Em 2018, o Bureau International des Expositions (BIE) anunciou que a cidade japonesa de Osaka sediaria a Exposição Mundial de 2025, um evento que deverá atrair milhões de visitantes entre 13 de abril e encerrado em 13 de outubro de 2025. Com o tema Projetando a sociedade do futuro para nossas vidas, esta será a segunda vez que o Japão recebe o evento, após a Expo Osaka 1970.
O arquiteto Sou Fujimoto está encarregado do projeto do plano diretor da Expo e também da direção dos escritórios de arquitetura dos países participantes. Até o momento, 153 países e regiões e 8 organizações internacionais confirmaram oficialmente sua participação na Expo Osaka 2025
Proposta vencedora do Pavilhão do Brasil na Expo Osaka 2025. Autoria Studio MK27 e Magnetoscópio. Image Cortesia de Apex Brasil
O projeto liderado pelo arquiteto Marcio Kogan, de São Paulo, foi o vencedor do concurso para o Pavilhão Brasil na próxima Exposição Universal, a Expo Osaka 2025, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil). O projeto é assinado pelos profissionais dos escritórios MK27 e Magnetoscópio, que além de Kogan, tem os arquitetos Renata Furlanetto e Marcello Dantas como autores.
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Masterplan da Expo 2025. Image via Expo 2025 Osaka, Kensai, Japan
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou o concurso de projeto para o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Osaka, que acontecerá entre abril e outubro de 2025. O lançamento do edital foi realizado no dia 03 de outubro, que marca a celebração do Dia Mundial da Arquitetura. As inscrições podem ser realizadas até o dia 07 de novembro, pelo site oficial do concurso, e o resultado será divulgado no dia 05 de dezembro.
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Viena, na Áustria, liderou o ranking de habitabilidade global 2022 feito pelo The Economist Intelligence Unit (EIU) recuperando a posição obtida em 2019 e 2018, principalmente por sua estabilidade e boa infraestrutura, apoiada por bons cuidados de saúde e muitas oportunidades de cultura e entretenimento. As cidades da Europa ocidental e do Canadá dominaram as primeiras posições, com Copenhague, na Dinamarca, em segundo lugar e Zurique, na Suíça, e Calgary, no Canadá, empatadas em terceiro lugar. Adicionando 33 novas cidades à pesquisa, um terço das quais na China, e elevando o total para 172 cidades, a classificação excluiu este ano Kyiv, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Dividido em 5 categorias: estabilidade, sistema de saúde, educação, cultura, meio ambiente e infraestrutura, o índice foi muito influenciado pela pandemia de covid-19. À medida que as restrições diminuíram em grande parte do mundo, os rankings de habitabilidade começaram a se assemelhar “aos anteriores à pandemia”, mas a pontuação média global permaneceu abaixo do período pré-pandemia. Embora a pandemia de covid-19 tenha recuado, uma nova ameaça à habitabilidade surgiu quando a Rússia invadiu a Ucrânia este ano.
Atualmente, metade da população mundial vive em cidades, segundo os últimos relatórios da ONU-Habitat, e as previsões mostram que esse número deve aumentar para dois terços da população até 2050. Essa realidade intensifica exponencialmente os desafios urbanísticos, tornando mais evidente do que nunca a necessidade de transformação de nossas cidades. Anualmente, a estimativa da população mundial avalia o crescimento das cidades e o número de moradores que vivem em áreas metropolitanas para que as tendências globais sejam analisadas. Em 2022, a lista dos 20 países mais populosos manteve-se semelhante à edição de 2021, com ligeira alteração em números e posições. Tóquio manteve o status de maior cidade do mundo, com 37 milhões de habitantes, enquanto Delhi e Xangai seguiram em segunda e terceira posições.
Comparando os resultados com a edição de 2021, a única queda que pode ser observada no top 20, envolve ambas as cidades japonesas, Tóquio e Osaka. O restante da lista teve, em média, um crescimento de 1,8% no total de pessoas residentes em regiões metropolitanas. De fato, as cidades africanas Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Lagos, na Nigéria, reuniram as taxas mais altas, com um aumento de residentes de 4,39% e 3,54%, respectivamente, em 1 ano. A maior cidade do continente americano ainda é São Paulo no Brasil, seguida de perto pela Cidade do México e Buenos Aires. Na Europa, Istambul é a mais populosa, com mais de 14,5 milhões de habitantes.
A cidade neozelandesa de Auckland lidera a classificação geral na pesquisa anual das melhores cidades para se viver da Economist Intelligence Unit (EIU). Listando 140 cidades, as quais foram avaliadas segundo cinco diferentes categorias, incluindo estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura, a edição da EIU deste ano foi totalmente influenciada pela pandemia de COVID-19. Austrália, Japão e Nova Zelândia assumiram as primeiras posições, disparadas na frente de outras cidades e países que costumam figurar entre as melhores colocadas do ranking.