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres - Image 4 of 4Espaços públicos móveis revitalizam um bairro em Londres - Mais Imagens+ 7

“Parkcycle Swarm”: uma mistura de bicicletas e parques

Arte, bicicletas e parques. Estes três elementos, necessários para qualquer cidade, são os componentes do “ParkcycleSwarm”, um miniparque móvel que pode ser transportado por diversos pontos da cidade, evidenciando a importância das áreas verdes públicas, das esculturas nas cidades e da participação cidadã.

O parque consiste em um conjunto de bicicletas, construído a partir da união de quatro delas. Este novo conceito de parque proporciona o convívio das pessoas - como se estivessem em um parque - em qualquer parte da cidade, transportando-o livremente.

Mais detalhes a seguir.

Lizard Log / McGregorCoxall

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Protestos estabelecem a proteção de parques urbanos em Moscou

Na década de 1980, os moscovitas iniciaram uma série de protestos exigindo que seis parques em Moscou fossem declarados área de proteção, evitando, assim, seu abandono e sua transformação em áreas de especulação imobiliária. As manifestações deste gênero, nunca antes vistas no país, levaram as autoridades a realizar um levantamento de parques urbanos e determinar a proteção destes no IX Congresso dos Deputados do Povo realizado em 1989.

Como os protestos conseguiram que o desenvolvimento urbano e a proteção ambiental obtivessem a mesma importância na legislação russa, eles são considerados uma conquista pelos cidadãos, ajudando a mudar a percepção sobre a capital russa, muitas vezes associada a uma cidade industrial.

Ranking 2013 das melhores praças públicas do mundo

A página Landscape Architects Network dedica-se a difundir o ponto de vista de arquitetos, urbanistas e outros profissionais, sobre a conexão entre a arquitetura da paisagem e as cidades.

Elaboraram há algum tempo um ranking com as que consideram as dez melhores praças do mundo, por manterem sua essência histórica de uma praça ou seja, um lugar público onde os ambientes refletem aspectos econômicos, sociais e políticos de uma cidade.

A seguir as 10 praças:

O último espaço verde em Bangkok: mais edifícios ou um parque?

Um lote de 80 hectares abandonado no centro de Bangkok, Tailândia, com muitas árvores, um lago e antigas oficinas de reparos dos trilhos ferroviários de 1900. Isso é Makkasan. Ou será, até que se tome uma decisão sobre o seu futuro, já que seus donos querem convertê-lo em um conjunto de arranha-céus, com lojas, escritórios e hotéis de várias estrelas.

No entanto, muitos cidadãos estão convencidos de que Makkasan tem um grande potencial para ser um parque e um museu de trens. Motivados pela campanha "Makkasan Hope", cerca de 22 mil pessoas assinaram uma petição online exigindo que o Estado realize este sonho comum.

As piores praças e parques do mundo segundo PPS

Há alguns dias apresentamos as melhores praças do mundo de acordo com um estudo realizado pelo grupo Projeto para Espaços Públicos (Project for Public Spaces, PPS). Agora mostramos um resumo do mesmo site, com algumas das piores praças e parques do mundo, entre os quais se destacam lugares conhecidos como os espaços públicos do Guggenheim de Bilbao, The National Mall em Washington e a Praça da Concórdia em Paris.

A metodologia PPS considera uma série de critérios que lhes permitem avaliar os espaços públicos e definir o êxito dos mesmos: A Sociabilidade, Os Usos e atividades, Conforto e imagem, Acessos e ligações. Outros critérios empregados nessas análises são aspectos qualitativos para julgar o lugar e aspectos de caráter mais objetivo que podem ser medidos estatisticamente.

A seguir apresentamos algumas questões do porquê, segundo a metodologia PPS, esses espaços não funcionam.