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Materials: O mais recente de arquitetura e notícia

Como combater inundações através da arquitetura? 9 Soluções práticas

As inundações são um problema significativo para edifícios em todo o mundo, incluindo tesouros arquitetônicos como a Farnsworth House, que foram atormentados pelo problema várias vezes. Em particular, um terço de todo o território continental dos EUA corre o risco de inundar esta primavera, especialmente as planícies do norte, o meio-oeste superior e o extremo sul. Em abril passado, inundações mortais dizimaram partes de Moçambique, Malawi, Zimbábue e Irã, resultando em cerca de 1.000 mortes, e dezenas de milhares de desabrigados. Embora a arquitetura não possa resolver ou até mesmo proteger completamente das inundações mais mortais, é possível - e necessário - tomar várias medidas de proteção que possam mitigar danos e, consequentemente, salvar vidas.

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Por que a madeira é um material interessante para a construção de escolas

Grande parte de nossas memórias da infância são da escola. Sejam elas boas ou nem tanto, a maioria das crianças e jovens passa boa parte dos dias em salas de aula ou instalações educacionais. De acordo com IQAir, “todos os anos, as crianças permanecem uma média de 1.300 horas em edifícios escolares”. Mas mesmo com todas as mudanças do mundo nas últimas décadas, principalmente quanto à disseminação do conhecimento através da internet, é notável que os projetos das escolas, mantêm-se muito similares a modelos, de alguma forma, ultrapassados. Como observado neste artigo, idealmente a tipologia dos espaços educacionais e a configuração das salas de aula deveriam se adequar a formas mais contemporâneas de ensinar e aprender, não necessariamente na usual organização de carteiras enfileiradas com um professor à frente. Mas é importante que as análises não parem por aí. Todas as superfícies e materiais exercem uma influência importante tanto para o bem-estar como para o aprendizado dos usuários do espaço.

Andaimes: de equipamento auxiliar a protagonista na arquitetura

Fala-se pouco sobre a contribuição dos andaimes na história da construção. Estas estruturas geralmente foram tratadas como meros equipamentos e, por isso, seus registros são bastante escassos. Sem elas, no entanto, seria quase inviável construir a maioria dos edifícios que conhecemos. Os andaimes permitem atingir e deslocar materiais a pontos difíceis em uma construção, proporcionando segurança e algum conforto aos trabalhadores. Mas além do seu papel de estrutura de apoio para as construções, temos visto que os andaimes também podem servir para estruturas móveis, temporárias e mesmo permanentes. Conheça um pouco da história e das suas possibilidades a seguir.

Quais são as megatendências que estão remodelando o campo da arquitetura e a indústria da construção?

Antes da pandemia, o mundo já enfrentava uma série de transformações globais no campo da construção, e os países emergentes estavam na vanguarda de uma poderosa mudança econômica. Como a população mundial deve atingir a marca de 10 bilhões de pessoas antes de 2100, o setor de construção deve ser capaz de entender e se adaptar às tendências que estão remodelando o globo.

Espaços de armazenamento em casas pequenas: soluções e exemplos úteis

Cidades densas, casas pequenas. Com cada vez mais frequência, nos vemos obrigados a nos adaptar a espaços que simplesmente não comportam certos objetos e elementos do cotidiano. Como arquitetos, estas restrições são oportunidades e nos relembram que nosso objetivo é oferecer soluções precisas a demandas específicas, e que o projeto com área e orçamento ilimitados é algo virtualmente inexistente. 

Qual é, então, a chave para acomodar tudo o que precisamos para viver? Revisemos algumas operações efetivas para armazenar em espaços mínimos.

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Estruturas de madeira em 10 edifícios públicos e comunitários

Seja por questões ambientais, construtivas ou estéticas, a madeira é um material amplamente usado na arquitetura contemporânea, embora ainda esteja muito aquém de seu verdadeiro potencial. Se bem manejada, torna-se um recurso inesgotável, o que, por si só, deveria atrair grande atenção de arquitetos e outros profissionais da construção civil.

Para desassociar a madeira do uso em revestimentos e fechamentos – ou, ainda, estritamente ornamental –, reunimos a seguir 10 projetos públicos e comunitários de escalas variadas, de pequenas bibliotecas de bairro a centros de conferências, construídos em localidades tão distantes quanto Equador e Bangladesh, que empregam a madeira em suas estruturas.

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Casas brasileiras: 30 projetos com concreto em planta e corte

O concreto talvez seja o material mais facilmente associado à arquitetura moderna brasileira; de alta resistência à compressão e, quando armado, capaz de assumir variadas formas, sua plasticidade fez com que se tornasse o material favorito de alguns dos mais expressivos arquitetos brasileiros do século passado. 

Hoje, ainda é bastante explorado na arquitetura produzida no Brasil, seja por sua robustez estrutural, facilidade de manutenção ou valor estético. 

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4 soluções para telhados sem beirais (e seus detalhes construtivos)

Na Robie House, Frank Lloyd Wright cria um arranjo inteligente de espaços públicos e privados, distanciando-se lentamente da rua através de uma série de planos horizontais. Beirais pronunciados fazem com que o espaço interior se expanda ao exterior. Considerada a primeira fase da carreira do arquiteto americano, as chamadas Prairie Houses tinham marcada horizontalidade, sobretudo por conta dos enormes planos criados por beirais levemente inclinados. Beirais são onipresentes na maioria das arquiteturas tradicionais e além do papel estético, desempenham importantes funções nas construções, em que talvez a principal seja manter a água da chuva longe das paredes e da estrutura. Mas de algum tempo para cá, não nos faltam exemplos de projetos com telhados inclinados sem beirais, conformando volumes puros e esteticamente muito agradáveis. Isso nos traz à pergunta: Nestes projetos, como são resolvidas as questões práticas do escoamento da água da chuva e o encontro dos planos vertical e diagonal?

De paredes de terra a coberturas em palha: 10 técnicas de bioconstrução

A bioconstrução consiste no processo construtivo através de materiais e técnicas de baixo impacto ambiental, além da adequação da arquitetura às condições locais e tratamento de resíduos durante a ocupação do edifício. Portanto, construir com base nesses princípios não significa necessariamente utilizar materiais ditos sustentáveis, que frequentemente precisam ser transportados por longas distâncias ou passar por algum processo de pré-fabricação antes de serem empregados, mas utilizar materiais, técnicas e mão-de-obra locais, tendo como base estratégias vernaculares que levam em consideração estes fatores.

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Como modelar pisos, lajes e forros em BIM usando Revit?

Pisos, lajes, forros. Falando de forma genérica, são praticamente todos os elementos horizontais que encontraremos na construção de um edifício. Essas três partes são modeladas de forma muito semelhante no Revit e, por esta razão, ao aprender este software, quase sempre aparecem uma após a outra. A ordem é geralmente uma ordem bastante lógica e, portanto, semelhante: começando primeiro com os pisos, depois com os forros e, por fim, as coberturas. Tudo isto depois de modelar as paredes exteriores e interiores do nosso edifício.

Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura

Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura - Image 1 of 4Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura - Image 2 of 4Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura - Image 3 of 4Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura - Image 4 of 4Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura - Mais Imagens+ 12

Acessibilidade é uma das considerações mais importantes na arquitetura, que é o de garantir que o ambiente construído atenda a pessoas de todas as capacidades. No entanto, as concepções populares sobre a deficiência e acessibilidade permanecem limitadas e, frequentemente, abrangem apenas pessoas com deficiência física, como os usuários de cadeiras de rodas. Principalmente entre os projetistas arquitetônicos, é comum abordar a acessibilidade como adição de rampas, corredores largos e elevadores. No entanto, a deficiência pode assumir diversas formas, algumas menos visíveis do que outras. Para os deficientes visuais, a incorporação de elementos táteis específicos na arquitetura e no desenho urbano pode melhorar muito a navegabilidade de um espaço desconhecido. Neste artigo, falamos especificamente sobre os pisos podotáteis, incluindo suas diferentes formas, sua história e suas formas de implementação.

Como economizar espaço nas cozinhas: móveis eficientes e transformáveis

Na última década, casas pequenas e micro-apartamentos ganharam imensa popularidade como opções acessíveis e sustentáveis para a vida moderna. Com essa arquitetura compacta, o design de móveis com consciência espacial também se torna cada vez mais relevante. Uma das áreas mais críticas para economizar espaço é a cozinha, onde a multiplicidade de funções e a necessidade de armazenamento podem dificultar o uso eficiente do espaço. Abaixo, descrevemos vários exemplos de projetos de móveis que economizam espaço para fazer o melhor uso de uma pequena cozinha.

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Pode existir boa arquitetura sem modulação?

Presente na narrativa do Dilúvio no livro do Gênesis, Noé teria construído uma arca após um chamado de Deus, que decidiu inundar e destruir toda a vida na Terra por conta do mau comportamento da Humanidade. Apenas a família de Noé e um casal de cada espécie de animais poderia entrar na enorme embarcação e se salvar. Na bíblia, a arca é descrita com as medidas exatas de 300 côvados de comprimento por 50 de largura e 30 de altura. Esta era uma unidade utilizada na época, baseada no comprimento do antebraço, desde a ponta do dedo médio até o cotovelo. Um holandês que tem se dedicado a construir uma réplica da Arca de Noé, sem sucesso em encontrar um valor correspondente preciso no sistema métrico, utilizou as medidas do seu próprio corpo como o módulo. Modulação na arquitetura quer dizer adaptar o projeto a um módulo definido, geralmente uma medida base ou um material. Seja um metro, um tijolo, um azulejo ou um container, ela serve para facilitar o processo de projeto e torná-lo mais eficiente e sustentável.

Vantagens e características da alvenaria estrutural

O Monadnock Building, em Chicago, teve sua construção iniciada em 1891 e segue em uso. O edifício evidencia uma fachada sóbria sem grandes ornamentos e uma altura muito expressiva - à época - de 16 pavimentos. É considerado o primeiro arranha-céu construído em alvenaria estrutural, com tijolos cerâmicos e uma base de granito. Para suportar toda a carga da edificação, as paredes estruturais no térreo têm 1,8 metros de espessura, enquanto na parte superior, 46 centímetros. Cento e trinta anos depois, este sistema construtivo continua em voga e permite erigir edifícios mais altos, com paredes muito mais delgadas, atingindo racionalidade e economia na obra. Mas do que se trata a alvenaria estrutural, como utilizá-la nos projetos de arquitetura e em quais edificações este sistema é mais indicado?

Economia circular + gestão das águas = sistema cerâmico de drenagem urbana

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O LIFE CERSUDS (da sigla em inglês Ceramic Sustainable Urban Drainage System) é um projeto financiado pela União Europeia através do programa LIFE, um instrumento legal criado para incentivar o desenvolvimento de soluções práticas para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas no continente. O CERSUDS é um sistema de drenagem urbana sustentável (SUDS) composto por componentes cerâmicos de baixo valor comercial, resultando em elementos de pavimentação urbana com alto índice de permeabilidade. O objetivo do sistema é ampliar a capacidade de absorção de água da chuva em centros urbanos.

O sistema foi utilizado por primeira no projeto piloto implantado no centro da pequena localidade de Benicàssim, na Espanha, pelos arquitetos Eduardo de Miguel e Enrique Fernández-Vivancos—professores da Cátedra Cerâmica de Valencia—em colaboração com a Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade de Valencia.

Qual é o futuro do concreto na arquitetura?

O concreto é o segundo material mais utilizado na construção civil em números absolutos. Ele também ocupa a segunda posição como um dos principais responsáveis pelas emissões de CO2 na atmosfera, contribuindo com mais ou menos seis por certo das emissões anuais de dióxido de carbono. Embora não sejam dados para orgulhar-se, a popularidade do concreto permanece imaculada, sendo ainda hoje um dos mais queridos materiais de construção para arquitetos do mundo todo. Entretanto, à medida que nós profissionais e também o público em geral nos tornamos cada dia mais conscientes à respeito das suas causas e efeitos não agravamento das mudanças climáticas, o impacto ambiental causado pela indústria do cimento torna-se uma das principais questões a ser debatida. Como resultado disso, designers, arquitetos e pesquisadores do mundo todo estão debatendo e nos ajudando a construir um debate mais amplo sobre qual o futuro do concreto na arquitetura e na industria da construção civil.

Fachadas de lâminas de madeira: ritmo e translucidez

Quando projetou o Pavilhão Nórdico em Veneza, Sverre Fehn incorporou elementos arquitetônicos nórdicos de formas pouco usuais. Possivelmente o que mais chama atenção no edifício seja sua cobertura laminar de concreto branco, que é rompida por árvores, barrando os raios solares e filtrando a luz. Dependendo do ângulo, as lâminas permitem visualizar as cores do céu e a copa das árvores, trazendo um dinamismo à cobertura no percurso pelo edifício. De fato, a utilização de lâminas em fachadas, paredes e coberturas é uma tradição que provém da arquitetura nórdica e tem se espalhado pelo mundo. Neste artigo abordaremos alguns exemplos de emprego dessa solução, as possibilidades e as melhores formas de amplificar o efeito.