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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Christiana Figueres: Um futuro de autossuficiência em energia está sendo construído

“Quando todas nossas crises convergem, como o que está acontecendo neste exato momento, é preciso por em prática soluções conciliatórias”, argumentou Christiana Figueres, ex-secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), na Conferência GreenBuild 2020. As soluções conciliatórias que Figueres menciona, são aquelas que, procurando minimizar as emissões de gases de efeito estufa, permitirão uma reaproximação entre a humanidade e a natureza. E embora a engrenagem para esta mudança de direção já esteja em andamento, é preciso movê-la mais rapidamente para que sejamos capazes de nos aproximar de um futuro de autossuficiência em energia.

Henning Larsen vence concurso para complexo de uso misto na Coreia do Sul

A proposta da Henning Larsen para o Vale de Seul foi selecionada como vencedora do Concurso de Desenvolvimento Central da cidade. Com a intenção de configurar um novo lar para o público no centro da cidade, o empreendimento de uso misto "mescla o perfil comercial global de Seul com uma pegada ecológica, enfatizando à vida dos pedestres no centro da cidade". Outras propostas incluíram projetos do MVRDV e SOM.

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Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades

Na introdução de seu famoso livro entitulado Cidades para Pessoas, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl afirma claramente que a escala humana tem sido historicamente negligenciada pelos processos de planejamento urbano na maioria das grandes cidades ao redor do mundo. A medida que as novas tecnologias foram nos permitindo construir edifícios cada vez mais altos, maiores e mais complexos, deixamos de conceber espaços para as pessoas e passamos a desenvolvendo um novo tipo de arquitetura— uma arquitetura completamente alheia à nossa própria condição humana. Estratégias de planejamento urbano tomadas de cima para baixo desconsideram a necessidade de espaços adequados aos nossos sentidos, priorizando a velocidade, a funcionalidade e obviamente, a lucratividade.

Precisando a forma como experimentamos o espaço construído e consequentemente, como percebemos as relações estabelecidas entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inserido, a noção de escala humana é fundamental para um espaço urbano que se pretende habitável. Neste artigo, falaremos sobre a transfiguração dos processos de planejamento urbano e quais podem ser as consequências imediatas desta mudança de direção em nossas vidas cotidianas. Paralelamente, o fotógrafo de arquitetura Kris Provoost—através de sua série fotográfica Eden of the Orient—nos convida a mergulhar ainda mais fundo neste universo “sem escala”.

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O que podemos (e não podemos) aprender com Copenhague

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge

Quando tive a oportunidade de visitar a cidade de Copenhague por primeira vez, alguns anos atrás, saí de lá deslumbrado e com um caso crônico de inveja urbana. (Eu pensei comigo mesmo: é como a melhor das cidades que eu sou capaz de imaginar, só que melhor). Por que não fazemos cidades como esta nos Estados Unidos? Esse é o tipo de pergunta que um arquiteto e urbanista norteamericano se faz enquanto passeia pelas encantadoras ruas às margens dos belos canais de Copenhague—ao mesmo tempo que tenta evitar de ser atropelados pela horda de ciclistas dinamarqueses que passa a toda velocidade ao seu lado o tempo todo.

Educação espacial e o futuro das cidades africanas: uma entrevista com Matri-Archi

Liderado por Khensani de Klerk e Solange Mbanefo, Matri-Archi é um coletivo com sede na Suíça e África do Sul que visa aproximar e empoderar mulheres para a educação espacial e o desenvolvimento das cidades africanas. Por meio da prática projetual, textos, podcasts e outras iniciativas, Matri-Archi — eleito um dos melhores novos escritórios de 2021 pelo ArchDaily — se dedica ao reconhecimento e à capacitação das mulheres no campo espacial e na indústria da arquitetura.

O ArchDaily teve a oportunidade de conversar com as codiretoras do coletivo sobre temas como espaço hegemônico, arquitetura informal, tecnologia, idiossincrasias locais e o futuro das cidades africanas e globais. Acompanhe a entrevista a seguir.

Protestos públicos e o legado urbano do colonialismo e ditadura militar na Nigéria

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Revoltada com a contínua onda de violência policial no país, a população da Nigéria decidiu se manifestar tomando as ruas da maioria das grandes cidades para protestar. Indignados com os métodos antiquados ainda utilizados pelas Forças Especiais Anti-Roubo (SARS), uma unidade policial criada em 1992 para combater assaltos à mão armada na Nigéria, os manifestantes anti-SARS estão solicitando a extinção da unidade conhecida por sua arrogância, assassinatos extrajudiciais, extorsão e inúmeros abusos contra os direitos humanos mais elementares.

Tragicamente, os protestos chegaram a um clímax brutal no último dia 20 de outubro. Homens armados—que muitos acreditam ter sido agentes do governo nigeriano—dispararam contra os manifestantes reunidos na Estação de Pedágio de Lekki na cidade de Lagos. Muitas pessoas ficaram feridas e o governo admitiu que duas pessoas foram mortas; grupos como a Anistia Internacional insistem que estes números são muito maiores.

Traçados medievais em 9 cidades vistas de cima

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Fernando Cuenca Goitia em seu livro “Breve História do Urbanismo” afirma que a cidade da época medieval surge no começo do século XI e se desenvolve somente entre os séculos XII e XIII. Segundo o autor, esse crescimento esteve devidamente atrelado ao desenvolvimento do comércio que possibilitou ocupações laborais fixas, fazendo com que a cidade não fosse mais composta majoritariamente por viajantes. Ou seja, formou-se uma sociedade burguesa desenvolvida a partir das mais diversas atividades – como artesãos, feirantes, ferreiros, armadores de barco – que serviu de estímulo à cidade medieval.

O que é acupuntura urbana?

Não necessariamente de pequena escala, mas sim pontuais e estratégicas, as intervenções de acupuntura urbana são rápidas de executar, reversíveis e, muitas vezes, de baixo custo. A prática tem se consolidado como uma possibilidade frente às transformações urbanas que exigem processos extensos e burocráticos não apenas na tomada de decisões, mas também na sua execução, o que muitas vezes exclui os habitantes do desenvolvimento dos projetos em suas diferentes etapas.

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Como um espaço público pode transformar uma vizinhança inteira? A ideia de rua modelo da UN-Habitat

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para assentamentos humanos e desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios da rápida urbanização, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo do desenho urbano, com projetos centrados na participação ativa da comunidade. O ArchDaily se associou ao UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam este trabalho, com conteúdo direto da fonte, desenvolvido por nossos editores.

Associada ao crime, ao desperdício e ao lixo, Dandora, nos limites de Nairóbi, é o lar de cerca de 140.000 habitantes. Em uma colaboração contínua, entre moradores e grupos de jovens, a UN-Habitat, a coalizão Making Cities Together e a “Liga de Transformação de Dandora”, foi criado o projeto "Rua Modelo", que vem transformando os espaços comunitários repletos de lixo em espaços livres de resíduos, atraentes e envolventes. Com foco na melhoria dos espaços compartilhados de conjuntos residenciais, uma competição anual liderada pelos jovens do bairro, o Changing Faces Challenge, tornou-se uma iniciativa para mobilizar cidadãos em Nairóbi.

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Urbanismo radial: nove exemplos no mundo vistos de cima

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O chamado "traçado urbano radioconcêntrico" é conformado por ruas que partem de determinado centro e dirigem-se radialmente para o limite mais externo da cidade, além de ruas dispostas de forma concêntrica, que estabelecem a conexão entre as vias radiais e os lotes. Este padrão está presente, ao longo da história, desde a antiguidade até os dias atuais.

A depender do contexto histórico, localização ou proposta do planejamento da cidade, o elemento presente no centro da cidade pode variar. Praças, igrejas ou centros político-administrativos estão entre os elementos mais comuns e a sua localização central, assim como o desenho urbano destas localidades, não é por acaso. Em linhas gerais, a delineação feita pela distribuição radial das ruas tem como objetivo evidenciar um determinado elemento ou local que possui grande importância política, religiosa, econômica ou simbólica para o conjunto urbano.

11 Conselhos para projetar espaços públicos vibrantes

A 3ª Semana Internacional “Placemaking”, realizada anualmente pela organização filantrópica Project for Public Spaces (PPS), teve lugar entre os dias 1º a 4 de outubro de 2019 na cidade de Chattanooga, Tennessee. Anteriormente organizado nas cidades de Amsterdã (2017) e Vancouver (2016), este inspirador e envolvente evento é um espaço de encontro e intercâmbio de ideias entre, pessoas, profissionais e organizações comprometidas com a construção de “lugares”, promovendo a difusão deste conceito tanto no contexto local da cidade sede quanto no nível internacional.

A PPS, responsável pela criação da Placemaking Week, é uma organização focada em promover a cultura, a construção e a manutenção de “lugares”, ou seja, espaços públicos capazes de construir comunidades mais inclusivas e sustentáveis. Em 1999, a Project for Public Spaces publicou o livro “How to turn a place around”, definindo as bases do movimento “placemaking” e fornecendo diretrizes e princípios a serem seguidos para se construir lugares capazes de gerar comunidades mais vibrantes e inclusivas.

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Cidades Possíveis - Live UIA2021RIO

Nesta quarta-feira, 11 de novembro, às 19 horas, o canal do UIA2021RIO no YouTube apresenta, com exclusividade, um programa especial comandado pelo cineasta Eduardo Goldenstein, diretor da série Cidades Possíveis, que estreou na semana passada no Canal Curta!

Como podemos transformar nossas cidades com o uso da tecnologia?

Segundo estimativas das Nações Unidas, atualmente mais de 55% da população mundial vive em cidades ou áreas urbanizadas, com uma forte probabilidade de este numero aumentar para quase 70% ao longo das próximas décadas. Apesar deste previsível e vertiginoso crescimento populacional urbano, muitas das grandes cidades do mundo têm feito pouco ou quase nada para qualificar suas infraestruturas já muito precárias e insuficientes. De fato, o que se desenha a nossa frente é o grande desafio da vez, talvez um dos maiores que a humanidade já enfrentou. Se a solução dos problemas de grande escala parece algo impraticável ou até impossível, talvez devêssemos buscar resolver os pequenos problemas, um de cada vez.

Quais são as melhores cidades do mundo para pedestres?

Um estudo publicado recentemente pelo Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) revela quais são as melhores cidades do mundo para quem não quer usar o carro para encontrar serviços básicos como escolas e centros de saúde, além ter acesso a pé para outras facilidades.

Entre as cidades mais indicadas para pedestres estão Londres, Paris, Hong Kong e Bogotá. Mais de mil cidades foram avaliadas de acordo com o acesso que oferecem a quem precisa encontrar produtos e serviços sem depender de outros meios de transporte, a não ser os próprios pés. Segundo o relatório, as cidades americanas estão entre as menos adequadas aos pedestres, com a sua expansão urbana.

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UN-Habitat divulga relatório sobre o valor da urbanização sustentável

Em todo o mundo, desde 2014, todos os anos, no dia 31 de outubro, é comemorado o Dia Mundial das Cidades. Para marcar este evento, a UN-Habitat lançou o Relatório Mundial das Cidades 2020 sobre o valor da urbanização sustentável, com foco nos temas mais atuais e urgentes. Analisando o valor intrínseco das cidades na geração de prosperidade econômica, mitigação da degradação ambiental, redução da desigualdade social e construção de instituições mais fortes, o relatório destaca como, juntos, esses fatores podem gerar mudanças transformadoras.

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A praça como lugar de ressignificação de espaços públicos durante e pós-pandemia

Em junho deste ano, o programa Cidades Globais, da Universidade de São Paulo (USP), realizou a pesquisa Emoções Momentâneas para mensurar como a pandemia alterava a relação dos sujeitos com os espaços públicos em São Paulo. Entre os dados recolhidos, um chamou a atenção do coletivo pesquisador: 86% dos entrevistados tinham vontade de ocupar espaços verdes como parques e praças.

“A pesquisa aponta para um desejo de reconciliação com o espaço público”, explana a arquiteta Deize Sanches, uma das responsáveis pela pesquisa. “Um desejo de ver o potencial dos espaços verdes na melhora da qualidade de vida de um modo que antes da pandemia não estava acontecendo.”

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6 Cidades que trocaram suas rodovias por parques urbanos

As autoestradas construídas nas cidades são muitas vezes pensadas como uma solução para congestionamento de veículos. Entretanto, a teoria da demanda induzida tem demonstrado que quando os motoristas contam com mais vias, optam por seguir usando este meio ao invés de utilizar o transporte público ou a bicicleta e, como resultado, o congestionamento não diminui. 

Por isso, existem cidades que têm optado por acabar com o espaço dos automóveis e, onde havia autoestradas, hoje há parques urbanos e ruas menos congestionadas.

A seguir mostramos seis casos deste tipo. Alguns já estão concluídos, enquanto que alguns ainda estão em fase de construção. Para a surpresa de alguns, a maioria dos projetos estão nos EUA, o que reflete que os projetistas deste país estão estudando as políticas de transporte européias, tal como lhes contamos sobre as 9 razões do porquê os EUA são mais dependentes do automóvel do que a Europa.

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