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Mobilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Alemanha se prepara para um futuro sem carros a combustão

Para aqueles que ainda menosprezam as mudanças climáticas e os impactos que o homem tem gerado no planeta, atitudes enérgicas de grandes países podem emitir um alerta difícil de ignorar. Uma decisão do parlamento alemão pode representar uma mudança de maré para a quantidade de CO2 emitida pelos carros no país.

No mês passado, o Bundestag, o conselho federal dos 16 estados da Alemanha, aprovou uma resolução para banir os carros movidos a gasolina e a diesel até 2030. O país é uma das maiores indústrias automobilísticas do mundo e a maior da Europa. O setor também é um dos mais importantes para o país, tendo 44 milhões de carros registrados em 2013. No entanto, o idealizador da iniciativa é o Vice-Ministro da Economia Rainer Baake. “O fato é que não houve qualquer redução nas emissões de CO2 advindas do transporte desde 1990. Nós não temos ainda a solução para cortar as emissões dos caminhões, mas nós temos respostas para os carros.”

Reduzir a velocidade para preservar vidas

Uma das medidas adotadas para reduzir o número de mortes no trânsito é a redução dos limites de velocidade. Ao redor do mundo, mais de uma centena de países já estabeleceram o limite de 50 km/h recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para vias urbanas. Em áreas com grande circulação de pedestres e ciclistas, praticam-se velocidades ainda menores, como 30 km/h ou menos.

Reduzir os limites de velocidade é uma tendência contemporânea em cidades que priorizam o direito à vida. Todos o dias as ocorrências de trânsito, como colisões e atropelamentos, fazem novas vítimas e essa questão deve ser tratada com urgência e prioridade. O trânsito mata 1,3 milhão de pessoas por ano no mundo, o equivalente à queda, sem sobreviventes, de 2,6 mil aviões Boeing. No Brasil, é mais provável morrer em um acidente de trânsito do que em decorrência de um câncer ou mesmo por homicídio.

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Instituto Corrida Amiga lança manual do transporte a pé

Construído de modo colaborativo pelo voluntariado da Corrida Amiga, equipe do The Run Commuter, equipe da Lobo Assessoria Esportiva, Nutrição Esportiva Serena Del Favero e orientações da profissional de educação física Nathália Maria Zampronha, o Guia de Deslocamento Ativo oferece dicas e sugestões de como tornar suas caminhadas e corridas pela cidade mais agradáveis e seguras.

Grimshaw é selecionado para projetar o pavilhão da sustentabilidade na Expo 2020 Dubai

O escritório Grimshaw divulgou novas imagens e um vídeo de seu projeto para o Pavilhão Sustentável na Expo 2020 Dubai. Com a intenção de "iluminar a engenhosidade e as possibilidades da arquitetura na medida em que a sociedade busca estratégias inteligentes para uma qualidade de vida sustentável", o pavilhão se une a projetos de Foster + Partners e BIG para criar as três principais estruturas da Expo, cujo masterplan foi desenvolvido por HOK.

Nova Iorque cria plano com 105 iniciativas para melhorar a mobilidade urbana

Nova Iorque quebrou recordes em 2015, tanto em relação aos habitantes como aos turistas. O primeiro diz respeito ao número de habitantes: a cidade atingiu a cifra de 8,5 milhões, meio milhão a mais que há 15 anos. O segundo é referente ao número de turistas: 58,3 milhões, 65% a mais que em 2000.

O lado positivo de ambos os recordes batidos é que refletem o quão atraente se tornou a cidade, tanto para viver como para visitar. No entanto, para o Departamento de Transportes (DOT), as cifras também explicam porque o sistema de transportes da cidade está congestionado, o que impôs um novo desafio: como melhorar a experiência dos percursos com o menor impacto possível no meio ambiente, aumentando, por sua vez, a segurança pública?

Suécia faz testes com ônibus que detecta pedestres e ciclistas

No trânsito, ninguém é mais indefeso e frágil do que o pedestre. Quem vive o trânsito sabe disso. Depois, vem o ciclista, o segundo mais vulnerável na escala de fragilidade. Pensando nisso, a multinacional Volvo desenvolveu uma tecnologia que detecta estes usuários quando eles estão no sistema viário. A nova funcionalidade foi apresentada na Alemanha, esta semana, e consiste em um sistema de câmera, que ao detectar um pedestre ou um ciclista próximo ao ônibus, emite alerta sonoro para todos os atores envolvidos, inclusive o motorista.

A funcionalidade será instalada nos ônibus elétricos da empresa por se tratarem de veículos mais silenciosos, e portanto, com mais riscos de trafegarem desapercebidos. Segundo a Volvo, a tecnologia será testada na Linha 55 em Gotemburgo, na Suécia, ainda este ano. A inclusão definitiva do sistema nos veículos vendidos pela fabricante deve começar em 2017, na Europa.

A estratégia de Amsterdã para se adequar ao aumento do uso de bicicletas

Em qualquer parte do mundo, Amsterdã é sinônimo de bicicletas. Esta rápida associação é explicada pelo crescimento de 40% no uso desse modal em pouco mais de 20 anos; além disso, diariamente, 58% de seus habitantes pedalam mais de 2 milhões de quilômetros, o que faz dela uma das cidades mais preparadas do mundo para o uso da bicicleta como meio de transporte urbano, segundo o Ranking Copenhaguenize 2015.

Pesquisa mostra insatisfação com transporte público em dez capitais

Levantamento inédito sobre mobilidade urbana feito em dez capitais brasileiras capta a insatisfação de trabalhadores que utilizam transporte público. De acordo com a pesquisa “Mobilidade para ir e vir do trabalho”, realizada pela empresa Vagas.com com 3.208 questionários, 45% dos entrevistados têm percepção ruim ou péssima do uso do ônibus no trajeto casa-trabalho, trabalho-casa. No caso dos trens, o índice de ruim ou péssimo é 44%. 

Brasília (59%), Recife (57%), Salvador (49%) e Belo Horizonte (48%) foram as cidades que concentraram as piores avaliações (péssimo e ruim) dos passageiros de ônibus. No caso dos trens, foi em São Paulo onde houve maior percentual de péssimo ou ruim (47%). A rejeição ao metrô é menor (28%) na média verificada nas dez capitais do país. 

Como a ilusão ótica protege os pedestres na Índia

A Índia é um dos países com os indicadores de mortes em trânsito mais altos do mundo, segundo o último “Informe sobre a situação mundial de segurança viária”, elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De fato, em 2015, mais de 200 mil pessoas morreram em acidentes, um número que é consideravelmente mais alto do que 2014, quando 141.526 habitantes faleceram pela mesma causa.

Lei aprovada em São Paulo pagará a quem utilizar a bicicleta para ir ao trabalho

Foi aprovada esta semana uma lei que define que quem se deslocar ao trabalho de bicicleta pela cidade de São Paulo terá direito a um incentivo financeiro. O texto substitutivo ao PL 147/2016, de autoria do vereador Police Neto, foi aprovado na íntegra. A Lei 16.547, que cria o Programa Bike SP, foi sancionada no dia 21 de setembro e publicada no dia seguinte no Diário Oficial.

Pela proposta negociada entre o vereador e a prefeitura, o Bilhete Único passa a ser o Bilhete da Mobilidade. Quem fizer uma parte do percurso diário de bike passará a acumular créditos que serão calculados conforme a distância, o local e o horário percorridos, e poderão ser resgatados em dinheiro ou consumidos em uma rede credenciada de serviços.

Os benefícios das cidades caminháveis para seus habitantes

"Cities Alive: Towards a walking world" é uma das mais recentes publicações da companhia de desenho, engenharia e planejamento urbano Arup, na qual é aprofundada a discussão do papel das caminhadas no desenvolvimento das cidades.

Embora algumas cidades deem preferência para os deslocamentos a pé no momento de projetar espaços públicos, existem outras que ainda têm um longo caminho a percorrer nesse sentido, começando pela adoção de um paradigma de mobilidade que priorize os meios de transporte sustentáveis (caminhadas, bicicleta e transporte coletivo). 

O presente estudo da firma londrina começa identificando algumas ações que foram implementadas em 80 cidades tão diversas como Los Angeles (EUA), onde apenas 4% dos deslocamentos diários são realizados a pé, e Istambul (Turquia), onde este mesmo índice passa a 48%. 

Amsterdã elege a primeira "Prefeita da Bicicleta" do mundo

"Há mais bicicletas que pessoas" e "é difícil encontrar uma vaga de bicicleta desocupada", são frases comuns ao descrever Amsterdã, que em 2013 e 2015 foi eleita a cidade mais adequada para o ciclismo urbano pelo site Copenhagenize.

Este reconhecimento se torna ainda mais evidente ao observar que 32% da população usa a bicicleta como meio de transporte diário e que para atender a demanda de infraestrutura, o município desenvolveu um plano que criará 40 mil novas vagas de estacionamento para bicicletas até 2030. 

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Por que bicicletas públicas são mais seguras que as particulares

Por que bicicletas públicas são mais seguras que as particulares - Image 1 of 4
© Bruno Alencastro

Já foram mais de 35 milhões de viagens em bicicletas públicas nos Estados Unidos e nenhuma ocorrência fatal. Um estudo recente foi atrás dos motivos para as estatísticas mais favoráveis. Afinal, na terra do automóvel, são 21 ocorrências fatais com ciclistas para cada 100 milhões viagens em bicicletas particulares.

Sim, infelizmente houveram ocorrências graves com pessoas usuárias de sistemas públicos de bicicleta. Mas o que se comprovou até agora é que no geral essas pessoas, de maneira geral, envolvem-se menos em batidas, quedas e atropelamentos enquanto pedalam.

As 6 metas de mobilidade urbana de Copenhague para 2025

O incentivo de Copenhague para fazer da bicicleta um de seus principais meios de transporte e o consequente apoio através do desenho urbano e medidas que favorecem a mobilidade sustentável, transformaram a cidade na capital mundial do ciclismo urbano.

Em mais de uma ocasião a cidade se destacou entre as mais amigáveis do mundo em relação ao ciclismo urbano, como por exemplo no Ranking Copenhagenize de 2015 e 2013 e em uma pesquisa realizada pela Mother Nature Network.

Alemanha instala semáforos de LED nas calçadas para garantir a segurança dos pedestres

Sem sombra de dúvidas, os celulares trouxeram uma série de benefícios para quem vive nas cidades: podemos usar um aplicativo que nos indica quanto tempo falta para passar um ônibus, ou, com um GPS, podemos fugir do engarrafamento no trânsito.

No entanto, é verdade que às vezes nos distraímos com os celulares, arriscando, consequentemente, nossa segurança. Por exemplo, quando olhamos o celular ao cruzar uma rua sem nem nos darmos conta se o semáforo está verde ou vermelho para os pedestres.

7 espaços públicos de Paris que serão remodelados para acolher pedestres e ciclistas

Os projetos urbanos de Paris nos últimos anos têm chamado a atenção internacional. Isto porque as propostas estão orientadas segundo um paradigma de mobilidade urbana sustentável, isto é, centradas nas pessoas, ciclistas e transporte público.

Por isso, propostas como a ampliação dos espaços públicos nas margens do rio Sena, a criação de mais Zonas 30, a remodelação da avenida Champs-Élysées e o Plano de Bicicletas 2015-2020, que pretende transformar a cidade "na capital mundial do ciclismo", estão se tornando modelos a serem seguidos. 

O plano da Finlândia para promover o uso do transporte público

Turku é a cidade mais antiga da Finlândia e a terceira maior do país, e passou recentemente a investir em medidas ambientais e de mobilidade urbana, visando reduzir a zero suas emissões de carbono até 2040. 

Na meta proposta pela cidade, duas medidas se destacam, sendo uma delas o investimento nos seis primeiros ônibus elétricos que fazem parte de um plano que visa aumentar o uso desta forma de energia no transporte público. 

Outra medida mais recente é promover o uso do transporte público entre os condutores. Como? Oferecendo o valor de US$22  a todas as pessoas com habilitação para dirigir, para que façam seus deslocamentos de ônibus. 

MIT apresenta proposta para melhorar a segurança nos cruzamentos através de sensores

Os cruzamentos podem ser locais complexos que acabam sendo conhecidos como lugares perigosos nas cidades. Em parte, isto é explicado pelo fluxo dos automóveis, que circulam em diferentes direções e competem pelo espaço público.

Esta situação foi abordada por Carlo Ratti, pesquisador e diretor do centro de inovação social e urbana, Senseable City Lab, vinculado ao MIT, que elaborou uma proposta para os cruzamentos que é muito mais eficiente que os semáforos.