1. ArchDaily
  2. Articles

Articles

Pare de falar Kanye: Chega de defesas para Kanye West

Desde que publicamos o artigo "Continue Falando Kanye: Uma defesa de um arquiteto para Kanye West", involuntariamente me tornei seu defensor. Porém, mesmo que eu queira apresenta-lo como um grande "gênio da criatividade", ele sempre e muito rapidamente, me faz mudar de idéia, seja e suas entrevistas ou tuitando alguma coisa sem muito critério. Invariavelmente, no dia que segue uma de suas cotidianas "tuitadas", minha caixa de e-mails parece que vai explodir com um turbilhão de mensagens com títulos parecidos, "só para irrita-lo" ou "você viu isso?". Minha resposta é sempre a mesma, exatamente como aquela de Michael Che no Saturday Night Live quando indagado a respeito da última grande besteira proclamada por Kanye: “A escravidão foi uma escolha”. Ainda que eu não tenha comentários para esta infeliz colocação, sou obrigado a intervir mais uma vez depois de outra polêmica, agora se referindo ao mundo da arquitetura através do novo empreendimento de sua empresa Yeezy, chamado de "Yeezy Home".

Os homens vitruvianos: diálogos entre Álvaro Siza e o escultor Andreu Alfaro

Enquanto contemplávamos o vestíbulo da Biblioteca Laurenziana, recordo-me distintamente de parafrasear Giorgio Vasari: Agradeço a Deus por ter nascido no tempo em que Álvaro Siza está vivo e por ser digno de tê-lo como um mestre em condições tão amistosas. Uma versão muito mais eloquente foi dedicada ao "divino" Miguel Ângelo Buonarroti na original Vida dos mais Excelentes Pintores, Escultores e Arquitectos (1568), no entanto soava igualmente verdadeira na presença do "místico" Siza – epíteto proferido por Eduardo Souto de Moura. Naquele momento, em Florença, o arquitecto da escultura e o escultor da arquitectura encontravam-se metafisicamente face a face sob a forma de uma escada, cuja silhueta viveria para além do tempo, transformada pelo Barroco e reinterpretada por muitos autores – de Charles Garnier até Alvar Aalto – mas talvez por nenhum com mais entusiasmo do que o próprio Álvaro Siza.

Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018

Stadium, pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018, é apresentado através da construção de um modelo em grande escala do Estádio Nacional de Santiago, com o objetivo de ilustrar as políticas habitacionais locais.

A exposição, com curadoria da arquiteta Alejandra Celedón, busca fazer com que esses elementos - frágeis e pesados ao mesmo tempo - contem a história do momento em que os cidadãos "sem-teto" se tornam proprietários pela primeira vez, como "fragmentos simbólicos desta transmutação. "

Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018 - Image 1 of 4Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018 - Image 2 of 4Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018 - Image 3 of 4Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018 - Image 4 of 4Stadium: Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018 - Mais Imagens+ 7

Arquiteturas do entremeio: o espaço como resultado da adversidade

Escrevendo para o Blog da Fundación Arquia, o arquiteto Adrià Guardiet nos presenteia com uma bela reflexão que apresenta três diferentes perspectivas sobre as arquiteturas inacabadas, aquelas nas quais o tempo e seus habitantes desempenham um papel primordial.

Certos tipos de arquitetura incorporam o tempo como uma importante ferramenta de projeto. Estruturas abertas, dinâmicas, crescentes. Outras buscam inspiração nas pré-existência e acabam por (re)construir a memória do lugar. Para citar apenas alguns exemplos.

Embora o tempo seja um fator onipresente, seu passo indelével nem sempre se faz visível nas estruturas que construímos. Entretanto, neste tipo de arquitetura, o tempo costuma ser muito mais evidente e explícito, principalmente naquelas estruturas incompletas ou inacabadas, seja por razões econômicas, políticas, naturais ou sociais. São aquelas que decidimos chamar de arquiteturas do entremeio. Obras que através de contextos instáveis, encontram um terreno fértil para florescer.

En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018

En Reserva, pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018, tenta mostrar a existência de uma camada milenar escondida na cidade de Lima, revelando sua generosidade urbana e arquitetônica através de diferentes escalas.

A exposição, com curadoria das arquitetas Marianela Castro de la Borda e Janeth Boza e do jornalista Javier Lizarzaburu, apresenta uma grande caixa que é percorrida de maneira perimetral, convidando o visitante a reconstruir as ligações entre o passado e o presente para, então, imaginar o futuro.

En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018 - Image 1 of 4En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018 - Image 2 of 4En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018 - Image 3 of 4En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018 - Image 4 of 4En Reserva: Pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018 - Mais Imagens+ 5

Por que ensinar arquitetura para as crianças?

Do Blog da Fundação Arquia, a arquiteta Virginia Navarro nos traz um artigo que reflete sobre os motivos e a importância de aproximar as crianças da arquitetura.

Nos últimos anos houve um notável incremento no número de arquitetos que, de forma ocasional ou continua, dedicaram parte de sua atividade à realização de oficinas de arquitetura para crianças. Os objetivos dos mesmos foram tanto relacionados a formação (desenvolver o pensamento crítico acerca do entorno construído, conhecer o patrimônio cultural e urbano, fomentar a inteligência espacial e a criatividade etc.), quanto a informação: recolher dados acerca das necessidades da criança dentro de projetos mais complexos, normalmente de caráter social ou participativo.

Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição "Dream and Nature" por RCR Arquitectes

Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramón Vilalta, vencedores do Prêmio Pritzker 2017, estão presentes na Bienal de Veneza 2018 com o projeto "Dream and Nature" [Sonho e Natureza], representante da Catalunha, com co-curadoria da jornalista Pati Núñez e do arquiteto Estel Ortega.

Como parte dos eventos paralelos da Bienal, a instalação apresenta as pesquisas, ideias e sonhos por trás de seu projeto de reconversão de La Vila, no Vall de Bianya (Girona):

O objetivo é que quem visita o espaço sinta um imenso desejo de conhecer La Vila, além de perceber a força da natureza, uma força que pode transformá-lo. Gostaríamos de tornar El Sueño uma experiência muito sensorial.

Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição "Dream and Nature" por RCR Arquitectes - Image 1 of 4Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição "Dream and Nature" por RCR Arquitectes - Image 2 of 4Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição "Dream and Nature" por RCR Arquitectes - Image 3 of 4Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição "Dream and Nature" por RCR Arquitectes - Image 4 of 4Catalunha na Bienal de Veneza 2018: exposição Dream and Nature por RCR Arquitectes - Mais Imagens+ 14

Cascas de concreto: fundamentos de projeto e exemplos

Pensemos numa folha de papel. Caso haja a tentativa de deixa-la em pé a partir de seu estado primário, a mesma não sustentará seu peso próprio. Contanto, se a curvarmos ou dobrarmos, a mesma atinge uma nova qualidade estrutural, suportando seu próprio peso. Da mesma forma, agem as cascas. “Não se pode imaginar uma forma que não necessite de uma estrutura, ou uma estrutura que não tenha uma forma. Toda forma tem uma estrutura e toda estrutura tem uma forma. Dessa maneira, não se pode conceber uma forma sem se conceber automaticamente uma estrutura e vice-versa.” [1] A importância do pensamento estrutural que culmina no objeto construído é então, tida pela relação entre forma e estrutura. A partir da associação do concreto e do aço, destacam-se as cascas, estruturas cujas superfícies curvas contínuas apresentam pequena espessura, se comparada às outras dimensões, frequentemente utilizadas em grandes coberturas e não permitindo esforços pontuais.

As cascas são estruturas muito utilizadas para coberturas de grandes vãos sem apoios intermediários. Em termos estruturais, são eficientes por resistirem muito bem a esforços de compressão, podendo, em pontos específicos de sua superfície, principalmente próximos aos apoios, absorverem pequenos momentos de flexão.

Incrementando seu escritório: 4 maneiras de gerar renda através da internet

As ferramentas digitais aplicadas à arquitetura estão se tornando cada vez mais confiáveis. A tecnologia BIM (Building Information Modeling), a realidade aumentada e a realidade virtual estão sendo rapidamente incorporadas pela indústria da arquitetura. Soma-se a isso os esforços e investimentos cada vez maiores que as empresas do ramo da construção civil têm dedicado para marcar sua presença na internet. Como resultado disso, muitos escritórios de arquitetura tem iniciado a explorar também estratégias de marketing digital.

A produção de conteúdo é o principal fundamento para que um negócio possa ser bem sucedido na rede. Quando trata-se de escritórios de arquitetura, o que significa exatamente "criar conteúdo"? Através destes quatro exemplos pretendemos apresentar diferentes maneiras para gerar receita com projetos e/ou divulgado-los na internet. Ainda que seja impossível elencar todas as diferentes maneiras possíveis de desenvolver um negócio on-line, estes quatro exemplos utilizam a experiência e a trajetória de cada escritório para alavancar múltiplas possibilidades em mundo que está se tornando cada dia mais digital.

Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018

Becoming, pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 procura responder ao tema geral do evento por meio das propostas e pesquisas que estão sendo desenvolvidas nos diferentes entornos de aprendizagem dentro do país, enfatizando especialmente o novo perfil multidisciplinar do arquiteto/a.

A exposição, organizada pela arquitetura Atxu Amann, ocupou a maior parte do orçamento ao restaurar o edifício em que está situada, "tatuando" suas paredes interiores para carregá-las de 143 propostas que se unificam através de 52 conceitos relevantes para nossa disciplina na atualidade.

Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 - Image 1 of 4Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 - Image 2 of 4Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 - Image 3 of 4Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 - Image 4 of 4Becoming: Pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 - Mais Imagens+ 12

Os "quatro pilares" de B.V. Doshi: o que todos nós podemos aprender com o Pritzker 2018

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "The Genius, Heart and Humility of Indian Architect B.V. Doshi."

Estou sentado em um movimentado café com o arquiteto indiano Jitendra Vaidya. Quando comecei minha vida como estagiário de arquitetura no final dos anos 90, Jitendra era um dos projetistas técnicos mais experientes que eu conhecia. Igualmente confortável pesando os méritos relativos de vários detalhes brilhantes enquanto discute conceitos projetuais abstratos, Jitendra é um arquiteto universal da velha escola. Depois de mais de meio século em uma profissão famosa por prazos apertados, Jitendra ainda mantém um brilho alegre em seus olhos quando fala sobre arquitetura. Então não é nenhuma surpresa que Jitendra esteja visivelmente animado hoje, enquanto ele me conta sobre seu professor, o homem que acabou de ser reconhecido como um dos maiores arquitetos vivos do mundo, B.V. Doshi.

O Prêmio Pritzker - a mais alta honra da profissão - a ser concedido a um urbanista acadêmico de 90 anos que passou sua longa carreira ensinando principalmente estudantes de arquitetura e atendendo a comunidades pobres na Índia é um desenvolvimento impressionante. Para ser justo, a caricatura dos vencedores do Pritzker como arrogantes, Euro-Americanos, Starchitects, é exagerada e desatualizada. Os vencedores recentes, como Alejandro Aravena, Wang Shu e Shigeru Ban, estão ligados em sua mútua dedicação em servir as comunidades pobres e deslocadas através de projetos inovadores e culturalmente autênticos. Mas mesmo aceitando essa nuance, Doshi é fundamentalmente diferente dos vencedores recentes.

As cidades no fim do mundo

Caminhar por São Paulo sem ver carros e caminhões me deixa com uma felicidade quase real, imaginando por um instante que a cidade deu certo, que o sonho de Jane Jacobs se realizou. E, com sincronia, um outro sentimento estético aflora inevitavelmente, uma sensação de “fim do mundo”. Este segundo impulso, se materializa num pensamento construtivo que não tem nada a ver com o fatalismo moral ou ainda menos a tragédia. Simplesmente é o fim de um mundo no qual a revolução industrial junto ao capitalismo liberal nos “educou” por dois séculos a aceitar. Este foi o mundo dos “recursos” naturais infinitos, do sonho da fartura energética e desejos de consumo voraz. Sonhos que nem eram nossos.

Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes

Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Image 11 of 4
© Roland Halbe

Capaz de transformar uma fachada ou se moldar na forma de telhado escultural, as estruturas tensionadas testam os limites da nossa imaginação (e a compreensão da geometria). O conjunto de fotos desta semana apresenta estruturas que dependem de cabos, pontos de ancoragem, pilares e membranas para criar espaços amplos e, muitas vezes, dramáticos. Sombras marcadas e curvas acentuadas tornam as estruturas tensionadas particularmente fotogênicas, como se pode ver nessas fotografias de Christopher Frederick Jones, Plissart Marie-Françoise, Yoshihiro Koitani, entre outros.

Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Imagem de DestaqueEstruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Image 1 of 4Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Image 2 of 4Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Image 3 of 4Estruturas tensionadas: 11 exemplos impressionantes - Mais Imagens+ 8

Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital

Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Image 4 of 4
Cortesia de MIT Media Lab

Neri Oxman e MIT desenvolveram biocompósitos programáveis à base de água para projeto e fabricação digital. Chamado de Aguahoja, o projeto exibiu um pavilhão e uma série de artefatos construídos a partir de componentes moleculares encontrados em galhos de árvores, exoesqueletos de insetos e nossos próprios ossos. Utiliza ecossistemas naturais como inspiração para um processo de produção de material que não produz desperdício. “Derivado de matéria orgânica, impresso por um robô e moldado pela água, este trabalho aponta para um futuro em que o natural e o feito pelo homem se unem”.

Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Image 1 of 4Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Image 2 of 4Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Image 7 of 4Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Image 12 of 4Neri Oxman e MIT desenvolvem biocompósitos programáveis para fabricação digital - Mais Imagens+ 10

Amor em Las Vegas: 99% Invisible revisita o romance pós-moderno de Denise Scott Brown e Robert Venturi

Qual edifício é melhor, o pato ou o galpão decorado? Mais importante, que tipo de arquitetura o americano prefere? Em seu seminal livro de 1972, Aprendendo com Las Vegas, Denise Scott Brown e Robert Venturi investigaram essas questões, voltando as costas para o modernismo paternalista em favor da brilhante, ostensivamente kitsch e simbólica Meca do urbanismo espraiado, Las Vegas. De um encontro casual na Biblioteca de Belas Artes da Universidade da Pensilvânia a algumas viagens de estudo em conjunto para Las Vegas - descobrir os detalhes ocultos do romance e da cidade que definiram o pós-modernismo é o tema do mais recente episódio do podcast 99% Invisible.

Fachadas interativas: arquitetura como ferramenta de comunicação

Entre as imagens que circularam das manifestações nos últimos anos na avenida Paulista, no centro de São Paulo, certamente as mais recorrentes tinham como pano de fundo o icônico edifício da Fiesp-Ciesp-Sesi, de 1979, do arquiteto Rino Levi, que oportunamente estampava a bandeira do Brasil.

Desde dezembro de 2012 esse edifício abriga a primeira "mídia fachada" do Brasil, a Galeria de Arte Digital do Sesi-SP, que promete exibir em sua imensa tela urbana novas formas de expressão de arte digital.

Conheça os vencedores do concurso para habitação na Rússia

Na terceira reunião do "Living Environment Forum: All About Housing" em Kaliningrado (Rússia), realizou-se a apresentação dos projetos vencedores do concurso internacional aberto para a concepção do Conceito de Habitação Padrão e Desenvolvimento Residencial.

Guia de expografia: o que levar em conta ao montar uma exposição

Você já se questionou como é pensado o projeto de uma exposição? Ou como ele articula-se na montagem do conteúdo exposto?

Historicamente, o que hoje conhecemos como Museu iniciou-se como um lugar para a reunião de peças e objetos organizados por tipologia, como nos é revelado ao observamos imagens dos chamados gabinetes de curiosidades ou quarto das maravilhas, onde se organizava uma multiplicidade de objetos e espécies raras (animal, vegetal e mineral) trazidas das grandes explorações ocorridas no século XVI e XVII.

Séculos mais tarde, tais coleções começaram a ganhar força e antigos palácios transformaram suas circulações em extensas e contínuas galerias, onde apenas seus hóspedes e moradores tinham acesso. Posteriormente, no século XIX, o surgimento de pavilhões dedicados essencialmente à exposição de artefatos trouxe proximidade à ideia mais próxima do que hoje são os museus. Costumamos publicar diversos projetos de museus. Mas além da arquitetura destes, você já observou como a expografia atua de modo importante? Listamos a seguir alguns dos conceitos-chave dos projetos expográficos.