1. ArchDaily
  2. COVID-19

COVID-19: O mais recente de arquitetura e notícia

Coronavírus, desigualdade e acesso ao SUS: onde vivem os mais vulneráveis

A pandemia de COVID-19 tem causado rápido crescimento do número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, e deverá causar grave sobrecarga na capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades de maior porte já têm casos confirmados em populações mais vulneráveis do ponto de vista social. Neste contexto, é crucial para o planejamento de saúde identificar onde moram os grupos sociais vulneráveis com dificuldade de acesso ao SUS, e quais são os estabelecimentos de saúde que deverão enfrentar gargalo mais severo para atender à demanda de internações de pacientes em estado grave.

A descoberta do que é inadiável

As cidades são potencializadoras de encontros e oportunidades, atraindo pessoas em busca de maior escala e diversidade. Agora, sendo restritos os encontros, o que se escancara é a interdependência e a importância dos lugares onde se sustentam trocas e convívios. Explico-me a partir de algo simples, porém nem por isso menos  significativo do momento: a maioria dos espaços públicos do Brasil — praças, parques, calçadas — quando existentes, são desertificados. Ou seja, não têm infra-estrutura para a permanência de pessoas. 

O futuro engavetado: conversa entre Guilherme Wisnik e Francisco Bosco

No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Francisco Bosco, ensaísta, autor e apresentador, a partir de um texto do filósofo Jean Luc Nancy "Comunovírus", sobre como a pandemia impactará o futuro do Brasil, em suas diversas dimensões: política, social, cultural e econômica.

Mobilidade a pé em tempos de pandemia

Todos estão ansiosos para voltar à nova rotina do futuro que está por vir. A pandemia da COVID-19 tem exigido diariamente não só inovação, como também adaptação na forma como vivemos. As soluções são as mais diversas! Muitas delas já estavam disponíveis, porém – em condições normais – talvez demorassem anos para serem testadas e aprovadas. Outras, não só são velhas conhecidas, como há muito defendidas e solicitadas por nós. Agora que tiveram que ser implementadas em tempo recorde, a única certeza que temos é: nada será como antes.

Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social

À medida que cidades em todo o mundo ficam paralisadas por conta do surto de COVID-19, muitas pessoas foram solicitadas a ficar em casa, deixando apenas trabalhadores essenciais continuando a sair para manter o mundo funcionando. Grande parte das famílias e indivíduos passaram a maior parte do tempo em casa, autorizados a sair apenas para comprar mantimentos essenciais. Como muitos podem sentir ansiedade devido ao confinamento e à falta de interação, sugerimos maneiras diferentes de animar sua casa durante o distanciamento social, melhorando o espaço interior por meio de atividades produtivas.

Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social - Image 1 of 4Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social - Image 2 of 4Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social - Image 3 of 4Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social - Image 4 of 4Reorganizar, pintar, cultivar: maneiras de animar sua casa em tempos de isolamento social - Mais Imagens+ 13

Como a pandemia de COVID-19 vai nos desafiar a criar novos espaços públicos

Quando o período de confinamento e de ampla contaminação da epidemia estiver encerrado não seremos mais os mesmos. Esta frase vem sendo dita e repetida, e realmente a sociedade mundial não será mais a mesma. Possivelmente muitas relações de trabalho irão mudar, e muitas legislações poderão sofrer adequações permitindo que a tecnologia passe a ser uma aliada nas relações entre empregador e funcionário, resultando inclusive em um impacto positivo nos aspectos de mobilidade, meio ambiente e consumo de energia. 

Espera in/em comum: conversa entre Guilherme Wisnik e Ana Luiza Nobre

No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Ana Luiza Nobre, arquiteta e professora da PUC-Rio, onde coordena o Là/Laboratório de Análises Arquitetônicas.

95 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária

95 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária - Image 1 of 495 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária - Image 2 of 495 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária - Image 3 of 495 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária - Image 4 of 495 Ideias para enfrentar a crise hospitalar e sanitária - Mais Imagens+ 96

O Colégio de Arquitetos da Província de Córdoba convocou recentemente seus arquitetos e arquitetas para contribuir com o desenvolvimento de projetos voltados a solucionar os principais problemas enfrentados com a crise sanitária de COVID-19 – especialmente a falta de espaços adequados para o tratamento de pessoas infectadas e para a contenção da disseminação do vírus –, buscando criar um espaço de debate e construção coletiva nutrido pelo intercâmbio de experiências e saberes para oferecer uma resposta imediata através da arquitetura.

A reinvenção do comum e da vida cotidiana

Com o sentido perdido, as cidades buscam novos significados. Hoje dependemos das redes sociais digitais para acessar bens comuns como cultura, lazer, encontros significativos - mas como podemos usufruir das tecnologias para permitir o direito à cidade em tempos de pandemia? Vivemos um movimento global de diminuição do ritmo do desenvolvimento urbano: o esvaziamento das cidades na Índia, o êxodo urbano na França, o retorno às menores cidades e às áreas rurais, onde há menor densidade populacional e maior qualidade de vida. O que significa a cidade se não a promessa do acesso aos bens comuns que ela oferece? 

WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas

À medida que hospitais do mundo todo estão se aproximando de sua capacidade máxima, a comunidade de arquitetos e designers está desenvolvendo novas alternativas para combater a epidemia de COVID-19. Pensando nisso, o WTA Design Studio buscou inspiração em seu pavilhão temporário construído no ano passado para o Festival de Antologia, desenvolvendo uma estrutura similar replicável para acolher 60 Estações Emergenciais de Quarentena (EQF) na cidade de Manila, nas Ilhas Filipinas. Uma estrutura simples e viável para responder a um momento de crise, o antigo Pavilhão Boysen “incorpora facilidade de montagem, escalabilidade e simplicidade estrutural.”

WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas - Image 1 of 4WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas - Image 2 of 4WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas - Image 3 of 4WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas - Image 4 of 4WTA projeta 60 estações de quarentena para combater o COVID-19 nas Filipinas - Mais Imagens+ 25

Como viveremos juntos com todas as outras espécies?

Hashim Sarkis, curador da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura, organizada pela La Biennale di Venezia, lançou um impressionante tema visionário no início deste ano: “Como viveremos juntos?”. Esta questão fundamental finalmente transcende todas as disciplinas e abre um portal existencial para a humanidade. Não se refere apenas aos seres humanos, mas a todas as espécies - os organismos não humanos também.

Austrália se retira da Bienal de Veneza 2020

O Instituto Australiano de Arquitetos anunciou que não participará mais da Bienal de Veneza 2020. No mês passado, os organizadores adiaram a abertura do evento para agosto, devido à recente pandemia do COVID-19. A exposição australiana, intitulada In Between e organizada por Tristan Wong e Jefa Greenaway, tinha como objetivo explorar as conexões entre as culturas indígenas da Austrália e do Pacífico Sul.

AIA lança guia de como reformar edifícios para atender a demanda por arquitetura hospitalar

Como os hospitais nos Estados Unidos estão começando a atingir sua capacidade máxima devido à pandemia do COVID-19, o Instituto Americano de Arquitetos lançou um guia que funciona como uma "ferramenta de avaliação de preparação" e destina-se a auxiliar profissionais da área da arquitetura e do design, que não trabalhem com infra-estrutura de saúde, na identificação de locais alternativos adequados para o atendimento. O AIA formou uma força-tarefa que desenvolveu a ferramenta usando as melhores práticas e padrões de projeto de saúde já consagrados, em combinação com documentos federais emitidos durante a crise.

Mobilidade urbana em tempos de pandemia

A pandemia COVID-19 tem sido gerida de forma diferente pelos países. No caso do Brasil, alguns estados e municípios impuseram restrições na liberdade de circulação. Tais medidas levaram a uma forte quebra na atividade econômica e nos volumes de tráfego de veículos e pessoas nas cidades. O Google divulgou dados sobre a alteração nos padrões de mobilidade e, para o caso brasileiro, há diferenças marcantes.

Arquitetos e urbanistas contra o coronavírus: Arquicast entrevista

Coronavírus (COVID-19): uma doença infecciosa causada por um novo vírus agora identificado em humanos, ocasionando uma doença respiratória com sintomas de febre, tosse e, em casos mais graves, incapacidade respiratória. Extremamente contagioso, o vírus, até onde se sabe, é transmitido por meio de gotículas de saliva ou coriza. Assim, o principal meio de prevenção é a higienização constante.

Um sopro de ar fresco: a redução da poluição urbana após o coronavírus

De Wuhan a Nova Iorque, o epicentro do coronavírus está se deslocando para o ocidente e deixando um número impressionante de vítimas fatais. Lemos sobre relatórios alarmantes, notícias contraditórias e lembramos todos os dias que vivemos em tempos sem precedentes e difíceis. Uma boa notícia, no entanto: as emissões nas cidades estão diminuindo e a natureza segue seu curso regenerativo. Mas quanto tempo isso vai durar?

A pandemia, os hospitais e a cidade

A pandemia do COVID-19 caracteriza-se pela abrangência territorial de seu contágio. Não se trata de uma epidemia restrita a um local específico. O contágio ocorre por meio de uma rápida proliferação que se aproveita do mundo urbanizado em que vivemos. O vírus espalha-se pelas aglomerações nos espaços públicos e nos equipamentos privados de serviços, pelos terminais e estações de transporte, pelos assentamentos precários sem saneamento e, em última instância, pelo intenso fluxo nacional e internacional de pessoas e mercadorias que ocorre na rede de cidades que caracteriza o mundo urbano. A rede de aeroportos foi a grande entrada do vírus pelo mundo. Mas, a rede de trabalhadores informais que percorre as ruas da cidade entregando mercadorias em meio à pandemia e que não deixa o comércio parar parece ser uma das faces mais frágeis desse risco. Mas, se a vida urbana facilitou o contágio, alguns padrões de urbanização também podem ajudar a combatê-lo.

Rede "Urbanistas contra o Corona" lança cartilha de prevenção contra COVID-19

Como se proteger do coronavírus na rua, ao chegar em casa e dentro da própria residência? A rede Urbanistas contra o Corona elaborou uma cartilha para orientar a população em cada uma destas situações. A publicação ilustrada lista medidas de prevenção e categoriza os riscos de contaminação quando se está na rua (alto), no retorno à casa (médio) e no espaço privado do lar (baixo).