A mobilidade urbana nos Estados Unidos passou por uma transformação radical com a introdução dos serviços de transporte por aplicativos no final dos anos 2000. A adoção generalizada de serviços como Uber e Lyft alterou a forma como os cidadãos se movimentam pelas cidades, oferecendo conveniência, flexibilidade e acessibilidade como nunca antes. O inovador modelo de negócios que se destaca ao auxiliar os usuários individuais falhou em prever as maiores implicações na escala da cidade - congestionamento, sistemas de transporte público e aquisição de carros. Enquanto cidades europeias como Bruxelas se comprometeram a incentivar o transporte público para reduzir problemas de congestionamento, cidades americanas buscam soluções próprias.
Historicamente, a arquitetura tem servido como um meio para a expressão artística. Elementos de construção eram adornados e esculpidos em relevo, com inscrições, murais, afrescos, bustos e esculturas figurativas de diferentes estilos. No entanto, a industrialização do século XIX trouxe uma mudança nos ideais, que despojou os componentes arquitetônicos de seus elementos decorativos. Em vez disso, preferiu-se a busca pela beleza a partir da padronização e acessibilidade econômica proporcionadas pelos elementos de construção produzidos em massa.
Mas há espaço para a arte na produção em massa? Os artistas podem estar envolvidos nos processos industriais de fabricação de elementos de construção? E como a nova tecnologia pode facilitar a personalização em massa de componentes de construção com fins artísticos? Essas perguntas nos levam a considerar o potencial de expressão, comunicação e reflexão dos elementos de construção em espaços interiores e exteriores.
O Instituto Smithsonian selecionou a Perkins&Will para projetar o Bezos Learning Center no Museu Nacional do Ar e do Espaço, localizado no proeminente National Mall em Washington D.C. A Perkins&Will foi uma dos cinco finalistas selecionadas para a competição. Segundo o Smithsonian, a seleção foi baseada na ampla experiência dos arquitetos em projetar espaços culturais e educacionais, na confiabilidade de sua equipe de gestão e na abordagem estética do projeto.
Entroncamentos rodoviários evoluíram de infraestruturas para distribuir o tráfego a marcos que definem e rasgam a paisagem das cidades. Essas intersecções envolvem viadutos, rotatórias e pontes, podendo ter muitos níveis. Elas se torcem, viram e fazem voltas, criando áreas vazias entre as pistas e em seus baixios. Esses espaços podem ser vistos como liminares e de transição, sem um uso específico. Na sua imprecisão, contudo, podem ser transformados em lugares mais amigáveis à escala humana, voltando a fazer parte dos tecidos urbanos.
A Perkins&Will foi selecionada como uma das cinco finalistas do concurso nacional de ideias para o projeto do novo Museu Nacional da Marinha dos EUA. Os outros finalistas são DLR Group, Frank Gehry Partners, Quinn Evans e BIG. Organizado pelo Naval Heritage History and Command's (NHHC), o objetivo do concurso é criar um museu moderno para os veteranos da Marinha e para o público, um novo edifício e um pátio cerimonial que reflita os valores e o legado da Marinha. O campus terá aproximadamente 25 mil metros quadrados, com 9 mil destes dedicados a galerias. A localização mais provável para a construção do museu é um terreno adjacente ao Washington Navy Yard.
Bjarke Ingels Group (BIG) foi selecionado como um dos finalistas do concurso Naval Heritage History and Command (NHHC) para o projeto do novo Museu Nacional da Marinha dos EUA. O objetivo da competição é criar um museu moderno e acessível para veteranos da Marinha e público em geral, um memorial para a herança da Marinha dos EUA e um centro de educação e eventos culturais. Os outros finalistas são DLR Group, Frank Gehry Partners, Quinn Evans e Perkins&Will.
Projeto de Expansão da Union Station. Cortesia da imagem de Grimshaw
As cidades que dependem do uso de carros particulares enfrentam uma variedade de problemas — longas viagens de ida e volta ao trabalho, engarrafamentos intermináveis e aumento da poluição. Embora pareça que os carros são a opção mais confiável para nos levar de um lugar para outro, os urbanistas frequentemente promovem os benefícios do transporte público e o desenvolvimento de comunidades centradas em suas várias formas. Muitas cidades estão crescendo mais rápido do que o inicialmente planejado. Como resultado, as ruas se expandiram, os terrenos estão sendo transformados em enormes estacionamentos e as conexões entre as comunidades estão diminuindo.
Paul Clemence compartilhou conosco imagens do empreendimento de uso misto Amaris em Washington D.C., uma das últimas obras concluídas pelo renomado arquiteto uruguaio-americano Rafael Viñoly. A série fotográfica revela um edifício curvilíneo de formato distinto que se abre para espaços públicos ao longo do rio Potomac. O volume é criado para acomodar unidades residenciais com vistas generosas para a paisagem circundante, marcando o ponto final de uma fileira de novos edifícios no empreendimento The Wharf.
O 11th Street Bridge Park da OMA e Jason Long alcançou novos marcos importantes em seu projeto e na campanha de capital após uma série de refinamentos. A equipe aprimorou ainda mais as áreas do programa em todo o parque da ponte e mudou a localização do anfiteatro e do principal espaço de reunião, estendendo sua capacidade para 250 pessoas. Os acabamentos e os projetos paisagísticos também foram refinados, enquanto as vias de pedestres, terraços, centros e praças públicas permaneceram inalterados.
Em 1792, o presidente dos Estados Unidos da época, George Washington, organizou um concurso para projetar a casa presidencial. A proposta do arquiteto James Hoban foi a vencedora, uma mansão neoclássica que hoje conhecemos como Casa Branca, ficando gravada no imaginário coletivo dos Estados Unidos.
Com ainda três anos para os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris e a data de reabertura anunciada pelo presidente francês Emanuel Macron, o trabalho de restauração de Notre Dame continua. Após uma longa fase de segurança e meses de interrupção das obras no ano passado devido à pandemia, toda a madeira queimada do telhado foi removida e andaimes foram instalados dentro da catedral. Como parte dos esforços coletivos para reconstruir Notre Dame, a Catholic University of America está construindo uma réplica de uma das treliças da cobertura da catedral usando técnicas medievais.
Quase um ano após o início da pandemia de COVID-19, parece que estamos começando a recuperar minimamente o sentido de normalidade—ou de uma nova normalidade. Com a esperança injetada pela chegada das primeiras vacinas, voltamos a pensar sobre o futuro e os impactos da pandemia em nossos modos de vida. Durante o primeiro lockdown, testemunhamos um esvaziamento da maioria dos grandes centros urbanos, passando a habitar cidades fantasmas à medida que aqueles que podiam, buscavam refúgio em áreas menos densas e próximas à natureza. Passamos a nos questionar se estávamos de fato vivendo um fenômeno de êxodo urbano, contrário ao alarmante incremento da população urbana testemunhado ao longo das últimas décadas. Esta tendência, entretanto, foi apenas temporária e as pessoas estão finalmente voltando para a cidade.
A Amazon divulgou o projeto para sua segunda sede, um complexo localizado no estado da Virginia, EUA. Projetado pelo escritório NBBJ, o projeto oferece "um ambiente que prioriza o trabalho saudável, celebra a natureza e envolve a comunidade em várias escalas”. Com mais de 280 mil metros quadrados de escritórios, áreas de reunião e comércio de rua, o projeto busca, segundo os arquitetos, "criar uma força de trabalho e uma comunidade mais saudáveis."
A cidade de Washington D.C. é mundialmente conhecida tanto por seus monumentos quanto por sua arquitetura. Como uma cidade planejada, segundo os planos L'Enfant e McMillan, a paisagem urbana de Washington é caracterizada por amplas ruas e avenidas além de edifícios horizontais que se espalham ao longo de uma malha urbana bastante regular. Da Casa Branca ao Memorial de Lincoln, a cidade de Washington foi concebida como símbolo e expressão dos principais valores delineados na constituição dos Estados Unidos da América. Mais recentemente, novos edifícios de arquitetura contemporânea passaram a ser incorporados neste tecido histórico, ressignificando importantes espaços da capital.