Éda: mobiliário urbano como estratégia de educação ambiental. Image Cortesia de Instituto Tomie Ohtake
Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:
https://www.archdaily.com.br/br/1001016/conheca-os-vencedores-do-5o-premio-design-tomie-ohtakeArchDaily Team
O arquiteto Tadao Ando foi encarregado de projetar a exposição do Costume Institute deste ano, que destaca o trabalho de Karl Lagerfeld. A abertura da exposição, intitulada Karl Lagerfeld: A Line of Beauty, foi marcada pelo renomado Met Gala, um evento de arrecadação de fundos frequentado por celebridades e personalidades consideradas culturalmente relevantes no cenário da moda. Abordada como um ensaio temático e conceitual sobre o trabalho de Lagerfeld, e não como uma retrospectiva tradicional, a exposição tem como objetivo ilustrar o método de expressão criativa do designer e sua importância na indústria da moda.
Da ampola de vidro vazia de Thomas Edison aos LEDs controlados por inteligência artificial, centenas de anos se passaram representando uma evolução constante a qual culmina no que hoje conhecemos como iluminação artificial. Edison não poderia imaginar o quanto nos tornaríamos dependentes da sua invenção quase dois séculos depois, levando um modo de vida no qual permanecemos até 90% do nosso tempo em ambientes fechados e privados de luz natural, como shoppings e escritórios. Locais onde a luz artificial permanece constante ao longo dos dias, sem sofrer qualquer tipo de oscilação em relação à temperatura de cor ou intensidade luminosa, onde a iluminação artificial praticamente anula a diferença entre o dia e a noite.
Pop-up Le Cagole da Balenciaga em Londres. Imagem cortesia de Balenciaga / Divulgação
Com o comércio físico e digital se difundindo cada vez mais, os designers e arqutietos estão criando experiências de compra que preenchem a lacuna entre os espaços físicos e online. Estamos começando a ver o início de um novo varejo que habilmente sobrepõe comportamentos digitais disruptivos com novas estéticas.
Iris Barrel é uma designer que nasceu no Queens, filha única de uma russa com um americano, dono de uma empresa de espelhos.Estudou artes na Universidade de Wisconsin e começou a carreira no WWD, publicação que é uma referência na indústria de moda.
Em 1948, já ao lado do marido, Carl Apfel, fundou uma marca bem-sucedida de tecidos que, inclusive, fez parte da decoração da Casa Branca durante o mandato de nove presidentes dos Estados Unidos.Apesar de terem vendido a empresa em 1992, o casal continuou trabalhando pela marca por mais 13 anos, ou seja, até 2005. Iris Apfel estava bem aposentada da indústria de design de interiores, quando, aos 84 anos ela foi convidada por Harold Koda — curador do Met’s Costume Institute —, a exibir sua coleção de roupas e acessórios.
Foram prorrogadas até o dia 16 de fevereiro as inscrições do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake, voltado a universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de todas as áreas. A iniciativa consolidou-se como a principal premiação brasileira de mapeamento na área do design, acolhendo múltiplas linguagens, dada a sua transdisciplinaridade, e não se restringindo a categorias, uma vez que contempla projetos de naturezas diversas.
Criado pelo arquiteto estadunidense Ron Mace na década de 1980, o conceito de Desenho Universal trata da percepção frente aos projetos e ambientes que desenhamos e frequentamos, considerando a possibilidade de serem utilizados por diferentes perfis de usuários: de crianças a idosos, passando por quem tem deficiência ou limitações temporárias e também pelos limites dos idiomas e linguagens.
Oferecer espaço e amplificar a voz de arquitetas, arquitetos e outros profissionais do ambiente construído é um grande privilégio. É, também, um enorme desafio, pois exige de nossa equipe de conteúdo muita investigação e tempo. O esforço é, no entanto, gratificante, pois nos coloca em contato direto com alguns dos talentos mais proeminentes de nosso campo disciplinar que vêm discutindo assuntos como cidades, metaverso, comunidade, meio ambiente, democracia, sustentabilidade, tecnologia da construção e interiores, para mencionar apenas alguns.
Com o passar do tempo, a cozinha deixou de ser apenas um espaço de trabalho para também configurar uma área de encontro e lazer. Para muitos, ela se tornou o coração da casa. Sendo assim, conciliar a iluminação necessária para um ambiente que exige cuidado aos detalhes na hora de preparar os pratos, mas também que traga conforto durante uma reunião de amigos e familiares, não é simples.
Muito tem se falado sobre o poder da inteligência artificial e de como sua ascensão pode transformar a profissão de arquiteto. Esse tema já foi assunto de alguns artigos por aqui.
A principal ferramenta que tem assustado os especialista do mercado é o Dall-e, um software baseado em aprendizagem de máquina que gera imagens a partir das palavras que o usuário informa em um campo. Há outras com a mesma proposta, como o Midjourney e a Stable Diffusion.
Uma pesquisa realizada pelo Science Museum Group a partir da análise de objetos de diferentes períodos da história do Reino Unido mostra como suas cores se transformaram com o passar do tempo, deixando os tons vibrantes para trás e ficando cada dia mais cinzas.
A partir do acervo de objetos do Science Museum Group Collection, em uma pesquisa financiada pelo Creative Industries Policy and Evidence Centre (PEC), Cat Sleeman examinou mais de sete mil fotografias de objetos familiares do cotidiano, de máquinas fotográficas a luminárias e outros objetos domésticos, organizando-os em 21 diferentes categorias de acordo com seu uso. A análise foi feita a partir da contabilização de pixels de cores diferentes, e também abordou a forma dos objetos.
A tecnologia está revolucionando a indústria criativa, que fica cada vez melhor e mais rápida. A inovação no setor de arquitetura nunca foi tão desenfreada quanto neste momento. O advento da inteligência artificial (IA) na arquitetura - o primeiro método de design genuíno do século XXI - está mudando a maneira como os edifícios são imaginados e projetados. Geradores de imagens de IA como Midjourney e DALL-E proporcionam uma maneira exploratória e eficiente para a concepção de conceitos arquitetônicos. Uma emergente e interessante estética de design é revelada através das imagens, que são geradas em menos de 5 minutos. Em entrevista exclusiva ao ArchDaily, o arquiteto e educador Matias del Campo levanta a hipótese de qual seria o futuro da estética arquitetônica.
Em um contexto em que a falta de segurança pública assola cotidianamente as grandes cidades brasileiras, impactando a maneira como nos comportamos no ambiente urbano, é importante observar não apenas como agimos nesse ambiente mas também como o construímos e com quais intenções o modificamos.
Muros altos, grades, câmeras, alarmes e concertinas já fazem parte de uma paisagem que se demonstra amedrontada e parece buscar constantemente uma “proteção” do patrimônio privado, muitas vezes em detrimento da apropriação do espaço público.
Como a conexão emocional seria capaz de gerar projetos mais acolhedores para os grupos minorizados? Qual o impacto da tecnologia na concepção das cidades e dos lares? Como a arquitetura e o design podem melhorar o bem-estar e elevar a autoestima das pessoas? Esses e outros questionamentos fazem parte da conversa com o arquiteto, urbanista e designer Guto Requena realizada pelo Betoneira Podcast.
Há duas maneiras de se chegar a Cabo Verde, pelo mar ou pelo céu. Dos dois jeitos, somos surpreendidos pela paisagem de imensas massas rochosas brotando do umbigo do Atlântico antes de pôr os pés em terra. Despovoado até meados do século XV, o arquipélago vulcânico é formado por dez ilhas, nove delas atualmente habitadas, cada uma com características singulares — umas mais turísticas, como o Sal, outras mais rurais, como Santo Antão — e uma versão própria do kriolu kabuverdianu, língua que não é a oficial (o português ocupa esse lugar), mas que é de longe a mais falada.
São Vicente é a segunda ilha mais populosa do país e faz parte do grupo insular norte, chamado Sotavento, juntamente com Santo Antão, Santa Luzia, São Nicolau, Sal e Boa Vista. Sua maior cidade, Mindelo, tem vocação portuária e é historicamente ponto de partida e chegada de pessoas e mercadorias. Marcada pelo trânsito, a cidade é lugar de passagem e de trocas culturais intensas. É, também, lar do primeiro museu construído no país, o Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design — CNAD.
Impulsionada pela geração Z que prefere ter acesso a coisas do que a posse delas, o mercado de usados começa a crescer significativamente no mundo inteiro.
Entre eles, o mercado de móveis usados, que além de dar reuso a produtos que iriam para o lixo, ajuda na diminuição dos índices de CO2 liberados pelas fábricas – fabricar e despachar uma única peça de mobiliário emite cerca de 90kg de CO2, o equivalente a voar em um Boeing 747 por uma hora.
Memphis-Milano design collection 2010. By Dennis Zanone licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license
Bem longe do estado norte-americano do Tennessee, o movimento Memphis surgiu em Milão na década de 1980 e revolucionou o design. Suas cores espalhafatosas, padrões exagerados e estampas conflitantes tinham o intuito de derrubar o status quo do minimalismo da época, contrariando também, com suas formas puramente estéticas e ornamentais, o design funcionalista postulado pela Bauhaus.
Localizada em meio à vegetação, quase invisível para quem vê da rua, uma joia da arquitetura moderna brasileira se esconde no bairro paulistano do Jardim América. A Casa Zalszupin, projetada em 1960 pelo arquiteto polonês radicado no Brasil, Jorge Zalszupin, combina traços do modernismo local com influências que o arquiteto trouxe consigo da Europa, notadamente a arquitetura escandinava.