Esta revisteira-prateleira chamada City Sunday foi criada pelo estúdio sueco de design Minus-tio, e é inspirada nas estruturas reais e utópicas da cidade. Fabricada em cabos de aço de diversas cores, cada unidade tem 1000 mm de largura e suporta cerca de 20 revistas.
Dharavi - a maior favela da Ásia, com um milhão de pessoas e uma densidade média de 18 mil habitantes por acre - está no centro de uma acalorada discussão entre seus habitantes, o governo e investidores privados, por se localizar em um dos mais promissores bolsões de especulação imobiliária da Índia. Enquanto o governo busca soluções para "dissolver" a favela e relocar seus habitantes em edifícios em altura, a abordagem do investidores, visando o lucro, colocou os habitantes na defensiva, "fazendo de Dharavi a tempestade um de urbanismo controverso", segundo o arquiteto, urbanista e autor William Hunter.
Com esta discussão em pauta, gostaríamos de redirecionar os leitores e leitoras a esta entrevista de Andrew Wad, na qual é discutida a terrível situação de Dharavi e o tema do novo livro de Hunter, Contested Urbanism in Dharavi: Writings and Projects for the Resilient City. Leia a entrevista na íntegra aqui, e recapitule a situação de Dharavi nesta notícia publicada no ArchDaily Brasil.
As cidades têm caráter na história e na imagem no convite e na acolhida ao que chega e estuda na distante busca real de encontrar novidades em espaços construídos nas pessoas e nos fatos ocorridos na temporada
NZELA é uma mesa modular robusta criada pelo estúdio de design KAYIWA e fabricada em madeira compensada de bétula. Opta-se por este tipo de madeira, ao invés da madeira maciça natural, pois possui melhor resistência aos efeitos causados pela umidade. Sua montagem sem ferramentas tarda apenas três minutos por mesa e permite unir sem problemas - em qualquer direção - muitas outras. O armazenamento também é simples e fácil - é possível desmontar e colocar as partes da mesa em uma grande variedade.
As luminárias são um dos resultados da pesquisa realizada pelo projeto Estepa, composto por Guillermo Cameron Mac Lean e William Clark, em colaboração com a Fundação Margarita Barrientos. O projeto é um empreendimento de fins sociais e ambientais para ampliar as oportunidades de desenvolvimento social dos setores mais desfavorecidos, através da formação e do trabalho.
Especificamente, a intenção é trabalhar usando as ferramentas necessárias para transformar a matéria-prima de descarte em produtos de design para posterior comercialização, envolvendo todas as áreas e etapas da cadeia produtiva, desde a coleta até a distribuição, incluindo a concepção e produção.
Em homenagem ao Dia Mundial da Fotografia selecionamos 13 fotógrafos de arquitetura que nos surpreenderam com o seu trabalho durante este ano de 2013. Desde o mais famosos e internacionalmente cotados Iwan Baan e Thomas Mayer, aos mais local e Miguel de Guzman ou Fran Parente. Cada um destes fotógrafos tem viajado por todo o mundo registrando o melhor da arquitetura contemporânea mundial. Nosso respeito e carinho ao trabalho de todos!
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Estação Central de Oslo. Arquitetura: Space Group, www.spacegroup.no. Crédito: Luxigon, www.luxigon.com.
Recentemente, o uso do CAD e dos programas de renderização resultou em um entendimento novo da luz na arquitetura. Prancheta e luminária deram lugar à tela iluminada do computador. Como resultado, a concepção da arquitetura envolve a luz desde o primeiro clique. Na visualidade, os espaços luminosos predominam.
Isso, no entanto, levanta uma questão: a luminosidade (parte integrante das composições perfeitas renderizadas) tornou-se mais importante que a engenharia e a própria concepção arquitetônica? Com o destaque da relação de claros e escuros, sombras, contrastes e brilho, pode a iluminação na realidade obscurecer as simulações realistas?
"As mulheres são os fantasmas da arquitetura moderna, sempre presentes, cruciais, mas estranhamente invisíveis", escreveu a historiadora Beatriz Colomina em "With, Or Without You", ensaio do catálogo de 2010 do museu de Arte Moderna: Modern Women. "A arquitetura é altamente colaborativa, mais como a cinematografia do que a arte visual, por exemplo. Mas ao contrário dos filmes, isto é raramente reconhecido".
Colomina prossegue, registrando a história das mulheres esquecidas do modernismo, reconhecidas, quando muito, por ter trabalhado "com" Mies van der Rohe, Le Corbusier, Alvar Aalto, ou Charles Eames. Para se colocar no lugar de Lilly Reich, Charlotte Perriand, e Aino Aalto, simplesmente assista o casal Eames no Home Show em 1956, quando Ray é apresentada indignamente como a "mulher hábil por trás de Charles", que entra após ele gracejar com a apresentadora Arlene Francis.
Neste semestre, esses fantasmas voltaram para nos assombrar: Arielle Assouline-Lichten, estudante da Faculdade de Design de Harvard, divulgou trechos de uma entrevista com Denise Scott Brown no qual ela menciona a própria omissão do Prêmio Pritzker do parceiro Robert Venturi em 1991. "Me devem não um Prêmio Pritzker, mas sim uma cerimônia de inclusão no Pritzker", Scott Brown diz. "Saudemos a noção de trabalho colaborativo".
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https://www.archdaily.com.br/br/01-134611/porque-a-arquitetura-tem-que-ouvir-suas-mulheres-esquecidasAlexandra Lange
Após grandes desastres naturais, as organizações de apoio sempre se vêem frente ao desafio de fornecer, rapidamente, abrigo a milhares de pessoas. A solução óbvia é a construção de tendas de acampamento, que nem sempre existem em número suficiente. No Haití, quando as fortes chuvas seguiram o terremoto, os abrigos improvisados foram destruídos e removidos. A resposta de Shaun Halbert a este problema é o ReciproBoo: um kit de construção que permite erguer abrigos quase que instantaneamente.
“O Museum of New Art, em cooperação com a União de Arquitetos da Estônia e o Governo da Cidade de Pärnu, anunciaram o Concurso Internacional de Arquitetura para o projeto do Baltic Sea Art Park em Pärnu. O objetivo do concurso é encontrar a melhor proposta arquitetônica e urbanística para o futuro desenvolvimento do Parque das Artes dos países do Mar Báltico. A data limite das entregas é dia 10 de Outubro de 2013. O prêmio total é de 12.000 euros.”
A idea do arquiteto Jaak Huimerind era que os pavilhões fossem navios ou embarcações. De acordo com os termos do concurso os pavilhões flutuantes serão construídos como estruturas móveis, de modo que poderão ser levados a Talvesadam durante o inverno rigoroso.
Nova York é a cidade dos arranha-céus - edifícios enormes de concreto, sólidos e pesados. Porém, desta vez, não foi a magia dos edifícios, mas de uma nuvem que desceu do céu para divertir, imaginar e passar uma mensagem importante. A nuvem é feita de 53.780 garrafas de plástico reciclado - o mesmo número de garrafas descartadas em Nova York em apenas uma hora. Segundo seus criadores, Jason Klimoski e Lesley Chang do StudioKCA, o projeto, chamado "Head in the Clouds", é um sistema mecânico com um sentido poético.
Eu obtenho a maior parte do meu conhecimento sobre as tendências e interesses atuais dos arquitetos através de mídias social e websites. Meu Facebook mostra constantemente uma série de imagens, artigos e vídeos que variam de novos edifícios a algoritmos, da evolução de bactérias até declarações românticas, poéticas (e geralmente confusas) sobre arquitetura.
Todos tem uma coisa em comum: foram postados no Facebook por arquitetos e estudantes de arquitetura. Para mim, isso mostra a atual desordem e falta e foco no campo. Publicações de arquitetura e websites apenas confirmam meu pensamento. E nada reafirma isso mais do que minhas experiências diárias no MIT.
Octavo, um dos produtos da empresa de design IMAKE STUDIO, trata-se de uma mesa composta de unidades modulares individuais que podem ser combinadas num número infinito de configurações, satisfazendo uma ampla variedade de requisitos de espaço e usuários. Octavo foi desenvolvido como uma forma pura com base na geometria do triângulo e sua estabilidade estrutural inerente. O desenho foi submetido a uma série de estudos rigorosos que eventualmente se converteram em sua forma final de três lados.
Com o aumento da população urbana, vem também o aumento da quantidade de resíduos nas cidades. E, embora a vida oculta do lixo seja ignorada por muitos, não há como escapar de um das questões mais urgentes das sociedades modernas: o manejo insustentável dos resíduos. Apesar de muitas soluções plausíveis e óbvias já terem sido sugeridas e algumas estarem em vias de implementação, alguns especialistas propõem soluções radicais que podem, um dia, se tornar realidades.
"Meus interesses sempre estiveram ligados a uma arquitetura que reflete a modernidade de nossa época, frente à reformulação de referências históricas. Meu trabalho consiste naquilo que se sucede agora: nossas técnicas e materiais, o que somos capazes de fazer hoje".
Com esta frase celebramos o 68º aniversário do grande arquiteto e projetista francês Jean Nouvel. Vencedor do Prêmio Wolf em 2005 e do Pritzker em 2008, este arquiteto criou, durante sua carreira, cada um de seus projetos sem nenhuma ideia pré-concebida, o que resultou em projetos muito diferentes entre si; mas que incorporam, sempre, o interessante jogo de luzes e sombras em seu interior, e se relacionam harmoniosamente com seu entorno.
Tadashi Kawamata é um de meus artistas favoritos. Não apenas por seu trabalho ser, de certa forma, arquitetônico, mas também pela surpresa que muitas vezes causa, parecendo ter surgido em segredo. Embora obviamente consagrado, existe um tom ilícito nele. É sujo, áspero, aparenta ser improvisado a partir de materiais encontrados - ainda que o trabalho de um artista tão aclamado e reconhecido claramente não ocorra dessa forma.
Não tenho nenhum problema com essa aparência. O problema está no jogo dessa aparência com a realidade, quando esta claramente não é condizente, mas sim escolhida para criar um choque de valores.
Nossos parceiros do Arup Connect falaram com Matt Williams, líder do grupo de engenharia de fachadas da Arup America, desenhista de mão cheia, sobre o papel do desenho na era digital. A entrevista a seguir, originalmente sob o título de "To Sketch or Not to Sketch," discute como o desenho permite a comunicação e como nosso excesso de confiança na tecnologia não é, na realidade, tão eficiente como pensamos.
Uma das coisas que estamos tentando desenvolver nas equipes de fachadas são pessoas que podem se relacionar com o arquiteto, desenvolvendo e respondendo requisitos arquitetônicos importantes.Tendo vindo da arquitetura, identifico, historicamente, um conflito, se é que esta é a palavra correta, entre arquitetos e engenheiros. No entanto, isto não deveria existir. Ao cabo, todos querem a mesma: um projeto de sucesso.
Outros lugares de exploração contínua que se encontram no olho crítico - tanto do artista como do espectador -, plasmados através de diversas imagens descontextualizadas de sua origem; edificações localizadas em capitais europeias que aludem a um turismo visual e que levam o espectador a uma busca insaciável de seus conteúdos.
Na continuação apresentamos a série "O Outro Lugar", do arquiteto, fotógrafo e artista, Robert Montilla.
Algo surpreendente acontece nos edifícios ditos "sustentáveis". Ao analisá-los pós-ocupação, eles mostram-se muito menos sustentáveis do que se propuseram a ser. Em alguns casos, saem-se pior que outros mais antigos e sem essa pretensão. Um artigo de 2009 do New York Times, “Some buildings not living up to green label,” discorreu sobre a disseminação do problema com ícones da sustentabilidade. Entre outras razões, o Times apontou para a uso generalizado de vedações envidraçadas extensas e grandes plantas nas quais muito do espaço útil fica longe do exterior, dependendo de iluminação e ventilação artificiais.
Um pouco por conta desta publicidade negativa, a cidade de Nova Iorque instituiu uma nova lei exigindo a verificação do desempenho de edifícios. O que desmascarou muitos outros edifícios icônicos. Outro artigo do Times, “City’s Law Tracking Energy Use Yields Some Surprises,” relatou que o lustroso novo edifício do 7 World Trade Center, certificado LEED Gold, fez apenas 74 pontos na escala Energy Star - um ponto abaixo do mínimo de "alta eficiência". Uma nota modesta que nem compensa significativamente as demandas da construção.
Linfen, China. A cidade mais contaminada do planeta.
Há poucos dias, o Instituto Blacksmith (uma ONG ambiental) lançou sua segunda lista anual dos 10 lugares mais poluídos do mundo, estimando-se que mais de 12 milhões de pessoas vivem em cidades que diariamente ameaçam milhares de seus habitantes, ou como Chernobyl, na Ucrânia, que teve que ser isolada dentro de um raio de 30 quilômetros por sua radiação nuclear.
Durante a primavera de 2010, o catamarã Plastiki iniciou sua rota de 7.500 milhas, de São Francisco a Sydney. Buscando reconsiderar a forma como se usa e recicla o plástico, e com a ideia de criar um desenho inovador, o Architecture For Humanity concebeu o projeto como um barco que flutua sobre garrafas recicladas, reunidas dentro de um sistema de painéis de plástico também reciclado.
Mais informações e imagens da travessia da Expedição Plastiki a seguir.
Apresentamos o site SKALGUBBAR, uma biblioteca gratuita de silhuetas de pessoas em alta resolução para renderizações e fotomontagens. A ideia de criar esta imensa biblioteca virtual é de Teodor Javanaud Emdé, quando viu a necessidade de inserir pessoas em suas imagens na época em que estava na escola de arquitetura. Teodor percebeu que era muito difícil encontrar silhuetas na internet, e que as cores e resoluções eram muito ruins. Sendo assim, decidiu fotografar seus amigos e incorporá-los a suas fotomontagens, deixando os arquivos das silhuetas disponíveis na sua página.
Interiors é uma publicação online sobre cinema e arquitetura, publicada por Mehruss Jon Ahi e Armen Karaoghlanian. Publicam uma coluna exclusiva no ArchDaily analisando e diagramando filmes em termos de espacialidade.
A aventura dos diretores nos videoclipes começou com os anos 1990, quando a MTV começou a creditá-los junto aos artistas e o título das músicas. Diretores visionários como Michel Gondry, Spike Jonze e David Fincher comprovaram que os vídeos se tornariam uma produção autoral, assim como os filmes. A mudança dos vídeos estilizados e centrados na performance do artista para trabalhos narrativos, no entanto, veio depois, quando o meio tornou-se mais "cinemático" em sua estrutura visual e narrativa.