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Ciclismo urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Conheça o projeto da ciclovia da Av. Paulista

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) disponibilizou em sua página um documento com as principais diretrizes para a implantação da tão aguardada – e necessária – ciclovia na Avenida Paulista, na região central de São Paulo.

Aprovado pelo Condephaat, o projeto, que teve suas obras iniciadas no dia 04 de janeiro, prevê o alargamento do canteiro central da avenida, bem como o redimensionamento das faixas de rolamento e a construção de dutos para fibra óptica e cabeamento sob o canteiro central.

Início das obras da ciclovia na Avenida Paulista

A noite deste último domingo, 04 de janeiro, marcou oficialmente o início das obras da aguardada ciclovia da Avenida Paulista. O projeto recebeu recentemente o parecer favorável do Condephaat, conselho estadual que tem como função identificar, proteger e preservar patrimônio histórico do estado de São Paulo.

Havia a preocupação - ou esperança, para alguns - de que o órgão vetasse a implantação da ciclovia, porque a avenida é considerada área envoltória de prédios tombados, como o Masp e o Conjunto Nacional.

Londres propõe ciclovia flutuante sobre o rio Tâmisa

Muitas propostas inovadoras de como integrar a bicicleta de forma eficiente no sistema de transporte foram feitas em várias cidades do mundo, porém poucas foram concretizadas até o momento, encontrando, justamente pelo fato de serem muito inovadoras, resistência por parte das autoridades.

Mas em Londres há a esperança de que um projeto mude essa situação, já que uma dessas propostas começou a tomar forma e ser vista como uma ideia factível. Trata-se de uma ciclovia flutuante de 11,2 quilômetros de extensão sobre o rio Tâmisa, entre Canary e Battersea.

O projeto é um trabalho conjunto entre atores influentes do urbanismo inglês: o arquiteto David Nixon, a artista e empresária Anna Hill e a empresa Arup.

The Guardian elege as melhores infraestruturas para o ciclismo urbano

Um antigo túnel ferroviário convertido no túnel mais longo do mundo para ciclistas, uma ciclovia construída em torno de um aeroporto e rotas que margeiam rios urbanos são alguns dos casos que o jornal britânico The Guardian destacou como as melhores infraestruturas para o ciclismo urbano.

Diferente de outras listas, esta foi elaborada a partir de imagens que os próprios leitores enviaram com a infraestrutura que consideram segura e que poderia servir de exemplo para outras cidades do mundo.

Na continuação, veja 13 bons exemplos de infraestrutura cicloviária:

Holanda inaugura a primeira ciclovia solar do mundo que gera energia para a cidade

“O caminho do futuro e o caminho para o futuro”: É assim que é apresentada a ciclovia solar que foi inaugurada recentemente na cidade de Krommenie, a noroeste de Amsterdã - a primeira ciclovia solar do mundo.

O que a faz com que esta ciclovia seja tão especial e única vai muito além de sua inovação tecnológica: ela beneficia as populações e sistemas públicos municipais de seu entorno. 

Plano Mini Holanda: Como Londres pretende integrar a bicicleta na cidade

A Autoridade da Região da Grande Londres conta, desde o início deste ano, com o programa Mini Holanda, uma iniciativa que busca replicar a infraestrutura e cultura do ciclismo da Holanda nos municípios da periferia da capital inglesa. A ação conta com a implementação de novas ciclovias e tem como objetivo trazer mais pedestres e ciclistas para as ruas, melhorando, assim, a vida na cidade.

Segundo explicam, a decisão de iniciar este programa na periferia se deve ao fato de que mais da metade dos trajetos de bicicleta em Londres tem origem nessas regiões, o que é visto como uma grande oportunidade de adaptá-las ao ciclismo urbano.

Este programa é liderado pelo prefeito Boris Johnson e faz parte de um projeto de longo prazo, denominado “Visão para o Ciclismo”, que considera integrar a bicicleta como sistema de transporte oficial.

Veja, a seguir, o plano de Londres para integrar a bicicleta na cidade.

Alemanha incentiva o uso de bicicletas de carga para diminuir a poluição ambiental

No final do ano passado publicamos os planos de Hamburgo para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O primeiro corresponde á união das áreas verdes da cidade para encorajar as caminhadas e o uso de bicicletas, enquanto que o segundo consiste em construir um parque sobre uma autoestrada e, assim, reconectar dois bairros após 30 de segregação.

Em ambos os planos é possível identificar um objetivo em comum: diminuir a poluição ambiental. Neste sentido, governo alemão realiza anualmente um investimento de 80 milhões de euros em infraestrutura cicloviária - uma maneira de fazer com que este meio de transporte limpo conte com a infraestrutura adequada. Isto se soma à intenção do Ministério de Transportes em ampliar o uso das bicicletas que, segundo as declarações de um de seus membros, pretendem aumentar o número de bicicletas de carga. 

Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia

Em Malmö, Suécia, 30% dos cidadãos usa a bicicleta todos os dias para ir estudar ou trabalhar; um dos motivos pelos quais em 2013 se tornou uma das 20 cidades mais adequadas do mundo para o ciclismo urbano, segundo o site Copenhagenize.

Naquele mesmo ano a cidade colocou em ação um plano de 47 milhões de euros para financiar diferentes iniciativas que pretendem elevar esta cifra. Nesse contexto, no início do ano de 2014 foi inaugurada a Estação Central de Malmö, a terceira estação intermodal mais importante da Suécia - um novo estacionamento público para 1.500 bicicletas que é um verdadeiro centro de ciclismo devido aos serviços que oferece.

Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 1 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 2 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 3 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 4 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Mais Imagens+ 16

Vídeo: Campanha “Chega de deslocamentos ridículos de carro”

O município de Malmö, Suécia, lançou em 2010 a campanha “Chega de deslocamentos ridículos de carro”, que apontava os percursos de até 5 quilômetros feitos em automóveis, nos quais o condutor se desloca sozinho, como realmente ridículos.

Esta conclusão surgiu em 2003, após entrevistar os cidadãos sobre seus hábitos e descobrir que a metade de todos os deslocamentos realizados em Malmö têm menos de 5 quilômetros. Nina Hansson, encarregada da comunicação da campanha, diz que “não é preciso ter um automóvel para viver em Malmö”.

A campanha foi desenvolvida em várias frentes, com destaque para o uso da bicicleta. Na praça da cidade foi instalado um quiosque informativo junto a um ciclista que pedalava sobre um andaime. Desta maneira, a equipe acreditava que os curiosos iriam querer se informar sobre o que estava acontecendo, algo que de fato aconteceu.

Paris lança o primeiro sistema de bicicletas públicas para crianças do mundo

Há algum tempo, o projetista e ativista da bicicleta como meio de transporte, Chris Bruntlett, elaborou uma lista com 12 ideias muito fáceis de implementar que ajudariam as cidades a se tornarem lugares mais adequados para as crianças. Entre as ideias se considera, por exemplo, que as crianças contem com espaços mais seguros para andar de bicicleta, relacionando-se com esse meio de transporte desde a infância.

Tomando essa proposta como referência, a iniciativa que acaba de ser lançada em Paris avança ainda mais nessa direção. O sistema de bicicletas públicas da cidade, o Vélib’, reconhecido como um dos melhores e o terceiro maior do mundo, lançou recentemente o P’tit Vélib’, o primeiro sistema de bicicletas públicas para crianças do mundo.

 Veja a seguir como funciona esse novo sistema.

Guia de Desenho Urbano de Ciclovias: Conselhos da organização NACTO para um ciclismo urbano eficiente e seguro

A experiência das cidades que se destacam por sua cultura ciclista, como Amsterdã, Berlim e Copenhague, juntamente com Boston, Portland e Nova Iorque, entre outras, serviu de modelo para a NACTO (National Associatian of City Transportation Officials) elaborar o Guia de Desenho Urbano de Ciclovias.

Esse é um documento que procura guiar as cidades que estão consolidando o uso da bicicleta como meio de transporte através de uma série de conselhos de desenho urbano que pretendem fazer do ciclismo urbano uma experiência eficiente e segura.

Os conselhos se apresentam em seis categorias diferentes: Bulevares para Bicicletas, Ciclofaixas, Ciclovias, Intersecções, Semáforos para Ciclistas e, por fim, Sinalizações.

Sabia, a seguir, em que consiste cada uma dessas categorias.

Vídeo: O papel dos mecânicos na cultura ciclista de Havana

Ian Clark e Diego Vivanco são os fundadores da Kauri Multimedia e autores deste curta-metragem intitulado Havana Bikes. Nele, nos mostram como os mecânicos de bicicleta da capital cubana têm ajudado a manter a cultura da bicicleta apesar da dificuldade de encontrar as peças necessárias.

Entretanto, isto não tem impedido os cidadãos de usarem diariamente esse meio de transporte. E mais, esta situação dá origem a invenções próprias, como os ônibus-bicicleta, caminhões-bicicleta e táxi-bicicleta que fazem parte do transporte público da cidade e têm se convertido num símbolo para a capital cubana.

Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas

Para a comemoração do Dia Mundial Sem Carros realizada no final de setembro, o subsecretário de transportes de Santiago (Chile), Cristián Bowen, anunciou uma modificação na Lei de Trânsito visando “esclarecer, tanto aos usuários deste meio de transporte (bicicleta) como aos outros usuários do espaço das vias, os direitos e deveres dos ciclistas”.

Em função das comemorações deste dia, na capital da Letônia, Riga, um grupo de ciclistas realizou uma intervenção muito interessante e provocativa. Durante um dos momentos mais movimentados do dia - que entre as 7h e 9h da manhã – os ciclistas percorreram as principais avenidas sobre suas bicicletas acopladas a estruturas que simulavam o volume de um automóvel. A iniciativa tinha por objetivo mostrar a grande área ocupada por um carro e, em comparação, o espaço ínfimo ocupado pela pessoa.

Esta intervenção se soma a tantas outras iniciativas que buscam refletir sobre o espaço de nossas ruas que são utilizadas pelos automóveis. Entre estas, podemos mencionar a vaga de carro transformada em estacionamento para 10 bicicletas e o gif que mostra quantos passageiros podem viajar em um bonde elétrico e como ficam as ruas se cada passageiro se deslocar em seu próprio carro.

Veja mais fotografias da intervenção em Riga, a seguir.

Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas - Image 1 of 4Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas - Image 2 of 4Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas - Image 3 of 4Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas - Image 4 of 4Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas - Mais Imagens+ 5

As 10 cidades mais agradáveis para andar de bicicleta segundo a MNN

O site Mother Nature Network (MNN), dedicado a temas relacionados ao meio-ambiente e responsabilidade social, elegeu as 10 cidades mais “amigáveis” com as bicicletas, locais onde tanto habitantes quanto turistas podem se deslocar facilmente com esse meio de transporte.

A seleção foi feita levando em consideração diversos fatores como a qualidade da infraestrutura para bicicletas e o respeito dos motoristas em relação aos ciclistas.

Embora na lista estejam incluídas cidades que há vários anos já são consideradas modelos a serem seguidos, ela também apresenta outras que geralmente não se destacam pelo uso da bicicleta, mas que durante os últimos anos demonstraram avanços significativos para promover esse meio de transporte não motorizado.

Conheça, a seguir, as dez cidades do ranking MNN, dentre as quais se destaca Curitiba, única cidade latino-americana a figurar na lista.

Debate: "Bike na Cidade de São Paulo"

Os habitantes da cidade de São Paulo vêm experienciando crescentes dificuldades de mobilidade urbana e, como resposta, têm recorrido a outros meios de transporte públicos e privados, coletivos e individuais.

Um mês sem carros: a bem sucedida experiência da Coréia do Sul

No bairro Haenggung-dong, na cidade de Suwon, Coréia do Sul, foi realizada uma experiência em que, durante um mês, foi proibida a circulação de automóveis. Parte do Festival Mundial de Eco Mobilidade, evento que aconteceu há um ano, os efeitos dessa experiência perduram até hoje, já que ela gerou uma mudança de percepção em relação aos carros e motivou as autoridades a implementar iniciativas no sentido de devolver as ruas às pessoas e ciclistas.

O que aconteceu durante o mês da experiência? Que mudanças surgiram a partir dela? Mais informações a seguir.

De locais abandonados a parques urbanos: 3 projetos nos EUA

Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.

Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.

Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos. 

O maior estacionamento de bicicletas da América Latina fica no Brasil: “Ascobike”

Em Mauá, cidade localizada a 27 km ao sudoeste de São Paulo, era comum observar centenas de bicicletas estacionadas em qualquer ponto da estação de trens que conecta ambas as cidades, consequência de uma lei municipal que proíbe estacionar as bicicletas nos postes das ruas. Se um guarda encontra uma bicicleta amarrada ou presa num poste, ele tem permissão para apreendê-la e levá-la à um pátio municipal de veículos apreendidos. Por isto, todos os ciclistas deixavam suas bicicletas na estação, considerada um lugar seguro, com gente circulando até tarde da noite.

Ainda sim, esse improvisado estacionamento de bicicletas dentro da estação dificultava a circulação dos passageiros, sobretudo nos horários mais movimentados. Com isso, Adilson Alcântara, funcionário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e trabalhador da estação Mauá, pensou numa solução para que os ciclistas pudessem deixar suas bicicletas num lugar mais cômodo e seguro, sem afetar os demais passageiros.