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Mobilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Tarifa zero no transporte público já é realidade em 12 cidades brasileiras

Nas primeiras semanas de 2016, algumas cidades brasileiras foram palco de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus trens e metrô, e em defesa do transporte público gratuito. Em São Paulo as manifestações organizadas pelo Movimento Passe Livre em janeiro foram marcadas por intensa repressão policial.

Em meio aos protestos, a pergunta que fica é se realmente é possível uma cidade oferecer transporte de graça para toda a população ou trata-se de uma utopia, afinal o dinheiro tem que sair de algum lugar para manter a estrutura e os serviços.

10 mitos sobre o trânsito segundo o CityLab

Pensar que quanto mais rodovias tiver uma cidade, mais descongestionadas estarão suas ruas e que substituir pistas por ciclovias somente causará mais engarrafamento são duas crenças equivocadas que os cidadãos podem ter em relação ao tráfego, mesmo sem ter uma experiência prévia sobre o tema.

Entretanto, são várias as teorias que explicam porque estas situações são equivocadas, quase como se fossem preconceitos. Para evitar que tais pensamentos sejam mantidos, o site CityLab publicou um artigo no qual apresenta 10 destas ideias como mitos que ainda persistem.

Cidadeapé: por uma São Paulo mais caminhável

"Em algum momento de sua vida, você foi um pedestre. Ame os pedestres como a você mesmo." Com este lema e considerando que as cidades nem sempre são os espaços mais acolhedores para os pedestres, em 2015 um grupo de cidadãos criou uma Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo.

5 vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade (parte 2)

Mês passado, publicamos a primeira parte de uma seleção de cinco vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade que pode ser vista aqui.

Desta vez, compartilhamos com vocês outros cinco vídeos que mostram como era a mobilidade há mais de 50 anos em diferentes cidades do mundo, como hoje em dia os habitantes podem se envolver na construção de suas cidades e quais são as práticas que nos servem como referências. 

Por que as passarelas peatonais não favorecem os pedestres?

Faixas de pedestres no nível das calçadas ou passarelas elevadas?

A decisão tomadas pelas autoridades das cidades podem ser respaldadas por uma pesquisa feita pelo Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento do México (ITDP), na qual justifica a melhor opção de acordo com dois fatores: o primeiro corresponde a relação entre a velocidade e segurança viária, e o segundo, a acessibilidade e o desenho urbano.

De acordo com estes fatores, o ITDP afirma que o melhor cruzamento para pedestres é aquele que está no nível das ruas porque prioriza a rota dos mesmos e porque são feitos na escala humana. Diferentemente disso, as passarelas são vistas como uma opção que surgiu através do paradigma de priorizar o trânsito dos veículos e, de acordo com dados gerados pelo estudo, não aumentam a segurança dos pedestres. 

Além disso, a localização das passarelas não favorece os pedestres, que devem percorrer distâncias mais longas e fazer um esforço maior. Outro fator relevante é que nem todas as passarelas estão desenhadas para as pessoas com mobilidade reduzida e construí-las requer um maior investimento econômico segundo o Instituto. Levando em conta estes dados, o ITDP faz suas recomendações de como se devem desenhar os cruzamentos pedonais no nível da calçada. 

"Biciboxes" de São Paulo reduzem acidentes em 28%

Em abril de 2013 a Companhia de Engenharia de Tr[áfego (CET) de São Paulo começou a implementar a iniciativa "Frente Segura" com os chamados "biciboxes". Trata-se de áreas de espera exclusivas para motos e bicicletas, diferenciadas pela pintura no asfalto e localizadas entre a faixa de pedestres e os automóveis.

Deste modo, os ciclistas e motociclistas ficam mais visíveis para todos os condutores que esperam no semáforo, o que diminui a incidência de conflitos entre os diferentes usuários da rua e garante a segurança dos pedestres. 

Cidade do México aprova a política "Visão Zero" no seu regulamento de trânsito

Na Cidade de México, a cada ano morrem 1.000 pessoas em acidentes de trânsito e no país, 50 pessoas a cada dia. Estes dados posição o México como sétimo à nível mundial nesta problemática urbana, segundo dados da sede local do Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento (ITDP de México).

A necessidade de assegurar a integridade durante os deslocamentos a pé fez com que a cidade modificasse seu Regimento de Trânsito ao introduzir a política "Visão Zero". Esta é uma iniciativa que surgiu em 1997 na Suécia e que sugere que não existam mortos ou feridos frutos de acidentes viários através de mudanças na normativa e no desenho urbano. 

Como isto se implementaria no Distrito Federal? Explicaremos a seguir. 

Suíça testa primeiro sistema de ônibus elétricos sem motorista do mundo

Já ouviu a expressão “como um relógio suíço” referindo-se a algo que funciona precisamente? É possível que ela mude, até a metade do ano que vem, para “como um ônibus suíço” depois do lançamento do primeiro sistema autônomo de transporte público do país.

A pequena cidade de Sion (foto abaixo), com cerca de 30 mil habitantes, foi o cenário escolhido pela start-up BestMile para testar, por dois anos, uma frota de mini ônibus elétricos (foto acima) que funcionam sem motoristas – a exemplo dos carros do Google – e terá suas rotas e horários controlados por uma rede inteligente de acordo com a demanda.

Os aplicativos que prometem transformar as cidades em espaços inteligentes

Ajudar uma pessoa com problemas de visão a desfrutar de um percurso mais seguro. Fazer com que um cidadão desempregado se encarregue das correspondências. Saber o nível de poluição atmosférica. Tudo isso através de aplicativos de celular.

Este tipo de informação tem ainda mais importância se levarmos em consideração as estimativas da ONU, que dizem que no ano de 2050 três quartos da população mundial viverá em áreas urbanas. A partir disso, foi recentemente realizada em Barcelona a quinta versão do Smart City World Congress, uma cúpula que reuniu representantes de cidades dos cinco continentes, 465 expositores e 14 mil participantes.

Espaço Urbano: Episódio 2 - Mobilidade

Espaço Urbano é uma websérie de 10 episódios sobre cidades brasileiras vistas e debatidas através de diferentes ângulos. Produzida pelo Rio Academy, Espaço Urbano é uma compilação de ideias, pensamentos e visões de palestrantes do Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo - FIAU 2015 que aconteceu este ano no Rio de Janeiro.

O segundo episódio da série aborda a questão da mobilidade urbana, tema mais que discutido nos últimos anos e que, embora bastante comentado, está ainda longe de ser esgotado ou completamente solucionado no Brasil.

Planejamento urbano e mobilidade sustentável: uma questão de tempo?

Incentivar o uso dos transportes não motorizados e dos transportes públicos como alternativa aos automóveis é uma questão central na busca de um desenvolvimento mais sustentável. Assim, muitos países implementaram políticas com o objetivo de influenciar a escolha modal da população e buscar um sistema de mobilidade mais eficiente e menos poluente. Nesse contexto, verificou-se que iniciativas focadas somente em investimentos nos sistemas de transporte não resultavam em mudanças rápidas para modos menos poluentes e novas políticas foram mobilizadas para encorajar as pessoas a optarem pela bicicleta, caminhada ou transportes públicos. Às vezes, essas políticas envolvem incentivos, tais como as ações de sensibilização mostrando os benefícios dos deslocamentos ativos para a saúde, encorajando a escolha desse tipo de transporte ao invés dos individuais motorizados. Outras ações são dissuasivas, como por exemplo, o aumento das tarifas de estacionamento de veículos ou o fechamento de ruas para tornar o seu uso mais rápido e fácil para pedestres e ciclistas.

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider

Qual a cidade do mundo tem o sistema de metrô com mais quilômetros? Qual o metrô que transporta mais passageiros ao ano? Quanto custa viajar nos melhores sistemas de metrô do mundo?

Essas são algumas perguntas que o site americano Business Insider, que se dedica a cobrir, principalmente, notícias de economia e tecnologia, responde numa publicação em que menciona quais as principais características de onze sistemas de metrô de diferentes cidades reconhecidos como os melhores a nível mundial.

Quais são? Conheça a seguir. 

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 1 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 2 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 3 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 4 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Mais Imagens+ 8

Oslo pretende proibir a circulação de automóveis em seu centro até 2019

Em Oslo a contaminação atmosférica é um problema que vem sendo combatido de maneira radical desde os anos 90, quando se propôs reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2020. 

Naquela década começaram a ser implementadas normas que até hoje regulam as emissões das indústrias e veículos motorizados, sendo este último a principal fonte de poluição na cidade. 

Por este motivo, as autoridades propuseram um plano - ainda em discussão - que a partir de 2019 proibirá a circulação de automóveis no centro da cidade, o que ajudaria a reduzir o trânsito nas demais partes da cidade e melhoraria a qualidade do ar. 

Conoce más del plan después del salto. 

Projeto de mobilidade ativa busca qualificar os deslocamentos a pé e de bicicleta em Brasília

O Plano Piloto de Brasília, elaborado em 1957, hoje engloba apenas 10% dos atuais 3 milhões de habitantes da capital federal. As demais regiões – como Ceilândia, Planaltina, Gama e Taguatinga – não cresceram seguindo o mesmo modelo, e hoje milhares de pessoas deslocam-se todos os dias saindo dessas áreas em direção ao Plano Piloto, que concentra a maior parte da atividade econômica da cidade.

Brasília, sabe-se, foi projetada para o uso do automóvel, com avenidas largas e serviços divididos em setores, resultando em distâncias muitas vezes longas demais para os trajetos a pé ou de bicicleta. Cinquenta anos depois, o modelo tornou-se insustentável, e uma das soluções adotadas em cidades do mundo inteiro para qualificar a mobilidade tem no transporte ativo e não motorizado o principal foco de ações.

Como projetar corredores de ônibus que melhorem a segurança viária

Cada ano morrem 1,2 milhão de personas em acidentes de trânsito, um problema que, caso se mantenha durante os próximos 15 anos, se converterá na quinta maior causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Neste contexto, as Nações Unidas declararam que entre 2011 e 2020 seria a Década de Ação para a Segurança Viária, por isso estão sendo estudadas medidas para que no final deste período diminuam as mortes pela metade. Os resultados serão apresentados este mês em uma conferência em Brasília.

Como parte deste período, o Centro para Cidades Sustentáveis da Embarq e o Banco Mundial elaboraram um relatório que implica que os sistemas de corredores de ônibus (Bus Rapid Transit, BRT) incorporem em seus projetos determinadas características que são capazes de melhorar a segurança e reduzir os acidentes e vítimas fatais em até 50%.

Conheça, a seguir, as recomendações do informativo para projetar sistemas de BRT.

Três mulheres que mudaram a história do ciclismo urbano

No século XIX, as mulheres começaram a usar a bicicleta como meio de transporte de modo muito mais intenso, e com isso passaram a superar os preconceitos impostos pelos outros quanto ao seu uso.

Assim nasceu uma relação que tornou possível uma libertação dos papéis estabelecidos pela sociedade na época, permitindo democratizar a mobilidade pela cidade e ampliar o escopo de atividades nas quais as mulheres poderiam se envolver e também organizar.

Neste artigo apresentamos três mulheres que desempenharam papéis pioneiros nos EUA quanto à reivindicação das bicicletas. 

Vídeo: A visão de sete prefeitos dos EUA sobre os benefícios de investir em infraestrutura cicloviária

“A principal razão para intervir em ciclovias e infraestrutura cicloviária é porque a bicicleta é um meio de transporte essencial. Quando alguém vai em uma reunião, às compras, ao trabalho ou à escola, a bicicleta pode ser a forma mais eficiente em termos de custo e tempo."

Esta frase, dita no vídeo por Paul Soglin, prefeito de Madison, Wisconsin, reflete a importância que está sendo atribuída à bicicleta na mobilidade desta cidade.

Este enfoque de planejamento é compartilhado pelos prefeitos de outras cidades norte-americanas, como Filadélfia, Indianápolis, Memphis e Pittsburgh, que no vídeo destacam os benefícios de intervir em infraestrutura cicloviária, já as mudanças positivas não se refletem apenas na experiência do ciclista, mas também no resto da cidade.

Três elementos importantes para projetar uma rua mais adequada aos pedestres

"Nova Iorque é a cidade mais caminhável dos Estados Unidos e apresenta várias qualidade de desenho urbano", comenta Reid Ewing, pesquisador da Universidade de Utah. Junto a outros quatro pesquisadores de diferentes universidades dos EUA, Ewing realizou um estudo para identificar os elementos de desenho urbano presentes nas ruas da maior cidade americana que fazem com que mais pedestres queiram ocupar as ruas.

Para determiná-los, os pesquisadores selecionaram 20 características de desenho e paisagem urbana e as compararam com o número de pedestres que transitam por 588 quadras de Nova Iorque, concluindo que três destes elementos são essenciais e têm um impacto positivo nos cidadãos e no entorno.

Saiba quais são estes elementos, a seguir.